ATIVIDADE 2 HISTÓRIA DO BRASIl COLÔNIA

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30/10/21, 16:16 Unicesumar - Ensino a Distância
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Protocolo de Finalização Nº 000040081950
O aluno JONAS MARIANO com RA 20129638-5 
finalizou a atividade ATIVIDADE 2 - HIST - HISTÓRIA DO BRASIL: COLÔNIA - 54/2021
em 30/10/2021 16:16:28
ATIVIDADE 2 - HIST - HISTÓRIA DO BRASIL: COLÔNIA - 54/2021
Período:18/10/2021 08:00 a 05/11/2021 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,50 Nota obtida:
1ª QUESTÃO
O açúcar foi o primeiro produto global produzido e comercializado nos trópicos portugueses. Implementado
por volta de 1530, o produto viria para sistematizar a colonização das terras brasílicas. Além dos aspectos
econômicos, possibilitou a dinamização da sociedade colonial, pois, colocava em contato culturas diferentes:
indígenas, escravos negros e europeus. Neste sentido, assinale a alternativa correta:
RESPOSTA:
A indústria açucareira era complexa e requeria uma combinação de fatores para o seu funcionamento. Além dos
recursos financeiros, que iam desde a manutenção dos Engenhos até a aquisição de escravos negros, os
proprietários precisavam escolher um local estratégico para construir os Engenhos, pois tinham que levar em
consideração a fertilidade do solo, a disponibilidade de lenha e a distância dos Portos.
2ª QUESTÃO
Por volta de 1534, o Rei de Portugal, D. João III, resolveu organizar um meio para povoar as terras tropicais e
consequentemente afastar as ameaças de invasores de outros Reinos europeus. Neste sentido, decidiu
adotar o sistema de Capitanias Hereditárias que, em linhas gerais, dividia o território em 12 grandes faixas
territoriais, as quais seriam independentemente governadas. A partir deste contexto, leia as afirmações
abaixo:
I – Os donatários eram geralmente homens que estiveram envolvidos no comércio com o Oriente e que
recebiam esta concessão como recompensa aos trabalhos prestados pela Coroa portuguesa, desde que
fossem católicos.
II – A maioria dos portugueses resistiu ao cargo de Capitão Donatário, por este não apresentar condições
viáveis para o enriquecimento e pelos grandes riscos econômicos que a empreitada representava.
III – As atribuições dos donatários eram judiciárias, fiscais e administrativas. Aplicavam a justiça, podendo
chegar a decretar a pena de morte para escravos, índios e homens livres.
IV – O Capitão Donatário poderia fundar vilas, nomear funcionários, distribuir sesmarias e arrecadas
impostos. E, além disso, proteger o território contra as ameaças externas.
 
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I, III e IV, apenas.
3ª QUESTÃO
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Os governantes e os proprietários de escravos negros faziam o que podiam para tentar coibir a fuga dos
escravizados. Conde de Assumar, um dos governadores da região aurífera, chegou a sugerir à Coroa de
Portugal a permissão para cortar o tendão de aquiles dos escravos para evitar que escapassem. Uma medida
do rei datada de 1741 determinava que, nas Minas, os cativos negros que tivessem fugido e fossem
capturados, seria marcado com um ferro em brasa na espádua, se tentassem novamente a fuga, uma orelha
seria cortada. (SCHWARCZ; STARLING, 2015).
 
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Helena M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
 
 
 Sobre a situação dos africanos escravizados na América Lusitana, analise as afirmações a seguir e, considere
(V), para o que for verdadeiro e (F) para o que for falso. 
(  ) As fugas de escravos negros diminuíram consideravelmente após estas determinações, haja vista que os
africanos tinham medo de serem submetidos a tais punições.
(  ) Os cativos africanos só eram sujeitos a castigos extremos quando fossem flagrados organizando fugas
coletivas ou mesmo quando eram recapturados pelos feitores.
(  ) Somente os escravos do eito não eram castigados de maneira extrema, pois os donos entendiam que os
mesmos não podiam ficar tão machucados a ponto de comprometer o desenvolvimento de suas atividades
diárias.
(  ) Onde houve escravidão, houve resistência. Assim, mesmo diante de todos os horrores promovidos pelos
proprietários de escravos e pela própria Coroa de Portugal, os africanos não se sentiram intimidados e
buscaram a liberdade sempre que tivessem uma oportunidade.
 
