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Seu Sucesso. Nosso conpmuisso SUMARIO fúiçao Social 01 60 119Bibliográficas NUTRIÇAO SOCTAL ) Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutm ed.com.br POLÍTICA NACIONAL-DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇAO - 2012 - :'. '... \ac onal de Alimentação e Nutrição (PNAN ::- . -- . -'-:ls to a melhoria das condições de alimentalà: ' . -',. - = saúde da população brasileira, medlanie : -.-* - -à: :e prátcas alimentares adequadas e saudár,'e s , . a--: alrmentar e nutricional, a prevenÇáo e : '. - -:.- ^:::ra dos agravos relacionados à alimentação e- - z: :; r\::35 - - -', :- ror pressupostos os direitos à Saúde e à - -.- .-=: : e orientada pelos princípios doutrinários e ,- : - 'i --:-:<i.s e oressões do mercado comercial de ': - =- -: ::* :rmo das regras de disciplinamento e :"::---.- -= ::^cutas dietéticas em nome da saÚde, ter -. : =-'- -:- . s,gnifica conhecer as várias perspectivas, : - -:' : .:.'-a.lar. decidir, reorientar, ampliar os objetos :: -,::. -:-:: r'elacionados ao comer e poder contar com : ::: : :: -:: SaS esCOlhaS e mOvimentOS. -. --a 'Íra tênue entre dano e prczer que deve ser ::^:'-a-ente analisada, pois leva os profissionais de sa-::. frequentemente, a se colocarem nos extremos da :r'ssão e do governo exacerbado dos outros. Para isso, deve-se investir em instrumentos e estratégias de comunicação e educação em saúde que apoiem os profissionais de saúde em seu papel de socialização do conhecimento e da informação sobre alimentação e nutrição e de apoio aos indivíduos e coletividades na decisão por práticas promotoras da saúde. A determinação social e a natureza interdisciplinar e intersetorial da alimentação e nutrição: O conhecimento das determinações socioeconômicas e culturais da alimentação e nutrição dos indivÍduos e coletividades contribui parc a construção de formas de acesso a uma alimentação adequada e saudável, colaborando com a mudança do modelo de produção e consumo de alimentos que determinam o atual perÍil epidemiológico. A busca pela integralidade na atenÇão nutricional pressupõe a articulação entre setores sociais diversos e se constitui em uma possibilidade de superação da fragmentação dos conhecimentos e das estruturas sociais e institucionais, de modo a responder aos problemas de alimentação e nutrição vivenciados pela população brasileira. A segurança alimentar e nutricional com soberania: A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é estabelecida no 3rasi como a realização do direito de todos ao acesso ':gu1ar e permanente a alimentos de qualidade, em :-ariidade suÍiciente, sem comprometer o acesso a outras -::essidades essenciais, tendo como base práticas . -entares promotoras de saúde que respeitem a : , ersidade cultural e que sejam ambiental, cultural, = : : r'ôm ica e socialmente sustentáveis. - Sccerania Alimentar se refere ao direito dos povos de .:: cir seu próprio sistema alimentar e de produzir . -entos saudáveis e culturalmente adequados, ::=ssíveis, de forma sustentável e ecológica, colocando ':-e es que produzem, distribuem e consomem alimentos-: :cração dos sistemas e polÍticas alimentares, acima :'s exigências de mercado. ] RETRIZES -s :rretrizes que integram a PNAN indicam as linhas de .::es para o alcance do seu propósito, capazes de :- -='. -= :: Sistema Unico de Saúde (universalidade,.: -: -= =:-idade, descentralização, regionalização e : - - --. ..- : oarlicipação popular), aos quais se ,, ';:Ê )Ê ,:12 -:.: Tã;.- relacional da alimentação e nutrição :::-:-:- :az: conjunto de práticas ofertadas pelo setor :.:*:: -= ,a:'zaçao do ser humano, para além da - ^ À^ ^^ ^ ^ -^^^^À^airxa^tn alÀ ô',^ annlraliÀaÀa- :.2: : -: 39 ca e o reconhecimento de sua ôentralidade :-:,:Ê;sr :e produção de saúde. -;s:€:l à diversidade e à cultura alimentar: A -:^:z;à? brasileira, com suâs particularidades - - =-.= -a: como elemênto de humanização das - : -= :a.Je: A alimentação expressa as relações : '- .= :':s e história do indivÍduo e dos grupos . -.::-: s : tem implicaçóes diretas na saúde e na - - ' s é a síntese do proôesso histÓrico de intercâmbio-'= :^rle as matrizês indÍgena, poftuguêsa e africana : :: s:-am, por meio dos fluxos migratórios, às -:-: :s :e práticas e sabêres alimentares de outros :; : -= ::,mpÕem a diversidade sócio-cultural brasileira. .'.-- -:e'. respeitar, preservar, resgatar e diÍundir a -=:z rcomensurável de alimentos e práticas -: -:z-es correspondem ao desenvolvimento de a,:Ões - :3se no respeito à identidade e cultura alimen::' :a ': :a ecimento da autonomia dos rr : . : - : . -, =: mento ou ampliação dos graus Ce a-'.:'-- , ==::lnas e práticas alimentares nol :, : - i-'nento da capacidade de interpre'-e:.- = - = :: sobre si e sobre o munCc a . -' ,:::,dade de Íazer escolhas, go.:--a- : : '::'ra vida. r,-a tanto, é importante que c -: -:oacidade de lidar com es s -: ::-necimento dos detern'ira-.:: - : a:eiam. encarando-os com reí: '= - -- rnodificar os determinantes de saúde e promover a saúde da população. Sendo consolidadas em: 1. Organização da Atenção Nutricional; 2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável; 3. Vigiláncia Alimentar e Nutricional; 4. Gestão das Ações de Allmentação e Nutrição; 5. Participação e Controle Social; 6. Qualificação da Força de Trabalho; 7. Controle e Regulação dos Alimentos; 8. Pesquisa, lnovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição; 9. Cooperação e articulação para a Segurança Alimentar e Nutricional. Organização da Atenção Nutricional A atual situação alimentar e nutricional do país torna evidente a necessidade de uma melhor organização dos serviços de saúde para atender às demandas geradas pelos agravos relacionados à má alimentação, tap.!o-:em relação ao seu diagnóstico e tratamento..quanto à sua prevenção e à promoção da saúde. lncluem-se, ainda, as ações de vigilância para .proporcionar a ídentificação de seus determinantes e condicionanies, assim como das regiôes e populações mais vulneráveis. oessa,,ifà: , âr"aibnçao nutricionai ;*$i-;düá os cuidados relatlvos à alimentação e nutrição voltados à promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravoS; idevendo estâi::,,âssociados às dêmâis. ãçô'bs dé atenbâo â ,'sa ,,do SUS, para indivíduos, famÍlias e comunidades, contribuindo para a conÍormação de uma rede integrada, resolutiua e húmanizada de cuidados. 1 A atenção nutricional têm como sujeitos os indivíduos, a famílla e a comunidade. Os indivíduos apresentam características espeôíficas e entre os elementos de sua diversidade está a fase do curso da vida em que se encontram, além da influência da familia e da comunidade em que vivem. Todásiâq,fase; oo curso..q.g uioà.oetà*,ser. foco da atenção nutricional, no ániànto cabê a identificação e priorização de fases mais vulneràveis aos agravos relacionados à alimentação e nutriçãô. As Íamílias e comunidades devem ser entendidas como "sujeitos coletivos" que têm características, dinâmicas, formas de organização e necessidades distintas, assim como apresentam diferentes respostas a fatores que possam lhes afetar. Também devem ser consideradas as especificidades dos diferentes grupos populacionais, povos e comunidades tradicionais, como a população negra, quilombolas e povos indígenas, entre outros. assim como as especificidades de gênero. A atenção nutricional deve fazer parte do cuidaCo integral na Rede de Atenção à Saúde (RAS), tendo a Atenção Básica como coordenadora do cuidado e or-ie accra da rede. A Atenção Básica, pela sua ca: a-jade e capacidade de identificação das necessidades :e saúde da população, sob sua responsabilidade, c3::-:J para que a organização da atenção nutriciona .ala das necessidades dos usuários. Nesse intuito, o processc Ce organização e gestão dos cuidados relativos à alirnentação e nutrição na RAS deverá ser iniciado pelo Ciagróstico da situação alimentar e nutricional da população adscrita aos serviços e equipes de Atenção Básica. A vigilância alimentar e nutricional possibilitará a constante avaliação e organização da atençao nutricional no SUS, identificando prioridadesde acordo com o perfil alimentar e nutricional da população assistida. Para este diagnóstico deverão ser utilizados o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e outros sistemas de informação em saúde para identificar indivÍduos ou grupos que apresentem agravos e riscos para saúde, relacionados ao estado nutricional e ao consumo alimentar. De modo a identificar possíveis determinantes e condicionantes da situação alimentar e nutricional da população, é imporlante que as equipes Ce o-Atençã0, ,,Báslca incluam em seu processo de i, toriitóriàfl2ãção a identificação de locais de produção. 'ircomercialização e distribuição de alimentos, costumes e tradições alimentares locais, entre outras características do território, onde vive a população, que possam relacionar-se aos seus hábitos alimentares e estado nutricional. A atenção nutricional deverá prionzar a realização de ações no âmbito da Atenção Básica, mas precisa incluir, de acordo com as necessidades dos usuários, outros pontos de atenção à saúde, como serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, serviços especializados. hospitais, atenção domiciliar, entre outros no âmbito do SUS. Assim como ações em diferentes equipamentos sociais (governamentais ou não) que possam contribuir com o cuidado integral em saúde por meio da intersetorialidade. Nesse contexto, as práticas e prccesscs ae za.: - -:-:: precisam considerar a alime:taça: e -,:-:.ã: ::-: determinantes de saúde e levar eÍr ::-:; 3 s_:.: , ==:. -complexidade do comportamer:c â *.-::s- j =_+ -: ,--a di$seminar êssas concepÇoes 3--j: :s :-:.s.s,:ras contribuindo para a qualificaça: :: s-=:s;_Í= . capacidade resolutiva em uma oe§:3t: .a - _-,71-=. Na organização da atenção --:-tr:-= =?,T sconsideradas outras ractona ;ã::s ::-EÉ-:r-,s possibilitando a incorporação das :?:,:.as ---?-=-ã..tx ? complementares nos cuidados relat.ss = . -e-=Á: znutrição no SUS. A atenção nutricional, no âmbito da aie^:ã: :.ãs t: :É-=- dar respostas às demandas e necessica:ss :É sa_!- f: seu território, considerando as de rna c- ,*=-É-itê : relevância e observando critérios .e -s= i vulnerabilidade. Diante do atual quadro epL:Ê- :,,:r:í::- tr: país, são prioritárias as ações preventivas e :: -=-,ffi da obesidade, da desnutrição, das carências --:,tiÍ:-,as específicas e de doenças crônicas não trars- s*i .?s relacionadas à alimentação e nutrição. -l:tr{ constituem demandas para a atenção nutricional. nc S_S o cuidado aos indivíduos portadores de necessraar* alimentares especiais, como as decorrentes dos erros inatos do metabolismo, transtornos alimentares, entre outros. Para a prática da atenção nutricional no âmbito da Atenção Básica, as equipes de referência deverão ser apoiadas por equipes multiprofissionais, a partir de um processo de matriciamento e clÍnica ampliada, com a participação de proíissionais da área de alimentação e nutrição que deverão instrumentalizar os demais profissionais para o desenvolvimento de açÕes integrais nessa área, respeitando seu núcleo de competências. As ações de prevenção das carências nutricionais específicas por meio da suplementação de micronutrientes (ferro, vitamina, A, dentre outros) serão de responsabilidade dos serviços de Atenção Básica, em acordo com o disposto nas normas técnicas dos programas de suplementação. As unidades hospitalares- maternidades colaboram na imple.mentação :r dü programas de suplementação dê mÍoiQhutrientês, êffi especial na suplementaçao !ê Vit$mina A para,pgéruêras Embora ?. Atençãô, i.qái'9g seia a porta preferçnçfal',de entrada,,;dôs upuáriôs,no sistema de sàúde, as demandas para á atenião nutriCiónal podem ser idôntifíCadas em outros pontos da rede de atenç§p g-saúde: Dessa forma, a atenção nutricional nos dêrnais po.htos,de atençâo à saúde tqmbêm,deve ser realizada dentro de uma redê integrada de cüidados de formâ kansversal a üutras polÍticas específicas e com a participação de equipes muftidi§§lplinares, respeitando.se aB atividades particúlâres dos profissionais Que as compõem, assim como na Atenção Básica. Nesse sentido faz-se necessária a elab'oração de protocolos, manuais e nôrmas técnicas que orientem a organização dos cuidados relativos à alimentáÇff- ngtrição nâ rêdê dê atenção, à saüde Deve rão a íhdá sel norfi âti:âdôs os.o;i!é.1ioq para_ o aôesso a alimentos para Íins especiais de modo a promover a equidade e a regulação no acesso a esses produtos. No âmbito hospitalar, e necesiáilo prlmoúer a articulàçáo entre o acompanhamento clínico e o acompanhamento nutricional, tendo em vista a relevância do estado nutricional para a evolução clínica dos pacientes; assim como a interação destes com os serviços de produção de refeições e os serviços de terapia nutricional, entendendo que a ofeda de alimentação adequada e saudável é componente fundamental nos processos de recuperação da saúde e prevenção de novos agravos nos indivÍduos hospitalizados. No contexto da garantia da oÍerla de alimentação adequada e saudável, ressalta-se a importáncia de que a rede de atenção à saúde constitua-se em uma rede de apoio ao aleitamento materno e da alimentação complementar saudável. Para tanto, deve-se incentivar e favorecer a prática do aleitamento materno (exclusivo até o 60 mês e complementar até os 2 anos) e a doação de leite humano em diversos serviços de saúde, de forma articulada aos Bancos de Leite Humano, para ampliar a oÍerta de leite materno nas situações de agravos maternos e infantis que impossibilitem a prática do aleitamento materno. A incorporação organizada e progressiva da atenção nutricional deverá resultar em impacto positivo na saúde da população. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável Entende-se por alimentação adequada e saudável a prática alimentar apropriada aos aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, bem como ao uso sustentável do meio ambiente. Ou seja, deve estar em acordo com as necessidades de cada fase do curso da vida e com as necessidades alimentares especiais; referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raÇa e etnia; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica em quantidade e qualidade; baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis com quantidades mínimas de contaminantes fÍsicos, químicos e biológicos. A Piomoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS) é uma dâs vertentes da Promoção à Saúde. No SUS, a estratégia de promoçâo da saúde é retomada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúde"doença em nosso país. Assim, as ações de promoção da saúde constituem-se íormas mais amplas de intervenção sobre os condicionantes e determinantes sociais de saÚde, de forma intersêtorial e com participação popular, favorecendo escolhas saudáveis por parte dos indivíduos e coletividades no território onde vivem e trabalham. A PAAS e aqui compreendida como um conjunto de estratégias que proporcionem aos indivíduos e coletividades a realizaçáo de práticas alimentares apropriadas aos seus aspectos biológicos e socioculturais, bem como ao uso sustentável do meio ambiente. Considerando-se que o alimento tem funções transcendentes âo suprimento das necessidades biológicas, pois agrega significados culturais, c0mp,o-..,rtamentais e afetivos singulares que não podem ser dêsprezâdosi A implantação dessa diretriz da PNAN fundamenta-se nas dimensões de incentivo, apoio, proteção e promoção da saúde e deve combinar iniciativas focadas em 1. 2. .) 4. à políticas públicas saudáveis, criação de ambientes favoráveis à saúde nos quais indivÍduo e comunidades possam exercer o comportamento saudável, o reforço da ação comunitária; desenvolvimento de habilidades pessoais por meio de processos participativos e permanentes e a reorientação dos serviços na perspectiva da promoção da saúde. Nesse contexto, a PAAS objetiva a melhora da qualidade de vida da população, por meio de ações intersetoriais, voltadas ao coletivo, aos indivÍduos e aos ambientes (físico, social, político, econômico e cultural), de caráter amplo eque possam responder às necessidades de saúde da população, contribuindo para a redução da prevalência 3 do sobrepeso e obesidade e das doenças crônicas associadas e outras relacionadas à alimentação e nutrição. O elenco de estratégias na saúde direcionadas à PAAS envolve a educação alimentar e nutricional que se soma às estratégias de regulação de alimentos - envolvendo rotulagem e informação, publicidade e melhoria do perÍil nutricional dos alimentos - e ao incentivo à criação de ambientes institucionais promotores de alimentação adequada e saudável, incidindo sobre a ofe(a de alimentos saudáveis nas escolas e nos ambientes de trabalho. A oferta de alimentos saudáveis também deve ser estimulada entre pequenos comércios de alimentos e refeiçÕes da chamada "comida de rua". Nesse sentido, pressupõe-se o compromisso do setor saúde na articulação e desenvolvimento de ações intersetoriais em diferentes esferas de governo e junto à sociedade. Organizar as ações de PAAS implica desenvolver mecanismos que apoiem o9, p.ujeitos.a adotat modos de vida saudáveis, identificar e.analisar de forma crítica, além de enfrentar hábitos e praticas não promotoras de saúde, àôs quais muitas vezes estão submetidos. r '':' contrastesie as deÉigualdades sociais que interferem no direito universal à alimênta ção. ' , -: Para isso, constitui-se prioridade a eláboração e pactuação de agenda integrada . intra e intersetohal . de educação alimentar e nutricional para o desenvolvimento de capacidades individúais ei coletivas coml os diversos setores afetos ao tema. A responsabitidade das "qripàá"àê, * rehçao aPAAS deve transcender os limites das unidadeslOe sAúOê, inserindo-se nos demais equipamentos sociais como espaços comunitários de atividade física e práticas corporais, escolas e creches, associações comunitárias, redes de assistência social e ambientes de trabalho, entre outros. O conjunto das ações de PMS, aliado às demais ações de promoção da saúde, contribue com a ampliação do escopo das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento dos indivíduos e das comunidades, com a superação do modelo biomédico, pautado pela doença, e de desaÍios como 1. a abordagem que se limita à produção e à oferta de informações tecn ico-científicas; 2. a frágil integração do conhecimento científico ao popular, e 3. a ainda insuficiente apropriação das dimensões cultural e social como determinantes dos hábitos alimentares. Pela natureza das ações de PAAS, a participação popular é fundamental e deve ocorrer desde o diagnóstico da realidade e definição de objetivos até a implantação das ações, estando refletida nas discussÕes das instâncias de participação e controle social. Assim, deve ser incentivada a incorporação da dimensão da alimentação adequada e saudável nos conteúdos e estratégias dos movimentos sociais da educação popular em saúde e das capacitações para gestão participativa das instâncias de controle do SUS. Alem da mobilização social, deve ser considerada a participação dos setores público e privado na elaboração e execução das estratégias. Vigilância Alimentar e Nutricional A vigilância alimentar e nutricional consiste na descrição contínua e na predição de tendências das condições de alimentação e nutrição da população e seus fatores determinantes. Deverá ser considerada a partir de um enfoque ampliado que incorpore a vigilância nos serviços de saúde e a integração de informações derivadas de sistemas de informação em saúde, dos inquéritos populacionais, das chamadas nutricionais e da produção científica, Deverá fornecer dados desagregados para os di§tintos âmbitos geográficos, categorias de gênero, idade, raça/etnia, populações específicas (como indígenas e povos e comunidades tradicionais) e outras de interesse para um amplo entendimento da diversidade e dinâmicas nutricional e alimentar da população brasileira. O seu fortalecimento institucional possibilitará documentar a distribuição, magnitude e tendência da transição nutricional, identificando seus desfechos, determinantes sociais, econômicos e ambientais. A vigilância alimentar e nutricional subsidiará o planejâmento da atenção nutricional e das aÇões relacionadas à promoção da saúde e da alimentação adequada e saudável e à qualidade e regulação dos alimentos, nas esferas de gestão do SUS. Contribuirá, também, com o controle e a participação social e o diagnóstico da segurança alimentar e nutricional no âmbito dos territórios. O Sisvan (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional), operado a partir da atenção básica à saúde, tem como objetivo principal monitorar o padrão alimentar e o estado nutricional dos indivíduos atendidos pelo SUS, em todas as fases do curso da vida. Deverá apoiar os profissionais de saúde no diagnóstico local e oportuno dos agravos alimentares e nutricionais e no levantamento de marcadores de consumo alimentar que possam identificar fatores de risco ou proteção, tais como o aleitamento materno e a introdução da alimentação complementar. Destaque deve ser dado à vigilância alimentar e nutricional de povos e comunidades tradicionais e de grupos populacionais em condições de vulnerabilidade e iniquidade. Ao Sisvan deverão ser incorporados o acompanhamento nutricional e o de saúde das populações assistidas pelos programas de transferência de renda no sentido de potencializar os esforços desenvolvidos pelas equipes de saúde, qualificando a informação e a atenção nutricional dispensada a essas famílias. Na perspectiva de integração e da organização da saúde indÍgena, buscando a superação da extrema vulnerabilidade nutricional dessas populações, deverá ser destacada a vigilância alimentar e nutricional com a integração e operacion alização dos sistemas de informaÇão existentes. Para o diagnóstico amplo, nos tenitórios sob a responsabilidade da atenção bási6a à saúde, é neeessáriq a análise conjunta dos dados,.de vigilância alimentar''e nutricional com outras informações de natalidade, morbidade, mortalidade, cobertura de programas e dos serviços de saúde, entre outras disponíveis nos demais sistemas de inÍormação em saúde. rtribuir comA.,.-v-jgilâneia alimentar e nutricional deverá cor o,qtlos selores de gove.mo, com vistas ao monitoramento do padrão alimentar e,dos indicadores nutriôionais que compô'-Eo.conjunto de informações pâra a vigilância da seguràliçà Àlimentar e Nutricional. As ihamadas nutricionais consistem em pesquisas transversais realizadas em,datâs estratégicas - como o "dia nasional de imunização' - permitlndo estudos sobre aspectoq dâ âlimentação êr nlltrlçâo infantil, bem como de políticas sociais de transferênc[a de renda e, de aCêsso aôs alimentos direcionados a esse público. Devem ser implementadas nos diferentês níveis, do local ao naeional. No campo dos inquéritos populâcionai$, é fundamental .,a garantia da realização regular e contínua dê pêsquisas quê abordem a disponibilidade domiciliar de alimentos, o consumo alimentar pessoal e o estado nutricional da população brasileira, tais como as Pesquisas de Orçamentos Familiares, realizadas, pelo lnstituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Também deverão ser garantidos inquéritos regulares sobre a saÚde e nutrição materna e infantil, tais como as Pesquisas Nacionais de Demografia e Saúde (PNDS). Com vistas a subsidiar a gestão, os indicadores de alimentação e nutrição deverão ser reforçados nos sistemas de acompanhamento da situação de saúde da população, com a inclusão nas salas de situação em saúde e a constituição de centros de informação em alimentação e nutrição, destacando sua utilização nos instrumentos de planejamento e pactuação do SUS. Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição A PNAN, além de se constituir como uma referência política e normativa parc a realizaçáo dos direitos à alimentação e à saúde, representa uma estratégia que articula dois sistemas: o Sistema Unico de Saúde, seu lócus institucional, e o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), espaÇode articulação e coordenação intersetorial. Sua natureza transversal às demais políticas de saúde e seu caráter eminentemente intersetorial colocam o desafio da articulação de uma agenda comum de alimentação e nutrição com os demais setores do governo e sua integração às demais políticas, programas e ações do SUS. Assim, as estruturas gerenciais devem possibilitar a construção de estrategias capazes de elaborar e concretizar processos, procedimentos e fluxos de gestão' em consonância com as suas realidades organizacionais e que promovam a formulação, a implementação e o monitoramento das suas ações de alimentação e nutrição. Cabe ao§ gestôrés do SUS, nas esferas federal, estadual, distrital e municipal, promover a implementação da PNAN por meio da viabilização de parcerias e da articulação interinstitucional necessária para fortalecer a convergência dela com os Planos de Saúde e de Segurança Alimentar e Nutricional, O aperfeiçoamento dos processos de planejamento e avaliação das açÕes deve ser estimulado para subsidiar a pactuação e a incorporação das açÕes nos instrumentos dê gestão. A pactuação entre as esferas de governo para a efetivação da PNAN deve respeitar todos os preceitos e instáncias praticados no SUS, para que suas açÕes possam ser assumidas e incorporadas pelos gestores das três esferas de govemo no contexto da rede de atenção à saÚde e, com isso, consolidârem-§e em todo o teritÓrio nacional. Para o alcance da melhoria das condições de alimentação e nutrição da população, faz-se necessário garantir estratégias de financiamento tripartite para implementação das dire-trizê§ dá PNAN, tendo como prioridade: . A àquisição e distribuição de insumos para prevenção e tratamento das carências nutricionais específicas; . A adequação de equipamentos e estrutura física dos serviços de saúde para realização das ações de vigilância alimentar e nutricional; . A garantia de processo de educação permanente em alimentação e nutrição para trabalhadores de saúde; . A garantia de processos adequados de trabalho para a organização da atenção nutricional no SUS. No âmbito da Cooperação lnternacional, a trajetória brasileira das políticas públicas de alimentação e nutrição e de segurança alimentar e nutricional pode contribuir de forma solidária para o desenvolvimento de políticas de nutrição em outros países. Para tanto, devem ser incorporados à polÍtica externa brasileira os princípios do direito humano à alimentação, da soberania e segurança alimentar e nutricional, no escopo dos acordos e mecanismos de cooperação internacional. Nesse sentido, a PNAN contribui junto a outras iniciativas do Ministerio da Saúde para estreitar relações de cooperação internacional, com foco nos países que integram a relação Sul/Sul, especialmente em nÍvel regional no MERCOSUL, América Latina e Caribe. Atenção diferenciada deve ser dada aos países africanos de língua oficial portuguesa (pALOpS). A atuação do Ministério da Saúde junto às Agências da ONU, como o Comitê de Nutrição das Nações Unidas (SCN), a Organização pan-Americana de Saúde e o Comitê de Segurança Alimentar da FAO, deve ser estimulada na perspectiva de colaborar na construção de recomendações e metas de desenvolvimento global relacionadas à alimentação e nutrição. O propósito e as diretrizes desta política evidenciam a necessidade de um processo contínuo de acompanhamento e avaliação de sua implementação. O acompanhamento e a avaliação voltados para a gestâo da PNAI'I devem enfocar o aprimoramento da política e de sua implementação nas gsfeiá'§,,00 gu$,'Or oOjetívo ê verificar a reperÇus$ão, dêotal,Folítioa,,,nà,,saúOà e na qualidade de vida àa população, buscando a caracterização e compreensão'de 'uma situaçao parà tomada de deoisão, bêg1 .*o*o, nâià.,a,, piôpôsição de critérios e nôrmas qúe impactem diretamente o desempenho da política e seus indicadores nos diferentes níveis de atúáção. Para essa finalidade, a construção do monitoramento das ações da PNAN parte da identificação da produção e dos processos desenvolvidos pela gestão federal, acrescidos em cada esfeia dos processos próprios e específicos de apreensão e adequação das , diretrizes emanadas da política nacional. Deverá levar em conta os problemas nutricionais priorizados, a participação e o acesso da população aos programas e aÇões da pNAN. Esse processo exigira a definição de prioridades, objetivos, estratégias e metas para a atenção.nutriclonal.i-. .' ' , .i,,i..,,,,1i,-,, A evot ução do acom pa n hrr"oià .p.uru. r* ui"tá*â. úpârtit" e participativo de monitoramento Oa pNeru, qúe',Cohiideie,, as dimensões de respeito aos direitos Oas pessóãs é a adequação dos serviços prestados, se dará em consonância com os sistemas de planejamento e pactuação do SUS. Ao viabilizar essa avaliação, deverão ser considerados indicadores que permitam verificar em que medida são consolidados os princípios e diretrizes do SUS, na conformidade do detalhamento feito no Art. 7.o, da Lei n" 8.080/90, observando-se, por exemplo, se: . o potencial dos serviços de saúde e as possibilidades de utilização pelo usuário estão sendo devidamente divulgados junto à população; . o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática estão sendo fundamentados na epidemiologia; . os planos, programas, projetos e atividades que operacionalizam a Política Nacional de Alimentação e Nutrição estão sendo desenvolvidos de forma descentralizada, considerando a direção única e as responsabilidades em cada esfera de gestão. O processo de acompanhamento e avaliação desta Política envolverá, também, a avaliação do cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo país nesse contexto. No conjunto desses compromissos, cabe destacar aqueles de iniciativa das Naçoes Unidas, representadas por diversas agências internacionais - tais como a FAO, a OMS, o Unicef, o Alto Comissariado de Direitos Humanos -que destinam-se a incorporar, na agenda dos governos, concepções, objetivos, metas e estratégias de alimentação e nutrição. 