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Resumo II - Farmacologia Médica

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1 
 
 Rafaela Pamplona 
Farmacologia Médica
 
AINEs 
Antiinflamatórios Não Esteroidais 
 
▪ São compostos analgésicos simples com ampla variedade 
de aplicações clínicas 
- Antiinflamatório: inibem a vasodilatação, diminuem o 
aumento de fluxo local e o edema gerado em função 
das prostaglandinas 
- Analgésico: impedem a ação das prostaglandinas nas 
fibras nervosas nociceptivas, pois a prostaglandina 
atuando nessas fibras sensibiliza outros mediadores 
químicos como a bradicinina que levam a propagação 
da dor, ou seja, os AINES diminuem ou impedem a 
propagação do estímulo doloroso 
- Antipirético (dipirona e paracetamol): reduzir a 
temperatura corporal elevada em função da febre. A 
febre ocorre pela ação das prostaglandinas, como os 
AINES inibem as prostaglandinas, atenuam essa ação 
- Antiagregantes plaquetário (AAS) 
▪ Agem por meio da inibição da enzima ciclo-oxigenase (COX) 
para reduzir a produção de endoperoxidases cíclicas 
▪ Têm efeitos colaterais comuns que envolvem os sistemas 
gástrico, renal, cardiovascular, hematológico e respiratório 
▪ As preocupações relacionadas à segurança cardiovascular 
levaram à remoção de muitos inibidores COX-2 do mercado 
▪ Os AINEs são drogas utilizadas para inibir a resposta 
inflamatória exacerbada 
▪ Atua na reposta inflamatória precoce, reduzindo os sinais 
flogísticos: dor, calor, rubor, edema e perda de função 
▪ São essas condições que nos levam a prescrever uma droga 
antiinflamatória não hormonal 
▪ O termo “não hormonal” é utilizado para distingui-las dos 
antiinflamatórios esteroides que são os glicocorticoides que 
também inibem o processo inflamatório, mas por outro 
mecanismo e também por terem ação antialérgica 
▪ A maioria dos AINEs são administrados oralmente, com as 
exceções do cetorolaco e do parecoxibe (adm IV), e do 
diclofenaco (adm oral, IV e retal). 
▪ São ácidos orgânicos fracos, sendo absorvidos rapidamente 
no estômago e intestino delgado 
- pH do estomago mais baixo que o do intestino delgado 
mais medicamento na forma não-ionizada ↑ absorvível 
- Mas a principal fonte de absorção é o ID, devido sua 
maior área 
 
▪ Os AINEs têm alta biodisponibilidade devido a um limitado 
metabolismo hepático de primeira passagem 
▪ São moléculas altamente ligadas a proteínas e, como 
resultado, podem deslocar outras medicações ligadas a 
proteínas, levando a concentrações mais altas de 
medicamento livre e maior risco de eventos adversos 
Ex.: deslocamento de varfarina da albumina, levando a maior 
risco de sangramento 
▪ A biotransformação é, em grande parte, hepática, com 
metabólitos excretados na urina 
 
Mecanismo de Ação 
▪ Geralmente possuem o mesmo mecanismo de ação 
- Funcionam por meio da inibição da função da enzima 
ciclo-oxigenase (COX), reduzindo a produção de 
prostaglandinas (PG) 
 
 
 
▪ A lesão tecidual prejudica a integridade da membrana, que 
libera fosfolipídios 
▪ Fosfolipídios de membrana, são ácidos graxos, que dentro 
da célula são convertidos em ácido araquidônico pela 
fosfolipase A2 
▪ O ácido araquidônico é um substrato que é metabolizado 
pelas enzimas ciclooxigenase e lipooxigenase 
- Ciclooxigenase (COX): produz prostaglandina 
 COX-1: fisiológica 
 COX-2: fisiológica e patológica 
 COX-3: “cox-1” do cérebro 
- Lipoxigenase: produz leucotrienos 
 Broncoconstritor 
 
2 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
▪ A aspirina (AAS) é um inibidor irreversível da COX, os AINEs 
restantes funcionam de maneira reversível = antiagregantes 
plaquetário 
 
▪ A COX existe em 3 isoformas: COX-1, COX-2, e COX-3 
- COX-1 
 Forma constitutiva 
 Papel fisiológico 
 Presente nas células plaquetárias, estomacais e 
renais 
 Na plaqueta: o ácido araquidônico é convertido em 
tromboxano A2 (TXA2), responsável pela agregação 
plaquetária (hemostasia primária). A agregação 
plaquetária ativa a cascata de coagulação 
(hemostasia secundária), em que o fator tissular vira 
trombina, que é responsável por converter 
fibrinogênio em fibrina, estabilizando o coagulo 
 No estomago: a cox-1 produz PGE1 e PGI2, 
prostaglandinas relacionadas com a formação do 
muco protetor 
 No rim: a cox-1 produz PGE2, uma prostaglandina 
vasodilatadora. Dilatar os vasos renais, significa 
aumentar a taxa de filtração glomerular 
 
 
 
 
 
 
- COX-2 
 Forma induzida 
 Tem papel fisiológico (rim e vaso), mas fica 
aumentada nos processos inflamatórios 
 No rim: produz PGE2, aumentando a vasodilatação e 
a filtração glomerular 
 No vaso: produz PGI2, antiagregantes plaquetário e 
vasodilatadora 
 Lesão tecidual promove a exacerbação da COX-2, 
quando as prostaglandinas são liberadas surgem os 
sinais flogísticos: dor, calor, rubor e edema 
 A percepção de dor (nocicepção) é devido as 
prostaglandinas serem capazes de ativas as fibras 
tipo C, responsáveis por levar o estimulo ao SNC 
 AINEs para reduzir inflamação 
3 
 
 
Rafaela Pamplona 
 Formas de analgesia 
↳ AINEs: analgesia periférica, age bloqueando a 
transmissão do local da lesão até a medula 
↳ Opioides: analgesia central, age bloqueando a 
transmissão da informação entre a medula ao 
encéfalo. Ex.: morfina, codeína, tramadol. 
 
 
 
 Tromboxano A2 é antagonista fisiológico da PGI2 
Aumento do TXA2 → aumento da agregação plaquetária 
 aumento do risco de trombose 
Aumento da PGI2 → aumenta o risco de hemorragia 
 
 Diferenças estruturais entre a COX-1 e a COX-2 
 - Posição 523: responsável por criar o bolsão 
 COX-1: isoleucina 
 COX-2: valina 
 - Bolsão hidrofílico: afinidade por enxofre 
 COX-1 
 COX-2 
 - Abertura do canal 
 COX-1: mais estreito 
 COX-2: mais largo 
 
- COX-3 
 Gene da cox-1 
 Somente no cérebro 
 AINEs para baixar a febre 
 Quando estimulada produz prostaglandinas, 
principalmente do tipo E (PGE), responsável pela 
vasodilatação cerebral 
↳ Cefaleia 
↳ Termostato fisiológico – Hipotálamo 
Processos inflamatórios, infecciosos produzem 
toxinas que libera PGE, que atua reprogramando 
o hipotálamo, permitindo que a temperatura se 
eleve 
 
▪ Aprendendo cada efeito dos COXs sabe para que serve e 
quais efeitos adversos causam 
▪ O grau de inibição de cada isoenzima determina seu perfil de 
efeitos colaterais 
▪ Visão geral 
- Desencadeamento do evento por substância estranha 
ou por lesão física 
- Recrutamento de células inflamatórias 
- Ativação para liberação de mediadores inflamatórios 
 
Leucotrieno – contrai a musculatura 
PGE2 – dilatação do vaso 
Tromboxano – estimula a agregação plaquetária 
PGI2 – inibe a agregação plaquetária 
 
4 
 
 
Rafaela Pamplona 
Prostaglandinas 
▪ Principal mediador inflamatório 
▪ As prostaglandinas são produzidas por mastócitos, 
macrófagos, células endoteliais etc, e estão envolvidas nas 
reações vasculares e sistêmicas da inflamação 
▪ Funções fisiológicas das prostaglandinas 
- Estimulação da agregação plaquetária (TXA2) 
- Inibição da agregação plaquetária (PGI2) 
- Relaxamento vascular (PGE2, PGI2) 
- Contração vascular (PGF, TXA) 
- Contração brônquica (PGF2, LCT, LTD, TXA) 
- Relaxamento brônquico (PGE2) 
- Proteção da mucosa gástrica (PGE1, PGI2) 
- Manutenção do fluxo renal e regulação do metabolismo de Na+ 
e K+ (PGE1, PGI2) 
- Indução da contração uterina (PGE1, PGE2, PGF2) 
- Produção de febre (PGE2) 
- Hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor (PGI2) 
- Sensibilização das terminações nociceptivas periféricas (PGI2) 
 
 
 
Ações Farmacológicas 
▪ Fármaco ideal → COXIBs = seletivos da COX-2 
- Preservar as ações fisiológicas (COX -1) 
- Bloquear as ações patológicas (COX-2 - inflamatórias) 
▪ Efeito antitrombótico 
tromboxano (TXA2) 
↓ 
plaqueta 
↓ 
X agregação 
↑ 
inibição irreversível da COX-1 pelo ASS 
 