Considere a alternativa que corresponde a sequência correta.
RESPOSTA:F, F, V, V.
4ª QUESTÃO
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Leia o excerto documental abaixo:
 
. . .
Ó vós povo que nascente para seres livre e para gozares dos bons feitos da Liberdade, ó vós Povos que
viveis flagelados com o pleno poder do indigno coroado, esse mesmo rei que vós criastes; esse mesmo rei
tirano é quem se firma no trono para vos deixar, para vos roubar e para vos maltratar. Homens, o tempo é
chegado para a vossa ressurreição, sim para ressuscitardes do abismo da escravidão, para levantardes a
sagrada Bandeira da Liberdade. A liberdade consiste no estado feliz, no homem livre do abatimento; a
liberdade é a doçura da vida, o descanso do homem com igual paralelo de uns para outros, finalmente a
liberdade é o repouso e a bem-aventurança do mundo
. . .
(DEL PRIORE; NEVES; ALAMBERT, 1997, p. 38).
 
DEL PRIORE, Mary; NEVES, Maria de Fátima; ALAMBERT, Francisco. Documentos de História do Brasil: de
Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione, 1997.
 
O texto em destaque foi escrito durante a Conjuração Baiana (1798) e simboliza a insatisfação dos revoltosos
com a Coroa Portuguesa naquele momento. A partir da análise deste contexto, analise e as afirmações
abaixo e, considere, (V) para o que for verdadeiro e (F), para o que for Falso.
 
(    ) A Conjuração Baiana, diferente da Inconfidência Mineira, foi um movimento de caráter popular que
colocou em discussão pela primeira vez a escravização dos africanos.
(   ) A população de Salvador estava insatisfeita e revoltada com o aumento dos valores dos produtos de
primeira necessidade, além de terem de enfrentar uma carência de gêneros alimentícios.
(   ) Semelhante a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana também não chegou a acontecer de fato.
Tanto um, quanto o outro movimento ambicionavam a emancipação política frente à Portugal.
(   ) O texto se manifesta como uma crítica evidente a administração da Coroa Portuguesa e ao mesmo
tempo pode ser interpretado como um convite ao povo para se unir e lutar pelos seus direitos.
 
 A sequência correta é:
RESPOSTA:V, V, V, V.
5ª QUESTÃO
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No dia 8 de Março de 1808, depois de uma longa viagem, finalmente o príncipe D. João, a princesa e toda
Corte portuguesa desembarcam no Rio de Janeiro, capital da colônia lusitana nos trópicos, pondo fim a
expectativa das autoridades locais. A partir daquele momento muitas questões precisavam ser decididas e
uma nova organização política e econômica seria conduzida pelo príncipe regente. Neste contexto, analise
as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I – A carta régia de Janeiro de 1808, pela qual se abriram os portos brasileiros á navegação estrangeira e ao
abrigo da qual haviam começado a se instalar no Rio de Janeiro várias casas comerciais inglesas, permitira
em grande medida resolver o problema das importações e do aprovisionamento do mercado brasileiro com
os produtos, em especial artigos manufaturados, de que carecia.
PORQUE
II – Todavia, existiam os obstáculos à exportação, pois as relações com os principais centros de consumo e
distribuição das mercadorias brasileiras na Europa permaneciam interrompidas pela guerra, ou seja, pelo
Bloqueio Continental imposto pela França e pelo bloqueio marítimo britânico. Assim, o único mercado
aberto para as produções do Brasil neste contexto era o da Inglaterra.
 