4.5 Participação e Controle Social O SUS é marco da construção democrática e participativa das políticas públicas no Brasil. Sua legislação definiu mecanismos para que a participação popular, fundamental pâra sua constituição, faça parte do seu funcionamento através da prática do controle social nos Conselhos e Conferências de Saúde nas três esferas de governo. A formulação dos planos de saúde deve emergir dos espaÇos onde acontecem a aproximação entre a construção da gestão descentralizada, o desenvolvimento da atenção integral à saúde e o fortalecimento da pafticipação popular, com poder deliberativo e/ ou caráter consultivo. As perspectivas lntersetorial da Saúde e da Segurança Alimentar e Nutricional permitem considerar o cidadão na sua totalidade, nas suas necessidades individuais e coletivas, demonstrando que ações resolutivas nessas áreas requerem, necessariamente, parcerias com outros setores como Educaçã0, Trabalho e Emprego, Habitação, Cultura e outros. Assim, o contexto da intersetorialidade estimula e requer mecanismos de envolvimento da sociedade. Demanda a participação dos movimentos sociais nos processos decisórios sobre qualidade de vida e saúde de que dispõem. Dêssa:forrna; o debate sobre a pNAN e suas ações nos diVersos fóruns deliberativos e consultivos, congressos, seminários e outros, criam condições para a reafirmação de seu projeto social e político e devem ser estimulados, sendo os Conselhos e as Conferências de Saúde espaços privilegiados para discussão das ações de alimentação e nutrição no SUS. A Comissão lntersetorial de Alimentação e Nutrição é uma das comissões do Conselho Nacional de Saúde (CNS) prevista na Lei n" 8080/90 e tem por objetivo: acompanhar, propor e avaliar a operacionalização das diretrizes e prioridades da PNAN e promover a articulação e a complementaridade de políticas, programas e ações de interesse da saúde, cujas execuções envolvem áreas não compreendidas no âmbito especÍfico do SUS (BRASIL, í oon\ A criaçãode Comissões lntersetoriais de Alimentação e Nutrição (CIAN), em âmbito estadual, distrital e municipal potencializará o debate acerca da PNAN na agenda dos Conselhos de Saúde, Nesse sentido, deverá ser fortalecido o papel dos conselheiros de saúde na expressão de demandas sociais relativas aos direitos humanos à saúde e à alimentação, definição e acompanhamento de ações derivadas da PNAN, em seu âmbito de atuação. A instituição do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA e das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional e o fortalecimento simultâneo dos diversos fóruns e conselhos das políticas relacionadas à Segurança Alimentar e Nutricional lrazem como desafio para o CNS e a CIAN, a ampliação do diálogo e a busca de consensos para construir democraticamente as demandas da sociedade civil sobre a PNAN e sobre o conjunto de programas e polÍticas a ela relacionadas. A participação social deve estar presente, nos processo§ cotidianos do SUS, sendo transvêr§âl aô conjunto dê §êu§ princípios e diretrizes. As§im, dêve ser rêôonheôidô :ê apoiado o protagonismo àa população na luta pelos seus direitos a saúdê'.e à alimentaÇão por maio da Criação e fortalecimento de espaços de escuta da sociedade, de participaçâo poputar na sofução de dentanda§ e de promoçâo da ínclusão social de populações êspecíficas. Qual da Força de Trabalho ,] A'siÍUaçáOalimentar.e nutricional da populaÇão brasileira e o Plano Nacional de Saúde, combinados com o movimento em defesa da segúrança alimentar e nutricional, Íornecem indicaçõês importahtes para a ordenaçãô da formação dos trabafhadores do setor,'saúder,qúer'atuam na à§enda da alimentação e nutrição no SUS. ::t, . Ne s se co,ptexto I torn a*se im prescindível a,,Qrr a liÍicasão d os profissionais,+m, Cbhsonándh cqm a§ 'nócés§idqdê§ dê saúde, alimentaÇâo ê nútrlçãô da pÕpulâçãô, ',§êndo estratégico considerar o processo de trabalho em saúde como eixo estruturante para a,p.,Íganiaa$áo.dg íormação da Faz-se necessário desenvolver e fortalecer mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de qualificação da força de trabalho para gestão e atenção nutricional, de valorização dos profissionais de saúde, com o estímulo e viabilização da Íormação e da educação permanente, da garantia de direitos trabalhistas e previdenciários, da qualificação dos vínculos de trabalho e da implantação de carreiras que associem desenvolvimento do trabalhador com qualificação dos serviços ofertados aos usuários. A qualificação dos gestores e de todos os trabalhadores de saúde para implementação de políticas, programas e ações de alimentação e nutrição voltadas à atenção e vigilância alimentar e nutricional, promoção da alimentação adequada e saudável e a seguranÇa alimentar e nutricional representa uma necessidade historica e estratégica para o enfrentamento dos agravos e problemas decorrentes do atual quadro alimentar e nutricional brasileiro. A Educação permanente em saúde revela-se a principal estratégia para qualiÍicar as práticas de cuidado, gestão e participação popular. Deve embasar-se num processo pedagógico que parte do cotidiano do trabalho envolvendo práticas que possam ser definidas por múltiplos fatores (conhecimentos, valores, relações de poder, planejamento e organização do trabalho) e que considerem elementos que façam sentido para os atores envolvidos. As mudanças na gestão e na atenção ganham maior efetividade quando produzidas pela aÍirmação da autonomia dos sujeitos envolvidos, que contratam entre si responsabilidades compartilhadas nos processos de gerir e de cuidar. Um dispositivo impodante seria a constituição de estratégias de articulação dos gestores com as instituiçÕes Íormadoras para desenvolvimento de projetos de formação êrn serviçgt carnpos para extensão e pesquisa na rede de âtonçãô 'à saúde do SUS que possibilitem o desenvolvimento de práticas do cuidado relacionadas à alimentação e nutrição. Os cursos de graduação e pós-graduação na área de saúde, em especial de Nutrição, devem contemplar a íormação de profissionais que atendam às necessidades sociais em alimentação e nutrição e que estejam em sintonia com os princípios do SUS e da PNAN. Os Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição (CECAN), localizados em instituições públicas de ensino e pesquisa e credenciados pelo Ministério da Saúde para o apoio ao desenvolvimento de estrategias que aperfeiçoem as ações da PNAN, são parceiros estratégicos para afiicular as necessidades do SUS com a formação e qualificação dos profissionais de saúde para agenda de Alimentação e Nutrição, Controle e Regulação dos Alimentos ü pfap.gjamento das ações que garantam a inocuidade e a oúalidadê11l1nuÍfisional dos alimentos, controlando e prêvênindo riscos à saúde, se faz presente na agenda da promoção da alimentação adequada e saudável e da proteção à saúde. A preocupação em ofertar o alimento saudável e com garantia de qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica à população é o produto final de uma cadeia de processos, desde a produção (incluindo a agricultura tradicional e Íamiliar), processamento, industrialização, comercialização, abastecimento até a distribuição, cuja responsabilidade e padilhada com diferentes setores de governo e da sociedade. A atual complexidade da cadeia produtiva de alimentos coloca a sociedade brasileira diante de novos riscos à saúde, como a presença de agrotóxicos, aditivos, contaminantes, organimos geneticamente modificados e a inadequação do perfil nutricional dos alimentos. O avanço da tecnologia contribui para maior oferta e variedade de alimentos no mercado e alto grau de processamento dos alimentos industrializados - cuja 7 composição é afetada pelo uso excessivo de açúcar, sódio e gorduras, gerando alimentos de elevada densidade energética. Essas novas formulações, aliadas ao aumento de consumo de refeições fora do lar exigem adequações na regulação de alimentos. Nesse contexto, a segurança sanitária busca a proteção da saúde humana, considerando as mudanças ocorridas na cadeia de produção até o consumo dos alimentos, nos padrões socioculturais decorrentes da globalização e as adaptaçÕes ao modo de produção de alimentos em escala internacional, Assim, o risco sanitário deve enfocar a abordagem integral de saúde e considerar, além de si próprio, o risco nutricional decorrente desse cenário, ampliando a capacidade de o Estado fazer uso dos instrumentos legais de controle necessários à proteção da saúde da população. A PNAN e o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS se convergem na finalidaàe de promoVer e proteger a saúde da populaçãô na p-"erspectlva,do direito"humano à alimentação, por meià Oa norúatização e do controle sanitário da produçãô,. comerciatizàçaá e Oistribuiçao Oe alimentos. tt - As medidas sanitáriás ,,adotadàs para álimentos se baseiam na análise de"risco, considerando:ie o risco como a probabilidade de uni efeito aOversb à saúde em consequência de um perigo físico, químico ou biológico com o potencial de causar esse efeito adverso à saúde. Dessa forma, e fundamental o uso da ferramenta de análise de risco com a finalidade de monitorar e assegurar à população a oferta de alimentos seguros e adequados nutricionalmente, respeitaindo o direito individual na escolha e decisão sobre os riscos aos quais irá se expor. Nesse sentido;lirir"plemêntar e "utilizar ds Boas práticas AgrÍcolas, Boas Prátibas dê Fabrica'dao; Boas práticas ":.:::1:ll L , Nutricionais e o SistemáoAnálisá,àe perigoê e pontos Críticos de Controte - AppCC, na,,eaádia Oe proOutao Oe alimentos, potencializa e assegura á§ ações de furoteção à saúde do consumidor. Para que os órgãos de controle sanitário de alimentos possam viabilizar as ações de monitoramento e responder oportunamente às demandas que lhes são apresentadas, é preciso que sejam dotados de capacidade de resposta rápida, com um sistema ágil que permita o acompanhamento dessas ações de forma a reavaliar processos, produzir informações e a subsidiar a tomadade decisões. Dessa maneira, faz-se necessário revisar e aperfeiçoar os regulamentos sanitários e norteá-los em conformidade às diretrizes nacionais da PMS e da garantia do direito humano à alimentação e reforçar a capacidade técnica e analítica da rede nacional de vigiláncia sanitária. O monitoramento da qualidade dos alimentos deve considerar aspectos sanitários, como o microbiológico e o toxicológico, e do seu períl nutricional, como teores de macro e micronutrientes, articulando-se com as estratégias de fofiificação obrigatória de alimentos e de reformulação do perfil nutricional de alimentos processados com vistas à redução de gorduras, açúcares e sódio. Especificamente a ação de monitoramento da publicidade e propaganda de alimentos deve buscar aperfeiçoar o direito à informação, de forma clara e precisa, com intuito de proteger o consumidor das práticas potencialmente abusivas e enganosas e promover autonomia individual para escolha alimentar saudável. Essa estratégia deve limitar a promoção comercial de alimentos não-saudáveis para as crianças e aperfeiçoar a normatização da publicidade de alimentos, por meio do monitoramento e fiscalização das normas que regulamentam a promoção comercial de alimentos. A comunicação e os canais de interação com os ,consümidores devem ser ampliados, estabelecendo ações .'Continüas de informação para que as medidas de controle e regulação sejam compreendidas e plenamente utilizadas pêla população. A maior compreensão da percepção de risco nutricional e de saúde por parte do consumidor é fundamental para o desenvolvimento de estratégias efetivas de enfrentamento às práticas inadequadas de alimentação. A rotulagem nutricional dos alimentos constitui instrumento central no aperfeiçoamento do direito à informação. O acesso à informação fortalece a capacidade de análise e decisão do consumidor, por1anto, essa ferramehta deve ser clara e precisa para que possa auxiliar na escolha de alimentos mais saudáveis. Apesar do avanço normativo da rotulagem nutricional obrigatória, ainda é possível se deparar com informaçoes excessivamente técnicas e publicitárias que podem induzir à interpretação equivocada. Dessa forma é preciso aprimorar as informações obrigatórias contidas nos rótulos dos alimentos de forma a torná-las mais compreensÍveis e ,,estender o uso da normativa para outros setores de produção de alimentos. As ações relacionadas à regulação de alimentos devem estar coordenadas e integradas à garantia da Inocuidade e qualidade nutricional de alimentos, com o fortalecimento institucional dos setores comprometidos com a saúde pública e a transparência do processo regulatório - em especial dos agrotoxicos em alimentos, aditivos e alimentos destinados a grupos populacionais com necessidades alimentares específicas. Atualmente o Brasil compõe o Mercado Comum do Sul - Mercosul que apresenta políticas de regulamentação, estabelecendo práticas equitativas de comércio para os produtos alimentÍcios a partir da internalização e harmonização de legislações internacionais. Essas normas são amplamente discutidas com objetivo de estabelecer a livre circulação de gêneros alimentícios seguros e saudáveis, adaptadas às políticas e aos programas públicos de cada país. Outro forum internacional de regulação de alimentos é o Codex Alimentarius, do qual o Brasil faz parte e deve levar em conta as recomendações desse espaço com vistas à defesa da saúde e da nutrição da população brasileira. Pesquisa, lnovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição O desenvolvimento do conhecimento e o apoio à pesquisa, à inovação e à tecnologia, no campo da alimentação e nutrição em saúde coletiva, possibilitam a geração de evidências e instrumentos necessários parc implementação da PNAN. Com relação ao conhecimento da situação alimentar e nutricional, o Brasil conta, atualmente, com os sistemas de inÍormação de saúde e, em especial, o SISVAN, bem como pesquisas periódicas de base populacional nacional e local. Nesse aspecto, é importante que essas fontes de informação sejam mantidas e Íortalecidas e que a documentação do diagnóstiço alímêntar e:nutricional da população brasileira seja::rêâfieâda por regiÕes, ê§tados, grupos populaciônai§,, etnias, raçaVcôiôs, gêne1os, escolaridade, e-h,trérutroq fecÕrts.q,.que ,perrnffam visualiaar 1 out"'i1,ra o.Có; á dô fé@Àat , . . r fuádamentàl mãntêrr e Íomeniár lnys§timentos em pesqqicd'de delinearnento e avâfiação de novas intelveF-Fê§: e de avaliaçã0, de programas e ações B,rqno$tQs;pela PNAN, pâra que os gestores disponham de ümâ ba§e s6lida de evidências que apoiem o planejamento e a decisão para a atenção nutricional no SUS. Deve-se, portanto, mânter atualizada uma,agenda de prioridades de pesquisas em alimentação e nutrição de interesse nacional e regional, pautada na agenda nacional de prioridades de Pesqúisá:m saúde Desse modo; é'iúportante a ampliação do apolo técnico, cientÍfico e financeiro às linhas de investigação aliadas às demandas dos serviço§ de'':'sáúde, qúê i uesenvotvarn metodologias e instrumêntos aplicados à gestão, execução. monitoramento e avaliação das açÕes relacionadas à PNAN. Para esse fim, os Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição (CECAN) constituem uma rede colaborativa interinstitucional de cooperação técnico-científica, que deve ser aprimorada e fortalecida à medida que produzem evidências que contribuem para o fortalecimento da gestão e atenção nutricional na rede de atenção à saúde do SUS. Cooperação e articulação para a Segurança Alimentar e Nutricional A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) consiste na realizaçáo do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base: práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. Esse conceito congrega questões relativas à produção e disponibilidade de alimentos (suficiência, estabilidade, autonomia e sustentabilidade) e à preocupação com a promoção da saúde, interligando os dois enfoques que nortearam a construção do conceito de SAN no Brasil: o socioeconômico e o de saúde e nutrição. A garantia de SAN parc a população, assim como a garantia do direito à saúde, não depende exclusivamente do setor saúde, mas este tem papel essencial no processo de articulação lntersetorial. A intersetorialidade permite o estabelecimento de espaços compartilhados de decisões entre instituições e diferentes setores do governo que atuam na produção da saúde e da SAN na formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas que possam ter impacto positivo sobre a saúde da população. : .. : .:. :.1 Assirr;,16 PNAN deve interagir com a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) e outras políticas de desenvolvimento econômico e social, ocupando papel importante na estratégia de desenvolvimento das políticas de SAN, principalmente em aspectos relacionados ao diagnóstico e vigilância da situação alimentar e nutricional e à promoção da alimentação adequada e saudável. A articulação e cooperação entre o SUS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) proporcionará o fortalecimento das ações de alimentação e nutrição na rede de atenção à saúde, de modo articulado às demais ações de SAN com vistas ao enfrentamento da insegurança alimentar e nutricional e dos agravos em saúde, na ótica de seus determinantes sociais. Deverão ser destacadas ações direcionadas: 1, à melhoria da saúde e nutrição das famílias beneficiárias de programas de transferência de renda, implicando ampliação do acesso aos serviços de saúde; 2. à interlocução com os setores responsáveis pela produção agrícola, distribuição, abastecimento e comércio local de alimentos visando o aumento do acesso a alimentos saudáveis; 3. à promoção da alimentação adequada e saudável em ambientes institucionais como escolas, creches, presídios,albergues, locais de trabalho, hospitais, restaurantes comunitários, entre outros; 4. à articulação com as redes de educação e sócio- assistencial para a promoção da educação alimentar e nutricional; 5. à articulação com a vigilância sanitária para a regulação da qualidade dos alimentos processados e o apoio à produção de alimentos advinda da agricultura familiar, dos assentamentos da reforma agrária e de comunidades tradicionais, integradas à dinâmica da produção de alimentos do país. GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA.2006 Princípios Abordagem integrada - perfil epidemiológico Considerando o perfil epidemiológico nacional, caracterizado pelo peso multiplicado das doenças, as polític-as e os programas brasileiros de alimentâção e nutrição não devem se restringir à prevenção e ao controle das DCNT, uma vez que as deficiências nutricionais e as doenças infecciosas permanecem como aspectos fundamentais da saúde pública no Brasil. Assim, as diretrizes deste guia terão também o efeito de apoiar a prevenção da desnutrição e de deficiências nutricionais e o aumento da resistência a muitas doenças infecciosas. Abordagem apoiada no fato de que as deficiências nutricionais e as doenças crônicas não-transmissÍveis estão biologicamente associadas e de que, especificamente, a desnutrição da cíança no úiero materno aumenta a susceübifidade. a,,umicon;untôl Oe DCNT na vida adultâ-i p-ortanto, a prómôçâo. Ue,nioOoe Oá,, vida saudáveis1É;.ê -espeCia!, cOnjugando 6,,ártiôülando atimentação saudávet e atirioâOá-iírü :;;;"';; enfatizada ao longo do cureo da vida: da ínfâncía à velhice, permitindo uma vida longa, produtiva e sâudável. Refàrencial científiôo e a cu ltura' allmentar As recomendações que buscam a prevenção das doenças se-baseiam gm padrôes alÍmentares semelhantes àqueles utilizados tradicionaÍmente eni .muitas' regiões do mundo que possúém uma iultura âlimentar consolidada e onde as pessoa§ não convivem com sifuações de insegurança alimehtar ei nutricioná|, Tal como indicado nos rãatóriôs ,t9 p.ferencirT 91tg guia,.essas dietas apresentam as seg ui ntes ca racterísticas: . São iicas em grãos, [aes, massas, tubércúlos, raÍzes e outros .alimentos com alto teor de amido,preferencialmente na sua forma inteqral,. São ricas e variadas em frutas, Tegu;e" e verduras e em resuminosas (reijôês) " àütro* ãririãÀio. ol,e,iàinàãã, : proteínas de origem vegetal;. lncluem pequenas quantidades dó carnes. .lâiiciniôs e outros produtos de origem animal;. Em conseqüência, contêm fibras alimentares, gorduras insaturadas, vitaminas, minerais e outros componentes bioativos. Contêm também baixos teores de gorduras, açúcares e sal. Referencial positivo - Enfatizam primeiramente as vantagens dos alimentos e das refeições saudáveis, estimulaÀdo o consumo de determinados alimentos mais do que proibindo o de outros. A segunda, terceira e quarta diretrizes, para alimentos que contêm amidos (cereais, tubérculos e raízes) e para frutas, legumes e verduras, são exemplos de recomendações positivas. Mensagens com uma abordagem positiva são mais eficazes, porque as pessoas são nãturaimente mais atraídas por esse tipo de contexto. - Algumas orientações com caráter restritivo - porexemplo parc que se consumam menos gorduras, gorduras saturadas e açúcar, menos sódio (sai) - são, contudo, inevitáveis frente às evidências científicas que relacionam o consumo excessivo desses grupos de alimentos ao risco aumentado de desenvolvimento de doenças crônicas não{ransmissíveis (DCNT), repercutindo nas estatísticas nacionais e internacionais de morbidade e mortalidade. - A intenção da abordagem deste guia é que ele seja mais propositivo e menos prescritivo, ou seja, que enfaiize os atributos, as vantagens e ações factíveis para adoção de uma alimentação saudável, ao invés defocalizar e eiplorar ações que não devem ser realizadas. Explicitação de quantidades - As diretrizes específicas para profissionais de saúde e membros de famílias, sempre que possível, são quantificadas e expressas como limites de consumo ou por número de porções. - Recomendações qualitativas, tais como ,,coma muitas frutas, legumes e verduras" ou "modere o seu consumo de açúcar", são úteis como orientações gerais, mas necessitam de recomendações quantificadas adicionais pâra se tornar concretas e práticas, auxiliando os proÍissionais e as famílias a estipular as metas a ser alcançadas para atendimento das diretrizes. Variações das quantidades - As diretrlzes são geralmente expressas com uma margem de variaçâo. Assim, "cerca de 1O%,' e utrês ou mais porçÕes" indicam variações. - O princÍpio da quantificaçâo implica que as diretrizes são expressas como porcentagens ou proporçÕes do consumo total de energia ingerido. O consumo de energia necessário para manutenção da saúde e da boa nutrição varia com o sexo, a idade, o nÍvel de atividadê física, o estado fisiológico, a presênça ou ausência de doenças e mesmo do estado nutricional atual da pessoa; coniudo, neste guia as iníormações são para a população cômo um - Assim, ^para essas quantificações, este guia adotou como parâmetro um brasileiro saudável com uma ingestão média diária de 2.000 quilocalorias (kcal). ,Aq RorÇoes recomendadas para grupos e pessoas com exigências expressivamente diferentes de 2.000kcal por dia dêvem 'ser calculadas individualmente por um nutricionista. Alimento como referência - O ato de alimentar-se envolve diferentes aspectos que manifestam valores culturais, sociais, afetivos e sensoriais. - Assim, as pessoas, diferentemente dos demais seres vivos, ao alimentar-se não buscam apenas suprir as suas necessidades orgânicas de nutrientes. Não se ,,alimentam,, de nutrientes, mas de alimentos palpáveis, com cheiro, cor, textura e sabor; portanto, as diretrizes deste guia são baseadas em alimentos e, consideradas no seu cãnjunto, abarcam um plano alimentar completo. - lsso significa que, sempre que possível, são expressas em termos de alimentos e bebidas, mais do que em termos de componentes nutricionais, como ocorria com a maioria dos documentos com orientações dieteticas produzidos até os anos 90. 10 - As diretrizes para a alimentação saudável, baseadas em alimentos, quando devidamente especificadas, são facilmente compreendidas por todas as pessoas. Sustentabilidade ambiental - O enfoque assumido neste guia, com o claro incentivo ao consumo de alimentos nas formas mais naturais e produzidos localmente e à valorização dos alimentos regionais e da produção familiar e da cultura alimentar, além de estimular mudanças de hábitos alimentares para a redução do risco de ocorrência de doenças, valoriza a produção e o processamento de alimentos com o uso de recursos e tecnologias ambientalmente sustentáveis. - Atualmente se reconhece como prioritária a produção de alimentos que fomente e garanta a Segurança Alimentar e Nutricional nacional, mas se reconhece como igualmente prioritário o uso da terra e da água, de Íorma ecologicamente sustentável e com impactos sociais e ambientais positivos. Originalidade - um guia brasileiro , . ,, ,,.1 ,.', , - Contem as primeiras diretrizeç alimentares oficiai§ pSra o Brasil e para os brasilêiros, U üm guia para â popuiaçao brasileira, com báse', ern 'alÍmentos do Brasil e fundamentado ern süa :ciilturâ álimêntar., :: :: :lr:::::i ' l: : ' - A ciênoia em que sâ baseiam âB dirêtrizês é,' com certeza, universal e os objetivos e as orientaçÕês utilizam, como pilares, as recomendações e os textos de apoio recentê,_qllntê publicados em documentos intêrnâcionais. - ffiê.i à,,'ássemelha-se, no dêsenvolvimento de seus prin,êíÉj,ú,q+com o utros re certe rnênte p rod uzld o s em m u ito s paíse-sda.América Latina ê em ôutras partê§ do mundo. ;, nfordlgem multifocal - Cada recomendaçao neste guia é expressa de quatro maneirasi rR primeira é , uma.: reoômendpção direcionada para todas âs pessoas e é concebida para ser utilizada em d iferentes contextos i nformativos e ed ucacionais. - Posteriormente, há recomendaçôes para aqueles setoresda sociedádê, qüê estão intrlns,qcarnente ,ryqi§ preocupados com o teúá; são as sugestões para os governos ou para as indústrias, objetivos para óÉ profissionais de saúde e recomendaçõeê para rnemhfpç:dá Íamília. Existem vantagens nessa abordagem multifocal, Os governos e a indústria têm responsabilidades próprias, os profissionais de saúde precisam de objetivos com uma abordagem técnica e os membros das famílias precisam de diretrizes práticas. Desse tipo de abordagem poderão também fazer uso outros profissionais, como os de educação e comunicação, por exemplo, que necessitem fazer uso de orientação mais prática sobre os temas de alimentação. Para os profissionais de saúde, os objetivos das orientações destinam-se a capacitá-los para orientar adequadamente grupos populacionais saudáveis a partir dos 2 anos de idade. Elas foram especificamente elaboradas para profissionais - em âmbito nacional, regional, estadual, institucional, municipal e da comunidade - cujas preocupações incluem promover a saúde e prevenir doenças. lsso significa que as orientações são destinadas a manter as pessoas saudáveis e, portanto, não estão incluídas orientações para grupos de risco e pessoas já doentes, em situação clínica relacionada a alguma alteração específica na alimentação, Essas pessoas devem ser atendidas, orientadas e nutricionista. acompanhadas individualmente por Atributos Uma alimentação saudável deve contemplar alguns atributos básicos. São eles: acessibilidade, sabor, variedade, cor, harmonia e segurança sanitária, 1)Acessibilidade fÍsica e Íinanceira: ao contrário do que tem sido construído socialmente, por meio de informação equivocada, veiculada principalmente pela mídia, uma alimentação saudável não é cara, pois se baseia em alimentos in natura e produzidos regionalmente. - O apoio e o fomento aos agricultores familiares e às cooperativas para a produção e a comercialização de produtos saudáveis, como grãos, leguminosas, frutas, legumes e verduras, são importantes alternativas, não soúentê,:p,a-r"4,;. melhoria da qualidade da alimentação, maslâmbém para estimular a geraçáo de renda em pequenas comunidades, além de sinalizar para a intêgração com às políticas públicas de produção de alimentos; 2) Sabor: o argumento da ausência de sabor da alimentação saudável é outro tabu a ser desmistificado, pois uma alimentação saudável e e precisa ser pragmatica mente saborosa. - O resgate do sabor como um atributo fundamental é um investimênto necessário à promoção da alimentação saudável. - As práticas de marketing muitas vezes vinculam a alimentação saudável ao consumo de alimentos industrializados especiais e não privilegiam os alimentos naturais ê menôs refinadôs, como, por exemplo, tubérculos, Írutas, legumes e verduras e grãos variados - alimentos saudáveis, saborosos, culturalmente valiosos, nutritivos, típicos e de produção factível em várias regiões brasileiras, inclusive e principalmente pôr pequenos agricultores familiares; ,Vgf{çde.{.e: o cônsumo de vários tipos de alimentos ,forn$$ê oê:,diferentes nutrientes, evitando a monotonia rálirnentâi; que limita a disponibilidade de nutrientes necessários para atender às demandas fisiológicas e garantir uma alimentação adequada; 4) Cor: a alimentação saudável contempla uma ampla variedade de grupos de alimentos com múltiplas colorações. Sabe-se que quanto mais colorida é a alimentação, mais rica é em termos de vitaminas e minerais. Essa variedade de coloração torna a refeição atrativa, o que agrada aos sentidos e estimula o consumo de alimentos saudáveis, como frutas, legumes e verduras, grãos e tubórculos em geral; 5) Harmonia: esta característica da alimentação se refere especificamente à garantia do equilíbrio em quantidade e em qualidade dos alimentos consumidos para o alcance de uma nutrição adequada, considerando que tais fatores variam de acordo com a fase do curso da vida e outros fatores, como estado nutricional, estado de saúde, idade, sexo, grau de atividade física, estado fisiológico. Vale ainda ressaltar que, entre os vários nutrientes, ocorrem interações que podem ser benéficas, mas também preludiciais ao estado nutricional, o que implica a 1t necessidade de harmonia e equilÍbrio entre os alimentos consumidos; 6) Segurança sanitária: os alimentos devem ser segurospara o consumo, ou seja, não devem apresentar contaminantes de natureza biológica, física ou química ou outros perigos que comprometam a saúde do indivíduo ou da população. - A?:ir, com o objetivo de redução dos riscos à saúde, medidas preventivas e de contiole, incluindo as boas práticas de higiene, devem ser adotadas em toda a cadeia de alimentos, desde a sua origem até o preparo para o consumo em domicílio, em restaurante e em outros locais que comercializam alimentos. - A vigilância sanitária deve executar ações de controle e fiscalização para verificar a adoção deisas medidas por parte das indústrias de alimentos, dos serviços de alimentação e das unidades de comercialização de alimentos. - Além disso, a orientação da população sobfe prátieas. adeq uadas de maniputaçao oos . alimeiiios,.àeve.,sê:r,ütÃãdas açôes contempladas. nas polÍilcas púnficás dã promoção da alimentação saudável. profissional de saüde objetivando Educacão'Alimentar e Nutricional) . --- ,a_' Diretriz 1 - O; atimentos sàudáveis e ás reteifáes Oriàntar: l. 1 ., : :qbp a necessidade de se realizar p'elo menos três reretçoes dlarlas, intercaladas com lanches saudáveis;. quânto à importância da consulta e inierpretação da inform.geio nutricionat e da tista de ingredientá, pi.i."ntã, nos rÕtulos dos alimentos, para a seleÇão de alimentos . as mulheres durante a gestãçáo soOre à imb'ortância da práticá do ateitamento mãremo "*crúriuj áid;;ã';.;; !3-roaoe da. criança e sobre os passos para a arimántafão comptementar após esse período. ,. ' : i.r, '::,1: Saber que: . os cereais, de prefêiênclg, infegrais, frutas, legumes e verduras e leguminosas (feijões), ho seu.-conjuntô,.devem fornecer mais da metade (55"/" à 75oto) do útájtdeiànL;ôiâdiária da alimentação. :i .,, I : Diretriz 2 - Cereais, tubérculos e raízes Orientar: . o consumo de alimentos ricos em carboidratos complexos .(amidos), como cereais, de preferênciaintegrais, tubérculos e raízes, para garanti r 45% a 65% da energia total diária da alimentaçãó;. o consumo diário de seis porções de cereais, tubérculos e raízes. Saber que: . a presença diária desses alimentos na alimentação vem diminuindo (em 1974, correspondia a 42,1% e, em 2003, era. de 38,7o/o). Essa tendência deve ser revertida, por meio do incentivo ao consumo desses grupos de alimentos pela população, na forma in natura. para atender ao limite mínimo recomendado (45%), o consumo atual deve ser aumentado, em aproximadamente, 20%;. no.Brasil, e obrigatória a fortificação das farlnhas de trigo e milho com Íerro e ácido fólico,estrategia que objetiva-a redução da anemia ferropriva e de problemas relacionados à má-formação do tubo neural. A orientação de consumo dessas farinhas é particularmente importante para crianças, idosos, gestantes e mulheres em idade fertil. Diretriz 3 - Frutas, legumes e verduras Orientar: . o consumo diário de três porções de frutas e três porçôes de legumes e verduras nas refeições diárias; .. sobre a importância de variar o consumo desses grupos de alimentos nas diferentes refeições e ao lonlo'da semana; . e informar sobre a grande variedade desses allmentos disponíveis em todas as regiões do país e incentivar diferentes modos de preparo desses alimentos para valorizar o sabor. Saber que: . a participação de frutas, legumes e verduras no valor energético total fornecido pela alimentação das famílias brasileiras, independentemente da faixa dô renda, é baixa, variando de 3% a 4ok, entre 1974-2003, , o consumo mínimo recomendado de frutas, legumes e verduras é de 400 gramas/dia prru grr"nti r g% a 12% da energia diária coÁsumida, considãrando uma dieta de 2.000 kcal. lsso significa aumentar em, pelo menos, três vezes o consumo médio atualda população brasileira. Diretriz 4 - Feijões e outros alimentos vegetais ricos em proteínas Orientar e estimular:. o consumo diário de uma porção de leguminosas (feijôes); . o consumo diário de feijão com arroz, na prôporção de uma para duas partes; . o consumo de modo que as legumínosas como feijões, lentilhas, ervilha seca, gráo-de-bico, soia " oütro,garantam, no mínimo, So/o do total de energía diária;. o consumo de castanhas e sementes, inclusive como ingredientes de diferentes preparaçôes; . o uso de diÍerentes modos de preparo para a valorização do sabor de todos os tipos de leguminosas. Saber que; : *r,Pgm a p_aúicipação relativa de feijões na atimentaçãobrasileira (5,68%) ainda esteja dentro da Íaixa lecomendqda de consumo, há uma tendência de quedapreoÇupante, necessitando ser revertida em curto espaço dê tempo. Diretriz 5 - Leite e derivados, carnes e ovos Orientar: consumo diário de três porçôes de leite e derivados; . o consumo diário de uma porção de carnes, peixes ou ovos; . sobre o alto valor biologico das proteínas presentes nos ovos, nas carnes, nos peixes, no leite e derivados;. sobre a alta biodisponibilidade do ferro presente nas carnes, principalmente nos miúdos e nas vísceras e peixes; . e informar que leite e derivados são fontes de proteínas, vitaminas_e a principal fonte de cálcio da alimentação, nutriente fundamental para a formação e manutenção da massa óssea. O consumo desse grupo de alimentos é importante em todas as fases -do curso da vida, particularmente na infância, na adolescência, na gestação e para adultos jovens; 12 . a escolha de produtos que contenham menor teor de gordura. O leite e seus derivados, para adultos que já completaram seu crescimento, deve ser preferencialmente desnatado. Crianças, particularmente, e adolescentes devem consumir leite e derivados na forma integral, desde que não haja contra-indicação em seu uso, definida por médico ou nutricionista. Diretriz 6 - Gorduras, açúcares e sal. Orientar: . a reduçáo do consumo de alimentos com alta concentração de sal, açúcar e gordura para diminuir o risco de ocorrência de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias e doenças cardiovasculares; . sobre a importância da consulta e interpretação da iníormação nutricional e da lista de ingredientes nos rótulos dos alimentos para seleção de alimentos mais saudáveis. Em relação ao consumo de GORDURAS Saber que: . a contribuição de gorduras e óleos, de todas as fontes, não deve ultrapassar os limites.,de 154/a a 30% da energia total da alimentação diária. Uma vez que ôs dados disponíveis de cônsumo alimentar no Brasil são indiretos e baseados apenas na disponibilidade domiciliar de alimentosi é importante que o consumo de gorduras seja limitado, para que não se ultrapasse a íaixa de consumo recomendada; . o total de gordura saturada não deye ultrapassar 10% do total da energia diária; . o total de gordura trans consürnida deve ser menor que !l/p {o v.alor energético:total diário (no máximo Orientar: ri,r,oiLllU.