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Anamnese Pediátrica → A história clínica do paciente é ESSENCIAL para diagnóstico. → Uma história clínica deficiente nunca será suprida por exames complementares. → Uma anamnese bem feita leva à hipótese diagnóstica em cerca de 60% das vezes. → Quando aliada ao exame físico bem feito, podem afirmar o diagnóstico correto em 75 a 90% das vezes. → Deve ser o mais completa e detalhada possível → Deve representar a evolução da criança até o momento da consulta → Local limpo, claro, silencioso e confortável (interessante ter um consultório lúdico) → Médico – aparência e vestimenta adequada → Médico – boa comunicação, empatia, disponibilidade, solidariedade, paciência, conhecimento → Médico + informante + criança > 1º DIFERENÇA DA ANAMNESE PEDIÁTRICA EM RELAÇÃO A DO ADULTO (OBS: diferente do adolescente, que podem ir sozinhos em consulta) → Manter organização, cronologia, letra legível e sem rasura (no prontuário – uma vez que reflete o atendimento do paciente ao longo dos anos) → Separar dados relevantes e irrelevantes A consulta de puericultura deve ser realizada com o objetivo de promover a saúde da criança e acompanhar (é a consulta de rotina): → Crescimento e desenvolvimento → Vacinação → Higiene → Alimentação → DNPM 1. Identificação. 2. Queixa principal e duração. 3. História da Moléstia Atual (HMA) ou História Pregressa da Moléstia Atual (HPMA). 4. Interrogatório sobre os diversos sistemas. 5. Antecedentes pessoais: ▪ Antecedentes obstétricos. ▪ Pré-natais. ▪ Antecedentes neonatais. ▪ Antecedentes pós-natais. ▪ Imunização. ▪ História Alimentar. ▪ Desenvolvimento e crescimento. 6. Hábitos de vida 7. Antecedentes familiares. 8. Condições socioeconômicas e culturais. 9. Genograma e ecomapa A diferença entre a do adulto é em antecedentes pessoais, pois tem subitens importantes e característicos.. → Nome completo → Data de nascimento → Idade (anos e meses): todos os gráficos para parâmetros de idade utilizam anos e meses para classificação mais precisa → Sexo → Etnia → Religião → Naturalidade → Procedência → Nome completo dos pais → Endereço → Informante: quem é e o nome - as vezes não é o familiar que acompanha → É o motivo pelo qual a família leva a criança ao médico → Há quanto tempo → Deve ser escrito com as próprias palavras ao informante e usar aspas (“ ”) → Início e evolução da doença – em ordem cronológica → Sintomas associados → Medicamentos utilizados (se houve melhora ou não) → Escrever em ordem cronológica e linguagem técnica → Intervir e investigar quando necessário Começar com perguntas abertas – ex: respiratório – como está a respiração de fulano? > depois disso, especificar > ta com falta de ar? Dói o peito? Realizar perguntar dirigidas para cada sistema: → Geral → Cabeça e pescoço ▪ Cefaléia, tonturas, traumas, conformação craniana, tumorações ▪ Visão, secreção, estrabismo ▪ Audição, infecção, secreção ▪ Coriza, obstrução, sangramento ▪ Altas, odinofagia, problemas dentários → Cardio-respiratório ▪ Respiratório: tosse (caracterizar a tosse como seca ou produtiva), horário do dia predominantemente e quanto tempo, dispneia, chiado no peito ▪ Cardiovascular: Palpitação, cianose, cansaço aos esforços, dor precordial, sincope, sudorese → Gastro-intestinal ▪ Hábito intestinal ▪ Regurgitação ▪ Vômitos ▪ Dor abdominal ▪ Diarréia ▪ Obstipação → Genito-urinário ▪ Queixas urinárias – disúria, piúria, polaciúria, poliúria, hematúria e urgência miccional ▪ Alteração da cor da urina ▪ Alterações dos testículos e do pênis ▪ Corrimento vaginal ▪ Dismenorreia e sua intensidade: ausente, fraca, moderada, forte; não atrapalha atividades habituais, atrapalha atividades habituais e/ou acompanhada de sintomas como vômitos, desmaios, etc.. → Locomotor ▪ Marcha ▪ Paresias ▪ Paralisias ▪ Dor em membros ▪ Alterações de marcha → Neurológico ▪ Convulsão ▪ Tiques ▪ Tremores ▪ Falta de coordenação ▪ !!! REGRESSÃO / PERDA DE MARCOS !!! – ex: doenças desmielinizantes → Pele e anexos ▪ Manchas ▪ Exantemas ▪ Prurido ▪ Alterações de sensibilidade OBS: se algo for relatado depois de já ter feita QD em ordem cronológica, colocar: “Em tempo: mãe relatou posteriormente que....” → Obstétricos: gestações anteriores tais como número de gestações, total de filhos nascidos vivos, abortos. → Pré-natais: número de consultas, intercorrências durante a gestação tais como infecções, diabetes gestacional, sorologias, exames pré-natal, etc. → Neonatais: peso de nascimento, comprimento, Apgar, tipo de parto, intercorrências, tempo de permanência no berçário, UTI, etc. → Pós-natais: enfatizar e coletar dados sobre as doenças e internações prévias (infecções, doenças comuns da infância, procedimentos cirúrgicos, alergias, uso de medicamentos → Idade dos marcos de desenvolvimentos – sustentação cervical, sorriso, sentar, engatinhas, andar e fala → Controle esfíncter urinário → Controle esfíncter anal → Sociabilidade → Aproveitamento escolar → Verificar carteira de vacinas → PNI ou SBP → Verificar sinal de BCG → Quanto tempo de aleitamento materno – exclusivo ou não? → Usou fórmulas infantis? → Idade do desmame → Introdução alimentar → Alimentação atual → Alergia alimentar? Intolerâncias? → Número de refeições ao dia → Pesquisar doenças na família → Idade e estado de saúde dos pais → Idade, sexo e estado de saúde dos irmãos → Condições de habitação → Casa própria ou não → Número de cômodos → Água encanada → Rede de esgoto → Luz elétrica → Escolaridade e profissão dos pais → Quem mora na casa → Uso de cigarros, álcool e drogas pela criança ou parente
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