 
- Molécula de ácido acetilsalicílico (AAS): efeitos 
diferentes dependendo da concentração <320mg: bloqueia apenas COX-1 
Ação antiagregação plaquetária 
 >320mg: bloqueia COX-1 e COX-2 
Ação antiinflamatória e antiagregante plaquetário 
 
 
 
- Agressão à mucosa estomacal 
 Diretamente por ser ácido 
 Indiretamente por inibir a produção de muco 
- Síndrome de Reye: rara e gravíssima 
 Síndrome restrita a crianças com infecções virais 
que usavam AAS 
 Ocorre alteração hepática aguda, rápida e grave, 
não permitindo a conversão de amônia em ureia 
 A intoxicação por amônia causa lesão cerebral 
irreversível, chamada de encefalite hepática 
 OBS.: TODOS os AINEs podem causar essa síndrome 
em crianças com infecções virais, EXCETO dipirona e 
paracetamol 
 AAS 500mg: febre reumática 
 ASS 100mg: antitrombótico 
↳ Outro antitrombótico: clopidogrel 
▪ Efeitos adversos – para os não seletivos 
- TGI 
 Dispepsia, náuseas e vômitos 
 Doença ulcerosa (usuários crônicos) 
~ Erosões e petéquias 
~ Distúrbios gastrointestinais 
~ Hemorragia grave/perfurações 
- Rim 
 Insuficiência renal aguda: indivíduos com distúrbios 
no Sistema NA e da renina (inibição da vasodilatação 
compensatória) 
 Nefropatia analgésica 
~ Nefrite crônica 
~ Necrose papilar renal 
- Plaquetas 
 Interferência na coagulação sanguínea 
5 
 
 
Rafaela Pamplona 
Classificação dos AINEs 
▪ Salicilatos 
Ex.: AAS e Sulfassalazina 
▪ Derivados do paraminofenol 
Ex.: Paracetamol 
▪ Derivados do ácido fenilacético 
Ex.: Diclofenaco 
▪ Derivados do ácido propiônico 
Ex.: Ibuprofeno e Naproxeno 
▪ Ácidos enólicos 
Ex: Meloxican 
▪ Derivados pirazólicos 
Ex.: Dipirona 
▪ Outros 
Ex.: Nabumetona e Nimesulida 
 
Reclassificação Geral dos AINEs 
▪ Inibidores da COX 1 e COX 3 
- ASS em baixas doses como antiplaquetário 
- Cetorolaco de trometamina (Toragesic) 
 Administração sublingual – ação rápida 
 Analgésico mais potente, fora os opioides 
 Pouquíssimo antiinflamatório 
▪ Inibidores não seletivos – atuam sobre as três COX 
- ASS em altas doses – acima de 320mg 
- Piroxican (feldene) 
 Sublingual – ação rápida 
 Muito utilizado para cólica 
 Bloqueia mais a COX-1 que a COX3 
↳ Mais efeito analgésico e antiinflamatório 
- Diclofenaco 
- Ibuprofeno 
 Atualmente, o mais utilizado no SUS 
▪ Inibidores relativamente seletivos COX 2 COX1 e COX3 
- Nimesulida 
- Etodolaco 
- Meloxican 
- Ponstan – ácido mefenâmico 
 Alta seletividade (tropismo) para as prostaglandinas 
uterinas 
 Antiinflamatório exclusivo para cólica 
▪ Inibidores seletivos COX 2 (COXIBES) 
- Etoricoxibe 
- Celecoxibe – se liga 100x mais a COX-2 
▪ Inibidores seletivos COX 3 
- Não há ação antiinflamatória 
- Não há alteração na função gástrica, renal e plaquetária 
- Usados como analgésico (receptores canabinóides) e 
antipirético 
- Dipirona (+ forte): bloqueia a COX-3 e as fibras tipo C 
 Dupla função: diminui a produção do mediador 
químico e bloqueia o nociceptor 
- Paracetamol 
 
 
 
AAS – Salicilatos 
▪ AAS – ácido acetilsalicílico 
▪ Único AINE com ação antitrombótica 
▪ Pro-fármaco: só é ativado ao entrar em contato com as 
enzimas sanguíneas 
- Reparil gel: forma ativo, com efeito analgésico e 
diminuição de edema 
▪ Ligação irreversível da COX-1 (tempo médio de vida das 
plaquetas por 7 dias) 
▪ Ação não antiinflamatória: distúrbios cardiovasculares 
▪ Câncer de colo retal e Alzheimer: ensaios clínicos 
▪ Farmacocinética 
- Ácido fraco → boa absorção 
- Rapidamente hidrolisada: esterases plasma e tecidos 
- Salicilato 
▪ Mecanismo de ação: ligação irreversível da COX-1 
▪ Efeitos adversos 
- Comuns e específicos 
 Salicismo – tríade 
↳ zumbido, vertigem, diminuição da audição 
(náuseas e vômitos) 
- Síndrome de Reye 
 Raro: encefalopatia hepática após doença viral 
em crianças 
- Piora da asma 
▪ Interações com outros fármacos 
- Varfarina: ação anticoagulante, quando associado à 
AINE (antiagregante plaquetário) ocorre a inibição de 
dois mecanismos, favorecendo o risco de hemorragia 
Principais antiinflamatórios por 
ter preferência pela COX2 
6 
 
 
Rafaela Pamplona 
Derivados do Paraminofenol 
▪ Paracetamol ou acetaminofeno (EUA) 
▪ Mecanismo de ação 
- Inibidor seletivo de COX-3 
- Fraco inibidor de COX-1 e COX- 2 → não interferindo 
na pressão arterial 
▪ Inibe a síntese de PG no cérebro 
- Fraca atividade antiinflamatória: boa ação analgésica e 
antipirética 
- Sem efeitos adversos comuns aos AINES 
▪ Farmacocinética 
- Administrado por via oral: 30 – 60min 
- Meia vida: 2 – 4h 
- Metabolização hepática 
 Intoxicação – dose máxima de 3,2g/dia 
↳ Hepatopata até 2g/dia 
 Metabolizado pela via enzimática do citocromo 
P450, que gera NAPQI, um metabolito intermediário 
hepatóxico, em altas doses não consegue ser 
neutralizado, causando necrose hepática 
 
 
 
Derivados do Ácido Fenilacético 
▪ Diclofenaco sódico: início e término do efeito rápido 
▪ Diclofenaco potássio: início e término do efeito tardios 
▪ Diclofenaco colestiramina: início mais rápido e ação mais 
prolongada (ideal) 
- Entre as 3 formas de apresentação, a mudança está na 
farmacocinética 
▪ Mecanismo de ação 
- Bloqueador não seletivo de COX 
- Inibição competitiva reversível rápida da COX-1 
(lembrar da COX-3) e COX-2 
▪ Propriedades farmacológicas: antiinflamatório (COX-2), 
analgésico e antipirético (COX-1/3) 
▪ Efeitos adversos: devido ao bloquei da COX-1 
- Distúrbios gastrointestinais 
- Reações cutâneas e alérgicas 
- Diminuição da função renal 
 
Derivados do Ácido Propiônico 
▪ Ibuprofeno 
- Bloqueia as 3 COX 
- Efeito adverso devido ao bloqueio da COX1 
 Diminuição da agregação plaquetária e 
vasodilatação, aumentando o risco de hemorragia 
 Diminuição da produção do muco protetor no 
estomago, aumentando risco de lesão gástrica 
 Diminuição da filtração glomerular, sendo um risco 
para nefropatas e hipertensos, pois a diminuição da 
filtração diminui a eliminação de Na+, levando a 
retenção de Na+ e agua, aumentando a pressão 
arterial 
▪ Naproxeno 
▪ Fenoprofeno 
▪ Cetoprofeno 
- Único que inibe a COX e a LOX 
- Considerado o único AINE seguro para pacientes 
asmáticos, em casos moderados e graves 
 A utilização de outro AINE promove o bloqueio das 
COX, mas não dos LOX, logo todo o ácido 
araquidônico produzido na inflamação será utilizado 
como substrato para os LOX, formando 
leucotrienos, que irão atuar na musculatura lisa 
provocando broncoconstrição 
▪ Fluviprofeno 
▪ Mecanismo de ação 
- Bloqueador não seletivo de COX 
- Inibição competitiva reversível rápida da COX1 e COX2 
▪ Propriedades farmacológicas 
- Antiinflamatórias: naproxeno é 20x mais potente que 
AAS 
- Analgésico e antipirético 
- Cetoprofeno: inibe COX e LOX – uso em asmáticos 
▪ Efeitos adversos 
- Gastrointestinais (menos que o AAS) 
- Cefaleia 
- Tonturas 
 