§nsUÍfro m.áxirno diár.io.. de- ury.1a pprção de alirnentos do giúpo.dos óleos e goidurâs, dando preferência aos óleos vegetais, azeite e margarinas livres de ácido graxos trans; . sobre os diferentes tipos de óleos e gorduras e seus distinto§r,ÍmnacÍossob,qq.a.sâúde,' Em relação âo êonsumo.de AÇÚCARE$ Saber que: . o consumo de açúcares sirnplee não deve ultrapassar 10% da energia total diária, lseo significa redução de, pelo menos, 33% (um terço) na média atual de consumo da população. Orientar: . o consumo máximo diário de I porção de alimentos do grupo dos açúcares e doces; . e informar que os açúcares sáo fonte de energia e podem ser encontrados naturalmente nos alimentos, como frutas e mel, ou ser adicionados em preparaÇões e alimentos processados; . a redução do consumo de alimentos e bebidas processados com alta concentração de açúcar e das quantidades de açúcar adicionado nâs preparações caseiras e bebidas. Em relação ao consumo de SODIO (sal) Saber que: . o consumo de sal diário deve ser no máximo de Sg/dia (uma colher rasa de chá por pessoa). lsso significa que o consumo atual médio de sal pela população deve ser reduzido à metade. Essa quantidade é suficiente para atender às necessidades de iodo. Orientar: . e informar que o sal de cozinha possui sódio. Esse mineral quando consumido em excesso e prejudicial à saúde; . que todo o sal consumido deve ser iodado; . que o sal destinado ao consumo animal não deve ser utilizado pelas famílias das zonas rurais, pois esse sal não contém a quantidade de iodo necessária para garantir a saúde de seres humanos; . a redução do consumo de alimentos processados com alta concentração de sal, como temperos prontos, caldos concentrados, molhos prontos, salgadinhos, sopas industrializadas e outros. Diretriz 7 - Agua Orientan , . s.insêntivar-o consumo de água, independentemente de outros líquidos; . as pessoas a ingerir no mínimo dois litros de água por dia (seis a oito copos), preferencialmente entre as refelções. Essa quantidade pode variar de acordo com a atividade física e com a temperatura do ambiente; . a oferta ativa e regular de água às crianças e aos idosos ao longo do dia; . sobre os cuidados domésticos que garantam a qualidade e segurança da água a ser consumidã pela família. Diretriz Especial 1 - Atividade física . Abordar de maneira integrada a promoção da alimentação saudável e o incentivo à prática regular de :t'Ü:,:1?rtJ''"3à,.u , importância do equiríbrio entre o consumo alimentar e o gasto energético paru a manutenção do peso saudável, em todas as fases do curso da vida. . Utilizar a avaliação antropométrica, nos serviços de saúde (Sisvan), para acompanhamento do peso saudável de pessoas em quaisquer fases do curso da vida. . Estimular a formaçáo de grupos para prática de atividade física . e orientação sobre alimentação saudável nos serviços ,de,..saúde, nas escolas e em outros espaços comuniiáriôs, §ob supervisão de profissional capacitado. Diretriz Especial 2 - Qualidade sanitária dos alimentos . Orientar sobre as medidas preventivas e de controle, incluindo as práticas de higiene, que devem ser adotadas na cadeia produtiva, nos serviços de alimentação, nas unidades de comercialização e nos domicílios, a fim de garantir a qualidade sanitária dos alimentos. . lnÍormar que alimentos manipulados ou conservados inadequadamente são fatores de risco importantes para muitas doenças. Capítulo especial - álcool O quadro abaixo exemplifica o cálculo da dose-equivalente de álcool para três tipos de bebidas: 13 8§Bt§A Mn*m Ttrntç (erraala flata) Destilada r§*Íe 6{cÀ. ttg*nda: TA e'laqrah+,ákot Y+rry. fuofusn+ enr rd x ÍÀ!110Q Áltoar{ ' uoh.rnrr 0,â w a dan**dah do ákoslâôrc s t{ * ml 150 350 40 rA{9â} llüLuMf(nruf) fucool; 14,ü 14 Í2.9 BܧE 12 5 4S 18 17,5 r$ 1 , Í Para os que fazem uso de bebidas alcoólicas, o consumo deve ser limitado a duas doses diárias para homens e uma dose para mulheres. A recomendação e diferente para homens e mulheres em razão da estrutura física. As mulheres são normalmente menores e mais leves que os homens, o que torna o organismo feminino mais vulnerável ao álcool. Bases epidemiológicas e científicas dae diretrizes nacionais BASES EprDEMrorioGÍcAS, ,,, _ ti" ,,-'1' . sAúDE e ruutniçÁôr,lrro àneJiu -',,. ..,:r,.i,,,',,,'"':, A transição epidemiológica brasileira Os processos de transição demografica, epidemiologica e nutricionat vêm oconeádo desdã a Oécaàa d; 6õ; ;; vários paÍses, incluindo o Brasit. fáis -Àà"es";; ;; deconentes .d.as modificações no padrão d'emográfico, no FgrÍil de morbimortalidade e no Consumo.alimentãr. por alta morbidade e mortalidade por doenças infecciosas por perfis de saúde dominados pela presença de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) Epidemiologia da atividade física Homens são mais ativos nas idades mais jovens, tendendo a declinar entre os 20 e 40 anos. A freqüôncia da atividade física no lazer é equivalente nos dois sexos, a partir dos S0 , anos de idade, OutrasEvidências: t ' homens preferem praticar esportes coletivos, enquanto mulheres, caminhadas. Homens praticam atividade física por diversão e as mulheres alegam preocupação com a saúde e motivos esteticos^ Com o avançar da-idade, em ambos os sexos, aumenta a periodicidade da atividade fÍsica no lazer; . a associaçáo da renda e da escolaridade com a Íreqüência da atividade física no lazer " po.itiuã,independentemente da idade, região e área de residência e entre homens e mulheres. euanto maior a renda e a escolaridade, maior é a freqüência de atividade física. Mortalidade A mortalidade no Brasil apresenta mudanças importantes, nas.úttimas décadas, tanto no que se rerere à ài"iriüriàãJ etária quanto aos grupos de causas. Houve uma queda na proporçâo de mortes em menores de 1 ano e aumento de óbitos na faixa de idade de 50 anos e mais. {*rtxE* *e trwüe D****xx & *§Í*{iünçía S*r*tr§*+r*#* Doenças lnfeaclo*af Se*rqxr (r$*rk,w* Ca*sm Extemm§ frr*trm {rusaP Totâls4 r*?g V*, 3,' l?.*4 3§-4 *,2 §$,s _{§#"s rss$ #"ft tr,ã s*1 &ts ,2,7 ffi,* 1§ü., âffi§ % *,,? **§ {&§ *7,,,8 s§,7 x§0,s trtr!ft frt&*s#*o e*4drdr9§§§ãàád*, Íâffixi*d+lfdor*mrç*a{e&rüà*dfr}sidl**- ÍÀt, (,d*ned*} {t}§x*ç*#r**am*d#,*t§ms1!r9i.àa di6ffi§r*f}rü*l g+r* rol*rr* forç*gxxari*a1, ü9 Sx.n$s ir*isd6.í r F.rüjr&Íffi tffirü*n frfçe66êr ;h$:t. {§ §*ftC* (rdloÍel|í.6f{r(,.r* dhbm* #0 toÍlldr{o rddrí*ú{ f"rr*t*O*a i.rdd* mffiçMt#a*,âÇ€ã'í*frí},IdsáHütí;rg?*,§{prk4*f*§t$#4iss*&f4*'*#?*f.xp,Í**(Ê*#**,çqrr*4**p**..rk As pessoas em risco carências são gestantes, maror de desenvolver essas especialmente as adolescentes, Desnutrição infantil e deficiências de micronutrientes 14 nutrizes (mulheres que estão amamentando), crianças menores de 5 anos, com ênfase entre as de 6 meses e 2 anos de idade, crianças que não são amamentadas adequadamente, idosos e doentes de modo geral, A melhor proteção para crianças contra as deÍiciências de micronutrientes, desnutrição inÍantil e infecções é a amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses de vida e complementar até os 2 anos, com a introdução correta e opoduna dos alimentos variados e saudáveis a partir do sexto mês de vida. HIPOVITAMINOSE A A deficiência de vitamina A, denominada hipovitaminose A, afeta a visão, podendo causar cegueira irreversível, além de comprometer a imunidade da criança, estando associada a taxas elevadas de mortalidade infantil. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A ("Vitamina A Mais"), sob responsabilidade do Ministeio da Saúde, objetiva prevenir e controlar essa deficiência nutricional mediante a suplementação com megadoses de vitamina A, em crianças de 6 a 59 meses de idàde; (100.000Ut e ZOO mínimo de quatro rneses) e puérleras no, pás.lbàrll imediato (2oo.ooout em doáe ffi Nordeste. n.e,Y?tç dg Jg.ouítinhonha e Mucurlci em Minas ANEM1á.:F,ERROÊRIVÂ.'..... ' ]:: "-v-l r ;.a:a:aa:aa:.::L!:,4:ir;'1': ':. :t ' : , ,,, . ,. , n.d,ê.,{ffi çÊia, de .feno;,denominadâ anôrniâ ferropriva, émúi iÉ}CIvalênte, nô',.Brasil, priniipalmente entre as A âllÍefiiâ representa, em têrmos de magnitude, o principal problema carencial do País, aparentemente sem grandes difer:enuiâções geográÍicas, afetando, em proporções sernelfi pntea r todâ§ âs maciorl,eg lões CARÊNCIA DE ACIDO FÓLICO '! : A carência.:dêrácfdç fólico, quê também provoca um tipo específico dd'ahêmiâ, êstá âs$ociâdg âôs dêfeitos do tubo neural na fase do crescimento intra-uterino, quandó as crianças são geradasl,,por ülhêres Com âpÕrtê inadequado desse nutriente, , :,.;;:,, O Programa Nacional de Suplementação de Feno, recentemente instituído por meio da Portaria n.o 730, de 13 de maio de 2005, do Ministerio da Saúde, desiina-se a prevenir a anemia ferropriva mediante a suplementação universal de crianças de 6 a 18 meses de idade, gestantes a partir da 20." semana e mulheres até o 3.o mês pós-parto em todo o território nacional. Os suplementos de sulÍato Íerroso, em Íorma de xarope, deverão ser oferecidos rotineiramente nas unidades de atenção básica de saúde que conformam a rede do SUS em todos os municípios brasileiros. A publicação da Resolução Anvisa RDC n.o 344, de 13 de dezembro de 2002, tornou obrigatória a fortificação das farinhas de trigo e de milho com ferro e ácido fólico, pré- embaladas na ausência do cliente e prontas para oÍerta ao consumidor, e aquelas utilizadas como matéria-prima na fabricação de produtos como pães, biscoitos, macarrão, misturas para bolos, salgadinhos, dentre outros. Essa resolução, em vigor desde junho de 2004, estabelece que: . cada'l 009 do produto deve fornecer 4,2m9 de ferro, que representa 30% da ingestão diária recomendada (lDR) de adulto (14m9) e 150mcg de ácido fólico, o que representa 37% da IDR de adulto (400mcg). . as Íarinhas de trigo e de milho devem ser designadas usando o nome convencional do produto de acordo com a legislação específica, seguida de uma das seguintes expressões: fortificada com ferro e ácido fólico ou enriquecida com ferro e ácido Íólico ou rica em ferro e ácido fólico. BOCIO ENDÊMICO A deficiência de iodo causa uma série de problemas, denominados distúrbios por deficiência de iodo (DDl), tendo como manifestações clínicas mais evidentes o bócio ("papo") ou aumento da tireóide (uma glândula que fica localizada da base frontal do pescoço) e o cretinismo (alterações neurológicas irreversíveis que acometem crianças geradas por mulheres com deíiciência de iodo e que incluem retardamento mental, surdo-mudez, alteraçÕes motoras, dentre outras). DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSívElS (DCNT) As DCNT são influenciadas pelo ambiente e por isso passíveis de prevênção. Esse grupo de doenças é considerado uma manifestação da má-nutrição, evidência comprovada por estudos científicos. . Doenças cardiovasculares Atualmente, âs doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 18 milhões de mortes anuais em todo o mundo. , Dentre elas, a doença isquêmica do coração e a§ doenças cerebrovasculares responsabilizam-se por 213 das mortes e por mais de 20o/o dos óbitos por todas as causas. No Brasil, na década de 30, as doenças inÍecciosas e parasitárias correspondiam, proporcionalmente, a 46% da mortalidade geral, enquanto que as cardiovasculares a 12%. Já os dados de 2001 mostram uma nítida reversão desses dados: enquanto as infecciosas e parasitárias respondem por 5,0% de todas as causas de morte, as doenças ,?,,r.rf ve".L1i;es ascenderem a 31o/o. Sd§úndo estlmâtivas do Ministerio da Saúde, as doenças cardiovasculares (DCV) corresponderam a 113 dos óbitos por causas conhecidas e 2/3 dos gastos com atenção à saúde em 2002. Elas tornaram-se uma das principais causas de mofte, em conseqüência, entre outros fatores, das profundas transformações no abastecimento de alimentos e padrão alimentar, com o rápido aumento da produção e consumo das gorduras saturadas, que tornou as dietas mais calóricas, bem como a redução na atividade Íísica cotidiana. . Câncer 13 Parte 3 - As Bases Epidemiológicas e Científicas . Hipertensão arterial . Diabetes O diabetes apresenta alta morbimortalidade, sendo uma das principais causas de mortalidade, insuficiência renal, amputação de membros inferiores, cegueira e doenças card iovasculares. 15 . Excesso de peso e obesidade . Excesso de peso e obesidade em crianças l.TLrygFoRMAÇÃo NOS PADRÕES ALTMENTARES NACIONAIS N.as . duas últimas gerações, o sistema brasileiro deabastecimento de alimentos transformou_se: antespredominantemente primário ou composto por produtos minimamente processados e comprado" ", p"qr"noacomércios varejistas e atualmente produios' pré_ preparados e embalados, comprados em grandes redes de supermercados. Essas mudanças no padrão alimentar são comparáveis àsque ocorreram décadas atrás, como resultado do processo de industrialização da Europa Ocidental e da America do Norte. Em geral, o consumo de alimentos de origem vegetal, incluindo cereais, raízes, tubérculos e legumiãosas, frutas, legumes e verduras, tende a decresceri a producão e o consumo de alimentosde origem animal, inUüindo à i"mãe os laticínios fontes de proteíÃa animát b oe'qàrduà. tende a aumentar. Uais iêcentemente, hàúvê ,*.iil;;ü :?..1_1o-o1çao e do consumo de ótéós vesetais e margarina, açucar.,e, em Eêral, dos álimentos com alta OenãiOade energertca processados, com górOuras hidrooenadas. . qofd.üfas (10% a 30% do VED,t ' aaqos qlaxos'saturados ( 10%o do VET).. aÇücar livre ( 1026 do VEn, a,rr.. - a CONSUMO DE ALIMENTOS NO BRASIL Observou-se: , . ..manutenção da partidipação rálativá de protéínas naorefia oe energia no período (em tomo de iZot a 13% do y.tr r ), nao parecendo haver probiemas cóm adisponibitidade de atimentos protéiioi, úmã ne=-ãuà "ãtem mostrado dentro da faixa recomenoãOa (rOy" ;iá%í. Tanto as proteínas de origem animal .orô ,, vegetais mantiveram uma relativa estabilidade no período, pãrer, com tendências diferentes (aumento nas pioteÍnas animais e redução na participação das vegetais); ' diminuiçáo na participação rerativa de carboidratos totaise complexos. O total de carboidratos na última pesquisa (55,9%) aproximou-se do limite inferior do iàcomenOado, enquanto que os carboidratos complexos (43,3%) não atingiram o limite mínimo. Historicamente, vem ocorrendo um deslocamento da disponibilidade de carboidratos por gorduras e açúcares, mudança desvantajosa em relação ao risco de ocorrência de DCI\T, sobretuâo se a reduçãode carboidratos estiver ocorrendo entre os carboidratos complexos; . tendência temporal de redução no consumo de açúcares, embora a participação deste grupo ainda permàneça muito actma do recomendado para uma alimentação saudável (26% acima da faixa limite). Além disso, há óvidências deque o consumo de açúcares tenha se deslocado para o consumo de refrigerantes, sucos e bebidas adoçadas cujaoferta no mercado aumentou consideravelmente nó, últimos anos; . tendências de elevação das gorduras totais, extrapolandoo limite recomendado na úliima pesquisa 1SO,SXy. Àsgorduras saturadas tenderam a aumentar contínua e expressivamente no período (30% entre o primeiro e oquarto inquerito) e, em 2003, os valores (9,6%) aproximaram-se do limite máximo recomendado t.'f Ort l.Por outro lado, verificou-se também tendência de aumentonos ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados, possivelmente em decorrência da sutstituição dasgorduras animais pelos óleos vegetais. Tendências inadequadas na dieta que merecem destaque são: . o alto consumo de açúcar em todas as classes de renda: Refo3 lados apresentados há, necessariamente, de se estAbelecer e§trategias de redução em seu consumo, em âproximadamente .l/3, para atender às recomendações de limite superior de consumo. . consumo muito baixo e insuficiente de frutas, legumes everduras, reconhecidamente fatores oe pioteçal puià á saúde. Um esforço nacíonat deve ser impremriniáoípãrã se elevar o consumo desses alimentos em pelo menostié; vezes o consumo atual, tornando_os acessíveis * física e financeiramente - a todas as classes Oe renOimento ã valorizando-os como componentes fundamentais ú ;;; alimentação saudável; . há uma tendência de consumo exagerado de gorduras totais e de gorduras saturadas enire us .iuãr"i- Jã rendimentos mais elevados, especlalmente nas regiOes Jã maior desenvolvimento econômico (Centro-Oest"; ê;á;.t; e Sul), e entre famílias urbanas e de maior renOimentã. úã de se implementar açÕes para reverter "sras táÀOencir" ã assegurar que o consumo de gorduras totais, saturadas e insaturadas seja mantido nos :,,1=_ug:qrados entre as famítias das demais regiões,ctasses de renda e da zona rural; ..-*lrli estrategias para assegurar a manutenção do lo::ym? de teguminosas (feijôes) e tubércutos e raízes,Iontes importantes e fundamentais de carboidratos particularmente em classes de rendimentos superiores, onde se evidenciou a mais acentuada queda de consumo temporal nesses grupos de alimentos; . leite e derivados, especialmente, devem ser mais acessíveis à população com menor rendimento e oÍomento à produção desses alimentos com baixos teores de gorduras e necessá.rio e pertinente, considerando que são boas íontes de cálcio na alimentação humana, além de fonte de proteínas de alto valor biológico, . a queda importante no- consumo de peixes requer açÕes que revertam essa tendência, uma vez que o Brasil diÁpõe de grande potencial de produção e esses alimentos sãofontes imporlantes e saudávóis de proteínàs, gorduras poliinsaturadas, dentre outros nutrientes. CONSUMO DE SAL NO BRASIL 16 Csilru Ífi<r ds sal per cqpÍtr fü*{?* $ühÊe}, ãsü'!, r§üã 1ü,33 r3?T 8,§5 rc8s §,Ís rssÍ t3,s§ u0ú* Íâoü BASES CIENTíHCAS AS ....BASES CIENÍíFICAS ALIMENTÂRES NACIONAIS Esses números indicam que o consumo de sal no País é muito alto, colocando o Brasil entre os países de consumo mais elevado do mundo. Esses valores sugerem que o consumo de sal pela população deve diminuir em três vezes para se situar no limite máximo recomendado paâ uma alimentação saudável (5 gramas de sal/pessoa/dia). Já os dados da POF 2002-2003 mostram que a aquisição de sal para consumo domiciliar per capita anual corresponde a 2,986k9, sugerindo um consumo diário de 8,2 gramas per capita/dia (1 ,4 vez acima do limite recomendável). Agregando-se a esse valor uma estimativa de 16,75% para o sal indireto (consumido como componente de prôdutÕs alimentares adquiridos para consumo no domicílio), obtém- se um consumo per capita/dia de 9,6 grámâs/dia, que corresponde a quase , duas vêzes o consumo recomendado. . limitar o consumo de açúcares livres; . limitar o consumo de sal (sodio) de toda procedência e consumir sal iodado. A OMS ainda recomenda às pessoas: . manter-se suficientemente ativas durante toda a vida. Para Íundamentar a análise das evidências cientÍÍicas entre a relação alimentação e saúde, a OMS definiu alguns critérios para orientar as recomendaçÕes estabelecidas para a promoção da alimentação saudável, atividade física e saúde: I I Evidência convincente: baseada em estudos epidemiológicos que demonstram associações convincentes entre exposição e doença, com nenhuma ou pôuüã êvidência contrária. ü ' Evidência provável: baseada em estudo que demonstram associações razoavelmente consistentes entre exposição e doença, mas onde há limitações (falhas) perceptíveis na avaliação da evidência, ou mesmo alguma evidência em contrário, que impeçam um julgamento mais definitivo. I Evidência possível: baseada principalmente em resultados de estudos caso-controle ou estudos transversais. Evidência baseada em estudos não epidemiológicos, tais como investigações clínicas e laboratoriais. Pode servir de suporte, mas são mais estudos necessáríos ainda para confirmar as associações. ! Evidência insuficiente: baseada em resultados de poucos estudos onde a associaçâo entre exposiçáo e doença é sugerida, mas insuficientemente estabelecida. São neçessárias pesquisas com melhor delineamento para confirmar as associações em estudo. Recomendação 1 - Manutenção do Balanço Energético e do Peso §audável Esta recomendaÇão fundamenta todas as diretrizes estabelecidas neste Guia, mas, mais especiÍicamente relaciona'se com as Diretrizes 1,3, 4,6 e a Diretriz hspecral 1. .,:,..,:1':::,-,'-.1,.',,'l;' ;,;;;,1.;L:;t;, 6' ,'princípió fundamental para manter um balanço energético é que as mudanças nos depositos orgánicos de energia (tecido adiposo ou massa gorda) se equilibrem com a diÍerença entre consumo e gasto energéticos. Se a ingestão excede o gasto, ocorre um desequilíbrio positivo, com deposição energética (tecido gorduroso) e tendência ao ganho de peso; quando a ingestão é inferior ao gasto, ocorre um desequilíbrio negativo, com diminuição dos depósitos de gordura e conseqüente perda de peso. Redução de alimentos de alta densidade calórica [evidência convincente] Esta orientação está explícita na Diretriz 6 deste guia. Alimentos de alta densidade energética promovem ganho de peso. Esses alimentos, ricos em gorduras, carboidratos simples ou amido, são em geral altamente processados e pobres em micronutrientes. Já os alimentosde balxa densidade calórica são aqueles que possuem maior teor de água em sua composição, como frutas, legumes e verduras, que, em geral, são alimentos mais ricos em micron utrientes. DAS DIRETRIZES A§':dji§,,!ffi§.p alimehtarê§'deste guia e outras similares, em ditêi,q9,,#ipáíses, fôram:êlàboradas com o respaldo de evidências cientÍficas resultantes de estudos que buscavám relacionar o impacto de distintos padrões alim,ê-ii.tã?és: na redução ou ho aumento do risco de ocôÉêheia.das d iferentee :D C NT, O cônjunto das diretrizes objetiva contribuir para garantir o creseiménto ', e , desênv,ôlvjflllênto :.âdêquâdü dê crianças maiorês;dê, 2 anos e'de adolescentes, â prômoÇão da saúde ''ê'ula, ,il venÇâ.o. das doenças ielaclonadas à Foi utilizado, como base na composição desta parte do guia, o documento denpmihudo "Análise da Estratégia Global para Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde". Este documento foi elaborado , pof um grypo técnico assessor do Ministerio da Saúde, com o objetivo de subsidiar a posição do governo brasileiro, por ocasião da 57.' Assembléia Mundial de Saúde, ocorrida em Genebra em maio de 2004, quando foi discutida e aprovada a Estratégia Global (EG). Por sua vez, Íoi produto da análise do Relatorio Técnico n.o 916 da OMS e FAO (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003a), documento este que orientou a oportunidade e pertinência da proposição da EG, uma vez que traz uma extensa compilação e análise das evidências cientíÍicas, em nível mundial, sobre a relação entre alimentação e DCNT. As recomendações dietéticas para população e indivÍduos estabelecidas pela OMS e que fundamentam as diretrizes deste guia são: . manter o equilíbrio energético e o peso saudável; . limitar o consumo energético procedente das gorduras, substituir as gorduras saturadas por gorduras insaturadas e eliminar as gorduras trans; . aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras e de cereais integrais e frutas secas. t7 Aumento regular da atividade física [evidência convincentel Esta orientação está explícita na Diretriz Especial 1 deste guia. Mesmo na ausência de evidências conclusivas, estabeleceu-se que a transição de sobrepeso à obesidade pode ser prevenlda com atividades de moderada intensidade por 45 a 60 minutos por dia. A importância de manter o balanço energetico e o peso adequado deve ser orientada desde íases precoces do curso da vida, requerendo decisões políticas sobre o ambiente social e físico que promovam essas mudanças, na infra_estrutura urbana, na escola ou no trabalho. Aumento da ingestão de fibras [evidência convincente] Esta orientação está explícita nas Diretrizes 2, 3 e 4 deste guia. As fibras atuam na regulação do peso corporal, porque apresentam menor palatabilidade e interferem na digestão de outros carboidratos e também porque afeúm a homeostase da glicose hepática. Aumento da ingestâo de frutas e vegetais [evidência provávell Orientação expressa na Diretriz 4 desteguia. O aumento na ingestão de fÍutas, leguúes e verduras reduz a densidade enérgética da aliúentacão e aumenta a quantidade de alimento que pode ser conôumida para um determinado nível de cálorias. A reduçãá Oa àri""iãrOe energética aumenta a sáciedade, um efeito que se manifesta após o térúino da refeição. Esseo àfeitos podem ajudar no balanço energético e no controle dô peso. ' Redução no consumo de bebidas açucaradas [evídênciaprovávell Orientação inserÍda na Diretriz 6 deste §uia. " ,- ' *,^ "l ,,; ', 9_ "gltyf ô. Oeq üente.de refrigerantes tem sido associado aô".§anhoide peso. Uma explicação paia isso é que os efeitos- fisiológicos da. ingestâo de energia sobre a sacíedáde são, diferehte.s para -"líquidôsoÇ, pãra : alimentos sólidos. Dêbsa formãr ô carb-oidràto,,quândô inoerido em líquidos, promoüeria uryr balànço energético positívo maior. Ambientes domiciliares -e,, escôlares que promovam atividade físic,brl,,iliiil1Latimêntaçào sgqcàveririHioência,provávell :' i o,'. São necessários estudos mais bêm -déserihaOos sonreessa relação, muitos dos quais- ,já estãó em desenvolvimento. Por outro lado, estrategiás que investàm na redução de comportamentos sedentários mostram resultados positivos no controle de obesidade entre crianças. Restrição de alimentos com alto índice glicêmico [evidência possÍvel] O índice glicêmico é uma forma de classificar alimentos de acordo com a resposta glicêmica que produzem. Alimentos de alto Índice glicêmlco são rapidamente digeridos e absorvidos, com maior efeito na glicemia. Esse índice depende de inúmeros fatores, como o tipo de carboidrato presente, a presença ou não de lipídios, proteínas e fibras e o modo de preparo. Certos tipos de amido, como os presentes na batata, no pão branco e em cereais matinais, tipo flocos de milho, geram alterações glicêmicas maiores e mais rápidas do que até mesmo o açúcar. Alimentos com alto índice glicêmico têm sido apont,ados como possÍvel cofator da obesidade. Outros Hábitos Alimentares [evidência possível] Há evidências de que o aumento do tamanho das porções alimentares está relacionado ao ganho de peso. Outra evidência é que o hábito de fazer refeiçÕes fora de casa ltmbém contribui para o aumento da ingestão energética. Tradicionalmente essas refeições são mãiores, com maior densidade calórica e maior conteúdo de gordura total, gordura saturada, colesterol e sodio. Omitir refeições tem sido apontado como fator de risco para obesidade, uma vez que certos estudos mostram que a maior freqüência das refeições relaciona-se à tendência de menor ganho de peso; entretanto, aumentar a freqüência das refeições, por si só, não é suficiente para redução do ganho de peso, já que os lanches introduzidos podem ter alta densidade calorica (bolachas e salgadinhos). Recomendação 2 - Limitar por exemplo, consumo totalde gorduras, substituir o consumo de gorduras saturadas por insaturadas e eliminar o consumo de gorduras hidrogenadas (trans) [evidência convincente] Esta orientação está contemplada na Diretriz 6 destà 'guiâ,' Recomendação 3 - Aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras e de cereais integrais [evidência eonvincente] Esta recomendação está ineiuída nas Diretrizes 2,3 e 4 do guia. A OMS recomenda consumo mínimo diário de 4009 de frutas, legumes e verduras, aumentando do consumó de alimentos ricos em fibras, e de nozes e sementes. Não há, em princípio, limite máximo de consumo para esses grupos de alimentos. Não há recomendações específicas para o consumo desses alimentos na infância. , A base principal para recomendar o aumento do cànsumo de frutas, legumes e verduras, cereais integrais e de nozes ou assemelhados está no fato desses alimentos poderem substituir outros de alto valor energético e baíxo valor nutritivo, como cereais e grãos prócessados e açúcar refinado, básicos na preparàção de alimentos industrializados e fast-foods. Além de sua possível contribuição no balanço energético, eles podem introduzir nutrientes com efeitos significãtivos na saúde geral dos indivíduos e, mais especificamente, na pJovg!ção de doenças crônicas não-transmissíveis, como obesidade, diabetes lipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de cáncer. Aumento da ingestão de fibras [evidência convincente]. Estudos recentes sugerem que seu uso continuado de forma moderada não parece aumentar o peso corporal [evidência possível]. Efeitos na prevenção do diabetes tipo 2 [evidência provávell. Efeitos na prevenção do provável/possÍvell câncer [evidência Recomendação 4 - Limitar o consumo de açúcareslivres [evidência convincente] Recomendação contemplada na Diretriz 6 do guia. O consumo de açúcares livres dentro do limite recomendado pode contribuir para o controle de peso e prevenção das doenças crônicas não-transmissÍveis, pelos seguintes mecanismos: t8 . os aÇúcares livres contribuem para o aumento da densidade energética da dieta e o controle de seu consumo é importante para o balanço energético total. . as bebidas que são ricas em açúcares livres, principalmente os xaropes de milho ricos em frutose, promovem o aumentode ingestão energética, Fornecem uma grande quantidade de calorias, mas não levam à redução do consumo de energia proveniente de alimentos solidos, em quantidade semelhante ao que aportam. Desta forma, promovêm um balanço positivo de energia na dieta e também parecem reduzir o controle do apetite. . a limitaÇão do consumo de açúcares livres para no máximo 10% do VET contribui para a melhor saúde bucal e prevenção da cárie dentária. Recomendação 5 - Limitar o consumo de sódio e garantir a iodação [evidência convincente] Recomendação incluída na Diretriz 6 do guia, O consumo de sódio, de todas as fontes, deve ser limitado de maneira a reduzir o risco de doenças coronarianas e acidente vascular encefálico (AVE). As evidências atuais sugerem que o consumo não maior que TQmm.olou JiZü de sódio (59 de cloreto de sódio) por,diâ é'bêné'Íioorpâiê â redução da pressão arterialo., dô',o sal para;o consumo humano deverá ser iodado. O sódio e o potássio são minerais essenciais paru a regulação,,dos fluidos intra e extracelulares, atliãndo na mãnutà*ção. Oa pre§ôàô sangüínêa. o sal de dotirrha * cloretóle'sódio:.