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UNIDADE II - TREINAMENTO DESPORTIVO

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Treinamento Desportivo
em Educação Física
TURMA: FLC 5088
Unidade II
Hemerson Lowe dos Santos
Tutor Externo
87040@tutor.uniasselvi.com.br 
1
UNIDADE 2
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO E O CONDICIONAMENTO FÍSICO APLICADO
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVOS – O QUE SÃO?
TÓPICO 1
OS PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
DESPORTIVO
Dantas (2014), que determina que os princípios são os aspectos cuja observância diferenciará o trabalho feito à base de ensaios e erros, do científico.
Segundo a Associação Atlética Gaélica (GAA, 2017), os princípios do treinamento desportivo promovem um equilíbrio e aumento na aptidão física devido a uma adaptação específica causada por um regime de treinamento necessário de cada esporte, e além disso, necessário por cada atleta. Segundo a associação, um programa de treinamento que tenha o objetivo de aumentar o desempenho do atleta deve obedecer aos princípios do treinamento desportivo.
EM 1967, CONSUMO DE GASES COLETA EM CORRIDA.
2016, TESTES EM LABORATÓRIO COM APARELHOS SOFISTICADOS
HISTÓRIA DOS PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
A evolução do treinamento se divide em alguns períodos, são eles:
A civilização grega abordava a importância do descanso e da volta à calma, evolução de carga, além de ciclos temporais de treinamento, conhecidos como tretas, princípios de sobrecarga, continuidade e importância de um planejamento já estavam sendo abordados (DUARTE, 2004).
No período da arte, temos algumas evidências sobre os princípios de treinamento, Filostratos (séc. II d.C.) mencionou a preparação que o treinador necessita e também discutiu sobre treinos individualizados para os atletas da época, relacionando-se assim ao princípio da individualidade biológica. 
Durante o período de improvisação:
Vários modelos de periodização e planejamento foram elaborados no meio de tentativa e erro, naquele tempo, o treinamento não poderia ser muito longo (8 a 10 semanas), nesta época começaram as divisões de treinamento geral, preparatório e especial.
Durante o período de sistematização:
Em 1928, Mang discute e defende que a formação do atleta, seja ela geral, especial ou técnica deve ser realizada de modo paralelo e não de modo sucessivo, (princípio da adaptação e ao princípio de continuidade). 
Em 1930, Pihkala instala o controle ondulatório de cargas, partindo de curtos períodos, como dias e semanas, para períodos mais longos de programação (princípio de sobrecarga aplicado ao estudo de periodização).
Ainda na década de trinta, surge Princípio da Interdependência Volume-Intensidade.
Durante o período pré-científico:
Gerschler deu início ao que conhecemos como “Interval Training”. 
Em 1939, Zatopék surgiu com a alteração de séries de 200 m e 400 m para aprimorar o treinamento intervalado. (nas olimíadas 1952, venceu 3 provas, 5 mil, 10 mil e maratona. Por que Zatopék era conhecido como locomotiva humana?)
Em 1945, ao final da guerra, começou a cultura muito forte do “Weight training”, nos EUA e na URSS. (O momento de guerra queria mostrar os soldados mais preparados e mais fortes, ainda no período Pré-científico).
No período conhecido como Científico.
Temos a melhoria do Interval training, entre outros treinos, (com a descoberta de como controlar a frequência cardíaca e como utilizá-la como parâmetro de treinamento).
Temos os treinos com grande intensidade e também com grandes volumes até a exaustão e esgotamento.
A evolução dos centros de treinamento e de análise dos atletas e do ser humano em exercício no geral também são marcas deste período da história.
Existem alguns autores que separam este período em suas principais:
científico-metodológicos (métodos e meios de treinamento);
biológicos (biomédicas que auxiliam e auxiliaram no treinamento);
tecnológico (tecnologias aprimorar o desempenho físico dos humanos);
mercantilista (aumento de esporte como fonte de renda e lucro).
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO – DEFINIÇÕES, EXEMPLOS, APLICAÇÕES E CURIOSIDADES
O PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
Baseia-se no pensamento que o treinador ou o professor deve tratar cada atleta ou cada estudante de modo individualizado. 
Estudando e analisando suas habilidades motoras, seu potencial de evolução, sua capacidade e velocidade de aprender determinada tarefa, independentemente de seu nível de desempenho ser iniciante ou avançado.