 
7 
 
 
Rafaela Pamplona 
Ácidos Enólicos (oxicans) 
▪ Piroxican: sublingual – ação rápida 
▪ Meloxican 
▪ Tenoxican 
▪ Mecanismo de ação 
- Inibição competitiva reversível rápida da COX-1 
- Meloxican: inibição mais seletiva para COX-2 
▪ Propriedades farmacológicas 
- Analgésicos 
- Antipiréticos 
- Antiinflamatórios 
▪ Efeitos adversos 
- Distúrbios gastrointestinais 
- Meloxican: efeitos indesejados quase nulos 
 
Derivados da Pirazolona 
▪ Fenilbutazona 
▪ Oxifenilbutazona 
▪ Dipirona 
- Seletivo para COX-3 
- Atua como analgésico e antipirético, sendo desprovida 
de atividade antiinflamatória 
▪ Efeito adversos 
- Náuseas, vômitos e desconforto gastrointestinal 
- Reações cutâneas 
- Dipirona 
 Único AINE com efeito anti-hipertensivo 
 Associada a alterações sanguíneas: aplasia 
medular, causando leucopenia, agranulocitose e 
trombocitopenia 
 
Outros AINEs 
▪ Nimesulida 
- Mais seletiva para COX-2 
- Moderados efeitos indesejados 
- Hepatotoxicidade: acima de 200mg/dia 
 Pacientes com lesão renal podem ultrapassara 
dose máxima, causando lesão hepática 
 Pacientes com lesão hepática não metabolizam 
direito tornando-a mais tóxica 
- Uso em pacientes alérgicos à AAS 
- Não usar em crianças menores de 12 anos 
 
COXIBs – altamente seletivos para COX-2 
▪ São medicamentos controlados pela portaria 344, a mesma 
que controla ansiolíticos, antidepressivos, medicamentos 
opioides 
- Utilizado em pacientes crônicos 
- Não apresenta nenhuma vantagem antiinflamatória, 
sua prescrição está associada a contraindicação ao 
bloqueio da COX-1. Ex.: úlcera gástrica 
- Aumento do risco de infarto 
 Bloqueio continuo da COX2 
↳ A não função da PGI2: favorece a agregação 
plaquetária 
↳ Continuação do TXA2: estimula a agregação 
plaquetária 
 ↑ risco de tromboembolismo em pcts com 
distúrbios cardiovasculares, ↑3a10x risco de IAM 
▪ Celecoxib (celebra) 
- Altamente seletivo da COX-2 
- Especificidade para a COX-2/-1 in vivo 7x 
- Biodisponibilidade de 36% 
- Pico de concentração plasmática em 3h 
- 97% ligado a proteínas plasmáticas 
- Meia-vida de eliminação de 8 – 12h 
▪ Etoricoxib (arcoxia) 
- Altamente seletivo da COX-2 
- Especificidade para COX-2/-1 in vivo – 106x 
- Biodisponibilidade de aproximadamente 100% 
- Pico de concentração plasmática 1h 
- 92% ligado a proteínas plasmáticas 
- A dose de 120mg foi retirada do mercado 
- Interações: inibidores de ECA e diuréticos tiazídicos 
▪ Parecoxib 
- Altamente seletivo da COX-2 
- Administração parenteral (IV ou IM) 
- Uso hospitalar: para redução do uso de morfina 
▪ Efeitos adversos cardiovasculares 
- Eventos trombóticos 
- Hipertensão 
 Inibição da PGE2 e PGI2 – ação vasodilatadora e 
antitrombótica 
 Não inibição do TXA2 – ação vasoconstrictora e 
pró-trombótico 
▪ Efeitos adversos renais 
- Diminuição da taca de filtração glomerular por inibição 
da COX-2 renal 
▪ Outros efeitos adversos 
- Urticária, angioedema, agravamento de convulsões 
 
 
 
 
8 
 
 
Rafaela Pamplona 
Contraindicações para uso de AINEs 
▪ História de ulcera péptica 
▪ Intolerância aos AINEs 
▪ Sangramento, hemorragias espontâneas 
▪ Insuficiência renal, disfunção renal, ICC, hipoglicemia, 
cirrose hepática, depleção de Na+, uso concomitante de 
drogas nefrotóxicas 
▪ Idade maior que 60 anos 
▪ Crianças e adolescentes com viroses (síndrome de Reye) 
▪ Asmáticos 
▪ Gestantes: risco de fechamento prematuro do ducto arterial 
fetal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corticosteróides 
Antiinflamatórios Esteroidais 
 
▪ São hormônios esteroides produzidos no córtex adrenal a 
partir do colesterol 
▪ Os glicocorticoides possuem grande utilidade farmacológica 
por serem agentes antiinflamatórios potentes e eficazes 
▪ Principais utilidades dos corticoides: antiinflamatório, 
imunossupressor, antialérgico, reduzir edema cerebral, 
tratamento para leucemia e septicemia 
▪ A imunossupressão pode aumentar o risco de infecções 
▪ Se dividem em 
- Glicocorticoides: cortisol 
- Mineralocorticoides: aldosterona 
- Androgênios: hormônios sexuais 
▪ Hidrocortisona (= cortisol) é o principal GC secretado 
- Antiinflamatório natural 
▪ Os corticoides sintéticos mimetizam a ação do cortisol, mas 
com maior potência 
▪ Principais exemplos: betametasona, dexametasona, 
prednisona, prednisolona, triancinolona (omcilon® → afta) 
 
Glândula Suprarrenal 
▪ Medula: mais interna 
- Secreta adrenalina 
▪ Córtex: mais externa 
- Secreta hormônios esteroides (=corticosteroides), que 
são hormônios derivados do colesterol 
 Mineralocorticoides (MCs): aldosterona 
↳ Balanço hídrico: aumenta a reabsorção de Na+ 
e água, e acelera a perda urinária de K+ 
↳ Secreção é estimulada pela angiotensina II e 
pela concentração plasmática de K+ 
 Glicocorticoides (GCs): cortisol 
↳ Ação antiinflamatória, imunossupressora e 
antialérgica 
↳ Regulação da resposta antiinflamatória 
~  atividade imune 
~ Bloqueia a produção de citocinas pelas 
células imunes 
↳ Metabolismo de nutrientes (carboidratos, 
lipídios e proteínas) 
~  [Glicose] plasmática 
~  Gliconeogênese e glicogenólise 
~  Catabolismo proteico 
↳ Secreção estimulada pelo ACTH, que por sua 
vez, é estimulado pelo estresse 
9 
 
 
Rafaela Pamplona 
 Seletividade dos receptores entre MCs e GCs acabam 
repercutindo como efeitos adversos 
 
 Androgênios: hormônios sexuais 
↳ Estimula o desenvolvimento das características 
sexuais 
↳ Secreção estimulada pelo ACTH 
 
Síntese dos Hormônios Esteroides 
▪ Controlados pelo eixo hipotálamo-hipófise-adrenal 
▪ Inicia com a conversão do colesterol em pregnenolona 
▪ A pregnenolona é o precursor intermediário comum as três 
vias distintas, o que ira determinar é a síntese é a expressão 
tecidual especifica de determinadas enzimas em cada zona 
do córtex suprarrenal 
▪ A partir da pregnenolona, o metabolismo dos esteroides 
pode prosseguir ao longo de três vias distintas para produzir 
mineralocorticoides, glicocorticoides ou andrógenos 
▪ Mecanismo de síntese e regulação 
- Cortisol estimula o hipotálamo a liberar CRF (fator 
regulador de corticotrofina) – retroalimentação 
- CRF estimula a adenohipófise a liberar ACTH 
(hormônio adrenocorticotrófico) 
- O ACTH no córtex da glândula suprarrenal converte 
colesterol em pregnenolona 
- De acordo com a zona do córtex suprarrenal a 
pregnenolona pode ser transformada em cortisol, 
aldosterona ou estradiol 
 
 
 
 
 
 
Glicocorticoides 
▪ Cortisol 
- Antiinflamatório endógeno 
- Sintetizado a partir do colesterol (4 anéis esteroides) 
▪ Liberação depende do ciclo circadiano, ciclo do sono-vigília 
- Começa a ser produzido por volta da 00h, com pico 
pela manhã, por volta de 8h 
- A queda se dá ao longo do dia, com a menor 
concentração a noite, por volta das 20h 
 
10 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
▪ Melhor horário para administração dos fármacos é pela 
manhã, mantendo elevado os níveis séricos 
▪ O cortisol atua por meio de feedback negativos 
- A partir de 15 dias contínuos de uso de corticosteroide 
exógeno o organismo já entende como algo patológico, 
levando a diminuição da produção endógena 
- Feedback negativo: níveis de cortisol inibem a liberação 
de CFR, que estimula menos a liberação de ACTH 
- Após 15 dias de uso é necessário fazer desmame do 
medicamento, sendo retirado de forma lenta e gradual 
para o hipotálamo realizar feedback positivo, estimulando 
a suprarrenal a liberar cortisol na quantidade adequada 
(10 a 20mg/dia) 
▪ Os glicocorticoides são utilizados com antiinflamatórios, 
imunossupressores e antialérgicos 
▪ Os fármacos precisam ter maior concentração e potência 
que o cortisol biológico para ter efeitos 
▪ Além do ciclo circadiano, a liberação de cortisol também 
sofre influência 
- Estresse: provoca inflamação no corpo, como o cortisol é 
antiinflamatório, ocorre liberação. Mas altos níveis de 
cortisol, também faz imunossupressão, favorecendo 
surgimento de lesões e infecções 
- Temperatura: o frio metabolismo  liberação de cortisol; 
o calor liberação de cortisol 
- Opioides: aumentam a liberação de cortisol 
 