ô,a principal Íonte de sódi0; sendo comps§to por 40%'dê dio. A necessidáde humana diária de séí1ff é cêrca de 300a500 mili§ramas O consumo de sódio está relacionado diretamente com a pressão ârtêrial. Dados populacionais sugerem que a re'düÇâUi, de, sódio êstá âssociada côm diferenças na prêssãíii,i,§istôlica de pessoàs jovens (15 a 19 anos) e de idoso.J60 a 69 anos), tanto em indivíduos com pressão arteriálnormal quântô entre os hipertensos, bem como à redução.,,no número de indivíduos com necessidade de tratamêúto anti-hipertengivo; no número de mortes por acidentêr: , vaseular encefálico (AVE) ê por doenças coronarianas. O consumo populacional excessivo, maior que 6 gramas diárias (2,4 gramas de sódio), é uma causa importanto da hipertensão arterial (HA).,4 hiperlensao arteriât e-xplica 40% das mortes por acidente vaseulâr ênôefálico (AVE) e 25o/o daquelas por doença arlerial coronariana. A recomendação de redução de sal deve objetivar redução de sódio de todas as fontes - sal como tempero e o sal adicionado no processamento de alimentos industrializados. As evidências atuais sugerem que o consumo não maior que 59 de cloreto de sódio por dia contribui para a redução da pressão arterial. A recomendação de 6g/dia teria eÍeito positivo na redução da HA, mas não pode ser considerada ideal a longo prazo, Recomendação 6 - Manter-se suficientemente ativo durante toda a vida Recomendação contemplada na Diretriz Especial 1 do guia. Efeitos na prevenção das doenças cardiovasculares [evidência convincente] O risco relativo para doenças cardiovasculares devido ao sedentarismo é estimado em 1,9, para hipertensão arlerial é igual a 2,1 . Os estudos têm demonstrado relação inversa entre pressão arterial e prática de exercícios aeróbicos, com diminuição da pressão arterial sistolica e diastólica, tanto em indivíduos normotensos como em hipertensos, mesmo após ajuste por peso e gordura corporal. O aumento na tolerância ao exercÍcio, após três semanas de programa de treinamento, com manutenção desse benefÍcio por pelo menos dois anos, Íoi verificado entre pessoas com insuficiência cardíaca . Efeitos na prevenção do diabetes tipo 2 [evidência convincentel Estudos longitudinais mostram que o aumento da atividade física reduz risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, independentemente do grau de adiposidade, e diminui em 50% o risco de indivíduos com intolerância à glicose evoluírem para diabetes, quando associada a perda de peso e dieta saudável. Efeitos na prevenção da obesidade [evidência provável] O aumento do nível de atividade física por si sÓ e insuÍiciente para perda ou manutenção do peso de pessoas obesas. Quando associado à dieta, já foi dêmons[r--ado que a atividade física e o exercício rôntribüêffir:: pâra a perda de peso mais rápida, sem r-edüÇão concomitante de massa magra e com menor índice de recidiva do aumento de peso, Efeitos na melhoria do perfil lipídico [evidência convincentel O exercício aeróbico de moderada intensidade pode elevar o HDl-colesterol, reduzir o colesterol total e os triglicerides, Após a menopausa, mulheres têm um perfil lipídico menos favorável, com aumento do colesterol total, LDL-C e triglicerídeos e redução do HDL-C. Uma revisão de estudos transversais e longitudinais sugerê que exercícios aeróbicos regulares no períôdo pós-menopausa aumentam os nÍveis de HDL-C, diminuem os níveis de LDL-C, do colesterol total e da gordura corporal. Ainda existem controvérsias sobre os benefícios do exercício sobre os níveis de HDLC, que não se alteraram em dois estudos longitudinais que comparam mulheres na pós- menopausa, sedentárias ou ativas, controlando pelo Índice de massa corpórea, entretanto mesmo esses estudos mostraram redução da gordura corporal total e redução da gordura abdominal. Efeitos na prevenÇão da síndrome metabólica [evidência possívell Essa síndrome, caracterizada basicamente por obesidade central, dislipidemia (HDL-C baixo e TG elevado), hiperglicemia e diminuição da fibrinólise, associadas à resistência à insulina e à inflamação crônica e branda, pode potencialmente ser prevenida pela prática regular de atividade física de moderada intensidade. Estudos que testam diretamente esses eÍeitos na sÍndrome metabólica não estão disponíveis, mas dois ensaios clínicos randomizados sobre mudanças de estilo de vida em pessoa com toleráncia diminuída à glicose na progressão para o diabetes fundamentam essa evidência. Efeitos na prevenção de doenças do aparelho musculoesqueletico [evidência convincente] O envelhecimento está associado a mudanças na composição corporal, com redução no conteúdo de água (desidratação crônica), ósseo (osteopenia) e muscular (sarcopenia) e aumento da gordura corporal. A inatividade física está relacionada a todos esses fatores. A osteoporose é caracterizada pela perda de massa e 19 desorganizaçâo da estrutura óssea, sendo a principal causa de fraturas em idosos, principalmente mulheres. O exercício de resistência muscular com carga está associado à menor perda óssea ao longo da vida e ao aumento da densidade óssea no período pós_menopausa. Caminhar com passos rápidos parece ser o exercicio de escolha na prevenção da osteoporose, pois contribui parao aumento da densidade óssêa em todo o esqueleto, estejam os ossos envolvidos com sustentação do peso ou não. Além disso, estudo controlado envolvendo idosas com osteoporose revelou aumento de perda óssea, em seis meses, no grupo-controle, enquanto que as idosas envolvidas em programas de exercícios com peso apresentaram manutenção da densidade mineral. A redução da massa muscular (sarcopenia) está associadaà maior instabilidade postural, risco'de quedas e imobilidade. O exercÍcio de resistência pode resultar em ganhos de força de 25% a lO}o/o em idosos por hipertrofia muscular e presumivelmente por aumento da atividade neural motora, resultando diminuição dô risco de'quedas.l Efeitos ,na prevençâo do cáncer, de, cólon [evidência A análise da relação entre atividade fÍsica e câncer de colon a partir de dados de estudos longitudinais e estudos caso-controle multicêntricos mostrou que a atividade física, além de ser um componente importante do estilo de vidamais saudável, tem também um efeito protetor independente para o câncer de cólon. Um estudo de seguimento de profissionais de saúde revelou que os homens com atividade física de moderada a intensa são também os que ingerem menos gorduras saturadas, comem mais frutas, tomam mais polivitamínicos e fumam menos; entretanto, mesmo após o controle de todos esses Íatores na análise, Íoi mantida a relação inversa entre a atividade física e o risco de câncer de cólon. Na prevenção do câncer de mama [evidência provável] A maioria dos estudos de revisão observa um menor risco de cáncer de mama em mulheres ativas. Há evidências convincentes do decréscimo de risco de câncer de mama com a prática de, pelo menos, quatro horas semanais de atividadeÍísica de intensidade moderada, entretanto, as ,-.evj!ê1cia9 ainda são insuficientes no que se refere à rglaÇão dose-resposta entre atividade física e risco de câncer de mama. ffi&"r&ffiffi# "* - ffiqsraegq?$ ee#*;rrt*ã{} {*sq.ll#ssi,dr {J{: ,1,§+t&8r""Ért:".iu;:-!.\i il, Éo,l gq+, trg r;y1 fr:Íã $.ã $ ;?# 4.1 â.,r.Í &**csnafidsÇ** ***âr*«* rnsdis ds sm t$ü s§ }fi I#§ rx§ í*fi r** 30s ss§ 300 Gruprs d* a*inr**tor í Pr*dr;Ír* de p*nifreqso' {*rs$§} Íegurni nwag tE iãÊr, tubér(rrtst e s€4i5 der{uads *l V*r**,lrcq hor*e{*a* § r$rxer{r# wgetais l§ Fn teq §u(os, néctârer e re{rescos de frutm tV Lette e der{vadm Y {rrnw * ot $,* \ll Ôleo* Enrdelrês e i*m€rt€$ oleryinoras Vll Aç,lcarer e produtos gt** fsnecem e nergia prorenierrtu l**mrm de psrÇks diári** d* r/clor cn*rgÉt***> §iàdtrp pêr p*f'#§ t § ã t ã 1 f l A tahn{a de p«çê,e* pçre cokutp do +( ds Vff pom e *§nwr{*4àp diáns á* €n{§irrê no ÂffFXe B . P&ra cff*lê(§ m vebrer d* *derêçrde edsradol pse a infu*rn*q& nu*kionot da s*f; ,naJtrr*.rr*o ".**itt$ilwufu .*mrirs-gov.beírli**vrf oÍeg&rã,r$€(fff.u* gt.r"t. frt*^ 20 #t,r.:Eàrglu'rre,,'. §&Ç&üJÀIftr§§IU V* **r çS*riq* h*ix* tl§g l'rt§ iÊã o corftêm {cero} câ lor ia Êrduakjç tli§*ttl em eatoria §a ixo te*r Sr oçriuar {*igh{} k*a*i6ã*doaçtJiuar **ix4 *nr g*rduru S.ígÍr.tl Llrr*&ru**§*r*i {mrçemrçlert*r*â} Ftrnts & vitãmina rxr r*lneral (üf*§*§&ffi ts§tr§s**§â§ Máxirno * AS kçalpor lCI0g ou Mâxinw de 2ü kc*l por I 0$rnl Máxànode,ü kôl pr l0úg ou 1 00rnl Êeerçtu minirna de I59â ern relaff ao pro*,.re eorn*erxional e difererya maim ry.e 4ükt# p'a# tüS##nffikcsl prÍSürtt* â#àxi*lx d*.§g 6.§ ISOS ou l0$rnl c lrslttffs ründ${ôá* axiç§das pârâ as atribr,r*e* " K§*Uãf üÕ * sLs .8&lXÜ V L*ft ENÊBG*TKS', oü frase 'ese não * urn ali$wrÉs {*íll wtor *rl*r$ât*§ r*dtíül&" ou Írasee,quiv$entr &çrxarc nso furam adidoruadco durântÊ â pro&l(áo e embalagenr ds Braduto e tarr&&*r r*&s cqr*áur irtp#**tx ft,ffi q$$ü$§ 4txare* tmhsm rido adiçior*dos t Fwrnãs ccrudiçÕet axlgidas parà oí strlbütoí ftE§{§§*$ quX&X* V*tüft §üü§ft §Êí|ffi, ou fra.gx ue#p ffit & §m *§ffi.ntü {§fs sffi$sr *n*rg*tl* *q{ryd$q. *** {rx***ti*iv.*. r*e Lsáffiinrü d* Sg d* gpdr*ͧ *m tü$g e alirnstto r#ld* ou t,5§ âín tffi dt ô{ÍrffirÉüíisrido tâ*x§*n* dm fug # tah*t*r*l rm to0g ffi* rrrl e nuâx&rno * 1,S g de gordwsJaturôdê/lffiS üu r*áxirno de S,?3p de gorduro §âtàiradãíifffi§ll ü mn*rgiaforx*S& por gordurar $ôtilrãdê gete ser no nráximo 1üSt do vdor ererg d{kc tatal. tilirdre & I §$& & lh,&d* ra.furür*çla *m tü& ou 7.596 da lDReetr t00 ml de dêrrsntô. Psss fi§*b ird$rffi€§*t rsrx$tg qwur.atrlràa6{}r.k " eli{Í}qrt6" Ío&dêgEfi- rnü}rre} dscfrrfiãni&í. GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAçAO BRASILEIR A _ 2O'14 O Guia Alimentar para a População Brasileira apresenta um conjunto de informações e recomendações sobre alimentação que objetivam promover a saúde de pessoas, famílias e comunidades e da sociedade brasileira como um todo, hoje e no futuro. Ele substitui a versão anterior, publicada em 2006. Este guia é para todos os brasileiros. Alguns destes serão trabalhadores cujo ofício envolve a promoção da saúde da população, incluindo proÍissionais de saúde, agentes comunitários, educadores, formadores de recursos humanos e outros. Capítulo 1 - Princípios 1. Alimentação é mais que ingestão de nutrientes Alimentação diz respeito à ingestão de nutrientes, mas também aos alimentos que contêm e fornecemos nutrientes, a como alimentos são combinados entre si e preparados, a características do modo de comer e às dimensões culturais e sociais das práticas alimentares. Todos esses aspectos influenciam a saúde e o bem-estar. 2t A ciência da nutrição surge com a identificação e o isolamento de nutrientes presentes nos alimentos e com os estudos do efeito de nutrientes individuais sobre a incidência de determinadas doenças. Esses estudos foram fundamentais paru a formulação de políticas e ações destinadas a prevenir carências nutricionais especíÍicas (como a de proteínas, vitaminas e minerais) e doenças cardiovasculares associadas ao consumo excessivo de sódio ou de gorduras de origem animal, entretanto, o efeitode nutrientes individuais foi se mostrando progressivamente insuficiente para explicar a relação entre alimentação e saúde. vários estudos mostram, por exemplo, que a proteção que o consumo de frutas ou de legumes e verduras confere contra doenças do coração e certos tipos de câncer não se repete com intervenções baseadas no fornecimento de medicamentos ou suplementos que contêm os nutrientes individuais presentes naqueles allmentos. Esses estudos indicam que o eÍeito benéfico sobre a prevenção de doenças advém do alimento em si e das combinações de nutrientes e outros compostos químicos que fazem parte da matriz do alimento,,ffais do que de nutrientes isolados. outros estúdos revelam que os efeitos positivos sobre a saúde de padrÕes iradicionais de alimentação, como a chamada "dieta mediterrânea',, devem ser atribuídos menos a alimqntosrindividuais e mais ao conjunto de alimentos que lntegram aqueles padrões eà forma como são preparados e .consumidos. Há igualmente evidências de que' circunstâncias que envolvemr,o consumo de alimentos - po[ exemplo, comer sozinho, sentado no sofá e aiântá oã iãrãriÁaã o, compartilhar uma refeição, sentàdo à mesa com familiares ou.amig0§;:são importantes para Oete#inar quais serão consumidos e, mais importante, em que quantidades. . ,,.1 t: :;r; L) 2. RecomendaçÕes sobre alimentação devem estàr em sintonia com sàu tempo Recomenàações feitas por.guias àlimentares delem levar em conta o cenário da evolução da alimentação e das 3. Alimeniação,adeqúadá-e saidaiet deriva de sisÍérna allmentar socÍalmente e , a m b i êntai ;n e nte s uitentáve t Recomendações sobre atimãqtaçao devem tàvái em conta o impacto das formas de prodúção e',diúribuição dos alimentos sobre a justiça social e a integridãde no ambiente. 4. Diferentes saberes geram o conhecimento para a formulação de guias alimentares Em face das várias dimensões da alimentação e da complexa relação entre essas dimensões e a saúde e o bem-estar das pessoas, o conhecimento necessário para elaborar recomendações sobre alimentação e gerado por diferentes saberes. 5. Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares O acesso a informaçÕes confiáveis sobre características e determinantes da alimentação adequada e saudável contribui para que pessoas, famílias e comunidades ampliem a autonomia para Íazer escolhas alimentares e para que exijam o cumprimento do direito humano à alimentação adequada e saudável. Capítulo 2 - A escolha dos alimentos Faça de alimentos in natura ou minimamente processados a base de sua alimentação Alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, são a base de uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. O que são? Alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou de animais e não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza. Alimentos minimamente processados correspondem a alimentos in natura que foram submetidos a processos de limpeza, remoção de panes não comestíveis ou indesejáveis, fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento e processos similares que não envolvam agregação de sal, aÇúôar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original. Exemplos: Legumes, verduras, frutas, batata, mandioca e outras raízes e tubérculos in natura ou embalados, fracionados, refrigerados ou congelados; arroz branco, integral ou parboilizado, a granel ou embalado; milho em grão ou na espiga, grãos de trigo e de outros cereais; feijão de todas as cores, lentilhas, grão de bico e outras leguminosas; cogumelos frescos ou secos; frutas secas, sucos de frutas e sucos de frutas pasteurizados e sem adição de açúcar ou outras substâncias; castanhas, nozes, âmendoim e outrasoleaginosas sem sal ou açúcar; cravo, canela, especiarias em geral e ervas frescas ou secas; farinhas de mandioca, de milho ou de trigo e macarrão ou massas frescas ou secas feitas com essas farinhas e água; carnes de gado, de porco e de aves e pescados frescos, resfriados ou congelados; leite pasteurízado, ultrapasteurizado ('longa vida') ou em pó, iogurte (sem adição de açúcar); ovos; chá, café, e água potável. Utilize óleos, gorduras, sa/ e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar pre pa rações c u I i n á ri a s Desde que utilizados com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados, óleos, gorduras, sal e açúcar contribuem para diversificar e tornar mais saborosa a alimentação sem torná-la nutricionalmente desbalanceada. Limite o uso de alimentos processados, consumindo- os, em pequenas quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou como pafte de refeções baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados Os ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados - como conservas de legumes, compotas de frutas queijos e pães - alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. O que são? Alimentos processados são fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar ou outra 22 substáncia de uso culinário a alimentos in natura para tornálos duráveis e mais agradáveis ao paladar. São produtos derivados diretamente de alimentos e são reconhecidos como versões dos alimentos originais. São usualmente consumidos como parte ou acompanhamento de preparações culinárias feitas com base em alimentos minimamente processados. Exemplos: Cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola, couve-flor preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; extrato ou concentrados de tomate (com sal e ou açúcar); frutas em calda e frutas cristalizadas; carne seca e toucinho; sardinha e atum enlatados; queijos: e pães feitos de farinha de trigo, leveduras, água e sal, Ev ite a I i me ntos u ltra p rocessados Devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados - como biscoitos recheados, "salgadinhos de pacote", refrigerantes e "macarrão instantâneo" - são Por conta de sua formulaçãg e apresentação,:tendem-a ser consumidos em êxcêsso e a sübstitúir alimen[os'in. natura ou minimamentô processâdos. Suas formas de prod ução, dislfibuição, eomercialização e eônsumo aÍetarn de modo desfavorávei â cultürâ, a vida sociâl ê o mêio O que saôt Alimentos ultraprocê§sados são formulações i n dú strjais fe itas i n te i ramsnte o ú iáriÓ-rÍfârria meh te t e substáncias extraídas de alimentos (oleos, gorduras, açúcar&mido, prote ínas), derivadas de constituintes de áliúentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petroleo e carvão (corantes, aiomqiiá=iilittes; realçadôres de sabor e vários tipos de aoffi6§j:ú'iáoos para' dólá1 s§ r $iôdutos de prôpded a de s sensoliiais atraenm), Técnicas "der' manufatura incluem extrusão, moldagem, e pré-processamento por fritura ou cozimento. Exemplos: '' ,r ,, ; Vários tipos de biscoitos;;sorvete§!'balas s gulosêimâg em geral, cereais açucarados para o desjejum matinal, bolos e misturas para bolo, barras do cereal, sopas, mâcârrãô e temperos'instantâneos', molho§, salgadÍnhos'fde $acote"' refrescos e reÍrigerantes, iogurtes e bebidas lácteas adoçados e aromatizados, bebidas energéticas, produtos congelados e prontos para aquecimento como pratos de massas, pizzas, hambúrgueres e extratos de carne de frango ou peixe empanados do tipo nuggets, salsichas e outros embutidos, pães de forma, pães para hambúrguer ou hot dog, pães doces e produtos panificados cujos ingredientes incluem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificantes e outros aditivos. A regra de ouro. Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a al i me ntos u ltrap roce s s ad os Opte por água, leite e frutas no lugar de refrigerantes, bebidas lácteas e biscoitos recheados; não troque a "comida feita na hora" (caldos, sopas, saladas, molhos, affoz e feijão, macarronada, refogados de legumes e verduras, farofas, tortas) por produtos que dispensam preparação culinária ("sopas de pacote", "macarrão instantâneo", pratos congelados prontos para aquecer, sanduíches, frios e embutidos, maioneses e molhos industrializados, misturas prontas para tortas) e fique com sobremesas caseiras, dispensando as industrializadas. Capítulo 3 - Dos alimentos à refeição Opções de refeições saudáveis. Esta seção descreve exemplos de refeições saudáveis, todos extraÍdos do grupo de brasileiros cujo consumo de alimentos in natura ou minimamente processados e suas preparações culinárias correspondem a pelo menos 85% do total de calorias da alimentação. Os exemplos focalizam as três principais refeições do dia: café da manhã, almoço e jantar. Entre os brasileiros que baseiam sua alimentação em alimentos in natura ou minimamente processados, essas três refeições fornecem cerca de 90% do total de calorias consumidas ao longo do dia. Na seleção dos exemplos, para atender ao desejável consumo legular de legumes e verduras (pouco ôonsumidos em todo o Brasil), foram selecionados atmôÇos e jântares êm que havia a presença de pelo menos um desses alimentos. Do lado oposto, carnes vermelhas (excessivamente consumidas no País) apârecem em apenas um terço dos almoços e jantares selecionados, GRUPO DOS FEIJÕES Este grupo inclui vários tipos de Íeijão e "rtrfifl,ffii;Tdo grupo das leguminosas, como ervilhas, lenti de-bico. Há muitas variedades de feijão no Brasil: preto, branco, mulatinho, carioca, fradinho, Íeijão fava, feijão-de- corda, entre muitos outros. Entre os alimentos que fazem parte do grupo das leguminosas e compartilham propriedades nutricionais ê usos culinários com o Íeijão, os mais consumidos são as ervilhas, as lentilhas e o grão-de- bico. A alternância entre diferentes tipos de feijão e de outras leguminosas ampliflca o aporte de nutrientes e' mais importante, traz novos sabores e diversidade para a alimentação. Como em todas as prêparaçõês de alimentos, deve-se atentar para a moderação no uso de óleo e de sal no feijão. Use o óleo vegetal de sua preferência - soja, milho, girassôI, canola ou outro -, mas sempre na menor quantidade possível para não aumentar excessivamente o teor de calorias da preparação. A mesma orientação se aplica à quantidade de sal, que deve ser a mÍnima possível para não tornar excessivo o teor de sodio. Para reduzir a quantidade de óleo e sal adicionada ao feijão, e o eventual uso de carnes salgadas, prepare-o com quantidades generosas de cebola, alho, louro, salsinha, cebolinha, pimenta, coentro e outros temperos naturais de que você goste e lembre-se de que todos esses temperos naturais pertencem ao saudável grupo dos legumes e verduras. Cozinhar o feijão com outros alimentos como cenoura e vagem igualmente acrescenta sabor e aroma à preparação. Feijões, assim como todas as demais leguminosas, são fontes de proteína, fibras, vitaminas do complexo B e minerais, como ferro, zinco e cálcio. O alto teor de fibras e a quantidade moderada de calorias por grama conferem a esses alimentos alto poder de saciedade, que evita que se coma mais do que o necessário. 23 GRUPO DOS CEREAIS - ARROZ, MILHO, TRIGO Arroz, milho, trigo e todos os cereais são fontes importantes de carboidratos, fibras, vitaminas (principalmente do complexo B) e minerais. Combinados ao feijão ou outra leguminosa, os cereais constituem também fonte de proteÍna de excelente qualidade. Cereais polidos excessivamente, como o arcoz branco e os grãos de trigo usados na confecção da maioria das farinhas de trigo, apresentam menor quantidade de fibras e micronutrientes. Por esta razão, versões menos processadas desses alimentos devem ser preferidas, como o arroz integral e a farinha de trigo integral. O arroz parboilizado (descascado e polidoapós permanecer imerso em água) e tambem boa alternativa por seu conteúdo nutricional estar mais próximo do arroz integral epor ter propriedades sensoriais (aroma, sabor, teitura) mais próximas do arroz branco. GRUPO DAS RAÍZES E TUBERCULOS Este grupo inclui a mandioca, também conhecida como macaxeira ou aipim, b.atatg ou batatáinglesa, batak-dàce; batata-baroa ou mandio(uinha; cará e.içrhame. Raízes e tubérculos sãb, ãlimentos r riiuito versgtáis. podendo s'er feitos côzidos, assadôs, ensooados ou na Íorma .de purês. São hequentemente consumidos pelos brasileiros no almoço e no jantar, junto com feijão e arroz, Iegumes e carnes. Em algumas regiÕes do Brasil, a mandioca e a batata-doce são consumidas no café da malfrã. icomo substiiutos, do pão. A. mrnOioãá,- ",páúicülar, támbem e usadâ no preparo de docês caseiros como pudins e bolos. =--:-..., i.;:; , ,..,, ',1r, ',t'"t l t;r;i, ,,,RàÍzes e tubérculos são fontes de carboídratos e fibras e, n.o caso de algumas váriedades, também de minerais e vitamina6, coúo o potássio e as úitaminas A e C,,: cRúPo Dos LEGUMes e úeRouRas ' Legumes e verduras .r; consumidos de diversas maneiras: em saladas, em pÍêparações quentes fiozlOãs, refogados assadós, gratinaâos, enipanádàs; *nsbpãoo"), em sopas e, em alguns casos, iecheaáos ou ná rorma Oã purês. A escolha da forma Oe prepáio pode variar bastante de acordo com o tipo de legume oü verddú. Àtguns Rcam mais saborosos cozidos (como a abóbôra) ou-refogaOói (como a couve), enquanto outros são mais apreciadoã se, cozimento, na forma de saladas (como alface, almeirão e chicória). Outros, como a cenoura e a beterraba, são apreciados de inúmeras formas (cozidos, no vapor, salteados, crus) e em diferentes apresentaçOes (ralaàos, em rodelas, tiras ou cubos). Legumes e veiduras podem também ser consumidos em preparaçÕes à base de arroz, em molhos de macarrão, em recheios de tortas, com farinhas na forma de farofas ou mesmo empanados. A recomendação da adição de quantidades reduzidas de sal e óleo e do uso generoso de temperos naturais tambem se aplica a legumes e verduras. O uso do limão em saladas ajuda a reduzir a necessidade de adição de sal e óleo. Em especial quando consumidos crus, legumes e verduras podem estar contaminados por micro-organismos que causam doenças, sendo muito importante a higienização adequada. Assim, antes de serem preparados e consumidos, devem ser lavados em água corrente e colocados em um recipiente com água adicionada de hipoclorito de sódio, que pode ser adquirido em supermercados e sacolões. O rotulo do hipoclorito informa a quantidade que deve ser utilizada e o tempo em que os alimentos devem ficar de molho. O molho em solução de vinagre não tem a mesma capacidade de elimiÀar os micro-organismos que podem contaminar legumes e verduras. Legumes em solução de água e sal e, às vezes, vinagre, como conservas de cenoura, pepino ou cebola (assim como ervilha, batata e outros alimentos em conserva), são alimentos processados. Como outros alimentos em conserva, preservam grande parte dos nutrientes do alimento in natura, mas contêm quantidade excessiva de sódio, motivo pelo qual o consumo deve ser limitado. GRUPO DAS FRUTAS ' :,.. . Assim cómo legumes e verduras, as frutas são alimentos muito saudáveis. Sâo excelentes fontes de fibras, de vitaminas e minerais e de vários compostos que contribuem para a prevenção de muitas doenças. Sucos naturais da fruta nem sempre proporcionam os mesmos benefícios da fruta inteira. Fibr.as e muitos nutrientes podem ser perdidos durante o preparo e o poder de saciedade é sempre menor que o da fruta inteira. por isso, o melhor mesmo é consumi-las inteiras, seja nas refeições principais, seja em pequenas refeições, Frútas inteiras adicionadas de açúcar, como as crisializadas e em calda, são alimentos processados^ Como tal, preservam grande pafte dos nutrientes do alimento in natura, mas o processamento aumenta excessivamente o conteúdo em açúcar. Como outros alimentos processados, devem ser consumidas em pêquenas quantidades e como parte de preparações culinárias ou de refeições onde predominem alimentos in natura ou minimamente processados. Frutas cristalizadas, por exemplo, podem fazer parte Oe tortas e bolos, e frutas em calda podem ser alternativas ocasionais para sobremesas. Sucos e bebidas à base de fruta fabricados pela indústria sâo em geral feitos de extratos de frutas e aàicionados de áçúêáf iefinãdo, de concentrados de uva ou maçã (constituÍdos, predominantemente, por açúcares) ou áe adoçantes artificiais. Com frequência, são também adicionados de preservantes, aromatizantes e outros aditivos. Tendem, portanto, a ser alimentos ultraprocessados e, como tal, devem ser evitados. GRUPO DAS CASTANHAS E NOZES Este grupo de alimentos inclui vários tipos de castanhas (de caju, de baru, do-brasll ou do-pará) e nozes, e também, amêndoas e amendoim. Castanhas, nozes, amêndoas e amendoins têm vários usos culinários. Podem ser usados como ingredientes de saladas, de molhos e de várias preparações culinárias salgadas e doces (farofas, paçocas, pe de moleque) e também ser adicionados a saladas de frutas. Por exigirem pouco ou nenhum preparo, são excelentes opções para pequenas refeições. Todas os alimentos que integram este grupo são ricos em minerais, vitaminas, fibras e gorduras saudáveis (gorduras insaturadas) e, 24 como frutas e legumes e verduras, contêm compostos antioxidantes que previnem várias doenças. Castanhas, nozes, amêndoas e amendoins adicionados de sal ou açúcar são alimentos processados e, assim sendo, o consumo deve ser limitado. GRUPO DO LEITE E QUEIJOS Leite e iogurtes naturais são ricos em proteínas, em algumas vitaminas (em especial, a vitamina A) e, principalmente, em cálcio. Quando na forma integral, são também ricos em gorduras, em particular em gorduras não saudáveis (gorduras saturadas). VersÕes sem gordura ou com menos gordura (desnatadas ou semidesnatadas) podem ser mais adequadas para os adultos. Queijos são também ricos em proteínas, vitamina A e cálcio. Entretanto, além do conteÚdo elevado de gorduras saturadas próprio do leite, são produtos com., alta densidade de energia (em função da perda, de ,águp durante o processamento), e qom al-tâ concentraçpç,.Ue sódio (devido à adição de sal). Por isso, queijos, como todos os alimentos processados, devem ser consumidos sempre em Beoqefiá§':iciüântí§ á§,-'mmo parte ou acompanhamentô dÊ preparaÇo.g§,eutinariâs con| hase em u|i.".1,1 i, * n1!§u minirlem.g1,1,-cessados Bebidpp', Iácteas e iogur:tes a.dgçádos e adiqionados de coranlqti e saborizantês são alimentos uftraprooessados e, ?,lfe,tdl1 detlem qer evitados , , ,',, , Este gil1potinalui câmês de gado, porco, cabrito e cordeiro 1ás chálmáda§: carnes Vermelhas), carnes de âves e de pescados e ovos de galinha e de outras aves. ::: emOom;o consumo de carnes ou de outros alimentos de origem ,animal, como á oe qualquer outro grupo de alimento§i,,, não seja,,absolutamentê imprescindível §ara uma allmentação saudável, a restrição de qualquer alimento obriga que se tenha maior atenção na escolhá da combinação dos demai.árrâlirnontos,,,quê Íárâo pârtê da alimentação. Quanto mais rêstr1çÕe§; mâior a necessidade de atenção e, eventualmente, dóãçompanharnento,Bor um nutricionista. Orientações específicas sobre a alimentação de vegetarianos, assim como no caso de outros tipos de restrição de alimentos, como a restrição ao consumo de leite ou de trigo, não são tratadas neste guia. Entretanto, as recomendaçÕes gerais quanto a basear a alimentação em alimentos In natura ou minimamente processados e a evitar alimentos ultraprocessados se aplicam a todos, incluindo os vegetarianos. AGUA Como qualquer alimento, a quantidade de água que precisamos ingerir por dia é muito variável e depende de vários fatores, Entre eles estão a idade e o peso da pessoa, a atividade física que realiza e, ainda, o clima e a temperatura do ambiente onde vive. Para alguns, a ingestão de dois litros de água por dia pode ser suficiente; outrosprecisarão de três ou quatro litros ou mesmo mais, como no caso dos esportistas. CUIDADOS NA ESCOLHA, CONSERVAÇÃO E MANTPULAÇÃO OE ALIMENTOS Como escolher os alimentos: Alimentos devem ser adquiridos em mercados, feiras, sacolões, aÇougues e peixarias que se apresentem limpos e organizados e que ofereçam opções de boa qualidade e em bom estado de conservação. Frutas, legumes e verduras não devem ser consumidos caso tenham partes estragadas, moÍadas ou com coloração ou textura alterada. Peixes frescos devem estar sob refrigeração e apresentar escamas bem aderidas ou couro Íntegro, guelras róseas e olhos brilhantes e transparentes. Peixes congelados devem estar devidamente embalados e conservados em temperaturas adequadas. Evite adquirir aqueles que apresentam acúmulo de água ou gelo na embalagem, pois podem ter sido descongelados e congelqdos novamente. Cáfhê; não devem ser adquiridas caso apresentem cor escurecida ou esverdeada, cheiro desagradável ou consistência alterada. Carnes frescas apresentam cor vermelho-brilhânte (ou cor clara, no caso de aves), textura firme e gordura bem aderida e de cor clara. Alimentos embalados devem estar dentro do prazo de validade, a embalagem deve estar lacrada e livre de amassados, furos ou áreas estuÍadas e o conteúdo não deve apresentar alterações de cor, cheiro ou consistência, Comô conservar os alimentos: Alimentos não perecíveis (arroz, milho, feijão, farinhas em geral, óleos, açúcar, sal, leite em pó e alguns tipos de frutas, verduras e legumes) devem ser armazenados em local seco e arejado, em temperatura ambiente e longe de raios solares. Alimentos que estragam com maior facilidade dêvem ser mantidos sob refrigeração (carnes, ovos, leite, queijos, manteiga e a maioria das Írutas, verduras e legumes) ou corigelamento (carnes cruas, preparações culinárias, como o feijão já cozido). PreparáçÕeg o1Lfinár:ias guardadas para a próxima refeição devem §êl aimazenadas sob reÍrigeração. Como manipular os alimentos: A preocupação com a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos envolve também o processo de manipulação e preparo. Alguns cuidados devem ser tomados a fim de reduzir os riscos de contaminação: lavar as mãos antes de manipular os alimentos e evitar tossir ou espirrar sobre eles; evitar consumir carnes e ovos crus; higienizar írutas, verduras e legumes em água corrente e colocá-los em solução de hipoclorito de sódio; manter os alimentos protegidos em embalagens ou recipientes. Para garantir alimentos e preparações adequados para o consumo, a cozinha deve ser mantida limpa, arejada e organizada. Dedicar tempo para limpar geladeira, fogão, armários, prateleiras, chão e paredes contribui para preservar a qualidade dos alimentos adquiridos ou das preparações feitas. Além disso, cozinhar em um ambiente limpo e organizado torna esse momento mais prazeroso, diminui o tempo de preparação das refeiçÕes e Íavorece o convívio entre as pessoas. 25 Três orientações sobre o ato de comer e a comensalidade; Comer com regularidade e com atenção Procure fazer suas refeições diárias em horários semelhantes. Evite ',beliscar,, nos intervalos entre as refeições. Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade. Comer em ambientes apropriados Procure comer sempre em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimentos. Comer em companhia Sempre que possível, prefira comer em companhia, com familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola. Procure compartilhar tambem as atividades doméstiüs que antecedem ou sucedem o cohsumó das iefeições. obstáculos ,l lnformaçâo Há muitas informações sobre alimen*não " saúde, maspoucas são de fontes confiáveis Utilizer discuia e divulgue o conteúdo deste guia na sua família, com ,"rs ,rijoíà colegas, e ém orgánizaÇões da sociedade civil de que" você faça parte. ofertã'- ' i ii n ^.,..