Devem ser levados em conta no momento de construção do treinamento Conceitos fisiológicos e biomecânicos, assim como psicológicos (BOMPA, 2002). 
DESTA FORMA, PERCEBE-SE QUE:
Cada indivíduo é único e, por isso, cada indivíduo traz para o esporte as suas próprias aptidões, capacidades e respostas aos estímulos do treino.
Crianças e atletas diferentes responderão de formas diferentes ao mesmo tipo de treino. 
Assim, não existe uma forma de treino ideal que produza resultados ótimos para todos.
Quando discutimos a individualidade biológica, geralmente conversamos também sobre:
genótipo (carga genética do indivíduo); 
Podemos citar como fatores genéticos: a composição corporal do indivíduo, o biótipo, altura máxima esperada, força máxima possível e aptidões físicas e intelectuais. 
fenótipo (caraterizado como a interferência do meio). 
Características do fenótipo são: habilidades esportivas, o consumo máximo de oxigênio que um indivíduo apresenta e potencialidades expressas (altura do indivíduo, sua força máxima etc.), ou seja, fatores que são alterados com o treinamento do indivíduo.
O PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO
Este princípio do treinamento desportivo está altamente relacionado com a busca pela homeostase que o ser humano realiza. Assim, o Princípio da Adaptação baseia-se na busca permanente de homeostase pelo organismo. 
OU SEJA!!!
Para cada estímulo que o ser humano recebe em seu organismo haverá uma resposta para busca de equilíbrio. 
A Síndrome de Adaptação é dividida em quatro principais fases: São eles, de acordo com Lipp (2000):
1. Fase de Alarme. (acontece quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor e mecanismos);
2. Fase de Resistência. (é a fase de adaptação, nesta fase acontece o desenvolvimento dos mecanismos de defesa do organismo).
3. Fase da Quase Exaustão. (é marcada pela queda nos sistemas de proteção do corpo humano e o organismo fica vulnerável a doenças se o agente opressor não cessar o estresse).
4. Fase de Exaustão. (queda total do sistema imunológico, e pode levar ao colapso e até mesmo à morte). 
Os agentes estressores segundo a sua origem são divididos em três principais tipos:
• Agente estressor físico (qualquer agente da natureza física, como ventos, umidade, temperatura ou esforço muscular).
• Agente estressor bioquímico (causados por efeitos farmacológicos, como calmantes, estimulantes, anestésicos, entre outras drogas ou medicamentos).
• Agente estressor mental (causado por fatores como motivação, preocupações, bullying etc). 
O que determina a nossa adaptação é: primeiro a força que o estímulo tem e quão preparados ou treinados estamos para aquele estresse. 
Dantas (2014) classificou os estímulos conforme o quadro a seguir:
O PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
Iniciaremos com a história de Mílon de Crotona da época de 500 a 580 a.C., na Itália. 
Foi atleta olímpico de luta (pancrácio), além de discípulo do matemático Pitágoras. 
Nos jogos antigos teria ganho doze competições: seis vezes nos Jogos Olímpicos e seis vezes nos Jogos Píticos.
O nome da cidade de Milão foi dado em sua homenagem. 
Este atleta corria com um bezerro nas costas, para aumentar a forças dos membros inferiores, e quanto mais pesado o bezerro ficava, proporcionalmente sua força aumentava. 
Esta história nada mais é que a aplicação do princípio da sobrecarga, que a cada adaptação que você realiza, o estímulo necessitado para evoluir é maior.
Assim, o princípio da sobrecarga consiste em:
[...] sobrecarregar o organismo do atleta, de maneira adequada, variando-se a frequência, a intensidade, o volume e a duração do treinamento.
A sobrecarga deve ser individualizada e aplicada de forma progressiva ao longo do processo de treinamento (VALE,2013, p. 10, grifo nosso).
Parece óbvio, pois se você sempre se exercitar da mesma maneira e com a mesma intensidade não acontecerão evoluções. 
Processo de supercompensação, acontece posterior ao treinamento, quando seu corpo se recupera do treinamento e então melhora suas qualidades morfológicas. 
Atividades para desenvolver supercompensação:
• Alterando a velocidade da atividade.
• Aumentando a resistência.
• Aumentando o número de séries e/ou de repetições.