Metabolismo do Cortisol 
▪ Cerca de 90% do cortisol está ligado a proteínas plasmáticas 
▪ CBG (globulina de ligação de corticosteroide) é a principal 
proteína plasmática carreadora de cortisol endógeno 
▪ Albumina: proteína plasmática carreadora de cortisol 
exógeno 
▪ Apenas as moléculas livres estão biodisponíveis, sofrendo 
difusão para o interior da célula 
▪ No citoplasma, o receptor GR (receptor de glicocorticoide) 
encontra-se ligado a proteína choque térmico (Hsp90) 
▪ Quando o cortisol se liga ao receptor GR a Hsp90 é liberada 
▪ O cortisol ligado ao receptor GR entram no núcleo, atuando 
na transcrição de genes 
▪ A transcrição genica pode ser inibida ou estimulada, devido 
a essa característica ocorre a pluralidade dos efeitos 
 
 
 
▪ Os glicocorticoidesproduzem anexina 1 (ANXA1), mediador 
antiinflamatório, que atua na inibição da fosfolipase A2 
▪ Sem a fosfolipase A2 não há formação de ácido araquidônico 
▪ Sem ác. araquidônico não há formação de prostaglandinas 
e leucotrienos, principais mediadores da inflamação 
▪ O bloquei da formação de leucotrienos, principal mediador 
da asma, permite que o corticoide seja usado como 
antiinflamatório em pacientes asmáticos 
▪ O fígado é responsável pela inativação do cortisol no plasma 
(+ hidrossolúvel) possibilitando a excreção renal 
 
Efeitos Antiinflamatórios e Imunossupressores 
▪ Potente efeito 
- Inibição das manifestações precoces e tardias da 
inflamação 
 Precoce: rubor, calor, dor e edema 
11 
 
 
Rafaela Pamplona 
 Tardia: cicatrização, reparação da lesão e reação 
proliferativa (usado para tratar queloide) 
- Patógenos invasores 
- Queimadura 
- Hipersensibilidade 
- Doença autoimune 
 
Efeitos sobre as Células Inflamatórias 
▪ Menor saída de neutrófilo do sangue para a lesão 
▪ Redução da distribuição leucocitária 
-  da capacidade de ação do sistema imune 
▪ Redução da ativação de neutrófilo e macrófago 
-  da capacidade de ação do sistema imune 
▪ Redução da ativação da células T-helper 
- Antiinflamatório, imunossupressor e antialérgico 
▪ Redução da atividade dos osteoblastos e aumento dos 
osteoclastos, predispondo a osteoporose (efeito adverso) 
-  da densidade óssea, por ser antagonista da vit D 
▪ Redução da função dos fibroblastos e menor produção de 
colágeno, diminuindo o reparo 
-  da capacidade de cicatrização (tratar queloide) 
 
Efeitos sobre os Mediadores Inflamatórios e Imunes 
▪ Inibe a transcrição gênica da COX-2 
▪ Redução de interleucinas pro-inflamatórias, IL-2/3/ 6 do PAF, 
TNF-α e fatores de adesão celular 
▪ Redução da [componentes] do sistema complemento 
▪ Redução da liberação de histamina, IgG 
- Imunossupressor e antialérgico 
▪ Aumento de fatores antiinflamatórios como IL-10 e anexina1 
 
Efeitos Metabólicos e Sistêmicos 
▪ Carboidratos, proteínas e lipídios 
- Redução da captação da glicose e gliconeogênese 
- Tendência a hiperglicemia 
- Aumento do catabolismo e diminuição do anabolismo 
de proteínas: atrofia muscular 
- Redistribuição da gordura 
▪ Minerais 
- Cálcio: redução da absorção e aumento da excreção 
- Retenção de Na+ e excreção de K+ 
 
Farmacocinética 
▪ Administração: VO, IV, IM, tópico, colírio, aerossol, injeção 
intra-articular e gotas nasais. A via tópica é menos tóxica 
▪ Ligação com proteínas plasmáticas 
- Fisiológico: 10 a 20 mg/dia 
- CBG: corticoide endógeno 
- Albumina: corticoide exógeno 
▪ Hidrocortisona 
- Meia vida: 90min 
- Duração da ação: 2 a 8h 
 
 OBS.: AINES são contraindicados em gestantes, 
independe do período gestacional, devido risco teratogênico, 
sendo sempre administrado corticoide 
 
Efeitos Adversos 
▪ Só ocorre com o uso prolongado e dose elevada 
▪ Não ocorre na terapia de reposição, pois as doses são baixas 
▪ Síndromes associadas a concentração de glicocorticoides no 
sangue 
- Doença de Addison 
 Baixa concentração de glicocorticoides 
 Congênita: baixa capacidade de produção de 
corticoide 
 Adquirida: interrupção abrupta de corticoide 
exógeno 
 Manifestação clínica: fadiga, anorexia, hipotensão, 
hiperpigmentação, glicemia 
 Tratamento: reposição hormonal com 
hidrocortisona, baixas doses e potência semelhante 
ao endógeno, produzindo poucos efeitos colaterais 
 
 OBS.: Pct com doença autoimune que faz uso prolongado 
de corticoide pode desenvolver Addison, caso sofra um 
acidente, fique inconsciente e seu quadro não necessite de 
corticoide, dificultando o controle hemodinâmico e fisiológico 
 
- Síndrome de Cushing 
 Uso prolongado ou alta concentração de 
glicocorticoides 
 Com o uso continuo dos GCs (efeitos reversíveis) 
~ Redistribuição dos lipídios, aumentando a 
concentração de gordura na região abdominal, 
nuca (giba) e rosto 
~ Diminui secreção de insulina (causar 
hiperglicemia) 
~ Osteoporose (irreversível) 
~ Reduz massa muscular nos membros, devido 
ao aumento do catabolismo proteico 
↳ Pele mais delgada (menos colágeno e 
queratina), provocando maior propensão a 
lesões e maior dificuldade de cicatrização 
~ Aumenta a retenção de Na+ e água = edema e 
↑PA 
12 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
 
▪ Efeitos 
- Diminuição da resposta imunológica 
 Infecção simples pode se tornar grave 
- Insônia 
- Úlceras pépticas 
 
Principais Usos Clínicos 
▪ Alterações na função da suprarrenal 
- Doença de Addison 
- Hiperplasia suprarrenal congênita 
▪ Teste de supressão do cortisol após dexametasona 
- Diagnosticar Síndrome de Cushing Congênita 
- Para o teste é utilizada dexametasona na noite anterior 
ao exame 
 Individuo normal: pela manhã apresenta baixos 
níveis de cortisol (feedback Θ) 
 Cushing congênito: níveis permanecem elevados 
devido a produção autônoma da suprarrenal 
▪ Estimulação da maturação pulmonar do feto 
- 2 a 3 doses de Betametasona 
 Alta penetração placentária, em pequenas doses já 
produz efeito necessário 
- Antes da 35 semanas o feto não produz surfactante, o 
corticoide estimula 
- Reduz a síndrome do desconforto respiratório em 
prematuros 
▪ Distúrbios não suprarrenais 
- Tratamento antiinflamatório/imunossupressor 
 Asma 
 Conjuntivite, rinite 
~ Para conjuntivite, só associado a antibiótico 
 Alergias graves 
 Quadros de inflamação aguda 
 Artrite reumatoide, púrpura trombocitopênica, LES 
 Prevenção de rejeição de enxertos/transplantes 
▪ Câncer hematológico 
- Leucemia linfocitária aguda, mieloma múltiplo 
▪ Redução do edema cerebral (tumores cerebral) 
- Dexametasona+manitol(diurético) =  edema cerebral 
 
 
13 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
Comparação dos principais agentes corticosteroides usados para tratamento sistêmico (usando hidrocortisona como padrão) 
Composto Afinidade pelos 
receptores GC 
Potência aproximada no uso clínico Duração de ação 
após adm oral 
Comentários 
 Antiinflamatória Retenção de Na+ 
hidrocortisona 
(cortisol) 
1 1 1 curta fármaco de escolha para terapia 
de reposição 
cortisona 0,01 0,8 0,8 curta baixo custo; inativa até ser 
convertida em hidrocortisona; 
não é usada como 
antiinflamatória por ter efeitos 
mineralocorticoides 
corticosterona 0,85 0,3 15 curta ---- 
prednisolona 2,2 4 0,8 intermediária efeitos antiinflamatórios e 
imunossupressores sistêmicos 
prednisona 0,05 4 0,8 intermediária inativa até ser convertida em 
prednisolona 
metilprednisolona 11,9 5 mínima intermediária antiinflamatório e 
imunossupressor 
triancinolona 1,9 5 nenhuma intermediária relativamente mais tóxica que as 
outras 
dexametasona 7,1 30 mínima longa efeito antiinflamatório e 
imunossupressor; usada para 
evitar retenção hídrica (edema 
cerebral); supressão da 
produção do hormônio ACTH 
betametasona 5,4 30 desprezível longa efeito antiinflamatório e 
imunossupressor; usada para 
combater retenção hídrica 
 Dexa e beta: potencias elevadíssimas, altíssima afinidade pelos receptores, com muito efeito adverso, mas com menor retenção 
hídrica (pouco seletivo para mineralocorticoide) 
 