- .,,=.;, , _,.. , l Alimentos ultraprocessados são encontrados em toda pade, .sempre acompanhados de muita propaganda, oesconros e promoções, enquánto álimentos in natura ou minimámente. proCessados nem sempre são comercializados em locais próximos às casas das pessoas. procure razer compraC 09. átimenioi êrn mer0ádós,,,feíias livres e feiras de produtores e êm outroJ tocais -tuã comercializam variedades oe alimeàtos, ií. nâiür"a"ou minimamente processados, dando preferência, a âfimàntos orgânicos da agroecologia familiar. participe de grupos de compra de alimentos orgânicos adquiridos diretamente de produtores e da organizaçáo de hortas comunitárias. Evite fazer compras em locais que só vendem alimentos ultraprocessados. Custo Embora legumes, verduras e frutas possam ter preço superior ao de alguns alimentos ultraprocessados, o cusio total de uma alimentação baseada em alimentos in natura ou minimamente processados ainda é menor no Brasil do que o custo de uma alimentação baseada em alimentos ultraprocessados Dê sempre preferência a legumes, verduras e frutas da estação e produzidos localmãnte e,quando comer fora de casa, preÍira restaurantes que servem "comida Íeita na hora,,. Reivindique junto às autoridades municipais a instalação de equipamentos públicos que comercializem alimentoó in natura ou minimamente processados a preços acessÍveis e a criação de restaurantes populares e de cozinhas comunitárias. Habilidades culinárias O enfraquecimento da transmissão de habilidades culinárias entre gerações favorece o consumo de alimentos ultraprocessados Desenvolva, exercite e partilhe suas habilidades culinárias; valorize o ato de preparar e cozinhar alimentos; defenda a inclusão das habilidades culinárias como parte do currículo das escolas; e integre associações da sociedade civil que buscam protegei o patrimônio cultural representado pelas tradições culiÀárias locais. Tempo Para algumas pessoas, as recomendações deste guia podem implicar a dedicação de mais tempô à alimentação Para reduzir o tempo dedicado à aquisição de alimentôs e ao preparo de refeições, planeje as compras, organize a despênsa, defina com antecedência o cardãpio da semana, aumente o seu domínio de técnicas culinárias e faça com que todos os membros de sua família compartilhem da responsabilidade pelas atividades domésticas relacionadas à alimentação. Para encontrar tempo para fazer refeições resulares, comer sem pressa, desfrutar o prazer proporcionaão pela alimentação e partilhar deste prazer com entes queridos, reavalie como você tem usado o seu tempo e considere quais outras atividades poderiam ceder espaço para a alimentação. Publícidade A publicidade de alimentos ultraprocessados domina os anúncios comerciais de alimentos, frequentemeni" uái.rlà informações incorretas ou incompletas sobre alimentaçãoe atinge, sobretudo, crianças e jovens Esclareça as crianças e os jovens de que a função da publicidade é essencialmente aumentar a venda de produtos, e não informar ou, menos ainda, educar as pessoas. procure conhecer a legislação brasileira de proteção aos direitos do consu.midor e denuncie aos órgãos púOticos qualquer de respeito a esta legislação. DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDAVEL Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação Em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, alimentos in natura ou minimamente processados são a base ideal para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sístema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. Variedade significa alimentos de todos os tipos - grãos, raízes, tubérculós, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos e carnes - e variedade dentro de cada tipo - feijão, arroz, milho,batata, mandioca, tomate, abóbora, iaranja, banana, frango, peixes etc. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias 26 Utilizados com moderação em preparaçoes culinárias com base em alimentosin natura ou minimamente processados, oleos, gorduras, sal e açúcar contribuem para diversiÍicar e tornar mais saborosa a alimentação sem torná-la nutricionalmente desbalanceada. Limitar o consumo de alimentos processados Os ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados - como conseryas de legumes, compota de frutas, pães e queijos - alteram de modo desíavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. Em pequenas quantidades, podem ser consumidos como ingredientes de preparações culinárias ou parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados Devido a seus ingredientes, alimentos ultraprocessados - como biscoitos recheados, "salgadinhos de pacote", refrigerantes e "macarrão instantânÇg".,,..,,.=::- sãp nutricionalmente desbalanceado€r::'pot aun,, de suâ form u lação e apresenta çãor,Íênd,êln ê §er consu midos em excesso e ê=§ubstitüii allmentos in ,nAfura ou m i n i m a m e nte p,I"g,çgssâdô§, § ü àg . f-ormas d-ê .,pt:.Q ç.-áCIr distribuição, cdúélciâlização é consumo aÍetam,$ r mbdô desfavorável a cultura, a vida sociàl e o meio ambiente. comel tom ieguláridadê e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia P,rios$iê faâêr' suas refeições. êú horáriod semelhantes taü tiHs,:*ias e .Êvite lbàliscar:ll nos interyalos entre as rdieiiôãi qgqn, sámprê, U"rágar e uesirute o que está Cômendo, sem se envolvsr e.m',butra atiüdade. Procure comer em locais limpos, confortáveis e tránquilos e onde não hajâ estÍmulos para o ],consumo de quantidades ilimiiâdâ§ de alimento, Sçmpre que possível, coma em corrrpanhial cr*m íamillaps,:ámi$os ou 6Õlêgás dq. trabalho ou ee,,çú-le, ,À,.companhiâ hâs rêfêiçõÊs fâvorece ô comer com iê$ula/1dade e atenção; coffJbina com ambientes apropriados e amplia o desÍrute da alimentação. Compartilhe , ramhérn ás , ,atividades doméstiças iluê Fazer compras em locâls'.que ofertem,,variedades de alimentos in natura ou minimamente processados :',:, Procure fazer compras de alimentos em mercados, feiras livres e feiras de produtores e outros locais que comercializam variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. Prefira legumes, verduras e frutas da estação e cultivados localmente. Sempre que possÍvel, adquira alimentos orgânicos e de base agroecológica, de preferência diretamente dos produtores. sabem cozinhar, peça receitas a familiares, amigos e colegas, leia livros, consulte a internet, eventualmente faça cursos e... comece a cozinhar! Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece Planeje as compras de alimentos, organize a despensa doméstica e defina com antecedência o cardápio da semana. Divida com os membros de sua família a responsabilidade por todas as atividades domésticas relacionadas ao preparo de refeições. Faça da preparação de refeições e do ato de comer momentos privilegiados de convivência e prazer. Reavalie como você tem usado o seu tempo e identiÍique quais atividades poderiam ceder espaço para a alimentação, Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora No dia a dia, procure locais que servem refeições íeitas na hôf-'a e,1;g.preço justo. Restaurantes de comida a quilo podêft,Íi,bêi' bôãs opções, assim como refeitórios que gervem comida caseira em escolas ou no local de trabalho. Evite redes de Íast-Íood. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagêns sobre alÍmentação veiculadas em propagandas comerciais Lembre-se de que a função essencial da publicidade e aumentar a venda de produtos, e não inÍormar ou, menos ainda, educar as pessoas. Avalie com crítica o que você lê, vê e ouve sobre alimentação em propagandas comerciais e estimule outras pessoas, particularmente crianças e jovens, aÍazerem o mesmo. CARÊNCIAS NUTRICIONAIS ESPECiTICRS: . PROGRAMA DE SUPLEMENTAçÃO DE VITAMINA A: Manual de condutas gerais do Programa Nacional de Suplementação de VitamÍna A / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Ministério da Saúde, 2013. A , hipovitaminose clínica (xeroftalmia) e definida por prq,q!êmâ§;, q,,sistema visual, atingindo três estruturas ocúlàres;: rêtihà, conjuntiva e córnea, tendo, como consequência, a diminuição da sensibilidade à luz ate cegueira parcial ou total. A primeira manifestação Íuncional é a cegueira noturna, que constitui a diminuição da capacidade de enxergar em locais com baixa luminosidade. A deÍiciência de vitamina A (DVA) subclínica é definida como uma situação na qual as concentrações dessa vitamina estão baixas e contribuem para a ocorrência de agravos à saúde, como diarreia e morbidades respiratórias. A medida que as reservas de vitamina A diminuem, aumentam as consequências de sua deficiência. Nesta fase, a suplementação com vitamina A pode reverter a condição subclínica e impedir o avanço da deficiência para a forma clínica. Desenvolver, exercitar culinárias e partilhar habilidades Se você tem habilidades culinárias, procure desenvolvê-las e partilhálas, principalmente com crianças e jovens, sem distinção de gênero. Se você não tem habilidades culinárias - e isso vale para homens e mulheres -, procure adquiri-las. Para isso, converse com as pessoas que 27 Fi6*ra t *F*t*s d*sirt*i*rlrrrir** rla daflrÍr*rrria da'-rlt*mina h$:l Xxr*ss Manrfre'Íe §imt ilhurxçã* d* crlrrrax r1nnffirffiw,t!ffi A RESERVA ADEQUADA DE VITAMINA A EM cRIANÇAS AUXILIA NA nrouçÃo EM 24% DA MORTALIDADE INFANTIL E 28O/O DA MORTALIDADE POR DIARREIA. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A consiste na suplementação profilática medicamentosa para crianças de 6 a 59 meses de idade e mulheres no pós- parto por não atingir, pela alimentação, a quantidade Oiária necessária para prevenir a deficiência dessa vitamina no organismo. A'cômposição^da megadose de vitamina A distribuída pelo Ministério da Saúde é: vitamina A na forma líquida, diluída em óleo de soja e acrescida de vitamina E. j Çti"lttç"lL s :_ I !-tr 9§9.f i_C1!i1ça5 tz _ s-e llleses- podem DO§E 100 000 ut 20CI.000 ut FREQUÊÍ.ICIA tJ rrra d ose : Utrra vet ;i carj;r tj tltese$ : pors Passo 1: Triagem A pãrtir clo 6='ate o Sfi'rres de idadei. tod.rs,ts cri;rnç,:s que residam enr rnunicipios conterrtl:lados;relo progratna deverr receber dcrses tle vitarnina A. par;r t.lilto, epreciso verificar na Crderneta de Sar'rde rhr Criançr a tlata rla últinr,l;rrlrninistrãÇao do su;:lerrentr: de vitamin;r  o coordenadnr lcrcal (estadual ou ffrunicip;rl) ir'ú rjeÍinir;l estrt(êgia rJ* dist|ibLriçào 11e vitantina A que mais se adequa à su:r re;;lidacle. podendo sêr nir rotinü dos serviços de saúde(demanda espontâne;l ou Progr,rÍnãda. visit;: dclnrrcili;rr e busca ativa) ou n;: C;rm;:rrnh;: Nacional de lmunização. Passo 2: Dosagem Para que se tenham bons resultados, l-,r suplernenttçüo dê v,(an"rina A tleye seguir o calendário de administração ã seguir: 3§1P-1l|j].9ll9 t:g,-sd,r inistraç;i+ rle vitanrina  *nr cnanças i IDAOE 28 ESQUEMA DE SUPLEMENTACAO PARA PUERPERAS Pesso 1: Triagem Mulheres grávidas ou êm idada fertil: As nrulheres grávid.rs ou Êm idrrie fertil, que 1:odem estar na et;:pa inicial da gr;:videz sel'n saber, não deverrr receheir a mregrrrJose de vitarnina Â. Os suplementos de vitamitta A ent grandos doses rclnrirristrrtlas no início da gr,rvidez 1:oderrt câr.rsar 1:rotrletnas de má-Íormaçãô Íetâl (tet'atogen icidadei" Mulheres no pós*parto imediato {puÉrperas}. einda na maternidade: §ó esegul'ofornecer suplemerrtos de vrtanrina A em megadoses (200,000 Ul)a puêrper;rs, antes da alta hosl:ital.rr, :tinrJa na ni,:ternirJrde" Nesse período, é ceüo que;r tnulher não esteja grÉvi<la. üs sugllenrentos rle vitanrina A fornecidos ís puerl:er;rs logo após o pnto. em áreas onde ocoffêrr-r deÍiciências de vitamrina A, üontritlilÊÍx [)ãrr a nrelhor nutrição rrrãtêIna. Passo 2: Doragem As puerperrrs devern recel:er unra [rnic;r dose de vitantina A na concentraçio de 200.000 Ul. imrediatamente rpos o parto, n;t rnatelnid;rdeou hospital. Qmdrr; 5 - Esqrr*:nra pnra adnrinÉtraÇào,Je vitanrina A *nr prÉrperas Dose Vir de FrequênciaFerÍodo admini Somente no pós-parfo imediato. 700 000 Ul Oral Urna vez i ântê.§ da alta hospitalar Fant*: Brsil. Ministíric;, da Saúde, Portarh n" 729, rje 13 rfu nraio de 2OO5. Obs.:  suplenrentaçào rfu nrulheres no pia-parto inr,rliato âcont.*ce somente na Regiào NordÊste e em alguns muntipic,o lcçalir:,Jcr na R*gràc, Nnrt*. ,:sts,Jaç ,le M inss Éerais e Mats Groçso. ANEMIA FERROPRIVA: Programa Nacional de Suplementação de Ferro: Ministério da Saúde. 2013 .". Cr esquema ilbaixo irpresÊrlta CIs prin{ipais deterrninantes da atremia durante a 'tl,iit| gestaçío e os prritneiros attos de vida- Esquerua I * Deterrr:innntes ila an*mia por rieiiciênrir de lerro : + êlltnenraçár,. ire{qqu*dã * fi§s us{i d§ *çFlemen§l ,,.deí**re Bm§l*tícr . :..Ê*rnplie*Ses nlrlr.iÇisrÍãi, ,,Sratxiàgseg, :' . §lãmpàemsnts Fíeqqç§ dr crrdáo smbilicül ' r Au*mr,ie de glsltementp rfl stBrltü Nrâ prirrl*líê hurndevidâ. " §*4n€is ds §lê lÍãímnt{} m*teme cxclr,*siçq' -lr êÍ4 p, f _s-,fl tü $.Êê.,., |,i|,:,,.ii:liti : tntrüd ll|sàÊ,,psÊsB *,,f alinreninr e o{llrm leíw.: ,.dêftrru.: r , .1.. 1*lfms$i,ffi r,.,.#fif í.,, ,,,,.. :l. iiÉd §[§dâ: . t &frlri* ltlg$§Êe ,. .- r dÉ-Fêrr-{§h* -, .l: í. t, r, i$&l ttm d-r §liry,FifFF, ;- ..:.l.dÉ.,!.q§$t, f, :':.u,, : l ,r:!.::+,,P.a§.,1r=estllltjri:;;tli!,:liii , Pürâelt§üü§ 29 Quadro 1 - Esh'atégias de prerençâo e controlr rla anemit mêoer,derida. 1' §upl*mentrgo profilátiça com tbrro e ,. , ricido,folico.:,,,,-, ' ,.1, 2. Ingestâo de alimentos que conteúam farinhas enriquecidas com ferro e ácido 3, Âlinierú*Çâr adeqúdA e sauA,rh.el co* , : ingestâo de ferro ,Je *tta hicairp*nthiltdartà] l 1. Clampeamento tardio do cordâo umhilical. 3.:4.mamentaçâo ira pii*àirrUUir áa*idí;, r t,.Áieit entormaternó,exclu*i+o àt .à* *i;i o+ itti; 3; §uplementaçf; * prEfiLitiÍfl ,d*.feÍ1rÕ Fêf n, crianças prematuras e que nasceram iom baixo peso. 1, Âlimentaçâo complementa r sa udár,el e adequada enr fiequêntia, quantidade e biodispontbilidade de ferro. 2. Suplementaçâo de ftrro profilática. 3. Fortificação dos alimentos preparados para as crianças çom micronutrientei em pó. 0 esquema de adrninistr;,rq:âcr encontra-se abaixo. da suplerrrentar;iio çrrolilá[ica de sulf'irto ferroso - administraçâo da suplementaq:ào prrolilática cle sulfato f*rroso Ilitriarnente ad fornpl*t*r. 2d me§es .1 24 meses I mg de ferro elementrr/kg 'd-0 mg de frrro elementar e Diariarnente até o finar da 400 pg de ácido folico gestaçâo &Íul'eres no pós.parto e . - Diariarnente at€ o terreiro més: po*-rborio - r *- r"- -- : 4CI rng de ferro elementar pôs-parto e até o terceiro mês Fonte: À{irristério da Sarlde, 201i. *-Essas rnudutas Éstgú de acr,rdo cc,rrt ns re,:ülntrr,lüü,,ir-:s L^,fisixi5,jl i.irp,itiru:.r{ii,r i,,,lurr,jiri da lj:iLi,jt {1,t1H:J, 2Üir1i 2Ü1:)i da SociedadeBrasileira de Pediatria {:citi:, paln pr+r"eririll Ê ;Çrrtr.(rlij,l,.r,j*fLciÉ1rir. de frr1c,, e def,eit,r,i do tlbo neural. A recontendaçáo (\.\IHO, ?001) de suprlernentação de ferro prara o tratam*nto ,la anemia íerropriva é: 1 - Á.dultos: i20,rg de f"erro elementar'/ilia pnr trés ,resesl 2 - Criaflq:as lllenüres de dois anos: 3 rngdrr fbrro,ikpÍdia, nát-'r suprlrior a 6i) rlg por dia- 30 Todo preniaturo * rer:ém nlscido conr haixo L)eso] mesfiro eln aleitamento tnaterno exclLrsii'o, deyern recehet a partir do 30' dia após o nascimetrto suplementaçào de f erro, conÍortne tabr:la ahaixo: TLrbela ? - Recometrdaçóes quirtrto á suplernentaçâo de Íàrra iillii,ü,]zt,i'1,,, li de p**oRecém-nn^ccido a terfito, r m*kg,, pa*ldit1.u pnrti-ti'Aü $exto,fiê$ 4 rn#kg peso/dia durant"e um: aÍlo. Recém-nascido pr{ltermo ÇÇ{n P.to. entre 1.500 e 1.ü009 r, .. : RE§OLUÇÃO DA - RDC No 23, DE 24 DE ABRIL DE 2013 DispÕe sobre o teor de iodo no sal destinado ao consumo humano e dá outras providências. Art. 50 Somente será considerado próprio para consumo humano o sal que contiver teor igual ou superior a 15 (quinze) miligramas até o limite máximo de 45 (quarenta e cinco) miligramas de iodo por quilograma de produto. a,Ceqúado,:.para' idade gestncion*l em r(ou da;intf$dú4m de úut[ús. alimeutu,s) a.leitamento materno atÉ u ?4o més:d,eislda i',i; Recém-nascido pré-termo e recém- 2 mg/kg peso/dlá durante um ano. Após nascido de barxo peso irté L500 g este prazo, I mg/kg peso/dia por mais um ano' - ,tRecém-nascidr-r pré-termo conl peso 3 mglkg pesoldia durante uln zuro. entre 1,500 e 1.00ü g Posteriormente, I mg/k peso/dia por Recém-nascido pré-termo com peso rnenor que 1.00ü g . Fonte: St:i:i*rlade Brasileini de Petlia.tr.ia, 2ül ?. i CARENCIA DE IODO A,adição do iodo no sal foi adotada na décàdà de 50 como estratégia de redúção do Bócio,' doença §rovocada pela Ç,eÍldiê_fioia do io.do no organismo. No êntanto, a quantidade de adição do nu[riente tem sido revista ao lon§o dos anos em ,virtude das mudanças no padrão de alimenl.a$âb .dos biaeiloi rp.s, pois,o exces§ó deste n utrie nte também traz danos à saúde. A noyê. fgixa.foi rôsuttado:,da av-aliação reálizáda pela Comidl*â.!e t nstjluoigna|r$âra Fievenção e Gontrole dos oistúrbio§ir,:,F Deficlênoia,.,de fpdo,,onde participam representantii$rdô Ministeio da saúde, d- Anvip,q,:;das Vigilâncias Sanitárias Estaduais- do setor produtivo e do lnternational Council for the Control of lodine Deficiency Disorders/l CC lD D Brasil. Esta avaliação utilizou os dados de monitoramento do teor de iodo no sal, os dados de iodúria existentes, o resultado da ingestão de sal apontada pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e a recomendação da Organização Mundialda Saúde (OMS). Para populações onde a ingestão de sal esteja em torno de 109/dia, a faixa de iodação do sal deve estar entre 20 a 40 mg/kg, segundo a OMS. Os dados do monitoramento do teor de iodo no sal realizado pelo Sistema Nacional de Vigiláncia Sanitária revelam que o teor médio de iodo é de 35 mg/kg. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: . Norma Técnica do Sistema de Vigilância::: Alimentar e Nutricional-SISVAN 2011 (Atênção, os pontos de corte e indicadores são idênticos a Norma de 2008) O que e estado nutricional? E o resultado do equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o gasto energético do organismo para suprir as necessidades nutricionais. O estado nutricional pode ter três tipos de manifestação orgânica: - Adequação Nutricional (Eutrofia): manifestação produzida pelo equilíbrio entre o consumo e as necessidades nutricionais. - Carência Nutricional: situação em que deÍiciências gerais ou específicas de energia e nutrientes resultam na instalação de processos orgánicos adversos à saúde. - Distúrbio Nutricional: problemas relacionados ao consumo inadequado de alimentos, tanto por escassez quanto por excesso, como a desnutrição e a obesidade. 3l Quais são os dados fundamentais a serem coletados para Íins de vigilância nutricional que possibilitam a avallação do estado nutricional? .Tais dados dependem da fase do curso da vida em que se encontra ,o indivíduo a ser avaliado. O quadro a seguir indica os dados antropométricos ou demográÍicos a serem coletados em cada situação: Dadoa e coletrn Crtança Adolsscentr Aduho ldoro Gsrtantr §amoirôíicoâ §exo x x x x Data dc Ílfisirnânto x x x x x Daá ds úldma rnenstru*çào x Ànospomátr{c*l Fesa x x x x x E*t*ura x x x x x Chrr.rrf+nÊnc*r da cins.rra x anqoirgmglricos podÀm'"*;d;;;ããÀ p"ãrti, ãi ;; escores-zi , COmo apiosentadO a seguif, ou até como percêntuai§ da medianà- O termo inãiôàOor refere_se à aplrcâção dós índices, Conespondá à.classificacão or" à atribuÍda a um indiVÍduo óu a uma populáçao,,saudável ounao, como resúltado da aplicafão d" u, valor crítico O que são pontos do corte? Para ser feito um oiathostico ant ofomOtrico,,é,,;aa;*tárí, a comparação dos valores enContrados na ávátiáçâo com valores de referência qt,e caracierizan, a. OistriUúiçâô- ãà índice em uma população saudável, isto à, comáio1l.oirãsedistribuiria se não houvesse nenhuma intefferência ambiental ou social que pudesse prejudicar o crescímento e desenvolvimento da criança o, a sáúde das pessoas emoutras fases da vida. Os pontos de corte, também chamados de valores críticos, correspondem aos limites que separam os Indivíduos que estão saudáveis daqueles que não estão. Por.exemplo, o percentil 3 da distribuição do peso_para- idade é o ponto de corte que o Ministerio da Saúde adota para indícar baixo peso para idade entre crianças. Como são definidos percentil e escore-z? A avaliação nutricional de um indivíduo ou de um grupo populacionat é realizada por meio de critérios "Àtâtiãtiãã"que expressam a classificação dos Índices antropométricos. Percentil é um termo estatístico e refere-se àlposição ocupada por determinada observaçáo no interior àe uha distribuição. para obtê-lo, os valoreá da distribuiçãô Oevãm ser ordenados do menor para o maior; em iÀgrlJu, u distribuição e dividida em 100 partes de moOo qüe caOá observação corresponda u m percenti I daquela O isti;iOuiçaá. Como exemplo, aos 4 anos de idade, a mediana de estatura na população de referência, isto é, o percentit àó (equivalente ao escore-z 0), é de 103,3 cm pará ,"Ãinã, ãtll,7_ cm para meninas. úma criança n"ãrá ioro" .o, 1.00,5 cm estará no percentil 25 (eqúivalente ao escore_z 9e -9,67), se for do sexo masculino ou no percentil 30 (egutvalente ao escore-z -0,S2) se for do sexo feminino para o índíce de estatura por idade. Escore-z é outro termo estatístico e quantifica a distância do valor observado em relação à mediana dessa medidaou ao valor que é considerado normal na população. Corresponde à diferença padronizada entre o valor aferido e a mediana dessa medida da população de referência e é calculado pela seguinte fórmula: Escsre'z = {valar obsenrsdo) - {vaÍor da ntediana de neferénçia} Desvin-padrào da populacâo de referênçla Como exemplo, aos 3 anos de idade, a mediana de peso na população de referência, isto e, escore_z 0 (equivaiente ao percentil 50), e de 14,3kg para meninos e t3,gkg para meninas. O cálculo do escore-z para uma criança nessa idade com peso de 15,1 kg indicara o valor de 0,4á escore_ z (equivalente ao percentil 66) se for do sexo masculino ou 0,66 escore-z (equivalente ao percentil 75) se for do sexo feminino para o índice de peso por idade. Assim, cada valor de escore-z apresenta um valor de percentil correspondente e por isso pode_se converter um valor de escore-z em percentil ou um valor de percentil em 32 escore-z, utilizando-se as fórmulas apropriadas. Assumem- se as equivalências entre percentis e escores-z conÍorme apresentado no quadro a seguir. Até o momento, o Ministerio da Saúde adotava o uso do sistema percentil, Contudo, na próxlma versão da Caderneta da SaÚde da Quais são os índices antropométricos e demais parámetros adotados pela Vigilância Nutricional, segundo Criança, será incorporada a classificação do escore-z nos gráficos de avaliação do crescimento infantil. Todas as alterações nos instrumentos de vigilância nutricional serão devidamente acompanhadas de orientaçÕes específicas para cada caso. as recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministerio da Saúde? lnterpreta$o Espera-se guê êtn urnã pÕFülaçâô Eaudável sÊjam ençsnffadã§ 0,1 % das srianças abaixo deese valor. Espera-se qu€ ern uffln püpulaçao saudáv*l sêjam encÕnffada§ 2,336 das crianças abeixo dessê nalor. Convenciona-§e que s ÉquivelÊnrc ao êscôre-z -2 é s pêrcÊflül 3- Eepera-se guê êm ut'!iê poPuhçao saudável §ejâm ÊficÕnf,radâs 15,996 das crianças abaixo desse valor" É o ,alor gue Çsrresponde à mádia d* popuhçâo, isto é, êrn urtra popul+ção satldável, Êsperã-se €nc§ft&.ar 509& dapopula$o acima e 5096 da populaçào abaixo desse valor. Espera-se quê sm urna p+pulqão saudável sejãm Êilcsnrrâda§ 84,1 96 das crianças abaixo desse valor, ou sêjar êpenas 15,99& estÉriam acima desce valür. Convenciona-se quÉ o equivalenta ao êscore-z + I é o percentil 85. Espera-se que êrn uma papulaçâo saudával seiam encontradas 97,796 das crianças *baixa desse valor, our seia, &penâ§ 3,396 Estf,riâm acima desse valsr. Convencion&-se que o equivalentê àÊ êstüre-ü +2 ê o percenill 97" §*pera-*e quê effi umü püFulaçâo Eaud*vel sejom ençonradas 99,99ô das crianças abaixo der.se valori ou seja, apênirr ü,196 astâriãm acima desse vatrsn 33 FA§E§ DO CUR§O OAVIDA íxorcrs g pÀ1fuqgap6s Pero por idade ".b Estaa.rra por idade q u Peso por estaflra â IMC por idâde ',b IMC por idade b Êsatura por idade b IHC por sernana gestacional I Gânho de peso gêsracíonal c,8 PAEAM-EJ.B9.S PRECONIZADOS PELA VtGtLÂNCtA NUTRICIONAL PARA CADA FASE DO CURSO DA VIDA o acompanhamento sistemático oo crescimjÁiit"a, ;; desenvolvimento infantil é de grànOe importância, pois corresponde ao monitoramento das condições de saúóe e nutrição oa criança á$istida, ,= .." , .- ',;;,iri ',,;,,,,.,. , Os índices antropométricos são utilizádos como o orincioal critério desse acompanhamento. Êssa indicação baseia-se no conhecimento de que o desequilíbrio entre as necessidades fisiológlcas e a ingestão de alimentos causa alterações físicas nos indivíduos, desde quadros de desnutrição até o sobrepeso e a obesidade. O raçomÉanhamento da saúde infanfil é proposto pelo Ministério da Saúde segundo um calendário mínimo de consultas para avaliar e acompanhar, de maneira sistemática, o crescimento e o desenvolvimento da criança. Fica estabelecido quando e quantas vezes a criança deve ir ao serviço de saúde nos seus primeiros dez anos de vida. A Caderneta de Saúde da Criança é o instrumento usado para orientar o monitoramento nutricional de crianças menores de 10 anos. Padronização para a idade: Para a avaliação dos índices antropométricos da criança (peso por idade, estatura por idade ou índice de masia corporal), é necessário saber com precisão sua idade em dias ou meses de vida. As inÍormações disponíveis nas curvas de crescimento são em meses. A regra de aproximação que deve ser seguida para as idades não exatas é: - Fração de idade ató 15 dias: aproxima-se a idade para baixo, isto é, o último mês completado. - Fração de idade igual ou superior a 16 dias: aproxima-se a idade para cima, isto é, para o próximo mês a ser completado. EXEMPLO: Eduardo nasceu em 0910712004 e lsabela em 0611112007. Eles foram a um EAS para uma consulta de rotina no dia 2210112008. Quais as idades que devem ser procuradas nos gráficos de crescimento infantil da Caderneta de Saúde da Criança para ,fazer o diagnostico nutricional? - Eduardo: 3 anos,6 meses e 13 dias = 3 anos e 6 meses - lsabela: 2 meses e 16 dias = 3 meses 34 ClassiÍicação do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos para cada Índice antropométrico, segundo recomendaçÔes do SISVAN PAffA MEHO*E§ I}E 5 A}IS§ VÂLCIRES CRITICO6 Fmo- Par:a-e&trurr il Ercore'z13 e < E*tcl.o-x-I ã Fe*r*ntll 0' I s < Fere*rrül S ktatur.a dequada pam E Êdsde r h É3com"e.2 e < E*cora-r.l Pe*o âd*quãdo para a idade àPwr*ntil3 * < Ê*rtxrtifl 15 * Eruort"t.l e { EsÉüf,s.1 * [ * P*ru*ffI l§ * tPstnrn$ t5 >Er .r*ls § Ercar*-x +? > FrymrtilSS e 5 P*rrcerllil97 P Fertentll97 e § Pwc*nfiN ?9,9 > Escsr*-z *X * É Erctne.t. *3 Classifioaçãp do,estádo nutricionalde crianças de 5 p 10 anos para cada índice antropométrico, segundo recomendações do SISVAN VALORES CRiTICOS Íxnrcrs Amrnsror"lfrrucrog p.ÂRA c$lr$*ç.§ BE 5 l0Â!.lOS P6É{r- plre-id*de I].TC- pla"ldtd* Ert*trlrr*- p*m.deds q Psr.cnntil0,l < f,*cure.n -3 lu'luíto baixo p**o pa,ru a ldade l.,/tsgr.ÇEà acunru*d* Mrdto bairçe êlBtrtura prrâ * ideda I FerncsrÊil ú,1 s < PmcorÉil3 l Egtorpz -3 e < Ercare-z ü Eaixo p,Ecs p{rs a ideÉt Hngreua BâixÉ Eslxürrl para a id* * Fsrcalrff| 3 t < Purcsndt l3 E Éscore-x -? e < Érear"e"z -l P*oo adeqt*ado Fara * idad; Eutrofia Estffura adequadl parâ a idade ? > Perc**dl I5* < Fcrmntü 85 E Esc*ru-e -f e É Escona-r * I â Ferçer*ã Ê5 e 5 Fe**eentil *7 >&nore-l*le í EgÉôr§.2 *1 §*rspaso > Psr.c*nd! §7 * § Fsrcentil99,9 > Escors*a *t e § Êscar.o'z*3 Feão ehvado pana a idad* I Obcaidadr § Pençentil99,9 ! Ercorç*r i3 Obesidads srilrê Ressalta-se que: - As ações básicas de saúde da criança, sobretudo o monitoramento do crescimento e do desenvolvimento, devem ser desenvolvidas em conjunto com a vigilância nutricional. Para a Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN, essa conjugação é fundamental para a atitude de vigilância. Com isso, será possível melhorar a eficiência das açÕes de promoção da saúde e de prevenção dos problemas nutricionais. ADOLESCENTES ( 10 anos e < 20 anos de idade) - A avaliação do peso ao nascer é o primeiro diagnóstico nutricional, feito imediatamente apos o nascimento. Este peso reflete os problemas nutricionais ocorridos durante a gestação. A classificação usada é: . Peso adequado: >2.5009; . Baixo peso ao nascer: <2.5009; . Muito baixo peso ao nascer: <1.5009. 35 YAtgfiE§ §NfTrcO§ lxrmss *HmCIromfficos lÍrlC'para.idrda Ett*tulz* p*ra"ir{arla < Pwcrnül ü*l { Escorn-r -3 lçlagreza ac*ntuadrl F'turm bsixa ê$a&râ pâra a idad* à P*rrcaodl0,l c < Penc«rff! 3 à E*qor"e.t.3 r < *c{of6.2.2 l'lagrrea Baixa ecmura Faran idade ã Prrtsl$l 3 e < Frrcondl t§ ã E*eor*.r .2 * <, Sr<or.e.t .l §utrrofla Ertatura adequada pera a idad* t àFsmandl 15 a §Fçrrnrd*8§ ã E*çrmç.x.1 s S Ercorç.e * I P Psc*rd} tf s § Asrfrhül ?? > Escune-z *l e ( Ercore.z +2 §*hrep*so > Fers*n#l 8? * I Psnc*nt[ g§,9 Ir ã*cnr.e.r "F2 e § E*c-ore*a +3 Ohe*id*de > P*rc*rrfi!9*,9 > H*cr.e.-z *3 Obas{ddeErE'r€ ADULTOS 20 anos e < 60 anog GESTANTES Para avaliar o estado nutricional da gestante, é necessário que na primeira consulta seja realizada a aferição do peso e da estatura da mulher, além do cálculo da semana gestacional. Com esses dados, será determinado o estado nutricional da gestante, tendo como critério prioritário a n u n,ropo]r"tria e' muito trtii pui* s, aki#stico nutricionar dos idosos. E úm úétodo simptes e iom nôa preOiçao pàradoenças futu ras, . mortal idade : e,. i nbàpacida'Oe. tjnáónai. podendo ser usãila,,.có'mo, tr:iaõ'em*iÍííciríI, .tanto' oara diagnóstico quanto parà o:úoiiitoiãme1t6,Oe'Oo"nçà.,, Nos procedimentos de diagnósticô à;àcoÀpannâm$ntUJAo estado nutricional de idosos, a Vigitáncia Aliilêntáiiê Nutricional - SISVAN utilizará como critério prioritário a classificação do lMC, considerando pontos de corte diferentes daqueles utilizados para adultos. Essa diferença deve-se às alterações fisiológicas nos idosos, entre as quais se destacam: - declínio da altura com o avançar da idade, quê ecorre em decorrência da compressão vertebral, mudanças nos discos intervertebrais, perda do tônus mus'cular e alterações posturais; - diminuição do peso com a idade, que está relacionada à úedq.ção do conteúdo da água corporal e da massa mú§Cülar';.sendo mais evidente no sexo masculino; ,:altêra$ôes ô6seàs em decorrência da osteoporose; - mudança na quantidade e distribuição do tecido adiposo subcutáneo. - redução da massa muscular devida à sua transformação em gordura intramuscular, o que leva a alteração na elasticidade e na capacidade de compressão dos teôiOos. classificação do IMC por semana gestacional. Destaca_se que o ponto de corte para classificação de baixo peso materno difere do adotado para adultos, sendo essa diferença atribuída aos cuidados necessários para minimizar os riscos de retardo de crescimento intra-uterino, baixo peso ao nascer, prematuridade e outras possíveis complicações maternas e neonatais. llt{c fty'mg DIAGHÓ§TICO NUTRICIONAI < lg,5 &aixe Pcso â1fi.5Ê<2.5 Ad*qurdo çu Eurrófico ltSe<3CI Sobrupeso >30 0b*sldade DIAGNÓSTICO HUTRICIONAL Para Mulharçc l)'íC (l<g/ryl2) DIÁGf.{Ó§T|§S NUTRICIOHÂL g2? Baixo Peso >2Le<27 Adequado ou Êutrôíico 277 Sobrepeso 36 Na primeira consulta de pré-natal, a avaliação nutricional da gestante, com base em seu peso e sua estatura, permite conhecer seu estado nutricional atual e subsidiar a previsão do ganho de peso ate o final da gestação. O peso deve ser aÍerido em todas as consultas de pre-natal. A estatura da gestante adulta pode ser aferida apenas na primeira consulta e a da gestante adolescente pelo menos trimestralmente. Outra variável muito importante para a avaliação da gestante refere-se à data da última menstruação (DUM). A Em função do estado nutricional pré-gestacional, estime o ganho de peso total recomendado até o Íinal da gestação, conforme o quadro a seguir. Para cada situação nutricional inicial (estado nutricional pré-gestacional determinado como baixo peso, adequado, sobrepeso ou obesidade), há uma faixa de ganho de peso recomendada. Para o'lo trimestre, o ganho de peso foi agrupado para todo período, enquanto que, para o 2o e o 3o trimestres, é previsto por semana. Portanto, já na primeira consulta, partir desse valor, é determinada a semana gestacional e com isso é possível avaliar o ganho de peso alcançado e recomendado para a gravidez. A DUM normalmente deve ser do conhecimento da gestante, mas também pode ser obtida a partir de exames realizados durante a gravidez. Caso não haja uma fonte confiável dessa informação, deve-se estimar a data, a partir do último mês de menstruação da gestante. deve-se estimar quantos gramas a gestante deverá ganhar no'1 o trimestre, assim como o ganho por semana até o flnal da gestação. Esta informação deve ser fornecida à gestante. Observe que cada gestante deverá ter ganho de peso de acordo com seu IMC pre-gestacional, Para a previsão do ganho de peso total, isto é, durante todo o período de gestação, faz-se necessário calcular quanto peso a gestante já ganhou e quanto ainda falta até o final da gestação em função da avaliação clínica. -)/ Est*dç ülu*íçiçnal ln&dnl fl+ft} Rtcora*n&$o da gânho d* poro ('k*) tüJ na Io trirnçstrç *monrend*çâo da ganho d+ pÇco ftg) ssrn*nnl mádlo no Iê s 3n trtmçetrç* Rsçomendaçâo d*gl*nho de pç*o ftg) tç*l Ítâ ge*taçâo Baixo Fesa (B{ 2,3 0,5 12,5- lg,0 Adeqilae (A) 1,6 0,4 I 1,5- 16,0 §çbrçparE {§} 0,q 0,3 7,0-11,5 Ob*tidada {O} 0,3 r,0 Realize o acompanhamento do estado nutricional utilizando o Gráfico de IMC por semana gestacional. Este é composto por um eixo horizontat cori os valores de semana gestacional e por um eixo vertical com os valores de IMC (peso (kg)/attura, (m)). O gráfico apresenta o desenho de três inclinações possíveii, que delimitam as quatro categorias do estado nutricional: Baixo peso (Bp), Adequado (A), Sobrepeso (S)e Obesidade (O). A inclinação para o traçado da curva irá variar de acordo com o estado nutricional inicial da gestante, conforme o quadro a seguir: r=i :.tlL 40 d0i9,§ 3?,539 x9 38,5 $8 ir L. li,s 3{.5 i{ : 34'533.5Ii '. ' " : '::;:t: :"' i' :: : .ll'5 32,S &3jã t,l ':,;rr. rll i.:,i nt, , , ., , -lalF 32,§ § !,§ 32 ,{i ll,tr ,:i; i.;''l . '. S il: 29,5 *29 -. ry,§28,5 --{tr2 | 1!'