• Alterando o método de treinamento.
• Diminuindo descanso entre séries.
• Aumentando o tempo total da sessão.
E TEMOS OVERTRAINING!!!
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Este princípio compreenderá sempre, no treinamento em curso, uma sistematização de trabalho que não permita uma quebra da continuidade. 
Segundo Dantas (2014), é necessário um mínimo de persistência no treinamento para que este possibilite o desenvolvimento de algumas qualidades físicas, tais como alterações morfológicos e/ou biológicas. 
Para o controle deste princípio os treinadores costumam usar termos para os períodos que devem ser seguidos durante a periodização do treinamento como, exemplo:
período preparatório, competitivo, transição, de recuperação;
período de base, sessões, microciclos (1 a 4 sem), mesociclos (composto 1 à 12 microciclos), macrociclos (longos, anual, bianual ou olímpicos), entre outros termos. 
Professor pode usar esse princípio quando pretende ensinar o movimento de quicar com certas maneiras de evolução:
• Quicar com as duas mãos; 
• Quicar com a mão dominante e com a mão não dominante; • Quicar sem fase aérea;
• Quicar duas bolas simultaneamente;
• Quicar duas bolas alternadamente.
Basicamente, o princípio da reversibilidade, é caracterizado pela volta ao estado original antes do treinamento quando o exercício não é mais realizado, se esta pausa nos treinamentos não se cessar, o indivíduo se tornará uma pessoa sedentária (MCARDLE, KATCH; KATCH, 1998).
Exemplo: você treina os alunos na escola e depois vem férias escolares.
O PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE
O PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME/INTENSIDADE
O que é volume e o que é intensidade. Exemplo:
Academia: séries do treinamento vão ser seu volume e o haltere ou peso que escolher será a intensidade.
Treino de corrida, os quilômetros que correrá serão seu volume e a velocidade será sua intensidade. 
Basicamente, podemos dizer, de modo geral, que o aumento dos estímulos de uma dessas variáveis é acompanhado de uma queda nos estímulos da outra variável, ou seja, existe uma interdependência entre eles. 
Isso é, quando o atleta aumenta muito abruptamente sua intensidade, logo o volume que consegue percorrer ou treinar diminuirá. 
Assim, se o atleta resolver realizar um volume de treino muito longo não poderá manter uma intensidade alta por muito tempo.
O princípio da especificidade preconiza que quando um treinamento busca a melhoria de determinada variável (força, velocidade, resistência etc.) é esta variável que você deve trabalhar. Ou seja:
quer ficar forte nos membros superiores não treine os membros inferiores; 
quer ficar rápido não treine capacidades de longas distâncias.
O PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
Gomes da Costa (1996), que define o princípio da variabilidade como fundamentado no pensamento de um treinamento total, um treinamento completo, desenvolvido de modo global, utilizando as mais variadas formas de treinamento e natureza de estímulos.
A variabilidade é muito importante ao processo do treinamento, principalmente quando alcançamos o plateau do treinamento (estagnação do treinamento, dificuldade de melhora depois de nível de desempenho alto). 
Muitas vezes, se esta alteração não acontecer, assim como exemplo: no princípio da sobrecarga, podem acontecer regressões no nível de treinamento (FORNO, 2013).
O PRINCÍPIO DA VARIABILIDADE
Quando pensamos em atletas de elite, temos que ter em mente que o nível de treinamento destes atletas é tanto que manter ou melhorar seu desempenho se torna um “grande desafio”.
O princípio da treinabilidade diz questão a este grande desafio, uma vez que quanto mais treinado o atleta mais difícil treiná-lo. 
Outra menção que é muito importante é que de acordo com a individualidade temos que entender que pessoas diferentes e com cargas genéticas diferentes tendem a responder de forma diferente ao treinamento. Algumas pessoas evoluirão mais rapidamente e outras mais lentamente (TUBINO, 1979).
O PRINCÍPIO DA TREINABILIDADE
O princípio da saúde diz questão de que o exercício não deve ser contra a saúde da pessoa, deve ser um dos cargos chefes do objetivo de se fazer exercício físico. 
Além disso, este princípio defende que a prática deve ser sempre acompanhada por profissionais da saúde. 