14 
 
 
Rafaela Pamplona 
Anestésicos Locais 
 
▪ São um conjunto de substâncias capazes de inibir a 
percepção das sensações, sobretudo da dor, e de impedir o 
movimento 
▪ Na anestesia local não há perda de consciência 
▪ Todo anestésico é vasodilatador 
- Melhora a oxigenação cerebral nas grandes altitudes 
▪ Todo anestésico causa metemoglobina, principalmente a 
prilocaína 
- O ferro do grupo heme da hemoglobina é oxidado, 
ocorrendo bloqueio do transporte de oxigênio pelos 
eritrócitos, diminuindo a oxigenação periférica 
- Principais manifestações clínicas: cianose, náuseas, 
sedação, convulsões e coma 
 
 Analgésicos são inibidores específicos das vias da dor 
 Anestésicos locais sãoinibidores inespecíficos das vias 
sensoriais periféricas (incluindo a dor), motoras e autônomas 
 
▪ Antiguidade 
- Suco da papoula é extraído o ópio (= morfina) 
- Asfixia temporária: isquemia cerebral, inconsciência 
momentânea 
- Imobilização dos membros 
▪ Histórico 
- É definida como um bloqueio reversível da condução 
nervosa numa região limitada, determinando perda das 
sensações sem alteração do nível de consciência 
- 1860 – Niemam 
 Uso do primeiro anestésico local na medicina e 
odontologia – cocaína (Erythroxycolon coca) 
- 1880 – Von Srep 
 Estudou os efeitos farmacológicos da cocaína 
- 1905 – Ein Horn 
 Estudos para desenvolver substitutos sintéticos da 
cocaína 
 Síntese da procaína (Novocaina®) – princípio ativo 
anestésico semelhante a cocaína 
 
Mecanismo de Ação dos Anestésicos Locais 
▪ O anestésico faz com que o estimulo não consiga atingir o 
limiar de excitabilidade 
▪ O limiar é atingido pelo potencial de ação (despolarização) 
▪ O anestésico local exerce seu efeito por meio do bloqueio 
dos canais de sódio dependentes de voltagem, impedindo a 
despolarização, que inibe a propagação dos potenciais de 
ação ao longo dos neurônios 
 
 
▪ Bloqueio da sensação de dor 
- Interferência propagação do impulso nervoso periféricos 
aferentes 
- Impede a produção e condução do potencial de ação ao 
bloquear o canal de sódio 
- Ordem da perda de sensações 
 Dor, temperatura, tato, cinestesia e tônus muscular 
↳ Dor primeira a ser perdida e a última a voltar 
 Propriocepção ou cinestesia: é a capacidade em 
reconhecer a localização espacial do corpo, a força 
exercida pelos músculos e a posição de cada parte 
do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. 
Permite a manutenção do equilíbrio postural e a 
realização de diversas atividades práticas. Resulta da 
interação das fibras musculares que trabalham para 
manter o corpo na sua base de sustentação, de 
informações táteis e do sistema vestibular, localizado 
no ouvido interno 
▪ Toxicidade: bloqueio de impulsos SNC, músculo esquelético, 
liso e cardíaco (efeito sistêmicos) 
- Risco: AL para ser excretado precisa ser absorvido pela 
corrente sanguínea, pois por atuar bloqueando os canais 
de sódio 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_vestibular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvido_interno
15 
 
 
Rafaela Pamplona 
- Ao entrar na corrente sanguínea pode agir 
sistemicamente, no coração pode provocar arritmia 
- Para evitar, o ideal é que seja absorvido lentamente, para 
não ter potência para gerar efeitos nos outros órgãos 
▪ Principal característica dos AL: vasodilatação, aumenta o 
risco de efeitos adversos 
▪ Para evitar a rápida absorção, aumentando inclusive o tempo 
de ação, seu uso é associado a adrenalina (vasoconstritor) 
 
Características dos Anestésicos Locais 
▪ Todos AL estão disponíveis na forma de sais (cloridato) 
▪ Todos os anestésicos são bases fracas 
- pKa entre 8 e 9 
▪ Todos os anestésicos possui 
- Porção hidrofílica: parte capaz de permitir que o AL se 
misture no tecido 
- Porção lipofílica: parte capaz de atravessar a bainha de 
mielina e bloquear os canais de sódio 
▪ Classificados em 
- Ésteres (procaína) ou amidas (lidocaína): preserva a 
porção hidrofílica e lipofílica, mudando apenas o grupo 
funcional. 
 Amida: injetável,  alergias  segurança 
 Ésteres: pomadas 
 
 
 
 
Hipótese do Receptor Modulado 
 
 
 
▪ Os diferentes estados de conformação do canal de sódio (em 
repouso, vários fechados, aberto e inativado) ligam-se aos 
anestésicos locais com diferentes afinidades 
▪ Os AL possuem maior afinidade pelos estados fechado, 
aberto e inativado dos canais de sódio do que pelo estado 
em repouso 
▪ O mecanismo de inibição do canal envolve a oclusão física 
do poro e a restrição da ativação do canal 
▪ Para que ocorra reabertura de um canal ligado a um fármaco, 
o AL precisa dissociar-se do canal e permitir que o canal 
retorne a seu estado de repouso 
▪ Em altas concentrações, os AL ligam-se a um número 
suficiente de canais de repouso de baixa afinidade para 
impedir a condução do impulso 
 
 
 
pKa X pH 
 
 
Lidocaína ↔ lido+ + OH- 
molecular ionizada 
 
▪ O AL ao ser injetado, parte sofre ionização, a parte que 
permanece na forma molecular é capaz de penetrar na 
célula, podendo seguir pelo 
16 
 
 
Rafaela Pamplona 
- Bloqueio via hidrofílica: AL penetra no meio intracelular, 
sofre ionização, em que o cátion atua no bloqueio do 
canal de Na+ 
- Bloqueio via hidrofóbica: AL através da membrana já 
alcança o receptor 
▪ pH e ionização: o que define o grau de ionização é o pH do 
meio (equação de Henderson – Hasselbach) 
 
 
▪ Inflamação X AL 
- A reação está em equilíbrio em tecidos normais, na qual 
a dissociação é importante, pois a lidocaína na fração 
molecular é importante para atravessar a bainha de 
mielina, mas a lidocaína catiônica é a que tem a 
capacidade de bloquear os canais de sódio de forma 
mais eficiente 
- Quando do tecido está inflamado ou com a presença de 
pus, o meio de torna mais ácido com a presença de H+, 
que vai reagir com o OH- e formar água, deslocando o 
equilíbrio da reação (lei de Le Chatelier) para direita e 
diminuir a forma molecular, consequentemente a 
penetração nos nervos 
- Nos locais com inflamação o meio se torna mais ácido, 
diminuindo o grau de ionização, que consequentemente 
diminui o de penetrabilidade do anestésico, necessitando 
maior dose 
- O ideal é diminuir o processo inflamatório para depois 
aplicar o anestésico 
▪ Os efeitos causados pelos AL dependem da 
- Frequência de descarga 
- Posição da fibra 
- Diâmetro da fibra 
- Mielinização 
 
 
 
Típicos Locais de Injeção de AL 
▪ Canal vertebral e ao seu redor 
- Bloqueio epidural: injeção extradural de anestésicos 
locais 
- Bloqueio caudal: tipo específico de bloqueio epidural, em 
que uma agulha é introduzida no canal caudal pelo hiato 
sacral 
- Bloqueio peridural: as injeções ao redor de nervos 
periféricos (ex.: bloqueio paravertebral) 
- Bloqueio espinal: a injeção no líquido cérebro-espinhal 
no espaço subaracnóideo (intratecal) 
 
 
 
Vias de Administração 
▪ Tópica 
▪ Infiltração 
▪ Bloqueios regionais: bloqueio entre dois pontos 
▪ Peridural 
▪ Dor neuropática 
 
Principais AL 
▪ A diferença entre os AL está relacionada a farmacocinética 
▪ Lidocaína 
- Anestésico Padrão: sempre usado como comparação 
 Mais antigo e seguro 
- Muito utilizado para arritmia pós-infarto 
 Afinidade por tecido isquêmico 
 Bloqueia o canal de Na+ impedindo o batimento 
prematuro (antiarrítmico) 
- Rápido início de ação (2 – 3 min) 
- Duração de ação rápida 
 Forte ação vasodilatadora 
17 
 