§ 27,5 2à 2§,§ táàâ-,.r*r- §'§?-4,S 4§u -Ãfu U,§es,§ -.r*ffi il;ss il 3*'d: *iH§ ff ryp2z,s /f,+.ffiti il iii ii *ii m i( il üi rd 3l;lí ffiuxtrmtr$rtus[fffil ;mM*$u$tr$tr#$ffiffiili''íã*.*t",'ffitu;wmq#,i; "l*r qt;dj **;_:?,s rolã f*qffi**ysN*]ss'nr$+stusi§ +s{, "r - i :: ' iÀri;r* *jt ü.^'l :?- ;ií,ff qffi §$ q$ q$ fl§ q$ Ltr ff L$ q$ '§$ L§ t$ L$ Lff q$ ril:; §amanu de Gestuçôo ffiao*o r*ro @ au*rueao Eobrepaso Obe*ldade 38 f*tdo Xutd{*ü"d & gu*rurto rsl trs evalirç** . *$& ru#@i ** *3*S , i.].4...ts§.ji:l í:í,í,'.,.fil A crsrya dE Epelho de rco dq*s rpnecentar {nc#n*ç}o st§lsnlrtr" m*içr quJe ds €un a qilt el*tryts e psrus *up*r*or ds fuxe & €*üâ& ilwriüiônd 8â§(o f@ô {BP}. § § sr 'ê) ',.,..-.: 'L..tti :lLi .r ,n Âs@W@* :tt'lrii imlinqÉ1p $'run6*.qtj$ &,ryffi e+tado rx,rtricional dç$Jedo (Ài nu gn&fico. ,,lill ,.=,,,, !lffi-,'l'Íiillil,!,i.. ;ri:ii oil::|,., ,i,it: i: i itr.!':iit :t:.1:= 1..:. , ','ill,li t,-,', ,,r, aa i '..!::|!:.tj::;;i;:niraitr jittitt o :-:: :i.),:::::':.::a ,,,.' i:l,iiE' :.:i;t,; t :ltlii.!:i;,::- .,' ,1.' a::: ".:::!::a:= :'".' :l 't,,,-1111iii.tltr\ '' ,,,ii,,i,,,, , . lrl :,.: '! :1|1,1t:::,::: "'ii |) |tii:il::,j:::::= ,..;i;::lii!!:'::=' I tt!! : | !1:t:.í.;;i;ijn úil ,t ,a;r §obreP*ro {§} .".J:,. .;.:1"j;11!,,Éli;t;.,:,,';:':,: I,',,i .:.:à!;fL4\;!;t;:;'..,.',.,.:', .,:r' :,,,1,rt quo ddim*tam ade ssbr.*ws {§}, a depreder dc a«l €6tâdü nuts'*ciryrcl lítkíãr" Por *x*nr@: * üír$á gssfients dc sobrqeso írsci* u gqeaçào corn ll'ÍC prexinro m limdts iní*rior d"rtàfuÀxE 3u& ttttit;; I .,ii t:tta::.: ::,=1,', ,:!,littit:l ;!i t. 6üfiru e §w§xl,§*,.ffi{ arylffi I §ttüii lesr * à curva qua ddlrnia sp#& xrfem*rr dsffi Ísxe rüs.gfê*üê " &l.tlre,dr.rrç e# §rlffitr, Wl#{ffi gtrn*lhaírtê ou iníeríor (d€§ds S.rs Escendeüts) à curva ry,rc , de{+mlw a pare inisrer da ryryds oUs*l*UeiOl, ., ,:, . :..... titliit:1i|#;\:::,.::: ::::::a: .:. . .:: 'r1:l:: : .,. I :.,:.:.!li1]4,liliilliiiLiiL ii ffiililii,[l *ELlliiliiil iii r:r,i;,::]i iili,,;N 1jl)11:::*,| :,t: : t:i,,,ii.,1:| t::::: rlllLlilliÍi::'i;:i::rrl ;::=:l::.=:lllllrr jl,lf i I ::::::::lr::l:,.:.i!ir,L,,iiirilr llliÍíftri$;iiii, : : ,] .:;.,,; ;:i,liiiiiilllll i.l ,,',ti ti;iillillli | ,!.: '] l LEI N 11,346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006 Art. 1: Estabelece deÍinições, princípios, diretrizes, objetivos e composição do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN. Poder público ) políticas, planos, programas e açÕes com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada. Art. 2: Alimentação adequada ) direito íundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realizaçãto dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. § 1o. Deverá levar em conta as dimensões ambientais, culturais, econômicas, regionais e sociais. 39 § 2o. Resp-eitar, proteger, promover, prover, informar, monitorar, fiscalizar e avaliar a realização do direito humano à alimentação adequada e garantir sua exigibilidade. A.rt..3: Segurança alimentar e nutricional ) realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente. Base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambienital, cultural, economica e socialmente táveis. Art. 4: A segurança alimentar e nutricional abrange: I - a ampliação das condições de acesso aos alirirentos por meio da produção, em especial da agricultura tradicional efamiliar, do processamento, da industria lização, da comercialização, incluindo-se os acordos internâcionais,do abastecimento e da distribuição dos alimentos, incluindo-se a água, bem como da gáração de emprego e da redistribuição da renda; ll - a conservação da biodiversidade. e, a,,,ufilizacão sustentável dos recursos; lll - a, promoção da saúde, da nutrição á Oa atimentação da população_, incluindo-se grupos populacionais espelincàs e populações em situação de vulnerabilidade social; lV - a garantia da qualidade biológica, sanitáría, nutricionale têcnológica dôs alimentoi, bem como seu aproveitamento, esümúlando prátíias alíriientares e estilos de vida saudáveis que respeiteú a divêrsidade étnica e racial e cultural da população; ,{,.,' ú -, proOrçao de conhecimento e o r"i""o à informação;gr- rl' Vl - estímulo ao desenvolvimento de pesquísas e à capacitação de recursos humanos. Art. '1 '1 : lntegram o SISAN: | - a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, instância responsável pela indicação ao CONSEA das diretrizes e prioridades da políticã e do Plano Nacional de Segurança Alimentar, bem como pela avaliação do SISAN; ll - o CONSEA, órgão de assessoramento imediato ao Presidente da República, responsável pelas seguintes atribuições: a) convocar a Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, com periodicidad! náo superior a 4 (quatro) anos, bem como definir seusparámetros de composição, organização ê funcionamento, por meio de regulamentó próprio; b) propor ao Poder Executivo Federal, considerando as deliberações da Conferência Nacional de Segurança âlimentar e Nutricional, as diretrizes e prioridãdes áa .'i , ..:Polatiia ê dô Plano Nacional de Segurança Alimentare Nutricional, incluindo-se requisitôs oçamentários para sua consecuçâo; c) aft.icular, -acompanhar e monitorar, em regime de colaboração com os demais integrantes do SÉtema, a imp.lementação e a convergência de ações inerentes à Política e ao Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; d) definir, em regime de colaboração com a Câmara lnterministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, os crítérios e procediríentojde adesão ro SiéÀú; -' e) instituir mecanismos permanentes de articulação com órgãos e entidades Çongêneres de segurança alimentar e nutricional nos Estados, no Distritoiedeàl ê. nos Municípios, com a finalidade de promover o !,.19So e a convergência das ações que integram o SISAN; f) mobilizar e apoiar entidades da sociedade civil na discussão e na implementação de ações públicas de segurança alimentar e nutricional; , ',' lll' :,,a Oâmara lnterministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, integrada por Ministrós dê Estado e Secretários Especiais responsáveis pelas pastas aÍetas à consecução da segurança alimentar e nutricional, com as seguintes atribuições, dentre outras; a) elaborar, a partir das diretrizes emanadas do CONSEA, a PolÍtica e o plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, indicando diretrizes, metas,fontes de recursos e instrumentos de acompanhamento, monitoramento e avaliação de sua implementação; b) coordenar a execução da política e do plano; c) articular as políticas e planos de suas congêneres estaduais e do Distrito Federal; lV - Os órgãos e entidades de segurança alimentar e nutricional da União, dos Estados, Oo Oisirito Federal e dos MunicÍpios; e ll - preservação da autonomia e.,1esp*ito aAfg;j aúô"dâlPessoas; ' 1";"'- 'r 'lllll - participação social na torrrrrçào,'''àrl;jlrà, acompanhamento, monitoramento e contrôle das polítícase dos planos de segurança alimentar e nutrlcional em todas as esferas de governo; e lV - transparência dos programas, das ações e dos recursos- públicos e privados e dos critérios para sua concessão. Art. 9 : O SISAN tem como base as seguintes diretrizes:| - promoção da intersetorialidade dás políticas, mas e ações governamentais e não-governameniais; ll - descentralização das açõês e articulação, em regime de colaboração, entre as esferas de governà;lll - monitoramento da situação alimentar'e nutricional, visando a subsidiar o ciclo de gestão das políticas para a área nas diferentes esferas de governo; lV - conjugação de medidas diretas e imediatas de garantia de acesso a alimentação adequada, com ações que ampliem a capacidade de subsistência autônomá da população; V - articulação entre orçamento e gestão; e 40 V - as instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que maniÍestem interesse na adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN. § '1 ". A Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional será precedida de conferências estaduais, distrital e municipais, que deverão ser convocadas e organizadas pelos órgãos e entidades congêneres nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, nas quais serão escolhidos os delegados à Conferência Nacional. § 2o. O CONSEA será composto a partir dos seguintes critérios: | - 113 (um terço) de representantes governamentais constituído pelos Ministros de Estado e Secretários Especiais responsáveis pelas pastas aÍetas à consecução da segurança alimentar e nutricional; ll - 213 (dois terços) de representantes da sociedade civil escolhidos a partir de critérios de indicação aprovados na Conferência Nacional de Segurança tlt - observadores, incluindo,iit'repreeentanià§' uos conselhos de âmbito federal afins, de organismos internacionais e do Ministério Público Federal. § 3". O ÔONSEA,§êfá:.ptesidido por,,rum..,de sêus i n te g rantês, representantê S á' §o.ciedade ci úi l, índióado pe lo plenário do colegiado, nà forma doregulamento, e designado pelo Presidente da República. § 4o, $ -atuação dos conselheiros, efeiivos e suplentes, no Cü§].$#fii;:§eá c o n s i d e ra d a s e rvi ço d e re I e v a n tê i n te re § s e público ê não remunerada. 1', ,.i,lU#Íxiz DE AÇÕEs DE aL.IMENTAÇÃo E ,l{,u{,R.!,,Ç o NAATENÇAO tsASICA DE SAUDE ::riirlrr .:: pRES§ÚpiOSÍOS CONCEIrUA|S E ORGANIâdIONA|S DA MATRIZ Na constrüção' Úa,matriz sei'considêrou, previamente, alguns elemêhto§:ê cônceitôs estratégicos e de cunho organizaciona l. Esaés pr,êssupostos são: . Sujeitos das ações: o indivíduo, a família e a comunidade. . Níveis de intervenção: gestão das açôes dp a[imeqfaçáo e nutrição e cuidado nutricional propriamente dito. O cuidado nutricional engloba ações de diagnóstico, promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento/cuidado/assistência. . Caráter das açÕes: universais (aplicáveis a quaisquer fases do curso da vida) e específicas (aplicáveis a determinada(s) fase(s) do curso da vida). NÍVEIS DE INTERVENÇÃO a. Gestão das ações de alimentação e nutrição Durante o processo de construção e revisão da matriz ficou evidente a necessidade de se explicitar as ações de alimentação e nutrição no âmbito da atividade de gestão municipal, de tal forma a evidenciar a necessidade de institucionalizar e fortalecer a gestão dessas ações - e consequentemente as corresponsabilidades do gestor municipal para com a implementação da PNAN, e com a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA). A gestão ou ação administrativa pressupõe o desenvolvimento de um processo que envolve as funçÕes planejamento, organização, dlreção e controle. Resumidamente, pode-se entender esses elementos como: . Planejamento: envolve a decisão sobre os objetivos, a definição de estrategias e planos para alcançá-los, bem como a programação de atividades; . Organizaçáo: signiÍica realizar as ações para organizar os órgãos e cargos, definir atribuição de autoridade, de responsabilidade, identificar e organizar os recursos e atividades para atingir os objetivos; . Direção: envolve ações de comunicação, liderança e motivação do pessoal, preenchimento de cargos e demais passos e atividades que tenham em vista a direção, o encaminhamento para os objetivos. . Controle: envolve a definição de padrões para medir desempenho, corrigir desvios ou discrepáncias e garantir que o planejamento seja realizado. E esse elenco de ações que conduzirão ao cuidado nutricional de forma alinhada, planejada e articulada nos diferentes níveis de atenção à saúde e entre as unidades de saúde e suas equipes que coníormam a rede de serviços. Em síntese, a gestão envolve o estabelecimento Oô Oiretrizes para a coordenação municipal das ações de âlimentação e nutrição, bem como o planejamento e organizaÇão da atenção e cuidado nutricional em consonância com aquelas diretrizes e com as demais normâs emanâdas pêlos ge§tôres naciônal, estadual e municipal do SUS. Essa necessidade traduz-se em função da ainda incipiente gestão e organização das ações de alimentação e nutrição em muitos municípios brasileiros. Pensando-se na qualificação da atenção, faz-se necessário que, no âmbito da política de alimentação e nutrição, a gestão também seja qualificada para se conformar às responsabilidades da esfera municipal de gestão do SUS. Nesse nível de intervenção, pelas suas próprias características, não há grupamento de ações segundo o curso da vida, sujeitos da abordagem ou caráter das ações porquê tais açôes antecedem o cuidado nutricional a ser desenvolvido na rede de saúde. São essas ações - e sua organização - que ditarão as normas, procedlmentos e condutas em relação ao cuidado nutricional implantado na rede. b. Diagnóstico gmborà âà açôes de diagnóstico, nesta matriz, estejam propostas como meios para deÍinir e selecionar as intervenções mais adequadas para o alcance de um determinado objetivo de saúde ou nutrição, optou-se por trabalhar o diagnóstico como um nÍvel de intervenção específico e, portanto, transcendendo-o para além de sua função especiÍica de "diagnosticar". Por essa razão, a matriz define que o diagnóstico nutricional vai além dos parámetros tradicionalmente mensurados pelo sistema de saúde: indicadores antropométricos, clínicos e bioquímicos. O diagnóstico nutricional, especialmente, quando se considera como sujeitos da atenção as famílias e as comunidades, requer outros tipos de informação, passíveis de serem coletadas também no âmbito do sistema de saúde e mesmo fora dele. Diagnóstico nutricional é aqui entendido como as ações e atividades que visam à identiÍicação e à avaliação do estado nutricional do usuário do SUS, elaborado com base em dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos conjugado, ainda, a dados sociais, econômicos e 41 culturais, obtidos quando da avaliação nutricional e durante o acompanhamento dos três süleitos da atenção nutricional: indivíduo, família e comunidade, c. Promoção da saúde Entende-se que a promoção da saúde e a intervenção (ou o conjunto delas) que teria como horizonte ou meta ideal a eliminação permanente - ou pelo menos duradoura _ de uma doença ou distúrbio nutricional. Esse nível de intervenção e as ações que o conformam, buscam atingir as causas mais básicas das doenças, inclusive na sua dimensão social e coletiva _ e não ,p"hró evitar que elas se manifestem nos indivíduos ou coletividades (famílias e comunidades). Optou_se, portanto, pela conceituação adotada por Lefêvre & Lefevre para orientar a identificação das ações de promoção da saúde. Esse conceito rompe com o paradigma ainda muito vigente na concepção e abordagem da atenção à saúde, umã vez que desloca o objeto e o enfoque da atenÇãq do :indivíduo em direção ao ambiente. Ou seja, a proúoção da saúde difere da prevenção, e .nãp, de --eaiacteriial;oomO,úú;. subconjunto desta - quê na proposição clás;icar,deLêàveil & Clarck envolveria ações desenvôlvidas em ntrei maii 333itn";.'t'ngente e inesoe,fico dá prevenção de realização é pertinente e oportuna a todas as fases do curso da vida e portanto a toda a população. As ações específicas são aquelas aplicáveis à determinada fase do curso da vida. São ações inerentes ou adaptadas às especificidades de uma determinada fase do curso da vida. Um ponto a ser ressaltado aqui trata da relação existente entre esses dois grupos - açÕes específicas e universais. Um grupo não é mais relevante que o outro na atenção à saúde. Na verdade, considerando os prinóípios norteadores da integralidade e resolubilidade e o princípio da humanização do cuidado nutricional, esses dois grupos de ação são complementares, devendo ser adótados concomitantemente na atenção nutricionaÍ prestada aos usuárlos do SUS. Além disso, destaca-se que as açÕes especíÍicas são pertinentes apenas ao primeiro sujeito de abordagem _ os indivíduos. FamÍlias e comunidades apresentam somente açÕes de caráter universal. , f ss'o.se justifica em função de alguns entendimentos: l,O,,indivíduo vive em família e em uma comunldade e, portanto, é por elas influenciado. Eles tambem apresentam especificidades e sâo diferentes entre si, $endo que um dos elementos dessa diversidade é a fase do curso da vida em que se encontram no momento em que têm âcesso às ações de saúde ou sâo abordados pelos profissionais de saúde. Logo, o curso da vida é o eÍement,o orientador da construção da proposta de cuidado nutricional porque os indivíduos diferenciam-se em função dessas diversas fases da vida. Já a Íamília e a comunidade, muito embora apresêntem especiÍicidades e diferenças entre si, estas não se justificam em função de uma fase do curso da vida. Ou seja, famílias e comunidades são compostas por pessoas de diferentes Íases do curso da vida, mas esta característica não é um elemento qr" "*itiqrã-" ;;;conformação específca, porque esses suieitos não se organizam em função das fases do curso Oa viOa. Vale lembrar, no entanto, conforme se explicitou no item "sujeitos da ação ou da atenção,,, que famílias e , comunidade(nesta, mais especificamente, no âmbito dos equipamentos sociais locais), podem ser concômitantemente lócus da atenção individual, pois nelas, podêm ser desenvolvidas ações de caráter específico para os indivíduos, por exemplo, a tomada de peso e altura de crianças pode tanto ser realizada nas unidades de saúde, quanto por ocasião das visitas domiciliares ou de intervenções da equipe de saúde nas escolas e creches da comunidade. Adicionalmente, e importante frisar que, para o sujeito da abordagem "indivíduo", nenhuma ação específica de promoção foi elencada na matriz. No processo de construção da matriz, percebeu-se que seria mais pefiinente que todas as açÕes cabÍveis à promoção da saúde específicas às diferentes fases do curso da vida fossem devidamente incorporadas nas ações de caráter universal. Abordagem do curso da vida Dentre os pressupostos que foram previamente consensuados para a construção da matriz está a abordagem do curso da vida. Este pressuposto também foi utilizado para dar organicidade à matriz de ações de alimentação e nutrição, mas, além disso, ela está A assistência à saúde pode ser prestada no âmbito ambulatorial e hospitalar, bem,coúô em.outros espaços. especialmente no domiciliar. ,,;. ,.' Vr.. ", .. l Por se tratar aqui da atenção básica de saúde,ãüoãê' constantes da matriz referem-se à assistência ambulatorial que .trata de um conjunto de procedimentos terapêuticosde baixa complexidade, possíveis de realização em ambulatórios e postos de saúde, envolvendo o tratamento e a reabilitação dos problemas relacionados ou associados à alimentação e nutrição. A denominação assistência/tratamento/cuidado foi adotada p-ara os sujeitos da ação ou da atenção .indivíduo,, e"familia". Já para o sujeito .comunidade,,ádotou_"e apenasa denominação assistência/cuidado, uma vez que se avaliou que o "tratamento" não se aplica ao coletivo. CARÁTER DAS AÇOES As ações que integram a atenção nutricional nos diferentes níveis de intervenção são agrupadas em dois blocos: ações universais e ações específicas. São universais aquelas ações de saúde e de cuidado nutricional que se aplicam a todas as fases do curso da vida, ou seja, sua 42 intrinsecamente ligada aos conceitos aqui criados - e que são também pressupostos da construção da matriz: sujeitos das ações e caráter das ações. Nessa abordagem, entende-se que qualquer repercussão (positiva ou negativa) na saúde e na nutrição em uma das fases do curso da vida repercutirá, em maior ou menor grau, sobre as fases subseqüentes. A integralidade da atenção à saúde e a universalidade - dois dos princípios doutrinários do SUS, por exemplo, podem ser consideradas estratégias concebidas nessa linha de raciocínio. A matriz tenta dar visibilidade à importância do cuidado nutricional ao longo do curso da vida, considerando-o um processo contínuo e ininterrupto. Significa assumir que o estado nutricional e de saúde em uma Íase da vida pode ter repercussÕes positivas ou negativas sobre as fases subsequentes do curso da vida. Nessa lógica, as ações representantes dos diferentes níveis de intervenção são desagregadas de acordo com oito grupos de indivíduos, ou as fases do curso da vida aqui adotadas: . Gestantes; . Crianças de 0-6 meses; . CrianÇas de7-24 meses; . Crianças de 25-60 meses (5 anos completos); . Crianças com mais de 5 até 9 anos; . Adolescentes (10 a 19 anos); . Adultos (20 a 59 anos): . ldosos (60 ou mais anos). }]t ;rii:::::t :..ir,:lii,ii,.:ii NÍVGI.DÉ IMTERI/ÉNÇÁÕI ÊIAGI,IÚ§TICO 1I) 5UJÉITÕ §A AB§ROAGEMI INDIVIüUO â] Adultos (20-59 anor) ldosos t* 60 anos)7-:4 rflêses 1. Diagndsticonutricional,avalíaçá*enronitorament11dsestüdÕnutri(iÕnal.Çúmbasenordadosdiet*ticos,cliniçoE,h:ioquÍmicoseantropométrico§ {verificaçÀo ck-r p*sr: e da altura). de acr:rdn qonr o f,:sE çls curso ria vida; baixo p*so, para n atendinrer:tn nutricir:nal erpecíficü; 3, ld*ntificaçâo do5 púrtôdôrÊ5 cle rio*nçar crf:nicar ná* trançmissíveir (riiabetes, hipertensáo arterial, obesidade, entre outras) pàrs o cuidado nutrir:ional erpecifi eo; 4, Id*ntifir:aç,io dr.rs rJistrjrbios associarlos à alinrentaçár:r íanore;<ia, [:ulimia, compulráo alimentàr ê outlo§ transt<lrnos alimentarê6); 5. ldentÍficaçãodefatorestleri:cc,;:;rraD($tadônutrici§nal *mquoisqueríasesdocursodavida; 6, ldêntih(ãÇ"1Õ ciar condiçóes gerais cle rar"rcje e rie probl*mas de saúcle lrucal, encaminhando ao ôtendimentÕ profrssion*l especÍfico, quando nec*ssário; 7, lclentifrcaçáa rln po:sível existência de <Joençar iníecciosar e parasitárías; 8, Avaliaçáo o mflnitôrôm*r'tte do consutnoalimenlar. 43 1. Diaqnostico e monitúramentô do estado nutricionâl das gêstântes * Cartão da Gestante; 2. Diagnósticô Ê monitorámentô d() estâdô nutricional das gê5tãntes adolescentes: 3. Avaliaçáo do pnrgrróstico da ge*taçâo em adolescentes, utilizando no diagnóstico a cornparaçáo clas idades cronológica e ginecológica; 4. ldentificaçáo dôs gestânre5 yivendo cr:nr HIV/AIDs ou .om outras patologias que p{)srôm ínterfêrir êm seu êstâdo nutri(iíJnal e nas condutns de orientaçáo alimentar pré e pós- partÕ: 5. Diagnóstico e monitoramento <ft: consumÔ aiimentâr, dàs côndutôs e prátí<as alirn*ntares da rnullrer na gestaçáo e durante todo o período da amamentaçár:; 6. Dêtecçâô dÊ diliculdades e distúrbios alimentôrês que interfeÍÉm no estado nutricional nô geitantej 7, DetÉcçáô de tlificuldades existente5 para ítrtura adesâo ao aleitamentô. L ldentificaçáo do: sinais de defi ciéncias nutricionair especifi ca:, Ftíincipâlmente a anernia. l . Âvaliaçáo do cres(irÍtente e dÉsênvôlvimêntn cla criança para detecçáo precoc* cle probl*mas relacionados atl **u çrescirnent$* Caderneta de Saúde da Criança; 2. Avaliaçáo da prática dê aleítament() mâtern0; 3^ Avalia$odoconsumo alimentay da criançn a paÍtir dô 6ô mês de vida (introduçáo dos alinrentr:s com plementâres); 4. Verificação e registro do pero a() nãsciment(); 5. ldentificaçáodnrsinairde defrciànci as n utÍ i ciio n1, i 5 especificas (anemia e hipovirami ôo5e A, dpntre outtas); 6. ldentÍíicaçáo de sin;ris cliniros e antropométriros <je de*nutriçéo; 7. ldentificaçâo dar crianças filhtrs de mulheres yivendo com HIV/ÂIDS ou com outraj patologias que pss:iitm interfêrir em s*u Éstàdô nutri(ional e nas (ôndutâ5 dri orientaçáo alimentar; 8. DetEcçáô precoce dr:s {atorer associadc's ao d*smarne precôcê (rstôrnô ao trabalho, estadô dê sêúdê dÀ máp, ôspectos culturais, apoio da Íamilia e do parceir0 t:ônjugal]; 9. ldentificaçáo e aconrpanhanrento das con<Jutas àdotàdàs p.irâ a introduçáei da alimentaçáo complêmentàr e de sua evolnçáo, Avilliaç.io do crescimBnto e desenvolvinrento da criança para det*cçáo precole rle problemas r*lacionados à curva rJe crescirTrento .-" (adern*ta de Saúde da Criança; Ávaliaçáo cla prática rjiir iirk:itâm$niú mâtÊrn(); Avaliaçàn do cônsuírró alinrentar tla rriança; ldrntifrr.lçÂt:r ele defi ci*nc iaç nrrtlicionais erpecrfrca: (anemra e hipüvítaminore A e outras); ldentiflr:aç.ltr preCnce dos lina19 (lí11ií:Õs e .tntr(,pÕmêtricos de desnutriç iio; ldentifi caçáo das criançar frlhàs de mulher*s viv+ndr: com HIV/AID§ ou com outrüs patol*gias (lue pô55aff interferir en'l rêu êstâdÕ nutricional e nà5 c(]ndutâs d* (:,Íientáçáü àlimentàr; l<lerrtihcaçáo dos tat,:res que FJos$âÍyl i nt*rferir nu ,rlirnentaçáü da rrinnça (tnrbalho ê eetàdo d+ sârldê da màe. arp*c(r:s culturais, socioecononr içot .]pôiÕ dÊr família e do parceirr: conlLrgal); ldêntificâçáô dês práricàÍ, adotadas na êlimentâçácl {ri1 criança. 1. Âvai iaçá$ tlo crescimento e desenvôlvimênto da criança paro detecçâo precoce d* problem;ls relacionados à curva de crescinrentr: -- Caderneta d* 5aüde ela Criança; 2. Avaliação do cônsurno alim*ntar da cri*nça; 3. ldentific*çâo dr:s sjnais de deÍiciênrias nutricínnais específrcas {nnemi*, hÍpovitanrinose A e 0utras); 4. ldenriÍicaçio precor.e dos rínais rlinicos e antroprom*tricos cje d*snutriçár:; 5. ldentificaçándar crianças frlhas <le mulheres vivendo conr HIVIAIDS ou com otara5 pâtÕlôüiâs elue póssant interÍeriÍpm seu estado nutri{:iônâl e nas conclutas d* ôrientàçáo ôlimentâÍj 6. ldentifi{açáo dos latores rlue psssanr interferir na âl irnentaçá0 dn criançâ {trahalho e estadr: cle saúde dil máê, àspectss culturais, s*cioeconôrnicns, apoio da familia e do parceiro conjugal); ldentificaç.1o e acorn 5:anh*m*ntÕ {rã evolução dás práticâs üdÕtadas na al irnentaçân da criarrça. 2. t. 8. É. 7. 44 t. > 5-9 Enog Avaliaçáo do consumo alimentar da crianÇa; Controle e avaliaçáa do crescinrento da crianç":: ldentifi cação prer:oce do sobrepes«rlolresidade: l<jentifi caç.io pr*coc* t*':r haixo peso e d6 desnutriçáo; ldentilicaçáo dos sinais cle I deficiênçias nutriciorrais I especifrcas {anemia, I hipÇvitaminore A e outrar); I ldentificaçân cios es*olares I vivendo com HíV/A|D5 ou i Çom outrórs patoloçias que pú*sam inteíÍÊrir enr s*u e*tacÍcr nutri{iüfiôl I nàs rondutàJ dê ôriêntõçáo âlimentâr; Diaqnosticr; cl,ls çondutas e pniticas adotadas na alimentaçáo do escolar no domicílio, na escólà ê em çutràs siruaçóes de convívio sr:ci.ll. Adolescenter {10.19ônoi} Avaliaçáo * controle do f r*sí:imentÇ assr:ciados aos sinai:, de pubescônria; lclentiiicaçiio preroce do sob repelo,'ob*sirJade; identificaçáo pr*çoce rio baixo peso e ria d*rnutriÇãn; 0*tecçãa precore d*s trànrt(}rnt]5 .rlimentãre5 {anor*xia nervosa, buli nria nervosir, conrpulsàÔ aliment,.rr e Õutr0si; ldentificaçáo dos adolesc*nt*s vivenrJo conr FllV/AlD5 ou {Õm Qlrtras patÔloc1i'rs clue posram interferir enr seu estado nutrici*nal à nas (ônclutãs.Je ôrkintnç.íü ôlimrntar) Dioqnórtic* das côn{i rrtàs * práticas acJotarl.rs na "llimentaçâo do ar:loltscente. no domicílÍr.r, na esroll e ém Õutrâs :iituaçóer de convívio social, Adultor (20- 59 anos) AvôlíãÇáo r cÕntrÕle do estâdô nutricionalj DeteÇçáo de fdtores de risco para cloenças crôtricas náo t ra ns nr i ss ívei s; 0et*cçár: do [:aixo peso, desnutrição, sobrepeso, rb*çiclade e úutràs dôençàs crôniras náo tran:missÍveis; ItJ*ntificaçáo de defiçiência: de micronutrientesi 5. ldentificaçáo de adultçs vivendo cr:m HIV/ÁIDS ou com Õutrás l.tràtolÕgiãs que pnsram interferir em seu estado nutíicional ê na: condutas de orientaSo alinrentar; 6. ldentificaçáo das condutas e práticas adotadas na ôlirnêntãçáÕ dô adulto nr: dr:nricílio, no trabalhoe enr oulras situaçóes de convívio socia l. 1_ ldosos ln 60 anos) Avaliaçáo e controle do estado nutricional do idosô: ldentifi caçáo das lÍmitaçô*s côgnitivàs, de locomoçáo e de autonomia do idoso que intÉrfiram na sua alirnentaçáo; ldentifi caçiío de difi culdades para se alimentari Detecçáo precoee da perda de pêsô rêcentê e da dêsnutríçá0; 5. DetÉ(çâ0 de fértores dâ risco para doenças crótricas nào tran:missiveisj Dete*çáo do sobrepeso, o[:e:idade e outras doenças crôn icas náo transnrissíveisi ldentificaçào dus deficiánçias de rn icronutrientes: ldentifi caçáo das possíveis interaçóes entre drogas/ medicü mentos e nutrientes. Adultos ldosos (e 60 a nôsl 8. NÍVEL DE TNTEHVÊNÇÂü pnÕMÕÇÃü nÀ sÁLiaÊ 6estã ntes O-6 rnÊses ; : Z-24 meies i A5_60 mÊses I > S"9 ân§5 SUJEITO DÁ ABÕHDÀ6ÉM: I['TÔIVISUO íi,órlrs de rtsnçâur úJ8§, dcnícÍffos ou J.rrtÍrrifõêsl*rltldcdes,iequlpemsflrôJ ,êrklsr p{i&/icul e.pnnados, dqponírre* n* totn$nid{d€J {2ü-59anot} i Promoçáo e realização de educaçáo alinrentar * nulÍicional cçm ênfasp na Promoçâo da Alimentaçár: Saudávell Orientaçár: para n alime nlaçáo salrdável em tírdil§ ó5 fàses do cursó da vidài locàl e às distintâs f"rres do curso r"la vida; A,çôes eriucativar tie Promr:ção cia Alimentaqái:r Sai.rdável cr:nsiljerandn ôs íàtoÍe$ cla vicla morjerrra que influenciam ns morlos de vida: alirrlentaçáo fr:ra de c":ça, faltô de t*mpo, linritaçó*"..s físir:,:s elc; Promoçáo da adr:çáo tJe nror*:s «Je vida saudiív*is; Promoç"io da manutenç,i* rJo estâdü nutriciÕnàl aclequado om to(l.rs as fase s do curso da vidai Promrrçiro do prirt;l snudável; Orientaçóe* par.l 'ialorizaçâÕ * apoiÕ;;lr: ":kitamtrntô fiâlern{x; Desenvolvimento de açóes p.ara fr:rtal*t:imento cJ,r vinculn cle carla inclivfduo pàrã com sua família, no ámbito de sua relação côm ô êstadü nutricÍr.:n,ll. Acnnrpanhan:*nt* da;llirnentaçiiç rir:s índívíduÇs efi1 tÕdâs il5 f;l5e5 do (t.lI5o d;l vida; Eriucaçán Enr saúde con: en{r:que nà orientáÇâÕ sol:re n*çáes b;isic,is de lriqiene (corporal, ambiântô|, domiçiliar, na manipul*ção de âlimêntôí. sên*àmer'rtfi .,) mhiental, saúde [:tic-al]; - ferro, iorjo e c;ilçio, ácirio Íólicr:, vitamina  e outrâs -, d*snutriç":ra e b,rixo perr:, ob,esidade e demais rJoenças crónicas nàÕ lrônSmis5iveis e dÕ5 trãnstoÍnos ôlirnenfarâ9 - .:norexia, hulirlia ei outtor); Arr:nrp.lnlrantuntn plriridi,:+ dor r:aso:; cJr dÕr,-nç,:s crônic.rÍ nàÕ trànsniissiveis, d*snutriçác}, Lraixo peso e trãnstorno§ âlimêntÀrBs; Iducaçár: alimentar específica p*ra prr:rhl*nras e situar;Õrs rje saut{e que demanclam dietas especiais. Adoleçcentes (1O-1 9 anos) i f 3. 5. Õ. ?, 8. 9. 4. 25-60 mesÊs AdôlescêfltÉs (l0-l9anos) 45 ô*6 meses Observaçào do at§ dê âmâínentar. conr correçóes dâr tp{nicit, inarJequadas; 0bservação das manras {flac jde:, íissuÍàs de rnâmilo et(.J; Acompan hanterrto alimenta r da mulher durante o periodo da ámâmentâç5o; 0rientãção e âc0mpanhamento d âlinrentáçàô (omplenrentar; Acompanhament,: do crer{lnlBntô e degefiv*lvi§rento +, estim ulà{áo dos fàtortss {$qnif ivÕ§ reiaeioriados à àl imentãção; 6. Ref<lrço da importáncia clo (umprimentó dcl calendário de consultas como in6trumento paÍà à prômôçâo do estado nutrií:iúrlál da criança; 7. (]Íientàçáô sobre as doenças mâis prevâlentes na infáncia el ôu ás prevenivels por va(tnasàô (d iãÍreiâ5, lRÁ, clesidrãtàç-áo, doenças infecciosas e pãrusítárià5 etc,), Àdolescentes ,, ,,.,,,0-,,, "no'l 1, Â,companhamentoda alimentaçáo do adolescenre; 2. Açóes educativas para a prevençáo das dr:enças maís prevalentes ôssô(iaciâÍ à àlimentaçáÕ e nutrição; ). Acompanhamentoclo ffesei mento e desênvolvimêntô do adolescente; 4. Acompanhamento periôdico dns caros de sobrepeso, o[esirÍade, baixo peso, desnutriçãô. ánôrêxiâ nervosâ, bulimia nervosa e ôuÜçl! transtornos êli mentàÍês, 7-24 ffieses l. Orientâçàü pàrà à àliÍnenta(àô cnnr;:l*rnentar; 2. Acompanharnento {l;r âlirnenlÂçã{) da rriança; l. Acompanhatrrento da *voluçácr das Jrráticas adritadas nã álitylentàçàô d criânçâ, côn1 {oríeçáô úpl]rtuftã; 4. ln(*ntiyr: à ,rinuten{§ú d$ âleitâÍnÊntD mÀtsrno (írrüplêmentâ[ áré ? rn.:s ci* ldacle É seu Ín*flitotàtnent0; 5" Acompanlrarnent* do ctescirnenÍD * deEenvolvi nrer)t{) * *}tinlulàçiio dol fatores c«;nitivot rclaciônados à âlin1ê11têçáú; 6. suplenlentaqáü pÍ(lventíva de micÍ$nutrienteÍ; 7. 