OU SEJA, tem uma abordagem bem mais ampla:
Departamento Médico; 
Avaliação Funcional e o Departamento Nutricional assumem relevante função no sentido de orientar todo o trabalho, visando a aquisição e a manutenção dessa Saúde.
O PRINCÍPIO DA SAÚDE
É simples entender, que um princípio não acontece de modo único ou separado, os princípios se inter-relacionam, ou seja, acontecem simultaneamente e assim, você, professor e treinador, deve pensar de modo conjunto no momento que irá estruturar o treinamento.
Por exemplo, pensar no princípio da sobrecarga ao mesmo tempo que pensa no princípio da especificidade daquela sobrecarga. 
Desta forma, quanto maior a associação e o entendimento dos princípios do treinamento esportivo, maiores são as chances de a periodização e a evolução do treinamento beirar o excelente.
INTER-RELAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO
Educação especial é um conjunto de recursos educacionais e estratégias organizadas institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar de modo a garantir a educação escolar, promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais.
ACADÊMICOS!!! Afinal de contas, a quem nos referimos quando nos reportamos aos alunos da educação especial, ou alunos com necessidades educacionais especiais?
São educandos que podem possuir:
deficiência física (DF), (afetados na sua mobilidade e coordenação motora); 
deficiência intelectual (DI), (leve; moderado; severo e profundo); 
deficientes sensoriais (DS) (acometidos pela cegueira, visão subnormal, surdez);
DV (deficiente visual); DA (deficiente auditivo) e deficiência múltipla (mais uma deficiência).
Educação física adaptada, consiste em um programa diversificado de atividades, jogos, esportes e ritmos, adequados aos interesses, capacidades e limitações do aluno com necessidades especiais. 
O objetivo da Educação física adaptada é dar oportunidade ao portador de necessidades especiais de ter várias opções de esporte e lazer, mostrando o impacto destas atividades na qualidade de vida, nos aspectos físicos, sociais e psicológicos.
Ao se discutir treinamento desportivo com pessoas portadoras de necessidades especiais, muitas dúvidas acabam aparecendo de imediato em nossas mentes!!!
O que nos causa tanto temor é como lidar com a deficiência perante o rendimento no treino?
Até que ponto a deficiência influencia na maneira de treinar? 
Em quais padrões fisiológicos devemos estar atentos, que sofreram alteração em decorrência da deficiência? 
O que precisamos modificar em termos biomecânicos para que ele consiga realizar o treino resistido na academia? 
Como atuar sobre a resistência aeróbia de um aluno/ atleta cadeirante?
As respostas para estas perguntas são simples!!! 
Olhe para cada aluno/atleta unicamente!!!
Aplique o princípio da individualidade biológica!!!
Observando o que realmente é necessário ser executado com este indivíduo, qual a melhor forma de se fazer isso, quais as suas capacidades, quais suas limitações, seus objetivos de fato e que cuidados devemos ter para com aquela pessoa mediante o perfil do esporte em relação à deficiência.
Desta forma, respeitamos as características do indivíduo, além de tornar a prática mais segura, torna os resultados dedesempenho mais fáceis de serem alcançados.
INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA AO ATLETA OU ESTUDANTE ESPECIAL
TÓPICO 2 - O CONDICIONAMENTO FÍSICO PARA DIFERENTES ATIVIDADES ESPORTIVAS
HABILIDADES MOTORAS ENVOLVIDAS
PLANEJAMENTO
Apesar de antigamente as práticas desportivas serem criticadas na escola, atualmente entende-se que com uma boa elaboração podemos usar o esporte como uma ótima ferramenta. 
DESTA FORMA, para se ter um planejamento de sucesso no esporte devemos conhecer e respeitar as fases (APOLO, 2007): • Diagnóstico. • Elaboração. • Execução. • Avaliação. • Reestruturação.
Definição de habilidade motoras em a relação com o meio como:
• Abertas – Modalidades imprevisíveis, geralmente com uma longa duração e que acontecem em lugar aberto, onde os participantes podem se movimentar livremente pelo espaço. Exemplos: futebol, basquete, futebol americano.
• Fechadas – Modalidades previsíveis, geralmente curta duração e de circuito com posições estabelecidas, assim como trajetos. Exemplos: atletismo e natação.
Quanto à relação com o movimento:
• Discretas: Apresentam começo e fim. Exemplo: atletismo (100 m rasos).