 
Rafaela Pamplona 
- Associação com vasoconstritor 
 Para aumentar o tempo de ação e 
diminuir sangramento 
 CUIDADO com a região: risco de 
isquemia e necrose da região 
- Metabolizada pelo fígado e excretada pelo 
rim 
- Toxicidade 
 Superdosagem inicialmente estimula e em seguida 
deprime o SNC 
▪ Mepivacaína 
- Potência anestésica similar à lidocaína 
 Ideal para locais em que não se pode utilizar 
vasoconstrictor, que precisa 
maior tempo de duração 
- Início rápido de ação (1,5 – 2 min) 
- Duração da ação 
 Discreta vasodilatação 
- Metabolizada pelo fígado e excretada pelo rim 
- Toxicidade 
 Semelhante a lidocaína 
 Pouco metabolizada pelo feto 
▪ Prilocaína 
- Potência anestésica similar à lidocaína 
- Início rápido mais lento (2 – 4min) 
- Vasodilata menos que lidocaína e mepivacaína, porém 
não é comercializada no Brasil sem vasoconstritor 
 Sempre associado a felipressina 
↳ Agonista α 1 
↳ Vasoconstritor não adrenérgico 
↳ Contrai o vaso, sem efeito no coração 
↳ Menor controle do sangramento em procedimentos 
- Metabolizada pelo fígado e pulmões e excretada pelo rim 
- Indicações 
 Hipertensose diabéticos descompensados, usuários 
de drogas (cocaína) e antidepressivos 
- Contraindicação 
 DPOC e anemia: a felipressina ao passar pelo 
pulmão produz orto-toluidina, Metabólito (orto-
toluidina) pode causar metemoglobinemia 
 Grávidas: a estrutura química da felipressina é 
semelhante a ocitocina, 
hormônio responsável 
por induzir a contração 
uterina 
 
▪ Bupivacaína 
- Potência anestésica 4x superior à 
lidocaína 
- Início de ação lento (6 – 10min) 
- Ação vasodilatadora maior que a 
lidocaína 
 Associação com vasoconstritor 
- Longa duração da ação (3h ou 12h) 
- Mistura racêmica 
 Levobupivacaína: efeito anestésico 
 Dexabupivacaína: efeito cardiotóxico 
- Metabolizada pelo fígado e excretada pelo rim 
- Toxicidade: maior potência 
 Cardiotoxicidade 4x maior que a lidocaína 
 Dexabupivacaína: efeito cardiotóxico 
▪ EMLA 
- Eutetic Mixture of Local Anestesic (mistura eutética) 
 PF inferior 
 Permite a penetração na 
camada queratinizada da pele 
- Colocação de cateter 
 
Propriedades dos AL 
 
 
 
Dose Máxima dos AL em Adultos 
 
 
 
Uso Clínico dos AL 
▪ Anestesia espinhal para bloqueio autonômico em condições 
isquêmicas 
▪ Infusão epidural lenta em concentrações baixas é usada 
para analgesia pós-operatória, semelhante a infusão de 
opioide epidural 
▪ Injeções epidurais repetidas do AL pode causar taquifilaxia 
▪ Formas parenteral dos AL são usadas no tratamento da dor 
neuropática (combinada a outros fármacos) 
18 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
Vasoconstritores 
▪ Possibilita maior tempo do contato do AL com as fibras 
nervosas e diminuição do sangramento 
- Vasoconstritor simpatomiméticas (aminas) 
 Catecolaminas ou não-catecolaminas 
↳ Epinefrina: mais usada 
↳ Norepinefrina (25% da potência da epinefrina e 
RAM) e corbadrina 
↳ Felipressina (5% da ação vaso da epi e nenhuma 
ação em beta) 
- Vasoconstritor NÂO simpaticomimético 
 Felipressina 
↳ Análogo da vasopressina: contrai o vaso sem afetar 
o coração 
↳ Associado com prilocaína: indicado para hipertenso 
descompensado, diabéticos descompensado, 
usuários de drogas, pacientes em uso de 
antidepressivos 
↳ Não possui o mesmo grau de hemostasia que a 
epinefrina (0,03UI/ml): havendo menor controle do 
sangramento durante procedimentos 
 
Toxicidade dos AL 
1) Efeitos sistêmicos após a absorção 
2) Neurotoxicidade local – proximidade à medula 
▪ Causas 
- Sobredosagem 
 Injeções repetidas (absoluta): volume maior que o 
necessário 
 Injeção intravascular acidental (relativa): volume 
certo, mas aplicado diretamente no vaso (relacionado 
ao domínio da técnica) 
▪ Sintomas SNC 
- Sonolência, tontura, distúrbios visuais e auditivos 
 Doses baixas 
- Gosto metálico, dormência da língua 
 Sinais precoces de toxicidade 
- Nistagmo, contração muscular, convulsão 
 Altas doses 
- Depressão generalizada do SNC 
- Uso de benzodiazepínicos pode diminuir a toxicidade, 
pois ansiolíticos também são analgésicos, diminuindo a 
dose e consequentemente a toxicidade 
▪ Sintomas SCV 
- Bloqueio dos canais de sódio cardíaco 
 Arritmias 
 Altas doses, bloqueiam os canais de cálcio 
- Colapso cardiovascular – raro 
 Bupivacaína (mistura racêmica) 
↳ Levobupivacaína – efeito anestésico 
↳ Dexabupivacaína – efeito cardiotóxico 
▪ Efeitos hematológicos 
- Prilocaína: metemoglobinemia 
▪ Reações alérgicas 
- Éster: metabolizados em derivados do ácido para-
aminobenzóico (PABA) – reação cruzada 
- Amidas: raras 
 
 
 
▪ Tratamento: não há antidoto, tratamento de suporte e 
sintomático 
- Oxigênio a 100% 
- Abortar convulsões: uso de benzodiazepínicos 
- Suporte cardiovascular 
- Tratar a acidose (devido ao grande consumo de O2 local) 
 
19 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
Rafaela Pamplona 
Anti-histamínicos 
 
▪ Histamina é uma amina biogênica 
▪ Autacoide: molécula é secretada localmente para aumentar 
ou diminuir a atividade das células adjacentes 
▪ Importante mediador dos processos alérgicos e inflamatórios 
▪ Localizada em: mastócitos, linfócitos, neurônios e células 
gástricas 
▪ Participa da regulação da secreção de ácido gástrico, 
neurotransmissão e imunomodulação 
▪ Anti-histamínicos 
- Receptor H1: antialérgico 
- Receptor H2: protetor gástrico 
 
Histamina 
 
 
 
▪ Mediador das reações alérgicas imediatas e inflamatórias 
- Receptor H1 
- Quimiotática para leucócitos 
▪ Papel na secreção gástrica 
- Receptor H2 
- CES (células enterocromafins) 
↳ Secretagogo ácido estomacal 
▪ Neurotransmissor e neuromodulador 
- Receptor H3 
- Cérebro 
↳ Controle neuroendócrino 
↳ Regulação cardiovascular 
↳ Termorregulação 
↳ Estado de vigília 
▪ Principais ações da histamina 
 
Síntese e Armazenamento da Histamina 
▪ Síntese e armazenamento: mastócitos e basófilos 
- Histamina é sintetizada a partir da L-histidina 
- Dentro do mastócito a histamina fica ligada ao sulfato de 
heparina ou condroitina, sendo armazenada em 
vesículas (forma inativa) 
- IgE sensibiliza o mastócitos, que ativa a adenilciclase, 
forma AMPc e ativa proteína quinase, permitindo a 
entrada de cálcio 
- A entrada de cálcio induz a fusão das vesículas de 
histamina com a membrana, liberando a histamina, 
processo chamado de desgranulação mastocitária 
- No sangue, a histamina se desliga da heparina, que na 
forma livre torna-se ativada, podendo se ligar aos 
receptores H1, H2, H3 ou H4 (H1 e H2 – interesse clínico) 
- Mecanismo de ação: os receptores estão localizados na 
superfície da membrana, acoplados a proteína G 
 
 
 
H1 Gq (excitatória) 
ativa 
fosfolipase C 
IP3 → Ca2+ 
DAG → pKc 
H2 Gs (excitatória) 
ativa 
adenilciclase 
AMPc → pKa 
H3 
Gi (inibitória) 
inibe a 
adenilciclase 
reduz o AMPc, não 
produz efeito 
sobre a célula H4 
 
 
 Liberação imunológica 
↳ Reações de hipersensibilidade Tipo I, II e III 
↳ Feedback negativo: H2 
 Liberação química e mecânica 
↳ Relacionada a medicamentos 
~ A morfina e tubocurarina promove a 
desgranulação dos mastócitos 
~ Sintomas: prurido e rubor 
 
21 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
- Reservatório de renovação lenta: nos mastócitos e 
basófilos, é armazenada em grandes grânulos, e a 
liberação envolve a desgranulação completa das células 
- Reservatório de renovação rápida: localiza-se nas 
células ECL gástricas e nos neurônios histaminérgicos 
do SNC. Essas células sintetizam e liberam histamina 
quando necessário para a secreção de ácido gástrico e a 
neurotransmissão 
- As vias oxidativas no fígado degradam rapidamente a 
histamina circulante a metabólitos inertes, que são 
excretados pela urina 
 