0rientíçíi() 3ôbre a* doenças mais prevalentes nà ififàn(iã Êl íJu às pr+v(rniveis por vàrinàçáct (di;.:Í reíãs, lRÊ" dt-,sidrataqár:, dÔenças inÍetclo5â5 e pârasitárla, et{.}; 8. tleforço da ifipsrtán{iâ do cumpri,nentô d<r calendário de consultas cr:mo inslrurnÉntÍ) paÍa ã prcrmc!çãô dô estàdo nútrlcionâl da c riànçà, Àdultos (20-59 anos) 1. A(ontpônhamentoclâ alimentaqáo der aclulto; 3. Açóel educativ*s sçbre a prevençáo clas do*nças mais prevalentes assor:iad*s á ali mentilç,io * nr"ltr iç,lio; 3. Õrientaçâo para prev*nçâo de doençar crônicas náo transm issíveiE e adoçúo de modos de vida saudáv*il. l. Orientâs§o sôbre os principios da al imentaçáo saurlável da gestante; 2. Açôes eclucativas de prevençào a rnorbidades a*rociàdâí à geitàçto {doençâs hipêrtensivas especifi car da gravide:, diãbetes geüâcionà1, ànemiá gestêcional, obesidade e baixo peso); 3. ReÍorço e valorizaçÀo <.lct acompanhamento pre-natal e do cunrprimento do calendario de consultas n0 servisô de nutriçá(:}; 4. AcômpanhÂrnentr: do ganho cle peso <iurante r:r perÍodo qestacionai; 5. Acompânhâmentô allmêntâr durante ô perÍodo gxtacionah 6. S(rplÉmentâçáo prevêntivâ de micrônutrientes; 7. Orientâção sôbre os prlncíplos e téci}icâs do âleitâ nlento mâterno B dà állmentãçâô complementar. 1. Atonrprrrlrarnent() c corÍeçáo r:portuna da *lirnefitãção da {rlanÇâjl. Acornpanharnento do crescimânt() e desenvolvirnento e *stim ulaçáo dos Íâtôres (og|lifiyüs rclacioilados à al imchtaçào; 3. 0rientàçàÕ sobre as doenças rnais prevalentes na inÍância e/ ou.rs pr*veniv.:is por vaeinacio íd i.:rreias, I RA, desidrôtáçáo, doerri as rnlpL(iosdr e piilêsltàriàs etc:.)i 4. Suplen)efitàçào preventivâ cle rilícrônutrientes; 5. BeÍorço cla impôrtánclâ do cunrprimento do calenclário de cônsultà, (úill] lnstrumentô para â prürno{ào dô êstado nutricionàl da crlança. > 5,9 anos 1. Acompanhamentôda âlimentaçáo dá criânça; 2, Açôes educativas para a prevençáo das doenças mais prevalentes associadas à alimentação e nutriçáo; 3. Acompanhamentodo desenvolvimento e crêscinrentô da criança; 4. Acompanhamento periódico <los casos de sobrepeso, obesidacle, baixo peso, desnutriçáo e defi ciências de micronutrientes. ldosoç ,. * "not1..... 1. Acompranhamento da âlift énrâçáo dô à1dulto; ?, Arompilnhamento das mudanças fisiológicas * das condiç6es de saüde dr: irloso que possam interÍ*rir em su*r priiticâs ulimentares; 3. dÇóê5 educativas de valoriraçáo da alinrentaçáo como espaço de convivio Íarniliar e integraçâo do ídoso à família e lxra nranutençáô de sua ídentidade; 4. Aç6es educativas para prevenç*o das deficiêncí*s de micronutrientes e de ôutrâ5 doenças rn;rir prevalenter associ*riaE á alimentaç,âo e nutrição netsa Íase da vída. 46 }.NÍVEL DE INTERVENçÀO: A55ISTÊNCIA,fiRATÂMENTÜ/CUIDADO ,,] r Ü#S, dsínicilrorr ou irs$ruiçd*s:1ar:tids*fes&qu,bo*lâr?l§lr túclàii, 1, ÂtêndÍmêÍtto nutíicitsnil indiviilual, em lnli:uirtÓrir'r r:u em domi<ilir:; 2, EIabor;lEáoclapre5(riÇáÕdiet*tiÇâ,combasenncliagnúrti(ÕnutriqiÕnaIadecluando-aàevoluçáodoertadonutrirional; ], A{§mpânhÀmento da *l.oluçá* nutr!(iÕnãl com rê.Çi5tro no prÕntuáriü ê nÕ cartáô dÉ sâúde; pr0§Íêmã§, q uand0 peítinenÍé; S, Definiçáo rins pr<r^edimentos cômplernent;íês na â$si$féníia nuÍri(iônâl ao utuáriô, Êm inteÍãçáo çôm à equilx multiprofisslonal; á, Encanrinhan:entctcj*suruárlo$âoutrôspr"ufissionaishaL:ilitat*:s.quanrJonecessârio,econsiderandoo§protÕ§ôlosãdotadospeloserviço; *s pnrtor.olos tto serviço; !. OrlênÍâçáo clo usüâriÕ e de seus farrilirreí1r*spon5ávri$, r^luêntÕ às tÉ{nl(ês hiçiênicâ5 e diêt*ticàs, íelâtivàs à àlimentãçâô; 10, AvaliaÇão da adesá* dr: usr.rário Àô tlátàmento di§túterápi(Õ; 'I l. Tratàmcntô dçs casrrs cle anemia B de hipovitÀminírsÉ À üu Dutras cJeficiêncías de nri(íonutriente§; dislipidemias, r^rbesidade) ou trnnslôrnos alil1r*ntârés (ân$r(,xià, i:ttlimtr e r"ompulsáo akmentar]; I 3, Trãtãmpnto pàrâ Íe(up{:râqáo/mânutànÇàü do e5tárJü nutricionâli àlternâlivêí rJÊ prôtq.,çáí) sn(ià1, rltiancJo npnrttno; I 5. AcnmÍ:anlrarr.iento inten5iv{] dos ca*os de {suádó§ {:anr cüm proínÉtime àto nutricionÀl §íave e persistent€. 16, ürientB(áôàlifilpntâr e nutíi(lc,nal §s ixrsÊar viv*nrJt conr HM/AIDS. 0"6 mes€s l}rientaçár.r alimentar da mulhe r durante * periado da amam*ntaqán; (Jrientaçáft . t í"lt4Í1entr.l e .rc{)nrpailh.rntentô ds nutrízes rnr vu lner.rbiliri,rde nutr ittonal: F:a ixo peso, cJefrciência dE rnicronutri*nte, ê./r,u olrtrds rnnrbidacies âs9ôciàdrts âo e:tado nutricinnal: Açoe:, cie nr"inutenÇáô/recufrer,lçÃo do ertario nutri{iÕnâl * promo{õo do tr>eso s*u,:Jáv*l da nutriz; 0rient*ç.5o ou colr*çáa pürô *dequaçáo rias tórnicas d* ê mâmentaÇâo; TriltiJrneÍrto eJe prr:[:l*m.rs da nranta clue l|rteÍhram na antamentaçáo, Açô*s e r:rientaqá*: pora o rexl*itamento, r;uando ne<.essário: {.}rientaç.io aliment;:r p;rra o perír:r1<: dÊ trànsiÇáo alimentat * alinrentã{ácr complementar dà (riançn; Trüt-rm*nto das diarrÉias, erros inatos de melaboltsrno e de alergias ôlimântares com [:as* nor protocolos arJotadr:s 1:elo :*wiçr:. Õrient;rçâô dô alimentnçát: da criança; Tr;ntâmpnto cle criançar com al imentaçáo i nad*quarla com ba:e nírs cjiretÍi?es na(ionãir dfr alimentâÇáo sa udável: Articulaçãê (om a creche/ escola e cuicladorer para âdequ.ir â ãlimeutàçáo rla criança com êstâcJr) nutricional inaclequa<Ío; Tratamento das diarráias, ârros inàtos de metabolismo e de alergias alimentares com lr:se nos prr:tocolos adotados pelo serviço. 7-14 mesÊs ()rientaçáo da introduqáo adequada de alimentos, segundo realidade l*rcal e com ênfase no i:orrsumo de alimentor r*çionais e no modo de preparo dor al inr*ntçlsi TràtàmentÕ de crianças com alimentaçáo inadequada com base nas diretrizes n*cionais da àlimentàçáô complomentàr; Árti(u lâçá0 cÕm creçh* ou cuidador para adeeluar a alimentaçáo da criança conr estado nutricional inadequado; Tri,tamento dãs diarréias, *rros Ínatos dê metãbolismo e de alergias alimentares com base nos protocolos adotados peln serviço, 0rientaqáü dietética adequarla às diferenter etapas do periodo gesta(i0nàl; Orisntãç,iio e .r{ónrpanhanrento do esqu*ma alimentar da gestãnte; OrientüçãÕ êliffi*ntôr, trãtâmentô e aqÕmpanh.lrnenÍo das gê§tnntes em vulneràbilidáde nutrici0nà1, de iraixo peso ou com d*ficiôncia de mi{ronutrient*s e/ôu out}âs mtrrbidacJes associadas ao estado nutriçi*nal: Açóes de manutençáo/ recup*raçà+ do ertada nutricíonal * pr*mr:ç.âo cio peso saudável d;l g€stantê; AssistÊncia enpecilica e diferenciacia às gsstântü5 âdo[§§(Êntei, 47 > 5-9 anos 1. Orienta?áo da alimentaçáo da criança; 2. Tratamento de crianças com alimentaçáo inadequada com base nas diretrizes nacionais da alimentaçáo saudável; 3. Tratãmentô dos escolarer com baÍxo peso/desnutriçáo, sobrepeso/obesidade, em associaçáo com o cuidado psicolôgico e pediátrico; 4. Articulaçáo com a escola para adequar a alimentaçáo do escolar com estado n utricional inadequado. Adolescentes (10-t9 anos! '1. Ori*ntaçáo alinrentar do adolescente; 2, Tratanrpnto de adolesc*ntes cr:nr alimentação inadequada com base nas diretizes nacionais tla alimentaçáo saudável; 3, Tratamento alinrentar dos adÕlesr:ente5 com baixo peso/ desnutriçáo, sobrepesr:/ obesidade óu trônstt:rnôs al imentares (anorexi,ll n*rvosa, bulimia nervosa. com pulsáo alimentar e outros), em associaçáo conr o ruicladr: psicolôgico e hebiátrico; 4. Articulaçáo corn a escola para adequar a alimentaçáo do adolescente cÕm esÍàdo n utridonàl inadequ;rdo. Adultos (20-59 anos) '1. Ori*ntaEáo da alinr*ntaçár:r dcr aclultos; 2. Orientaçoes para reruperaçáoe manutençàlo dô pesr: sauddvel; 3. Trat;lntento d* lronrr:ns e mulheres cr:m al imentaçào inadequada com base nas diretrizes nacionair da ;rlirnentaçán saudável; 4. Trdtànrento ülinrentar riar pôssoils cúm l:aixo peso/ desnutriqáq sohrepero.i obesidaríe e outrns t.norbidades *ssociildas ao estado nutricional Idogoe 60 anos] Orientaçêro al irnen tar adaptatla às rnuclanças fisioldgicas e âs condiçoes de s.rude do idoso; Trátamento dos idosos com al imentaqáo inadequada com base nas (riretrizes nacicnais da âlim*ntáÇâú sâudiiveli Tratament{} a linrentàr dÕ5 idilsos r:om baixo pesoldesnutriçáo, sobrepesolobelidade e outrá5 düençâs crónica: nso trans missiveis; Articulaçáo rarn as instituiç6es e p*ssoas cuidiid*ras do idoso para adequar a alimentaçáo nüs câs{)s de estadô nutrieiónal i nadeq uadr:. 5. 6. 8. dependentes e càracteristirêÍ familiares: estrutura e dinámira iamiliar, deraqreqúçáú É (àracteritaç,io ria chr,Íia tamiliari; familiar, preparo de alimentos, cultura aliment.tr, participaçáo sm progràmes dc ilisistência illimentar; escolal do escolar, dn adr:lescc'nt*. <Jô adulto e tlo idoso; crianças, adolescentes. adultos ou idosos); ldentifiraçáo das famílias com po,rtaclores de patologià5 e clefrciências associaclas à nutriç;ig; ldentifica$o das famíliâ§ c§m gestântes êm vulnerabilicÍade nutricional e/ou com adolescentes cgávidas; ldentiflcaçáÓ das percepçóes, práticã§ ôlimentàres e valores .lssociaflol á alimrntaçáo na qeÍtitçáü e c.lurante o período di, àmi menti!cáô; Identificaçáo dc] comport§mento íamiliar para reforço da atitudE da rnáe * Íanriliares, enr relaç:Íro an aleitamento mâternü e aos cuitl;ldos com aeriança; 9' Àvaliaçáo da relação da criança cont a familia e clos cuidados r]a fanrili;l parur com a crianço; 1ü' ldentificaçáodo(s)responsável(eis) pelos cuidaclos c*m a criança (quenr r:uida da criança e quem á responsÁvel pelo preparo e of*rta clos alimentos); 'l l ldentifitaçáo das percepç6es, pr"iticai alimentar*s e valorer arsociaclos à alimr:ntaçáo c1a complementar); r <1e alimentaçáo 12. Âvaliaçáoda relaçs.rroidosocom a famíria e<ios cuidadosda famiria para cr:mo idoso; preparo e oferta de alimentos). ífilrer rJa §UJTITO OA ÂB{)RDÂ6EMI FAMíIIA 48 NíVEL D€ INTERVENÇÀO: PROMOÇÁO DA SÂUDE .r],J . i . §L'JÉITÜDAÁSORDAGEMIFAiNíLIA íLdr«.r de atençdor DanriríJio rr'ç$ jt tideo Farnilior) 1. PronroçÉo*reali;*ç§ocle*tJur:açáoaliryre,rrt.;rr*nutriciorial cômrinfiácnaPnrmoçáoriaAlimênteçáoSauclável; 2. Açôes àdui:,ltiv.is par;: a valorizoçáo <io consurno cle ôliínBnto, regionais É, se pêfiinente, incentivo à produçáo donréstica cle Frutas, Legumes e Verdurar (FLV); 3. Âçf:rês cle valclrizaç"io da alimr:rrtaçàr: como rlontento d* r:otrvívio Íamiliar; 4. ln(entivú{:ladoçár:rJeprátir:aralinrentarer*modosdevicla:;auclàvairnonúcleofamiliar/dornicílioportÕdo§r)5integrantesdaíamiliaedeacordo com a fare do cursr: de viria; 5. Orienteçóes p;lra velnrizaçáa e tpoio ao nleitamento mêterno. 6, Orientaçáo a rasi:eito rla infl-rência cja;lltnr*ntaçáo cJa família na íoritaçáo de háirit,)s âlimÊntares sai.rdáveis de crianças e adçlescentesi 7. Desenvol,;inrento die aEàÉs para fortaiecimento c1o víncul* criança"f,:n*rilia no ámhito cls sua relaçá* côm o e5tâdo nutricional; B. Orientaçáo p.irâ orsàfii;i)çào dâ *rtruturft rir apoir: Íamílíar a*s icloros e prr:nroçán da integraçáo do idçrso â familia; 9, Desçnv.lvimentg rje;:çÕ*s rje incôntivo e apr:io ao idnso para participaçáo em grupos de convívio social {vizinhos' grupos de maior idade, atividades lúrlicas. etç). N[/EL DE IMTEAVEFIÇAO: PRTVENÇÁO DE DOENÇA' SUJE|T0 DA ABORDÁGÊM: FAMÍUA dlorus de atenÇri o: OomkílÍa e/ou Núcleo Fomillar) 2. ÂpôiÕ à re$Íqênizá{áo * revtrsáo dà situnç,,io de í1s*çurân(a alimerrt,ll {i lluirirÍfiôâl ílã fãmíliã; ê inclu:â() sôciê1, quãndo (}P0rtunÕ; âlímÉnlõÍe5 (ânoíexiâ, bulimia {} Õillí$s); da gr*vidêz e $utí05; 6. AçÕêse{lucátÍvàssírhÍeÂsdí}*nçâsmêisirrevni{i.nti}'nãinfÁnciâ(indll.lsiv4doençê5infe((iosâsepârâ§ítâriàs]; envelhe{imento saudivel; B. AçÕesêducàtivãEFàràinf€iltivo;]illiment,tÇáo§.1U.,ável,,rd;lpt,rdáÍ)nrd;i3condiçúESll$i{Jlóçica§ed€s"}ti<Iedoidr:sr't; q. pãrti{ipàçán rjãs âÇrrc:§ acludàtívil5 pnrê prevonç"l* clÊ dôEnçrs inf*{:riosa, ê Êtmsitárias e aç DST-ÂIDS; 10, Õrisntàçãô pãrã orÇanitãÇáü rlo apoio f,ir}1iliar .! mulhe r durantÉ ô péítxlo q*stü(ional, puetperi1l e no pQríodo de amamentàção; t'1, prepâraqáodàí;rm{|,à,*tnesp4{iàl o(arnpàrlhQiro{on.juü;11,f;}àrêü*l*itirnentôlnàtêíno; I2, §b§€ruâçãô dâs din{§ldilelés cli: íirmlliià ern dB(úrr*nci: cíE àltêIaçüe, dã dinâülicâ failriliâr dêvida§ à presença do b'ei:ê; hisiénicãr de prÉFâÍÍ) ê .lrfi'làzênãmênto dÕç ãlimênto, üfêreciíi*s "\5 (riãnçãt; 14. Er{lâre.imentÕÍ áos mÉrnbros dà fâmÍlia, em erpeci}l às pessôài mãis vêlha9 e que tàm ínÍluáficiâ sohre a mulher, a respÉito dâ intrôduÇâÔ dê âlimêntos complelrentâres n$ risqueÍnà .:Iimenlàr d.] crirnça; do Ídoso à famllia, límitàçóes fl§i(à5 ê1ou p§iquicà§; 'I6. OriênfàÇáô pàra orçanizaçào ria Êrtrutura dê âÍmiô fâmiliar ãris idÕsÕs c$m limitàÇÔé5 fÍsicàs âlôu psiquicãs; 1 7, ÕÍientã(êô pàrã sr0âí1izáqáo dà est[ut(]râ de âpôiü Íànriliàr â pesgÊâs pflílàdüràs de d{:1i(iên(iãs fi§i{:ãs €lÕu p§íqulüar 49 NÍVE]- DE II'ITÉBVEI}}çÃ*- SUJEITo 0A AB0Rn,qG[M: FAMÍil #irffi flÍíiffi Íffiffitffiff] 1' orientaçúo e monitoramento, quanrlo perrinente, dos pr,;cedimentúl r.lo prepárü, manipulação, armiirenamenrú, conservaçáo e a<lministraçáo il<iequado; de renda' inclusáo sÔcial ou assistencial: progiamas cle transferência rje renda, ertratÉqias nu açôes locais de sÊquíançâ âlimÊntür e nutricional, d*iniciativa pública ou náo (oNGs e instituiçóes filontrópicas), ôu rlutrâs âlr*rni:tiyas de prüteÇáo sü{.iirl elisponiveis; pilra setore,, púbÍicos que tenhâm coí,petén{iâ parrr soiucioÁar essas dificurdad*s: (dist ú rbir:s nutricionair ê ltanstornos ali mentares): 5. Orientaçâo e .lpoio paro a aelequaçáo da situação alimentar cl.l Íamilia; ó' Acompanhanrento e assistência espee ifica a familias enr vuln*rabilidad* rlutri{iÕn&ll 7' orientaçáo para a orqanizaçáo <lo apoio familiar nos casos <ie membrcs p$rtadoree d* riisturhioi nutricionair */ou transtÕrnÕs alimentnres;- [||ffi|.tro[il|:::q|iilfrffii:.lo apoio ramiliar ao individuo com limít.çúes prsiquicas e/cu rísica: e i<].sos com arsum qrau rJe rr*pendência qre 9. ürientaçár: para a organizaçáo do apoio famiriar á gÊstôntá, Êm espe(iar à gestanre ador*srente; '10' orientaçáo para a organizaçâo do a p+io familiar à máe para contíibuir côm a pÍ{ítica dir ,mamentaçâo +: com os cuirja4ps com a criança; N[vEt DE,NTERVENÇA*,DtÁ6]iõffiiõ SUJE|TQ SA AB0fr DAÇEM; f0lrlUlll DADE 1' MàpêamentÔ dar áreas de rirco de insegurançâ alimentâre nutricion;:l (favelas, r:cupaçÕes urlrrnas e rurais, áreas rurais e urbanas vulneráveis); 2 ldentifcaçáo de grupos na cornuniclade com nrair:r vulnerabilídar.1e À saúde e nutriçào (agriculturt: de subsisténci.. .ireas de extrâtíyismo sazonal.povos ind[genas, populaç6es tradicionais, desempreqados, subempregacJos etc]; 3 klentificaçár: das estratégias de segurança alimentâr e nutriciônal dispnrriveis na comunidade {prnduçáo e disprcinlS;11.1*,,* oe olimentos; rede cleêpoio alimentâí, geraçáo de empreqo e renda e prô11râmas sô{iàis}; (omércio e preços dos alimentos, renda e empregos, (ult(irâ alim*ntar predominante, licleranças locais e levantanlênto dos principais problemas dacomunidade; e centros de apoio/assistência rocial à população ou a segmentr: populacional em situaçãr: de vuinerabilidade social./*xciusão disponíveis no locallô' ldentificaçãodedeterminantesamhientaiseeconômicosnacomunirlad*quoporJemàfet.rÕe5tàdonutricionaleasaúdedosmorati*resgequaisquer fases do curso da vida; 7' Coleta, tonsolidaçáo, análise e avaliaçáo <Ios cladoç de vigilância alimentar e nutricional 4a pnpulaçiro; 8' ldentificaç'ãodarelaçâod*integraçiãodosserviçosdesaúdecomasescolaseôrltrús*qui;:ar.n*ntossociaiscl;rrornunid*çle; 9' ldentificaçátl da estrutura qomunitária de apoio aos cuirlados corn a criança e (í]m ôs lJÊeuintes (crerhes, erc'las, associaç.es, çrup's de mulheres.casas-abrigo, casasJares. conselhos tutelaresli '10' ldentiÍicaçáo dâ êstruturã conrunitúria cle apoio à prática cie amarnentaçáo {creches, uscrrar, asst-iciaçôês, sindicrrt§r patronâiÍ e cie trabalhadores,grupos de mulheresl; I1' ldêntificôçáÔ dô estruturô comunitáriâ de apsio às Íamilias com itlnsos em vulnerabílitla<ie nutririr:nal (centrús de c.nviv*ncia de idosos, clubes,assaciaçÔes, grupos dã terc*ira icJa<Je, casal de repousn * acolhinrento de iriosos, gru;:ns rj* mulhr:rer)" 50 NfuEL DE INTERIENÇÃO: PROMOÇÂO DA sAÚDE 1. Promoçâo da Âlim*ntaç.ir:5aur1ável e 11* açôes de educaçãi: *lim*ntar e nutricional em espaços eomunitários; 2, Prr:moção çJas boas práticas de hiçien* * nranipulação dos alimentos çolocados pôrô (onsumô tra conrunidade {comercializaçáo e nranipulaçáol oferta rle alim*ntos pr*parados) e ràneãmento c'J* ambient* e àrti{:ulàçóo rom a vigilância em saúde local para intensificaçáo de ações íle contrÕl§ sanítár io; 3, Valorizaçáo ê êitíffiulÕ para a prr:*luçáo, comercialiraqáo e r:onsumo cle alimentos regir:nais saudáveis; 4. Estímuls á utilizaçâa de alimentçr regit:nilis si:urjáveis nã ,rlin1êntêç.lü da conrunidade (nas casas e nas instituiçôes); 5. Aç{res edud.iti\iâ$ na escola, creches e c-rutros *cluipanrentos so{:iai§ ;»ra fomr:ntar hátrhos alimentams adequa<ios; 6, Discussào com a c»mLrniqlade s{'}bre os detet.nrinantes çjo estado nutrici*nr:l <ie seur integrantes; 7. Disçussáoconrarc,muni<lade*obíerequrànÇ;1 ôlirnântàrenutriciçnal eDir*itoHumanoáAlimentaçáÕÀdequada; 8. lncentivÕ ê estrãtÉgias de a;:oio r:r:nrunilário â ;:rática rJÔ illeitamc,trtr: rn;ltern$; comunicaçàr: e inínrmação; 10. OrientãÇâÕ Fara introriuçãa dB ãliÍne nt,:çi)fi compl*m*ntarsegundo a cultura slimentar k:cal, nas instituiçóes e equipam*ntr:s socinis que acolhem e cuidôm de criànÇas d"l conrunidade; 11. Fomento á formaç,ir: rie çrup»s comunitáríç:s para cliscussán e esdãresirnent{rs sobre os prôblemas de saúde e àçóe5 de proteçáô e inclusáo soc[rl dispon íveis; 12. Desenvolvirnento d*.-:çôer parà prômovêr anrbrerrt*s sourjdveis *rn e5pàç*s (ümunitários como erçr:las, locair de traballro. creches etc. I3, Píoí'11Õçác) rJil inteçração do irjoso à comunidaele. DE INTERVENÇÀÔ: PRÊVENÇÀO DE DOENÇ45 SUJEITO DA ÀBORDAGEM; COMUNIDADE i. Açó*seducativatcleprevênçáodasdeficiánciasrJemicr*nutrientes(ferro,ácidoíólico,vítaminaA.iodoecálcioi,dadernutriçãoedobaixopesoedos trãnstÕrnos alimentares (an*rexia, bulimin * fiutrô§); 2, Açoes educativas sobre as do*nças mais prevàlentes n.r inÍárrcia {incl"isive dnenças infecciosas e parasitdrias); 3. Açoes edttcãtivàs pàrá ô contÍole e a Jrrevençáo dar dr:enças crçnicas náo rransnrissíveis {obesidade, diãbÊtes. hipsrtensáo afterial, osteoporose e cutras) e para o envelhecimento raudÉvel; 4. Açoes*clucativilsparainr:entivoaaliment.rçáos.luel'ivel,arial:tacl;rparaascondiçôesfisiológicasedesoúdedorido:os; 5. Aço*s educativas sobr* cuicJndr:s q*m a manipul;rç&* de ãlimentos, higiene rorporal* bucül e sôneilment$ arnbientàli 6, Divulç1"1çáo e reforço cias orientações sobr» alinrenta6á,r infantil e higiene na manipulaçáo do5 alimentos: alimentares e da obesidade nüs âspaços iie convivií] clesses ürupú! n*r comunidade; B. Assoe iaçào com instituiçôe*, e*colas * Orç,rniz;tçócs Nãa üovernanrentais parn rJesenvolvimento de açôes pducrrtivàs em alimentaç.io e rrutriçáo. NIVEL DE IFITERVENÇAo: ASSI5TÊNCItuCUl DADo SUJEIIO DA,ABORDAGEM: COMUNI DADE ,, ,, {lórusdeafucçriújc?Jsüfiá{deÍ,r'fsritiçoesed*moriequipar:rnlos§,rouis.púbÍiroseprirrodo:,djsroniyeisfnromürtr'dade] 'l . Ac*mparrhamentneapoiocnmunitáíiô;)Õsgrupro:;de*levadavulnerabilidadesocial (gestarrtescarentÊs,qestànte5àdülescentes,ágricultoressem terrâ, pírvos inrJígernas, popuiaqõer traclicionair, pr:pulaç,ir: r*ric.i*nte em *iroas de risco de insegurança alimentar e nutricional, <iesempregaclos, ;:opulaçàc: all:e rSarl,r et c.), vida quÉ üstejüft1 üm situàçáô rJê vulnerafiiliclacle; S, Orientaçàodar+:cledeapr:i+edearnbientesor:i"rl párôãcc,lhinrento*cuidadoàsfanriliaseàspessoasemvulnerabilidadenutricional oucomcôsosde deficiénciaç d* mi(rÕnutrit-,r'rt*§ rl müÍbiditd*§ àçrú(i.ldàç .x) est;idÕ rrutritional; 4, Estímulo á inclusáo cle;llimentor saudá'rsrs nos [)í{}qran}ê5 e açôes de ãssistência alimentar disponíveis na comunidade, corn ênfase nr:s regionais produeidns localmrnte; .5, Estímulr.r à pàrticipaç§Õ Çr$anizacla da comunida<ie rr*s conre"lhos cle ronÍrole soe ial; 6. Busca ntiva caros,/pesroal de maior vulnerabílielade nutriciorral; 51 RESoLUÇÃO. CFN N" 334/2004 - Dispõe sobre o Código de Ética do Nutricionista e dá outras providências CAPíTULO I DOS PRINCíPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1'. O nutricionista é profissional de saúde, que, atendendo aos princípios da ciência da Nutrição, tem como função contribuir paru a saúde dos indivíduos e da coletividade. Art. 2". Ao nutricionista cabe a produção do conhecimento sobre a Alimentação e a Nutrição nas diversas áreas de atuação proÍissional, buscando continuamente o aperfeiçoamento técnico-cientÍfico, pautando-se nos princípios éticos que regem a prática científica e a profissão. Art. 3". O nutricionista tem o compromisso de conhecer e pautar a sua atuação nos princÍpios da bioetica, nos princípios universais dos direitos humanos, na Constituicão do Brasil e nos preceitos éticos contidos neste Código. " DOS DIRE|TOS DO úUTRp Or.rstn .ii1ia'',i"",. - : ,t t .,Art. 4'. São direltos do nutricionista: | - a garantia e defesa d_e suas âtribuiçÕes e prerrogativas, conÍormé êstabeleCido ná legislação de requlamentacão da profissâo e nos princípios firmados neste CóOigo; ll - o pronúnciamento em matéria de sua frãbititaçao, sobretudo quando se traúr de assuntos de interesse àos indivíduos e dá coletividade; lll - exercer a profissão com ampla autonomia, não sendo obrigado a..prgsFr serviços profissionais incompatíveis com suas atribuiçôes, cargo ou função téchica; fV ..J .O1""tar. serviços profissionais, gratuitamente, àsinstituições de comprovada benemerência social, ou quando tal se justifique em razão dos fins sociais ehumanos; l V - -rúusar-se a exercer, sua profissao em instituicão pública ou priúada, onde as CónOiçOàé de {rabatho não sejam dignas ou,possam prejudicar ,os indivíduos ou a coletividade, deúeiido '' comunicár imádiatamente sua decisão aos responsáveis páta instituiÇâo,ê ao Conselho Regionat de NutriCionisúÉ.,da*,RáSião*,ànOe se_ Oe ã, prestação dos serviços; -. '1.- , *.*t",_' ' r Vt - .requerer desagravo. púbtico áô consêrnã RdOrAi,{áj=áe,,t=' Nutricionistas, quando atingido no exercício da [rú-§ 6;. ,',,,Vll - ter acesso a informações, referentes a indivíduos e coletividades sob sua responsabilidade profissional, que sejam essenciais para subsidiar sua conduta técnica;Vlll - associar-se, exercer cargos e participar das atividades de entidades da categoria que tenham por Íinalidade o aprimoramento técnicó-cientifico, a melhoria das condiçÕes de trabalho, a flscalização do exercício profissional e a garantia dos direitos profissionais e trabalhistas; lX - participar de movimentos reivindicatórios de interesse da categoria; X - assistir aos indivíduos e à coletividade sob sua responsabilidade profissional, em entidades públicas ou privadas, respeitadas as normas técnico-administrativas da que não faça parte do seu quadro DOS DEVERES DO NUTRICIONISTA 4ft. 5". São deveres do nutricionista: | - indicar as falhas existentes nos regulamentos e normas das instituiçôes em que atue profissionalmente, quando as considerar incompatíveis com o exercício profissional ou prejudiciais aos indivíduos e à coletividade, disso comunicando aos responsáveis e, no caso de inércia destes, aos órgãos competentes e ao Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva jurisdição; ll - recusar-se a executar atividades incompatíveis com suas atribuições profissionais, ou que não sejam de sua competência legal; lll - identificar-se, informando sua profissão, nome, número de inscrição no Conselho Regional de Nutricionistas e respectiva jurisdição, quando no exercício profissional; lV - utilizar todos os recursos disponíveis de diagnóstico e tratamento nutricionais a seu alcance, em favor dos indivÍduos e coletividade sob sua responsabilidade profissional; V - encaminhar aos profissionais habilitados os indivíduos sob sua responsabilidade proÍissional, quando identificar quo as atividades demandadas para a respectiva , assistência fú.iam às suas atribuições; Vl . primar pelo decoro profissional, assumindo inteira responsabilidade pelos seus atos em qualquer ocasião; Vll - denunciar às autoridades competentes, inclusive ao Conselho Regional de Nutricionistas, atos de que tenha conhecimento e que sejam prejudiciais à saúde e à vida; Vlll - manter o indivíduo sob sua responsabilidade profissional, ou o respectivo responsável legal, informado quanto à assistência nutriçional e sobre os riscos e objetivos do tratamento; lX - comprometer-se em assegurar as condiçõês para o desempenho proflssional e ético, quando investido em função de chefia ou direção; X - manter, exigindo o mesmo das pessoas: sob sua direção, o sigilo sobre fatos e informações de que tenham conhecimento no exercícío das suas aüvidades profissionais, ressalvados os casos que exijam InformaçÕes em benefício da saúde Oos indivíduoi e coletividade sob sua responsabilidade profissional; Xl - somente permitir a utilização do seu nome e título profissionais por estabelecimento ou instituição onde exerçâ, pessoal e efetivamente, funçÕes prôprias da profissão. DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL Art. 61,'No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista constituem seus deveres: | - realizar, unicamente em consulta presencial, a avaliação e o diagnósticonutrícional e a respectiva prescrição dietética do indivíduo sob sua responsabilidade profissional; (ALTERADO PELA RSOLUÇÃO CFN No S41, DE 14 DE MAIO DE 20,14) ll - atender às determinações da legislação própria de regulação da proteção e defesa do consumiàor; lll - assumir a responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha praticado ou delegado, mesmo que tenha sido solicitado ou consentido pelo indivíduo ou pelo respectivo responsável legal; lV - prestar assistêncla, inclusive em setores de urgência e emergência, quando for de sua obrigação fazê-lo; V - colaborar com as autoridades sanitárias e de fi scalização proÍissional: Vl - analisar com rigor técnico-cientíÍico qualquer tipo de prática ou pesquisa, adotando-a somente quando houver níveis consistentes de evidência científica ou quando integrada em protocolos implantados nos respectivos serviços; (ALTERADO PELA RSOLUÇÃO cFN No 541, DE 14 DE MA|O DE2014) instituição, ainda técnlco; Xl - emitir atestado de comparecimento à consulta nutricional; Xll - fornecer atestado de qualidade de alimentos, de outros produtos, materiais, equipamentos e serviços. 52 Vll - respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais; Vlll - alterar prescrição ou orientação de tratamento determinada por outro nutricionista quando tal conduta deva ser adotada em benefício do indivíduo, devendo comunicar o fato ao responsável pela conduta alterada ou ao responsável pela unidade de atendimento nutricional. Art. 7'. No contexto das responsabilidades profissionais do nutricionista são-lhe vedadas as seguintes condutas; | - utilizar-se da profissão para promover convicções políticas, filosóficas, morais ou religiosas; ll - divulgar, ensinar, dar, emprestar ou transmitir a leigos, gratuitamente ou não, instrumentos e técnicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão; lll - tornar-se agente ou cúmplice, ainda que por conivência ou omissão, com crime, contravenção penal e ato que infrinjam postulado técnico e ético profissional, lV - praticar atos danosos aos indivíduos e à coletividade sob sua responsabilidade profissional, que possam ser caracterizados como imperícia, imprudência ou negligência; V - solicitar, permitir, delegar ou tolerar q 1nlerferêncía,$,e outros profissionais não nutriclonis-tasiou feig.ôg' r suâ§ atividades e decisões pro.fissionais;'I , Vl - afastar-se de suas atividades profrssionais, mesmo temporariamente, sem garantir estrutura adequada eiou nutricionista substituto para dar continuidade ao atendimqnito,t:,a9§, , i661yi4uo's_.,0ü . ooletividade sob êua responsabilidáde profi ssional; Vll - adulterar resultados, fazer declarações Íalsás e dar atestádos sem a devida fundamentação técnicocientÍfica; V ll !;+=:.v.j11--1q1ui:§ u a atividadê p rofission a| a o, recrgh i m e n to d e vp11]p,§j,;]§*pessoai s ofefeci das' po r áS ênte s eco n ô m i cos inte-r-é§-_s_a-dos- na p rod u çâ0 o u come rcia lizaçã o d e p rod u to s alím.ê-Íl-Xaf"ʧ.,ou fàrmacêuticos ou outros' produtos, má1gjáib, e§u-ipamentos e/ou serviÇos; tX..."i,ld[vtgl0âr:, oar, tornécei, oü lnoicár produtos de tornêCbdores que não atendam às exigências técnicas e sanitárias cabíveis; x -'d.i$1.ü.!ãâf n êce r, â n u n Êiar', o u i nd i ca r p rod u to s, m a rc a s de pE4|g..! êiôu srjbprôdúÍCIsr âlimêntarês ou não, de empres6Bi;i;,ó'ú inBtitç!çÕe§,;., âtfibüihdo,:,aos mesmos benefíciô§iipam a §,aúde,, sêÍn os dêvidos fundamentos cientÍficos e de eficácia não comprovada, ainda que atendam à legislação de alimentôs ê $anitáriá:Vigêntes; , , ' Xl - utilizar-se de inçtjlqições pübti0as pára executar serviços provenientes dé consult6ri0 ou instituição privada, como forma de obter vantagens pêssoaisl ,r., ,: ::: Xll - produzir material técnico-científico que contenha voz e imagens de indivíduos sob sua responsabilidade profissional, ou que contenham indicações físicas capazes de associar a pessoa a que se refiram, sem que para tanto obtenha autorização escrita do indivíduo ou de seu responsável legal; Xlll - divulgar os materiais técnico-científicos referidos no item Xll ou qualquer outra informação, acerca de indivíduos que estejam ou tenham estado sob sua responsabilidade profissional, sem que para tanto obtenha aulorização escrita do indivÍduo ou de seu responsável legal; XIV - deixar de desenvolver suas atividades privativas, salvo quando não houver condições de fazê-lo, caso em que deverá dar ciência ao superior imediato; XV - aproveitar-se de situações decorrentes da relação entre nutricionista e cliente para obter qualquer tipo de vantagem; XVI - desviar para atendimento particular próprio, com finalidade lucrativa, pessoa em atendimento ou atendida em instituição com a qual mantenha qualquer tipo de vínculo; XVll - realizar, por qualquer meio que configure atendimento não presencial, a avaliação e o diagnóstico nutricional e a respectiva prescrição dietetica do indivíduo sob sua responsabilidade profissional; (ALTERADO PELA RSOLUÇÃO CFN No541, DE 14 DE MAIO D82014) ParágraÍe úniee, Para es flns de ineise XVll deste artige' €e#B+e€nCffi'e= e+ie €-€m4€mi€í+i€+ b) per diagnóstiee nutrieienal' e diagnóstiee elaberade a pa*ir ee OaOes elíniees;biequími i€€€--€ d+e+etiees;-e e) preseriçãe dietétice; a preseriçãe elaberada €em base (REVOGADO PELA RESOLUÇAO CFN No 541, DE 14 DE MA|O DE 2014.) § 1o. Para Íins do inciso XVll deste artigo excetua-se o monitoramento do paciente/cliente que esteja temporariamente impossibilitado para a realização -da consulta presencial. (ACRESCIDO PELA RESOLUÇAO crr,|;NÍ fi,afili,p-E 14 DE MAto DE2014) § 20. Compreende-se: a) por consulta, a assistência em ambulatório, consultório e em domicílio; b) por diagnóstico nutricional, o diagnóstico elaborado a partir de dados clÍnicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos, e c) prescrição dietetica, a prescrição elaborada com base nas diretrizes estabeleeidas no diagnóstico nutricional. (ACRESCTDO PELA RESOLUÇÃO CFN No 541, DE 14 DE MAIO DE 2014) DA RELAÇÃO ENTRE NUTRICIONISTAS E COM OUTROS PROFISSIONAIS Art. 8'. No contexto da relação entre nutricionistas, é dever do nutricionista: I - manter sua identidade profissional, não assinando ou assumindo responsabilidade por trabalhos realizados por outros nutricionistas e nem permitindo que estes assinem trabalho por si executado; Il - fornecer inÍormaçóes sobre o estado nutricional de indivíduos, que estejam sob sua responsabilidade profissional, a outro nutricionista que esteja co-assistindo ôu vá prosseguir na assistência; lll - ser soiidf1r.1*Aom ôutros nutricionistas sem, contudo, exirnii.se,dos deveres e responsabilidades que decorram deste Código e nem de denunciar atos que contrariem este e as normas de regulação das atividades de alimentação e nutrição; lV - respeitar a hierarquia técnico-administrativa em sua área de atuação. Art. 9'. No contexto da relação com outros proÍissionais, é dever do nutricionista: | - manter sua identidade profissional, não assinando ou assumindo responsabilidade por trabalhos realizados por outros profissionais e nem permitindo que estes assinem trabalho por si executado; ll - fornecer informações sobre o estado nutricional de indivÍduos, que estejam sob sua responsabilidade profissional, a outros profissionais da área da saúde que lhes esteja assistindo ou vá prosseguir na assistência; lll - ser solidário com outros proÍissionais sem, contudo, eximir-se dos deveres e responsabilidades que decorram deste Código e nem de denunciar atos que contrariem as normas legais e as de regulação da assistência à saúde; lV - respeitar a hierarquia técnico-administrativa em sua área de atuação. 