PEDREIRA, Jorge. D. João VI: um príncipe entre dois continentes. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
 
A respeito das asserções, considere a alternativa correta:
 
RESPOSTA:As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
6ª QUESTÃO
As aventuras marítimas protagonizadas pelos portuguesesdurante o século XV foi de suma relevância para
o “descobrimento” de novos territórios e consequentemente possibilitou contatos com populações que até
então eram desconhecidas dos europeus. Todavia, o navegar em alto mar não era algo tão tranquilo como
muitos idealizavam; tais aventuras além-mar eram permeadas pelos medos, dificuldades e desafios que
podem ser observados nos registros fornecidos pelo período. 
ASSUNÇÃO, Paulo de. História do Turismo no Brasil entre os séculos XVI e XIX: viagens espaço e
cultura. Barueri, SP: Manole, 2012.
 De acordo com as observações realizadas por Assunção (2012, p. 82) as viagens marítimas organizadas pelos
portugueses:
 
I – Nem sempre o recrutamento da tripulação para as expedições era fácil. As condições inadequadas da
viagem faziam que muitos fossem resistentes a este tipo de aventura, tendo-se em consideração o alto
índice de mortes durante as viagens.
PORQUE
II – Quando os naufrágios ocorriam, e os sobreviventes conseguiam chegar à terra firme, iniciavam novas
provações. O desconhecimento de muitas terras, o medo dos tripulantes de serem atacados por populações
nativas, a escassez de alimentos, a incerteza de voltar para casa, marcaram a vida de muitos homens que se
arriscavam nas viagens marítimas. Muitos chegavam a preferir não ter sobrevivido, devido as incertezas e
aos traumas psicológicos.
 
Com base nas informações contidas no excerto, avalie as asserções acima, a relação proposta entre elas e
considere a alternativa correta.
 
RESPOSTA:As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
7ª QUESTÃO
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A administração realizada pelo Governador Geral D. Francisco de Sousa (1591-1601) ficou marcada pelo
grande incentivo às expedições ao “sertão”. Lideradas pelos Bandeirantes, estas expedições saíram da Bahia,
Espírito Santo e São Paulo rumo ao São Francisco e foram de suma relevância no processo de expansão e
consolidação da colonização portuguesa no Novo Mundo. Sobre as Bandeiras, assinale a alternativa correta:
RESPOSTA:
O bandeirantismo foi uma maneira encontrada por muitos homens para saírem da miséria em que viviam. Eram
contratados para capturar índios e escravos negros fugitivos, como também em alguns casos para reprimir levantes
indígenas às capitanias. Contudo, o feito mais importante reservado a estes homens foi a descoberta do ouro na
região das Minas Gerais.
8ª QUESTÃO
As atividades econômicas desenvolvidas na colônia portuguesa é algo que chama atenção ainda de muitos
pesquisadores do período. Alguns historiadores defendem que este momento foi marcado pelos chamados
“ciclos econômicos”, outros acreditam que mesmo com a existência de atividades econômicas mais
relevantes, outras desenvolvidas de maneira secundária contribuíam para a manutenção de todo esse
processo. O fato é que a Coroa portuguesa ora ou outra precisava driblar os problemas de abastecimento de
alimentos que surgiam em algumas regiões da América Portuguesa. Nessa premissa, Priore (2016) pontua:
 
“Um dos desdobramentos do problema foi a falta de gêneros de primeira necessidade. A Bahia, em alguns
períodos do século XVIII, com todo o seu fausto, não tinha o que comer. Faltava mandioca, alimento de
pobres e ricos, livres e escravos, razão pela qual mandaram os governadores das capitanias, nos textos das
sesmarias, incluírem a cláusula de que ficava obrigado o proprietário ‘a plantar mil covas de mandioca por
cada escravo que possuísse empregado na cultura da terra’. Repetiam, assim, providências tomadas no
século XVII, por Maurício de Nassau, com relação aos lavradores e senhores de engenho de Pernambuco”
(PRIORE, 2016, p. 81).
 
PRIORE, Mary Del. Histórias da gente brasileira: colônia. São Paulo: Leya, 2016.
 
Tomando por referência a interpretação bibliográfica e o contexto da economia colonial portuguesa, analise
as afirmações a seguir:
I – A escassez de alimentos de primeira necessidade marcou a realidade apenas das províncias da região
nordeste durante os séculos XVI e XVII. Isso ocorria devido a escassez de chuvas regulares e ao mau trato do
solo.
II – A lei da Mandioca era uma solução à longo prazo para driblar os problemas relacionados ao
abastecimento de alimentos. Esta determinação se empregava exclusivamente aos Senhores de Engenho,
devido a quantidade de escravos africanos que possuíam em suas propriedades.
III – Os problemas com o abastecimento de alimentos não se restringiu à região nordeste. No auge da
mineração (na primeira década do século XVIII) muitas pessoas não tinham o que comer. Há relatos de
pessoas que chegaram a praticar até canibalismo para sobreviver.
IV – De origem indígena, a mandioca além de alimentar ricos e pobres, livres e escravizados nas terras
brasílicas, também era de suma relevância para a economia transatlântica portuguesa. A farinha da
mandioca servia como moeda de troca na obtenção de escravos negros na África.
 