Efeitos da Histamina 
▪ Sensibilidade varia com a espécie 
 
 
 
 
▪ Sistema nervoso – receptor H1 
- Estimulador das terminações nervosas sensitivas 
 Dor e prurido (H1): reações urticariforme e a picadas 
de inseto 
▪ Sistema cardiovascular – receptor H1 e H2 
- Redução da pressão sanguínea sistólica e diastólica 
 Vasodilatação arteríolas e esfíncter pré-capilares 
- Aumento da força e frequência cardíaca 
 Ação direta (H2) e taquicardia reflexa 
- Rubor, calor e cefaleia 
 Histamina induz a liberação de NO, que atua como 
vaso dilatador, gerando esses sintomas 
- Edema 
 Separação das células endoteliais → transudação 
perivascular 
▪ Músculo liso bronquiolar 
- Broncoconstrição (asmáticos) 
 Receptor H1, está acoplado a proteína Gq, 
responsável por ↑[Ca2+], causado broncoconstrição 
 Teste da hiperreatividade brônquica: aplica-se 
histamina e avalia a capacidade pulmonar, através da 
espirometria 
↳ Resposta neural hiperativa 
↳ Identificar asma e fibrose cística: indivíduos com 
essas patologias são de 100 a 1000x mais reativos 
a molécula de histamina 
▪ Músculo liso do TGI 
- Contração → Diarreia 
 H1 
 Seres humanos menos sensíveis 
▪ Outros músculos lisos 
- Gestantes: aborto em situações de reação anafilática▪ Tecido secretor 
- Poderoso estimulante da secreção gástrica de ácido 
- Secreção intestinal 
 H2 nas células parietais – Gs 
 H3 em algumas espécies inibem a secreção 
 
Uso Clínico da Histamina 
▪ Prova de função pulmonar 
- HRB (hiperreatividade brônquica): aerossol 
▪ Toxicidade e contraindicações 
- Efeito dose dependente: rubor, hipotensão, taquicardia, 
cefaleia, pápulas, broncoconstrição e mal-estar no TGI 
 Liberação após ingestão de peixe contaminado 
- Não deve ser administrada em pacientes asmáticos, com 
úlcera e gestantes 
 Prova de função pulmonar → monitoramento 
 
Antagonistas da Histamina 
▪ Antagonista fisiológico: adrenalina 
▪ Inibidores da liberação: cromolina e nedocromil 
▪ Antagonistas dos receptores histamínicos 
- Bloqueio de H1: ação sobre reações alérgicas e cinetose 
 Antialérgicos 
- Bloqueio de H2: tratamento de úlcera péptica 
 Protetor gástrico 
22 
 
 
Rafaela Pamplona 
- Bloqueio de H3 e H4: uso experimental 
 
 Não confundir!! 
 
Anti H1 
antialérgico 
- 1ª geração 
- 2ª geração 
X 
Anti-H2 
protetor gástrico 
 
 
Antagonistas dos Receptores H1 
▪ Antialérgico 
▪ 1ª Geração 
- Maior coeficiente de partição (grau de lipossolubilidade) 
- Mais lipossolúveis 
- Maior distribuição, ou seja, maior facilidade de penetrar 
nos tecidos, causando efeitos colaterais 
 Efeitos sedativos 
 Bloqueio nos efeitos autônomos: diminui acetilcolina, 
adrenalina 
▪ 2ª geração 
- Menor coeficiente de partição (grau de lipossolubilidade) 
- Menos lipossolúveis 
- Menor distribuição no SNC 
 
 
 
▪ Farmacocinética 
- Rapidamente absorvidos por via oral 
- Ampla distribuição pelo organismo – SNC 
- Metabolismo hepático 
 Cetoconazol (inibidor enzimático) X 2ª geração 
↳ Aumento da toxicidade dos anti-histamínicos 
- Duração de ação 
 1ª geração: 4 – 6h 
 2ª geração: 12 – 24h 
 
▪ Farmacodinâmica 
- Ação bloqueadora apenas muscular 
 Bronquiolar e gástrico 
- Efeitos autônomos (1ª geração) 
 Bloqueio dos sistemas colinérgico, noradrenérgico e 
serotonérgico 
- Sedação (1ª geração) 
 Diferente da ação por sedativo-hipnótico 
 Efeito paradoxal em crianças 
- Antinauseante e antiemética (1ª geração) 
 Prevenção de cinetose (náusea e vômito) 
↳ Inibe os receptores do núcleo vestibular 
 
- Efeitos antiparkinsonianos 
 Ação anticolinérgica 
 Parkinsonismo: antipsicóticos 
- Anestesia local 
 1ª geração: bloqueio de canal de sódio: difenidramina 
e prometazina 
- Antialérgico: inibição da ação da histamina 
 
 Note que estes fármacos inibem a recaptação neuronal de 
noradrenalina – ação semelhante à da cocaína 
 
▪ Uso clínico 
- Reações alérgicas 
 Prevenção ou tratamento: rinite, urticária, dermatite 
atópica 
 Asma brônquica e angioedema são ineficazes 
↳ Angioedema é desencadeado pela histamina, 
mas mantido por cininas peptídicas, portanto o 
tratamento com anti-histamínicos é ineficaz 
- Cinetose e distúrbios vestibulares 
 Difenidramina (benadryl®), prometazina (fenergan®), 
meclizina (meclin®), dimenidrinato (dramin®) 
- Náuseas e vômito na gravidez 
 Meclizina, dimenidrinato 
- Podem causar tolerância 
 
▪ Toxicidade 
- Sedação 
- Ação anticolinérgica 
- Excitação e convulsão em crianças 
- Hipotensão postural 
- Reações alérgicas 
- Efeitos teratogênicos 
 Doxilamina (Bendectin®) 
 
▪ Interações farmacológicas 
- Cardiotoxicidade dos metabólitos ativos 
23 
 
 
Rafaela Pamplona 
 Terfenadina ou astemizol + cetoconazol ou ATB 
macrolídeo ou suco de toranja (CYP3A4) 
↳ O aumento da concentração sérica dos anti-
histamínicos causados pela inibição enzimática do 
(cetoconazol ou ATB macrolídeo ou suco de toranja 
(CYP3A4)), leva ao bloqueio dos canais de potássio 
e arritmias 
- 1ª geração + agente depressores do SNC 
 Operação de máquinas e direção 
 
▪ Principais fármacos Anti-H1 
 
1ª Geração 2ª Geração 
Buclizina – buclina® (↑apetite) 
Hidroxizina – hixizine® 
(prurido) 
Meclizina® (enjoo na gravidez) 
Cetirizina – zyrtec® 
(vertigem) 
Levocitirizina – zyxem® 
(vertigem) 
Ciproeptadina – apetivan® 
(↑apetite) 
Dimenidrinato – dramin® 
Prometazina – fenergan® 
Fexofenadina – alegra® 
Desloratadina – desalex® 
Loratadina – claritin® 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protetores Gástricos 
 
▪ O estômago é protegido por inúmeros fatores que atuam na 
defesa mucosa, sendo vários deles estimulados pela 
geração local de prostaglandinas e NO 
▪ A ruptura dessas defesas pode causar a formação de úlcera 
gástrica ou duodenal 
▪ O tratamento e a prevenção desses distúrbios relacionados 
com a acidez são feitos diminuindo a acidez gástrica e 
aumentando a defesa da mucosa 
▪ Os fármacos utilizados podem ser divididos em 
- Fármacos que reduzem a acidez intragástrica 
 Antiácidos 
 Antagonistas dos receptores H2 
 Inibidores da bomba de prótons 
- Fármacos que promovem a defesa da mucosa 
 Sucralfato 
 Análogos das prostaglandinas 
 Compostos de bismuto 
 
 
 
24 
 
 
Rafaela Pamplona 
Doença Acidopéptica 
▪ São afecções que causam erosões ou ulcerações da 
mucosa 
▪ Úlcera péptica: duodenal ou gástrica 
▪ Síndrome de Zollinger-Ellison 
- Tumor nas células pancreáticas que produzem gastrina 
- Caracterizado por doença péptica grave (úlceras/doença 
esofágica) causada por hipergastrinemia secundária a 
gastrinoma, resultando na secreção aumentada de ácido 
gástrico 
▪ Fatores importantes 
- Secreção de ácido gástrico 
- Resistência mucosa ao ácido – muco 
- Helicobacter pylori 
- AINES – salicilatos 
 