53 Art. 10. No contexto da relação entre nutricionistas e com outros profissionais é vedado ao nutricionista: | - pleitear, para si ou para outrem, emprego, cargo ou função que esteja sendo exercido por outro nultricioniõta ou por profissional de outra formação, bem como praticar atos de concorrência desleal; ll - desviar, por qualquer meio, para atendimento próprio oupor outro profissional, indivíduo que esteja sob assistência de outro nutricionista ou de outro profissional da área de saúde; lll - criticar, de modo depreciativo, a conduta ou atuação profissional de outros nutricionistas ou de outros membros da equipe de trabalho, não se inserindo como tal as críticas e depoimentos formulados em locais e momentos adequados ou quando isso lhe seja exigido em benefício dos indivíduos ou da coletividade assistidã; lV - valer-se da posição ocupada para humilhar, menosprezar, maltratar ou constranger outrem. DA RELAÇÃO COM AS ENTIDADES DA CATEGORIA Art. 11. No contexto da relação com âS,,g11tidades.:da categoria é dever do nutricionista: | - comunicar ao Conselho Regional de, lll - prevalecer-se do cargo de chefia ou da condição de empregador para desrespeitar a dignidade de subordinados e para induzir outros a infringir qualquer dispositivo deste Código ou da legislação vigente. DA RELAÇÃO COM ALUNOS E ESTAGIARIOS Art. 15. No contexto da relação com alunos e estagiários é dever do nutricionista; | - quando na função de docente, orientador ou supervisor de estágios, garantir ao estagiário supervisão frequente e sistemática, de forma ética e tecnicamente compatível com a área do estágio, orientando sobre a importância em obsgryar os princípios e normas contidas neste Código; (ALTERADO PELA RESOLUÇÃO CFN No 541, DE 14 óE MA|O DE 2014) ll - assumir a devida responsabilidade no acompanhamento e orientação de estagiários, quando na função de orientador ou supervisor de estágio; lll - contribuir para a formação técnico-científica do aluno ou estagiário, quando solicitado; lV - em qualquer situação, quando na função de professor, orientador ou preceptor, não emítir comentários que ,,deprecie â prôfi§são; V. - facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural de alunos e estagiários sob sua orientação ou supervisão. Art. 16. No contexto da relação com alunos e estagiários, ressalvado o disposto no parágrafo único, é vedãdo ao nutricionista: | - quando na função de diretor. de escolas de Nutrição, coordenador de cursos ou coordenador/orientador' de estágios aceitar, como campo de estágio instituições e empresas que não disponham no seu quadro de pessoal de nutricionista encarregado da supervisão das atividades do estagiário ou quando não possa ser garantida a presença e acompanhamento de nutricionista docente; (ALTERADO PELA RESOLUÇÃO CFN No 541, DE 14 DE MAIO DE 2014) ll - delegar ao estagiário atividades privativas do nutricionista sem a sua supervisão direta; lll - delegar atividades ao estagiário que não contribuam para o seu aprendizado profissional. Paragrâfe únieêí Erc o. êemBe de estágie, instituiçiies--e- empresas que tenham atividades fÊlaeiqladas eem a ."alimentaçãe e nutriçãe humana, desedtas-n€-a*ige lo da tei 8,2'g t, de .1 7 de setemb{e de 1901, onde e Téeniee nãe seja ebrigatória, desde que garantida ae estagiárie-a supervisãe deeente, de ferma étiea e tee+ieamente adequada, eenferme previste nas disnesiçees de Sistema CFN/GR|J que regulamertam a me+e+i€r (REVOGADO PELA RESOLUÇÃO CFN No 541, DE 14 DE MA|O DE 2014) DO SIGILO PROFISSIONAL Art. 17. E dever do nutricionista manter o sigilo no exercício da profissão sempre que tal seja do inieresse dos indivíduos ou da coletividade assistida, adotando, dentre outras, as seguintes práticas: | -- manter a propriedade intelectual e o sigilo ético profissional, ao remeter informações confidenciais a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo por força deste Código; ll - assinalar o caráter confidencial de documentos sigilosos remetidos a outros profissionais; da sua jurisdição afastamento, exoneraçáô, OUúBab Ue cargo, função oEe'ffiirr-êgo quà.tenna qôtrioo ó#:rateó uá prática de .atos que executou em, respeito aos princípioséticos previstos nêstê Códigô; : ' ll - cumprir as normas emaiadas Oos ConsÀtÀos Federal e Regionais. de rNutricionís1as e atender, nos prazos e condiçÕes indicadas, às convocações, intímações ou notificações; Itj ; p3n!e1se regutarizado junto ao Consetho Regionat de Nutricionistas: lV - atênder com civilidade aos reprêsentantes das entidades da categoria, quando no exercício de suas funções, fomecendo as informaçÕes e dados solicitados. Arl. 12. No contexto da relaçáo com as entídades da categoria é vedado ao nutricionista: | - valer-se da posição ocupada nas entidades da categoria para obter ventagens pessoais; quer diretamente, quei por intermedio de terceiros: ii - ;;;"o*"'-;irjj:posiçâo de J,nn*n,* em entidaoes da categoria, aceitar patrocínio ou paiçeria.de emprems ou instituições que contrariem ôs precbitós éticoi'deste Codigo e da ciência Oa NutÍigãój, DA RELAÇÃo coM os rn,tpnionoãn:ls i':ffi,:li'"' Art. 13. No contexto da relação com os empregadores é dever do nutricionista: | - facilitar o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural do pessoal sob sua orientação e supervisão; ll - dar conhecimento ao Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva jurisdição de fátos que, cometidos pelo empregador, possam caracterizar coação destinada a obrigar ao exercício profissional com contrariedade aos preceitos deste Código. Ar1. 14. No contexto da relação com os empregadores é vedado ao nutricionista : I -- executar atos que contrariem a ética e o desempenho efetivo do seu trabalho; ll - assumir ou permanecer no emprego, cargo ou função, deixado por outro nutricionista que tenha sidó demitidó ou exonerado em represália a atitude de defesa da ética profissional, ou de movimentos legítimos da categoria, salvo em casos de desconhecimento comprovado da situação ou após anuência do Conselho Regional de Nutricionistas; 54 lll - impedir o manuseio de quaisquer documentos sujeitos ao sigilo profissional, por pessoas não obrigadas ao mesmo compromisso: lV - manter sigilo profissional referente aos indivíduos ou coletividade assistida de menor idade, mesmo que a seus pais ou responsáveis legais, salvo em caso estritamente essencial para promover medidas em seu beneíício. DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL Art. 18. É vedado ao nutricionista, relativamente à remuneração e sua forma de percepção: | - receber comissão, remuneração ou vantagens que não correspondam a serviços efetivamente prestados; ll - receber ou pagar remuneração ou comissão, por intercâmbio de indivíduos ou coletividades a serem assistidas, ou pelo encaminhamento de serviços; lll - cobrar honorários de indivíduos e de coletividades assistidos em instituições que se destinam à prestação de serviços públicos, seja como remuneração, seja como complemento de salários ou de honorários, ainda que de pequenos valores; lV - exercer a profissão com interação ou dependência; para obtenção de vantagem de emprssa§ que fabricam, manipulam ou comercializgm prôdutos de qualquer nalureza e que venham ou possam vir a ser objeto de prescrição dietetica; V - aceitar remuneração abaixo do valor mínimo definido pela entidade sindical ou outra entidade de classe que defina.Eâtâfi elffiminifióe íe iêmuneração; Vl - utili2ár o valor de seus honorários como forma de propa§-anda ê captaçâô dê cliehte.1a, , I :,, , DA PE$AU§Â E OOS TRABALHOS CIENÍíFICOS Art. 22. Relativamente à publicidade, é vedado ao nutricionista: | - utilizá-la com objetivos de sensacionalismo e de autopromoção; ll - divulgar dados, depoimentos ou informações que possam conduzir à identificação de pessoas, de marcas ou nomes de empresas, ou de nomes de instituições, salvo se houver anuência expressa e manifesta dos envolvidos ou interessados; lll - valer-se da profissão para manifestar preferência ou para divulgar ou permitir a divulgação, em qualquer tipo de mÍdia, de marcas de produtos ou nomes de empresas ligadas às atividades de alimentação e nutrição; lV - quando no exercício da profissão manifestar preferência, divulgar ou permitir que sejam divulgados produtos alimentícios ou farmacêuticos por meio de objetos ou de peças de vestuário, salvo se a atividade profissional esteja relacionada ao marketing, ou se os objetos e peças de vestuáriocomponham uniforme cujo uso seja exigido de forma comum a todos os funcionários ou agentes da empresa ou instituição; V - utilizar os recursos de divulgação ou os veÍculos de comunicação para divulgar conhecimentos de alimentação e nutriüãô igúê possam caracterizar a realização de consÚltas ou atendimentos, a formulação de diagnosticos ou a concessão de dietas individualizadas. ParágraÍo único. Para fins do inciso lll deste artigo, quando da orientação ou prescrição dietética, havendo necessidade de mencionar marcas, o nutricionista deverá indicar várias altemativas oferecidas pelo mercado. (ACRESCTDO PELA DAS INFRAÇOES E PENALIDADES Ad. 23. Constitui inÍração etico-disciplinar a ação ou omissão, ainda que sob a forma de participação ou conivência, que implique em desobediência ou inobserváncia de qualquer modo às disposições deste Código. Aí.24. A caracterização das infraçÕes ético-disciplinares e a aplicação das respectivas penalidades regem-se por este CódÍgo e pelâs demais normas legais e regulamentares específlcas aplicáveis. Parágrafo único. A instância ético-disciplinar é autônoma e independente em relação às instâncias âdministrativas e judiciais competentes, salvo se nêstas ficar provado que o :QLte,não existiu ou que o profissional não foi o responsável pelo Íato. Art. 25. Responde pela infração quem a cometer ou concorrer paru a sua prática, ou dela obtiver benefício, quando cometida por outrem. \rt.. 26. A ocorrência da infração, a sua autoria e responsabilidade e as circunstâncias com ela relacionadas serão apuradas em processo instaurado e conduzido em conformidade com as normas legais e regulamentares próprias e com aquelas editadas pelos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas nos limites das respectivas competências. Ar1.27. Aqueles que infringirem as disposições e preceitos deste Código serão aplicadas, em conformidade com as disposições da Lei n" 6.583, de 20 de outubro de 1978 e do Decreto n" 84.444, de 30 de janeiro de 1980, as seguintes penalidades: | - advertência; ll - repreensão; lll - multa: lV - suspensão do exercício profissional; 'Rêlativarfiênte 'àos trabalhôs clêntíficos e de é dever do nutricionista: Irrrr 'r:p 611rr- a leglslação pertinente quando realizar pe§qUis qnvolvendô llil seres- humânôs ou animais; (ALr§.R,ApO FELA'RESOLUÇACI CFN No 541, EE 14 DE ll - realizar estudos e pesquisas com caráter científico, visando à produção . do conhecimento e conquistas técnicas para a categoria; lll - mencionar: as contribr.riçôes de caráter profÍssionql prestadas por assistentes, 'OptàUorador:es- ou por outros autores; lV - ater-se aos dados obtidos para embasar suas conclusões: V - obter autorização expressa do autor e a ele fazer referência, quando utilizar fontes particulares ainda não publicadas. Art. 20. Relativamente aos trabalhos cientÍficos e de pesquisa é vedado ao nutricionista forjar dados ou apropriar-se de trabalhos, pesquisas ou estudos onde não tenha participado efetivamente. DA PUBLICIDADE Art. 21 . Relativamente à publicidade, é dever do nutricionista, por ocasião de entrevistas, comunicaçÕes, publicações de artigos e inÍormações ao público sobre alimentação, nutrição e saúde, preservar o decoro profissional, basear suas informaçÕes em conteúdo referendado em pesquisas realizadas com rigor técnico- científico, e assumir inteira responsabilidade pelas informações prestadas. (ALTERADO PELA RESOLUÇÃO CFN No 541, DE 14 DE MA|O DE 2014) 55 V - cancelamento da inscrição e proibiçâo do exercício profissional. § lo.Salvo os casos de gravidade manifesta ou reincidência, a imposição de penalidades obedecerá à gradação Íixada neste artigo, observadas as normas baixadas pelo Conselho Federal de Nutriclonistas. § 20. Na Íixação de penalidades serão considerados os antecedentes do profissional infrator, o seu grau de culpa,as circunstâncias atenuantes e agravantes e as conseqüências da infração. DAS DtSPOStÇÕES GERATS Art. 28. As dúvidas na observância deste Código e os casos nele omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Nutricionistas. Art. 29. Caberá ao Conselho Federal de Nutricionistas firmar jurisprudência quanto aos casos omissos e ,fazê-la incorporar a este Codigo. 4ft. 30. Este Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Nutricionistas: a) por iniciativa propria; ou ,:, ,iLri i , ,b) mediante proposta de quaisquer dos Conselhos Regionais de Nutrícionistas subscrita por pelq,,meno§, 2/3 (dois terços) dos membros de qualquer destes, ri ' nutriçãol em benefício tla saúde da pessoa, sem discriminaçãó de qúalquer" natureza. prometo, ainda, oue serei fiel aos priricípios 'da morãl ,e da ótiêà.,Ao cúmorir este juramento com dedicação, desejo ser merecedor àos louros que a profissâo proporciona. ,'', (Este Juramento foi instituído pela Re'§ôlucão do CFN no 126192 e atterado peta RéÀôluçao Cfru n,3á2.2006) t, :. l. RESoLUÇÃo cFN N" 304/2003'- dtspâe sobre critérios para prescrição dietética na areà-Ae nutrição clínica e dá outras providências. Art. 1 - Compete ao nutricionista a prescrição dietética, como parte da assistência hospitalar, ambulatorial, em consultório de nutrição e dietética e em domicílio. Art. 2 - A prescrição dietética deve ser elaborada combase nas diretrizes estabelecidas no diagnóstico nutricional. Art. 3 - Compete ao nutricionista elaborar o diagnóstico nutricional com base nos dados clínicos, bioqúímicos, antropométricos e dieteticos. Parágrafo único. A hipótese diagnóstica poderá ser elaborada levando em conta um ou mais dos dados previstos no caput deste arilgo, de acordo com protocolos pré-estabelecidos ou aceitos pelas unidades ou serviços de atenção nutricional. Art. 4 - O registro da prescrição dietética deve constar no prontuário do cliente-paciente, de acordo com os protocolos pré-estabelecidos ou aceitos pelas unidades ou serviços de atenção nutricional, devendo conter data, Valor Energético Total (VET), consistência, macro e micronutrientes mais importantes para o caso clinico, fracionamento, assinatura seguida de carimbo, número e região da inscrição no CRN do nutricionista responsável pela prescrição. ParágraÍo único. Outros dados poderão ser acrescentados, de acordo com a necessidade e complexidade do serviço. Art. 5 - O registro da evolução nutricional deve constar no prontuário do cliente-paciente, de acordo com os protocolos pré-estabelecidos, devendo conter alteração da ingestão alimentar, avaliação da tolerância digestiva, exame físico, antropometria, capacidade funcional e avaliação bioquÍmica. Parágrafo único. Outros dados poderão ser acrescentados, de acordo com a necessidade e complexidade do serviço. Art, 6 . 0 nutricionista, ao realizar a prescrição dietetica, devérá: | - considerar o cliente-paciente globalmente, respeitando suas condiçÕes clÍnicas, individuais, sócio-econômicas, culturais e religiosas; ll - considerar diagnósticos, laudos e pareceres dos demais membros da equipe multiprofissional, deÍinindo com estes, semprê que pertinente, os procedimentos complementares à prescrição dietetica ; lll - respeitar os princípios da bioética. RE§OLUÇÃO CFN N" 390/2006 - regutámenta a prescrição dietética de suplementos nutricionais pelo nutricionista e dá outras providências. Art. 1 - Esta Resolução regulamenta a prescrição dietética, pelo nutricionista, de suplementos nutricionais. parágrafo único. Para os fins desta Resolução consideram-se: | - prescrição dietética . prescrição a ser elaborada com base nas diretrizes estabelêcidas no diagnóstico nutricional; ll - suplementos nutricionais - formulados de vitaminas, .,minerâis, proteínas e aminoácidos, lipídios e ácidos grâxos, carboidratos e fibras, isolados ou associados entre si' l lll - lngestão Diária Recomendada (lDR) é a quantidade de proteína, vitaminas e minerais que deve ser consumida diariamente para atender às necessidades nutricionais da maior parte dos indivíduos e grupos de pessoas de uma população sadia, conforme ANVISA, RDC 269 de 22.09. 2005. ArÍ.. 2 - Respeitados os níveis máximos de segurança,regulamentados pela ANVISA e na falta destes, os definidos como "Tolerable Upper lntake Levels (UL),,, ou seja, Limite de lngestão Máxima Tolerável, sendo este o maior nível de ingestão diária de um nutriente que não causará efeitos adversos à saúde da maioria das pessoas. E desde que, com base no diagnostico nutricional, haja recomendação neste sentido, a prescrição de suplementos nutricionais poderá ser realizada nos seguintes casos: | - estados fisiológicos especíÍicos; ll - estados patológicos; e lll - alterações metabolicas. Art. 3 - A prescrição dietetica deverá sempre ser precedida de avaliação nutricional sistematizada, envolvendo critérios 56 objetivos e/ou subjetivos que permitam a identificação ou risco de deficiências nutricionais. Art. 4 - O nutricionista, ao realizar a prescrição dietética de suplementos nutricionais, deverá: | - considerar o indivíduo globalmente, respeitando suas condições clínicas, sócio-econômicas, culturais e religiosas; ll - considerar diagnósticos, laudos e pareceres dos demais membros da equipe multidisciplinar, definindo com estes, sempre que pertinente, a conduta de atenção; lll - avaliar quais nutrientes possam eventualmente estar em íalta no organismo por deficiência de consumo ou distúrbios na biodisponibilidade. lV - considerar que, após a correção de hábitos alimentares, poderá haver necessidade de suplementação nutricional para suprir possíveis deficiências de nutrientes; V - considerar que, para algumas patologias há a necessidade de restrições alimentares, além de uma necessidade aumentada de determinados nutrientes; ParágraÍo único. O nutricionista deverá sempre considerar que a prescrição dielátiia de §uptQmentos nutriciônâj§ nâ'ô poderá ser realizadâ:.dé#rypiisoláda evg,ndo faaet perie da correção #,ó;pf.d[..ã.o.aljrrns,Qtât.:a.-.. , ,r , , ., Art. 5 - A,pr:e§crição de:'supléúêntos:nutricionais basear- | - adequação do consumo alimentar; tt ,,1,apffi|n do períodp de utilizaçâo da suplementação; lll - réávaliação sistemática do estado nutricional e do planb limehlar Pará§rafo , único: a :prescrição de §up.@üiêr,rto$,,nutricionais deverá ser pàutada no âmbito da rêspo,á itidade pr'ofissional, em conformidade com o código de ética Art,.ç, 6-nutricioniÊta, quândô integrante da equipe multiGlgçip]inat de saúde, deverá contribuir com a prescÍfeêô,de suplemeniôs nutriCionais; considerando as possívels.:..interaçôes , entre eg.teE e os alirnentos e trrru.os,:'.:, bem Çomo.Barp o melhor aproveitamento biologico da dieta ppocfilg, , ,,, , , EXERCíCIOS 1) (PM SPS) A deficiência de vitamina A é responsável pela maior parte dos casos de cegueira na infáncia. Assinale a alternativa em cuja Íaixa elária o risco é maior: (A) 6a'l2meses (B) pre-escolar (C) .0 meses (D) escolares 2) (PM Aguas) A transição epidemiológica é caraclerizada por aumento das doenças: (A) crônico degenerativas e diminuição das infecciosas (B) crônico degenerativas com estagnação das infecciosas (C) transmissíveis e diminuição das crônico degenerativas (D) crônico degenerativas e aumento das infecciosas 3) (PM Águas) No Brasil as principais alteraçÕes no padrão de consumo alimentar que caracterizaram a transição nutricional foram: (A) aumento do consumo de CHO complexos e de carnes e derivados, em detrimento da diminuição do consumo de frutas e verduras. (B) aumento do consumo de carnes, leite e derivados e açúcares e de refrigerantes em detrimento da redução do consumo de leguminosas, frutas e verduras. (C) aumento do consumo de gorduras vegetais em detrimento do consumo de gordura animal. (D) aumento do consumo de leguminosas, aumentando com isso a participação da proteína vegetal da dieta. 4) (PM Serra) O estudo da composição alimentar e do conteúdo nutricional das refeições oferecidas em grandes quantidades, como as servidas na merenda escolar, faz parte de qual diretriz da PNAN: (A) garantia da segurança e da qualidade de alimentos e da prestação de serviços (B) monitoramento da situação alimentar e nutricional (C) promoção de linhas de investigação (D) promoção de práticas alimentares e estilo de vida saudável 5) (PM Mesquita) O combate às carências nutricionais se dá por meio de programas e leis governamentais. Em 2002, a ANVISA, por meio da Resolução 344 tornou obrigatória a fortificação de ferro e ácido fólico em quais alimentos; (A) feijão e milho (B) feijão e arroz (C) farinha de trigo e milho (D) milho e arroz 6) (UFC) Em saúde pública são consideradas carências nutricionais prioritárias: (A) desnutrição protéica-calórica (B) hipovitaminose A (C) anemiasnutricionais (Oi toOus as alternativas estão corretas 7) De acordo com a Portaria n.o 730/GM, de '1 3 de maio de 2005, que institui o Programa Nacional de Suplementação de Ferro, é correto afirmar: (A) A anemia nutricional é um problema grave de saúde pública, quê, no Brasil, acomete cerca de 60% das crianças menores de 5 anos e 35% das gestantes. (B) Em crianças, a anemia está associada ao retardo do crescimento, ao déÍicit cognitivo e à baixa resistência a infecçÕes. (C) Em gestantes, a anemia está relacionada ao baixo peso ao nascêr e ao incremento do aumento de peso no período gestacional. (D)...4';, ',aramia , Íerropriva, decorrente da ingestão Ínadequada de ferro, é uma endemia em expansão, com maior prevalência em crianças menores de 3 anos e gestantes, (E) As estratégias de intervenção preconizadas pela Organização Mundial de Saúde são: educação e orientação nutricional, FortiÍicação de alimentos e suplementação de ferro para toda a população. 8) Em relação às estratégias de promoção à saúde, analise as seguintes afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) Promoção da saúde é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na melhora de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle desse processo. ( )A alimentação saudável deve incluir os carboidratos em grande quantidade e fibras alimentares. Cerca de 45% a 65% das calorias diárias devem ser provenientes de carboidratos, com cerca de 28% de Íibras alimentares e no máximo, 10% de açúcares livres (simples). ( ) No Brasil, fortificação das farinhas de trigo e milho com Íerro e ácido íólico não é obrigatória, mas ajuda na 57 prevenção da anemia ferropriva e de problemas relacionados à má-formação do tubo neural. Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA. (A)(v) (F) (F) (B)(v) (F) (v) (c)(F) (v) (F) (D) (F) (v) (v) 9) A resolução RDC no 344, de 13 de dezembro de 2002, da Agência Nacionat de Vigilância Sanitária (ANV|SA); 9provou o regulamento técnico para fortificação das farinhas de trigo e das farinhas de milho com ferró e ácido fólico. Essa resolução foi apoiada em alguns pressupostos: Assinale .cg, V a(s) afirmativa(s) verúdeira(s) e com F a(s) falsa(s). ( )Existe a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações de prevenção e controle sanitário na área de alimentos, visando à saúde da população; ( )A anemia Íerropriva representa um-problema nutricional importante no Brasil, com severas conseqüências econômicas e sociais: ( ) O ácido fólico reduz o risce de patologial do tubo neural e da mielomeningocele; ( ) As fari nh as oã tr,1gO,ê mit[o sáo- ia rgàmànte üolstúiaa*', (_ ) A Organiza;ção Mundial da Saüde (OMS) e aorganização pan:americaná da ,,Saúde fbpnsl recomendam a fortificaçáó de produios alimentícios com A sequência correta de cima para baíxo-é; (A)v;V;V;F;F; (B)v,v,v,v,v l (C) V;F;F;F;V; (D) V;V;F;V;F; (E) V;F;V;F;F; (. ) Suplementação farmacológica, com 200.000 Ul devitamina A, nas nutrizes, nós três primeiros meses subsequentes ao parto; ( ) Estimulo ao aleitamento materno, que deve se estender até o segundo ano de vida; ( ) Consumo dietetico, preferencialmente de alimentos fonte de pró-vltamina A, numa frequência igual ou superior a três vezes por semana. A sequência correta é de cima para baixo é: (A)V;V;V;F;F; (B)F;F;F;V;F; (C)V;F;F;F;V; (D)V;V;F;V;F; (E) V;F;V;F;F; 1 1) A política Nacional de Alimentação e Nutriçãointegra a Política Nacional de Saúde, e tem cômo diretriies: Assina.le .c?, V a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e com F a(s) falsa(s). ( ) O estímulo às ações intersetoriais com vistas ao acesso universal aos alimentos; ( ) A garantia da segurança e da qualidade dos alimentos, assim como da prestação de serviços nesse contexto; ( ) O monitoramento da situação aúmentar e nutricional; ( ) A promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis; ( ) A prevenção e controle dos distúrbios nutricionais e de doenças e agravos associados à alimentação e nutrição. A sequência correta é de cima para baixo é: (A)V;V;V;F;F; (B)v,v,v,v,v (C)V;F;F;F;V; (D) V;V;F;V;F; (E)V;F;V;F;F; 12) A política Nacional de Alimentação e Nutrição prevê a ampliação e aper-feiçoamento do Sistema Niacional de Vigilância Alimentar e.Nutricional (SISVAN). A atuação do SSVAN compreenderá: Assinale com V a(s) aÍirmátiva(s) verdadeira(s) e com F a(s) falsa(s). ( ) O diagnóstico descritivo e analítico dos problemas nutricionais e dos principais fatores determinantes; ( ) lnstalação de sítios sentinelas que possam testemunhar o, comportamênto epidemiologico dos problemas e sua vrncutaçâo com marcadores de risco;( ) Mapeamento das endemias carenciais, de modo a evidenciar a sua distribuição espacial e indicar amagnitude da ocorrência da desnutrição energéticoprotéica, da anemia, da hipovitaminose A e da deficiência de iodo. ( ) No monitoramento da situação alimentar e nutiicionài, o SISVAN deve concentrar sua atenção na gestante e nã cresclmento e desenvolvimento das órianças; ( ) No âmbito da rede de serviços, devs ser incorporado, às rotinas de atendimento, o monitoramento do'estado nutricional de cada usuário, visando à detecção da situação ci-e risco e à prescrição de ações qr" possiOititem a prevenção de seus efeitos. A sequência corràta de cima para baixo é: (A) v,v,v,v,v (B) V;V;V;F;Fi : (C)v;F;F;F;v; (o)v;vir;v;ri (E) V;F;V;F;F; 13) Em relação aos carboidratos totais, as diretrizes acerca dos hábitos alimentares saudáveis iecomendam que: (A) os.carboidratos totais representem SS% aTSo do valor energético tôtal, e que desse tolal, 4|o/o a 65% sejam provenientes de carboidratos complexos e fibras e menos de 15% de açúcares simples. (B) os carboidratos totais representem 55% a7S% do valor energético total, e que desse tolal, 45% a 65% sejam provenientes de carboidratos complexos e fibras e menos de 10% de açúcares simples. (C) os carboidratos totais representem SSo/o a 75o/o do valor energetico total, e que desse total, 45% a 65% sejam provenientes de carboidratos complexos e fibras e menos de 5% de açúcares simples. (D) os carboidratos totais representem menos que SS% do valor energético total, e que desse total, iS% selam provenientes de carboidratos complexos e Íibras e menos de 10% de açúcares simples. (E) os carboidratos totais representem menos que 55% do valor energético total, e que desse total, iS% selam provenientes de carboidratos complexos e fibras e menos de 5% de açúcares simples. o.com F MESES; gravidez; uê da' 58 1-B 2-A 3-B 4-C 5-C 6-D 7-B 8-A 9-B 10-B 11-B 12-A 13-B '\-/ GABARITO i.aii. i)rtit;i 59 LEGTSLAçOES DO STSTEMA UNTCO DE SAUDE Prof. José Aroldo Filho goncalvesÍilho@nutmed.com.br stsTEMA UNTCO DE SAUDE (SUS) Princípios e diretrizes fundamentais do sistema de saúde:. UNIVERSALIDADE - igualdade de acesso aos serviços de saúde, independentemente do fato da pessoa contribuir para a Previdência ou não; . EQUIDADE - a rede de saúde deve ajustar as suas ações às necessidades de cada parcela da população a ser coberta (e diferente de igualdade); . INTEGRALIDADE DE AÇÃO - refere-se à assistência, ao atendimento. Representa a superação da dicotomia serviços preventivos x curativos. . DESCENTRALIZAÇÃO pOLíTtCO - ADMtNtSTRAT|VA- o poder de decisão deve ser daqueles que são responsáveis pela execução de ações. Está atrelado à municipalização da saúde; . PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL dEVC assegurar o direito de participação de todos os sçgnnentos envolvidos com o sistema - gestores, trabalhadãres da saúde, prestadores de serviços e usuários * no processo decisório, através dos conielhos e conferências de Saúde, =É#'É= iilí# ;.t- A Constituição Federal possui os seguintes artigos 1efe1e1te! ao SUS, presentes ào Tíruio úttr 1Oá Ordãm !oqi-at), Capítuto lt (Da Seguridade Sociat), Sàção il (Da Saúde): ::: Art.r 196 - equivale ao Art. 20. da lei g0B0 do SUS, onde: !. Saúde = díreito de todos e dever do Estado (o dever do Estado não exclui o dever das pessoas) * Ao Estado = polítícas sociais e econômicas que visem a redução'do rlsco de doença e agravos e ao acesso universal .e igualitário às açÕes e serviços para suapromoção, proteÇão e recuperação. Art. 1e7 - ÀçâUt-Uill rriçui àr- *u,:oà .ao Jê,Étevâncía pública e cabe ao podqf público disnor sobre reo u [a m e n ta cão. f i scal izaÍrãããIõiiõlã-e ;,"j ã*".u* ã ser feita diretamente (Art. Z0 dà 60g0),ou atãGãlã terceiros, (dispõe sobre o Art. 25 e 26 da*É0g01 poi óêssoà física, iurídica ou do direito orivado Art. 198 - Ações e serviços púbicos de saúde integram uma rede: * regionalizada; ..'. hierarquizada; .1. constituindo um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes (Capítulo ll da g0g0): 1. descentralização (direção única em cada esfera); 2. atendimento integral; 3. participação da comunidade (Lei 8142). §1o. Financiamento com recursos da Seguridade Social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de outras fontes: §2o. 0/o da arrecadação de impostos; §3o.Lei complementar reavaliada a cada 5 anos, estabelecendo: 1. percentuais de arrecadação; 2. critérios de rateio dos recursos pelas esferas de governo; 3. normas de avaliação, fiscalização e despesas; 4. normas de cálculo do montante pela União. Art. 199 - A Assistência à saúde é livre à iniciativa privada. §1o. lnstituição privada participará de forma complementar, na forma de contrato ou convênio, com preferência para instituiçÕes filantrópicas. §2o. Vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções de instituições privadas. §3o. Vedada a participação direta ou indireta de empresas de capital estrangeiro, salvo em casos previstos pela lei. §1o. A lei disporá sobre condições que facilitem remoção e doação de orgãos, tecidos e hemoderivados, sendo vedada qualquer tipo de comercialização. + Emenda constitucional no. 2gl200O: Até 2004, os recursos mínimos aplicados nas ações e serviços públicos de saúde serão equivalentes: . no caso da UNIÁO - no ano de 2000, o montante empenhgdo no exercício financeiro de 19gg, acrescido de ho míhimo 5%; Dê 2001 a2004, o valor apurado no ano anterior, corrigido pela variação nominaldo plB. . No caso dos ESTADOS 12§/o do produto de arrecadação dos impostos (|CMS, IPVA, doação de bens e direitos, lR retido na fonte, FPE e 10% sob importações) deduzidas as parcelas quê forem transferidas' aoé respectivos municípios. . NO CASO dOS MUNICíPIOS C dO DISTRITO FEDERAL _ 15% do produto de arrecadação de impostos (lSS, lpTU, lR retido na fonte, FpM, lTR, lcMS, lpvA dentre outros), Os esÍados e municÍpios e o Distrito Federat que apliquem percentuais inferiores deverão elevá-los graduatmente até o exercício financeiro de 2004, reduzida a diferença a razào de pelo menos, um quinto por anos, sendo qúe, a partir de 2000, a aplicaçâo será de pelo menos 7g/o. à Lei complementar no 14112CI12 Art. 5o A Uniâo aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, o montante corresponáente ao valor .,§mpen.hado no exercício financeiro anterior, apurado nos irterüos,iJ€sta,Lei:complementar, acrescido de, no mínimo,o perdentual correspondente à variação nominal do Produto lnterno Bruto (PlB) ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária anual. § 2o Em caso de variação negativa do plB, o valor de que trata o caput não poderá ser reduzido, em termos nominais, de um exercício financeiro para o outro. Art. 6o Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde,no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursoÁ de que tratam o art. 157, a alinea "a" do inciso le o inciso ll do caput do art. 159, todos da Constituição Federal, deduzidas as parcelas que forem transferldas aos respectivos Municípios. Art. 7o Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea "b" do inciso I do caput e o § 3o do ar"t. 159, todos da Constituição Federal. 291