Está correto que se afirma em:
 
 
RESPOSTA: III e IV apenas.
9ª QUESTÃO
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Em carta escrita pelo inaciano Navarro em 12 de Setembro de 1558, lê-se:
 
Continuou a castigar os delinquentes com muita prudência e temperança, de maneira que edificasse e não
destruísse e foi causa de todos se sujeitarem a lei e jugo
. . .
de maneira que todos tremem de medo do Governador, o qual ainda que não baste para a vida eterna, bastará
para podermos com elle edificar, e serve-nos de andaimos, até que se forme bem nelles Christo, e a caridade
que Nosso Senhor dará lhe fará botar o temor humano para que fique edifício fixo e firme. Este temor os faz
hábeis para poderem ouvir a palavra de Deus; (NAVARRO, 1988, p. 229-230).
NAVARRO, A. et. al. Cartas Avulsas. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1988.
Tomando por base a interpretação documental e a obra catequizadora empreendida na América Portuguesa,
assinale a alternativa correta:
RESPOSTA:
O trecho documental apresenta medidas corretivas aos indígenas que viviam nos aldeamentos jesuíticos quando
eram flagrados praticando seus antigos costumes ou descumprindo alguma regra.
10ª QUESTÃO
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Nas observações realizadas por Dermeval Saviani (2013) temos que:
“Até os 7-8 anos de idade, tanto os meninos como as meninas dependiam estritamente da mãe. Os meninos
não podiam, ainda acompanhar os pais; mas recebiam deles arcos e flechas e formavam, com outras crianças
da mesma idade, o adestramento destes objetos
. . .
Na fase entre 7 e 15 anos, os meninos já não ficavam em casa, deixavam de depender da mãe e passavam a
acompanhar o pai, que se torna seu modelo
. . .
As meninas passam a depender mais estritamente da mãe, sua mestra e modelo, com quem aprendem a
semear e plantar, a fiar e tecer, a fazer farinhas e vinhos, cozinhar e preparar alimentos
. . .
A faixa de idade dos 15 aos 25 anos, era a fase de participação mais ativa nas atividades de adulto, incluídas
as cerimônias de iniciação
. . .
os rapazes participando ativamente das expedições guerreiras, na caça, na pesca, na fabricação de flechas
. . .
as moças, auxiliando as famílias nas atividades femininas e assimilando, de forma prática, as vivências e os
papéis femininos” (SAVIANI, 2013, pp. 36-37).
 
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2013.
A partir da interpretação do excerto bibliográfico e dos costumes relacionados à cultura ameríndia no
período colonial, leia as afirmações abaixo:
 
I – Com a leitura do excerto acima, podemos compreender a organização nas aldeias indígenas do período
colonial. Observa-se que existe uma separação clara entre as atividades desenvolvidas por meninos e
meninas e como a faixa etária é importante no desenvolvimento das habilidades para a vida adulta.
II – Podemos observar que as meninas estão voltadas as atividades do lar (na aprendizagem voltada a fiar,
tecer e ao preparo de alimentos). Contudo, também é de responsabilidadefeminina a agricultura, como
semear, plantar e colher.
III – Para conseguirem a permissão do casamento era necessário que os jovens namorassem por um período
mínimo de seis meses e que o rapaz tivesse no mínimo 14 anos e soubesse se defender, caçar, pescar e
coletar.
IV – Participar dos conflitos intertribais era uma forma de iniciação a vida adulta, no universo masculino
indígena. Além de mostrar suas habilidades, sua bravura a relevância de preservar a cultura de seus
antepassados, também era uma forma de conquistar o respeito e admiração dos membros da aldeia.
 
Está correto apenas o que se afirma em:
RESPOSTA: I, II e IV.