Regulação da Secreção de H+ 
▪ A secreção de ácido gástrico é um processo contínuo e 
complexo, em que múltiplos fatores centrais e periféricos 
contribuem para a secreção de H+ pelas células parietais, 
regulando a secreção ácida pela bomba de prótons 
▪ Bomba de prótons: H+, K+ ATPase 
- Mecanismo mais eficiente de secreção de ácido gástrico 
▪ Fatores que regulam a bomba de prótons 
- Fatores neuroniais: acetilcolina (ACh) 
 Se liga a receptores muscarínicos M3 
- Fatores parácrinos: histamina (metabolismo basal) 
 Atua via receptores H2 
- Fatores endócrinas: gastrina 
 Se liga aos receptores de colecistocinina tipo 2 
(CCK2) 
▪ A ativação dos receptores M2 e CCK2 resulta na abertura de 
canais de Ca2+ e liberação de Ca2+, dos reservatórios 
intracelulares e, consequentemente, aumento da [Ca2+] 
citosólica 
▪ A ativação dos receptores H2 excita a adenilato ciclase a 
aumentar os níveis intracelulares de AMPc, ativando a pKa, 
que fosforila as proteínas envolvidas com o transporte da 
bomba de prótons do citoplasma para a membrana 
plasmática da célula parietal 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antagonistas de ACh 
▪ Pirenzepina – cimetidina® 
- Antagonista M1 
 Bloqueia a ação da ACh no receptor M1 
 Não ativação da bomba de prótons 
 Não libera HCl 
 
 
 
Antagonistas de Histamina – Anti-H2 
▪ A histamina é o mecanismo de liberação de ácido gástrico 
basal mais importante, principalmente durante a noite 
▪ Antagonistas dos receptores H2 
- Inibição seletiva e competitiva, reduzindo a secreção 
ácida pelas células parietais 
▪ Atualmente no mercado 
- Ranitidina 
 Saiu do mercado por apresentar elevados níveis de N-
nitrodimetilamina (NDMA), componente pró-
cancerígeno 
- Cimetidina 
26 
 
 
Rafaela Pamplona 
 Muita interação medicamentosa: inibe a atividade do 
citocromo P450, atrasando a biotransformação de 
vários fármacos 
 Efeitos antiandrogênicos: causa ginecomastia, 
galactorreia 
- Famotidina 
 Mais utilizada, porém tem custo elevado 
- Nizatidina 
 Custo elevado 
 Reduz o débito cardíaco e a frequência cardíaca 
▪ Uso clínico 
- Úlcera péptica duodenal e gástrica 
 Controla os sintomas e promove cicatrização; 
profilaxiade recidivas 
 1x ao dia (à noite) 
↳ Os antagonistas de H2 são particularmente efetivos 
na inibição da secreção de HCl noturna, mediado 
pela histamina 
↳ A secreção de HCl estimulada pelo alimento 
depende também a ACh e gastrina, na qual esses 
fármacos não interferem 
- Esofagite Erosiva – DRGE 
 2x ao dia 
 Doses maiores 
- Síndrome de Zollinger-Ellison 
- Uso em UTI e emergências 
 
▪ Farmacodinâmica 
- Bloqueio seletivo H2 
- Secreção ácida e motilidade 
 Histamina, gastrina, agente colinomiméticos 
- Outros efeitos 
 Nizatidina: reduz DC e frequência 
 Cimetidina e ranitidina: são inibidores enzimáticos 
 Ranitidina: inibe metabolismo de fase II do 
paracetamol em animais 
 Cimetidina: possui efeitos antiandrogênicos 
 
 
 
▪ Toxicidade: cimetidina 
- Comuns 
 Tontura, sonolência, cefaleia e erupções cutâneas 
- Menos comuns 
 Idoso: fala arrastada, delírio e confusão 
 Ginecomastia e galactorréia 
 Impotência reversível 
 Discrasias sanguíneas 
 Hepatotoxicidade 
 Gravidez (atravessa a placenta) e lactação 
- Adm EV lenta (30 min): evita bloqueio de H2 no coração 
 Bradicardia e hipotensão 
 
▪ Interação farmacológicas – cimetidina 
- Varfarina, fenitoína, propranolol, quinidina, lidocaína, 
teofilina, diazepam, carbamazepina, ADT, sulfonilureias, 
antagonistas de canais de cálcio 
- Ajuste de dose nefropata 
- Aumento da biodisponibilidade do etanol 
 
Antiácido 
▪ Atua apenas neutralizando o ácido que já foi secretado 
▪ Não é utilizado para tratamento de doenças acidopéptica, 
sendo usado apenas para tratamento sintomático (pirose) 
▪ Precisa ser tomado 1h após a refeição e o efeito bloqueador 
da acidez gástrica perdura por 2h 
▪ São necessárias altas doses de antiácidos para aumentar o 
pH gástrico de forma significativa 
▪ São bases fracas 
- Redução da acidez e aumento do pH 
- Estimulação da síntese de prostaglandinas 
- Hidróxido de magnésio ou de alumínio, bicarbonato de 
sódio e um sal de cálcio 
- Acelerar o processo de cicatrização; pouca ação na dor 
- Posologia incômoda 
 
▪ Efeitos adversos 
- Sais de magnésio: efeito catártico (diarreia) 
- Hidróxido de alumínio: constipação 
- Bicarbonato de sódio e carbonato de cálcio: eructação e 
alcalose sistêmica (absorção de cátions) 
- Acomete pacientes com comprometimento renal 
(aumento do pH sanguíneo) 
 
▪ Interferência na absorção de fármacos 
27 
 
 
Rafaela Pamplona 
- O aumento do pH gástrico, induzido pelo antiácido, pode 
alterar o grau de ionização, assim como a dissolução de 
fármacos que são dependentes de um pH gástrico baixo 
por exemplo, o cetoconazol que tem sua desintegração e 
dissolução prejudicadas pelo aumento do pH gástrico. O 
contrário também pode ser observado, a absorção da 
amoxicilina é aumentada quando o pH gástrico é elevado 
 
Inibidores da Bomba de Prótons 
▪ Antisecretores de ácida gástrico mais potentes 
▪ Inibidores irreversíveis da bomba H+/K+ ATPase, nas células 
parietais, que realiza a etapa final da secreção ácida 
▪ Dose única diária (95 a 100% de inibição) 
▪ Todos os IBPs inibem a secreção ácida independente da 
natureza da estimulação 
- Omeprazol (pró-fármaco) de ativação não hepática, sua 
ativação é na célula parietal, sendo o único pode ser adm 
IV 
- Lansoprazol (pró-fármaco) 
- Pantoprazol 
- Esomeprazol: maior tempo de ação 
 
▪ Uso clínico 
- Úlcera péptica, DRGE e prevenção de recidivas 
- Superiores aos anti-H2 na cicatrização de úlcera induzida 
por AINES 
- Aprovado na terapia de combinação da H. pylori 
 
▪ Bioativação do omeprazol 
- O omeprazol é absorvido no intestino delgado e por ser 
pró- fármaco necessita de ativação em meio ácido 
- É acumulado na célula parietal, onde sofre ativação 
devido a exposição ao enxofre 
- Ocorre conversão do omeprazol em sulfenamida 
- A sulfenamida interage de modo covalente com grupos 
sulfidrila na bomba de prótons, inibindo irreversivelmente 
a sua atividade 
- Os outros três inibidores da bomba de prótons sofrem 
conversões análogas 
 
 
 
▪ Efeitos adversos 
- Bem tolerados: cefaleia, diarreia e dor abdominal 
- Supressão da barreira ácida contra bactéria 
- Redução da absorção de vitamina B12 
 A vitamina B12 necessita do ácido para ser liberado 
do alimento e consequentemente absorvida 
- Aumento do risco de fraturas de quadril 
 Redução da absorção de cálcio ou inibição dos 
osteoblastos 
- Hipergastrinemia 
 Tumores em animais – efeito tropico, estimula o 
crescimento celular 
 Os níveis de gastrina são regulados pelo pH gástrico 
 A inibição do ácido aumenta os níveis de gastrina 
 
▪ Clopidogrel X IBP (inibidor enzimático) 
- O clopidogrel é um pró-fármaco cuja sua ativação 
depende da mesma isoenzima hepática que os IBP inibe, 
portanto os IBP podem reduzir a ativação do clopidogrel 
Protetores da Mucosa 
▪ Antisecretores de ácida gástrico 
- Sucralfato (sal de sacarose) - 
sucrafilm® 
 Atua como “band-aid” no 
estômago 
 Sal de açúcar que deve ser misturado a água, ao 
chegar no estomago – meio ácido, adquire 
consistência de gel 
 O gel possui afinidade pelo tecido lesionado, 
depositando-se na lesão, permitindo a cicatrização da 
lesão 
 Liga-se ao tecido necrótico, protegendo a lesão do 
acido 
 Estimula a síntese de prostaglandina 
 Necessita de pH ácido para ser ativado → não 
podendo ser associado aos inibidores de bomba 
28 
 
 
Rafaela Pamplona 
 Posologia:4x ao dia → rapidamente degradado 
 Uso clínico 
↳ UTI: prevenção de sangramento do TGI por 
estresse 
 
- Misoprostol → Cytotec® 
 Análogo da prostaglandina E1: papel citoprotetor 
 Prevenção de úlcera por uso de AINES: uso crônico 
 Inibição da secreção gástrica: inibição de AMPc 
estimulado pela histamina 
 Toxicidade 
↳ Diarreia dose-dependente 
↳ Efeito estimulante sobre o útero

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