• Contínuas: Sem começo e sem fim. Exemplo: pega-pega.
• Seriadas: apresentam intervalos. Exemplo: treinamento de força.
Quanto à precisão do movimento:
• Globais: Movimentos de grande amplitude. Exemplo: arremesso de peso.
• Finos: Movimentos refinados, curtos e minuciosos. Exemplo: arco e flecha.
Quanto ao controle de feedback:
• Circuito aberto: No decorrer da ação não pode ser modificada para melhorar suas ações.
• Circuito fechado: No decorrer da ação pode ser modificada para ser melhorada.
TREINAMENTO DE ESPORTES CÍCLICOS PARA JOVENS E CRIANÇAS
Esportes cíclicos são esportes que apresentam, o mesmo movimento ou habilidade motora continuamente (ex: ciclismo; natação; corrida).
O esporte cíclico pode ser de longa e curta duração.
Ciclismo – sua prática tem vários benefícios como: aumento da resistência, estimula e melhora a coordenação e o equilíbrio, além disso traz conscientização ecológica, pois a criança aprende que pode utilizar a bicicleta como transporte.
Natação – A natação acontece de modo variado, podendo ser um dos estilos de nado, assim como distâncias diferentes (50 m, 100 m, 200 m, 1500 m).
Dentre os benefícios:
desenvolvimento cardiocirculatório e respiratório; correção e manutenção da postura e prevenção de desvios da coluna; desenvolvimento motor geral (coordenação e ritmo); condicionamento físico, autoconfiança e preservação da vida humana no meio líquido (autopreservação e salvamento) (MANSOLO, 1986). 
Na fase inicial da natação devemos ensinar de forma lúdica: 
Adaptações ao meio aquático, flutuação, maneiras de entrar e sair da piscina, face na água, submersão aquática, respiração no meio aquático e posição corporal na água e, somente depois, deslocamento na água (LAWTON, 2013). 
Para a natação competitiva outras valências serão trabalhadas:
Como capacidade aeróbia, potência aeróbia, potência muscular, entrada e saída da prova, finalização da prova, além de um sistema cardiovascular e muscular bem mais preparado.
Corrida – a corrida tem dependência da distância que a prova exigirá, (ser 50 m, 100 m, 400 m, 1500 m, 1000 m, 42 km ). 
A educação física, na escola, deve ensinar basicamente o ato de correr a todos os estudantes, a coordenação da corrida, a corrida saudável, frequência e amplitude de passada, além de o mínimo de capacidade de velocidade na corrida e de resistência na corrida.
Triatlo – Será possível fazermos o triatlo para as crianças e adolescentes? 
Claro que sim, já existem escolas de triatlo para 7 e 15 anos para os estudantes que gostam deste tipo de prática, as modalidades e distância são controladas para que todos consigam terminar a prova e a prática continua sendo prazerosa aos praticantes. (o que limita é infraestrutura).
MINI JOGOS EM ESPORTES COLETIVOS
“Small Games” ou “Minijogos”
São versões menores de um jogo real. 
São muito utilizados para otimizar o tempo de treino e desenvolver capacidades fisiológicas e metabólicas mantendo um dos principais princípios do treinamento, a especificidade. 
Além disso, este modelo de treinamento também pode desenvolver os padrões táticos de um time ou jogador.
Minibasquete:
O MINI deve ser um esporte em forma de jogo, para iniciar as crianças nas atividades desportivas, prepará-las para o esforço físico do jogo, aprender a conduta individual e coletiva de acordo com as regras e assim realizar o desenvolvimento moral na criança. 
O esporte minibasquete não deve ser exclusivista, deve ser sempre de integração da criança (MORALES; GRECO, 2007).
ESPORTE DE COLISÃO – O CONTATO
Os esportes de colisão são os esportes em que os participantes realizam colisões propositais com o objetivo de pontuar ou evitar pontuação no jogo ou esporte. (As colisões podem ser no adversário; no chão e objetos inanimados).
Exemplos: Futebol americano; rúgbi, boxe e outras lutas, esportes individuais também de colisão. Rodeio. (Obs: níveis de contato, f. americano e rugbi, precisam ser forte e saber derrubar e receber a derrubada). Flag football??
Hemerson Lowe dos Santos
Tutor Externo
87040@tutor.uniasselvi.com.br 
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