Buscar

Relatório de estágio (finalizado)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

faculdade anhanguera
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
educação física
gustavo linhares das neves
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO em educação física bararelado i
São José dos Campos 
2023
gustavo linhares das neves
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO em educação física bararelado i
Relatório apresentado à Faculdade Anhanguera, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estagio em Educação Física Bacharelado I do Bacharel em Educação física.
Docente supervisor: Cibele
São José dos Campos
2023
 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2 DESCRIÇÃO DA VISITA A CONCEDENTE.....................................................4
3 DESCRIÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA CONCEDENTE...............................5
4	DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO DO SUPERVISOR	6
5	RESENHA DA BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO AUTOESTUDO	7
6	DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE COPARTICIPAÇÃO NA INTERVENÇÃO	8
7	APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO	11
8	RELATO DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO 	13
9	RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISOR DE CAMPO A RESPEITO DA INTERVENÇÃO	14
10	ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DO ESTÁGIO	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ............................................................................20
REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
Neste semestre, tive a oportunidade de realizar um estágio em um centro de treinamento de vôlei, com o objetivo de adquirir experiência prática na área com um esporte competitivo e contribuir para o desenvolvimento dos alunos.
Durante o estágio, atuei como assistente da professora Juliana que tem o objetivo de construir atletas que querem ingressar na modalidade ou adquirir mais experiências. Minhas responsabilidades incluíram auxiliar o treinador principal, preparar atividades práticas, observar o desempenho dos alunos e fornecer opinião construtiva.
As práticas foram realizadas junto de um profissional da área de educação física, que é conhecida por seu compromisso com o desenvolvimento esportivo e pela formação de jovens atletas. Com o propósito de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso de Educação Física, proporcionando uma experiência prática que enriquecesse meu aprendizado. Além disso, contribui para o desenvolvimento dos alunos, ajudando-os a aprimorar suas habilidades esportivas. Ocorrendo ao longo do semestre, nos dias da semana. Durante as aulas, eu auxiliava o treinador principal na preparação e execução de treinos, proporcionando orientação individual aos alunos, dando início em agosto e se estendeu até novembro, permitindo uma experiência mais abrangente.
Ao longo desse período, pude observar um progresso notável nos alunos em termos de habilidades técnicas, condicionamento físico e trabalho em equipe. Alguns alunos demonstraram melhora significativa em suas performances. Além disso, o estágio enriqueceu minha compreensão prática do treinamento esportivo e me forneceu valiosas lições sobre liderança, comunicação e trabalho em equipe.
2. DESCRIÇÃO DA VISITA A CONCEDENTE
A busca por uma empresa que oferecesse um ambiente propício para o meu estágio na área de Educação Física, com ênfase em voleibol, foi motivada por minha paixão pelo esporte e o desejo de aprimorar minhas habilidades como futuro profissional. Minha recepção no local foi calorosa e receptiva. Desde o primeiro contato, fui tratado com respeito e entusiasmo, o que imediatamente confirmou que estava no lugar certo. Os membros da equipe foram atenciosos, o que contribuiu para um ambiente acolhedor.
A conversa com a responsável pela instituição concedente, o treinadora-chefe, Juliana foi extremamente produtiva. Ela demonstrou um profundo compromisso com a formação de atletas e reconheceu a importância do estágio na formação de futuros profissionais da área. Durante nossa conversa, ele enfatizou a necessidade de proporcionar aos jovens atletas não apenas a instrução técnica, mas também o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, enfatizando valores como trabalho em equipe, disciplina e respeito.
Ao apresentar as atividades que planejava desenvolver durante o estágio, destaquei minha intenção de auxiliar nos treinamentos, observar o progresso dos alunos e elaborar planos de treinamento personalizados. Além disso, propus a realização de aulas teóricas sobre os fundamentos do voleibol.
O centro de treino de Vôlei "Conexão 4.0" se destaca por sua abordagem integral no desenvolvimento dos jovens atletas. Eles oferecem uma variedade de serviços que vão além dos treinamentos esportivos, incluindo acompanhamento nutricional, suporte psicológico e atividades culturais. Esta abordagem abrangente é fundamental para criar atletas bem-preparados tanto em termos técnicos quanto pessoais. 
3. DESCRIÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA CONCEDENTE
 A infraestrutura desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e no sucesso de qualquer organização que atua na área esportiva, e a concedente que se dedica ao vôlei não é exceção. O local de uma concedente de vôlei é essencial para proporcionar um ambiente para treinamentos, competições e o desenvolvimento dos atletas.
A concedente possui uma quadra, que proporcionam espaços amplos para práticas de treinamento e jogos. A quadra é equipada com piso apropriado para a prática do vôlei, iluminação adequada. Além da quadra, a infraestrutura inclui uma sala de musculação, onde os atletas podem aprimorar suas habilidades. Além de toda essa bagagem de profissionais capacitados, os equipamentos não podem ficar para trás, tendo bolas de vôlei.
4. DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO DO SUPERVISOR 
No mundo do vôlei, a figura do supervisor desempenha um papel fundamental na orientação, prescrição de exercícios, gestão do espaço e na promoção do desenvolvimento dos atletas. Ao longo do estágio em treino de vôlei, adquiri conhecimentos que me permitiram compreender as estratégias e práticas adotadas por um supervisor para aperfeiçoar o desempenho da equipe. Então, explorarei como as teorias e técnicas aprendidas ao longo do curso se correlacionam com a intervenção do supervisor nesse esporte.
Um supervisor de vôlei desempenha um papel crucial ao orientar e prescrever exercícios aos atletas. Isso envolve a aplicação de princípios de treinamento, como sobrecarga progressiva, especificidade e individualização. Durante o estágio, aprendi que a sobrecarga progressiva é essencial para o desenvolvimento dos atletas, e o supervisor a aplica cuidadosamente, aumentando a intensidade e o volume dos exercícios gradualmente para evitar lesões e promover o progresso.
Além disso, a especificidade é uma estratégia chave. Os exercícios devem refletir as demandas do jogo de vôlei, e o supervisor utiliza seu conhecimento para criar treinos que aprimorem as habilidades necessárias, como saques, cortadas e bloqueios. O supervisor também considera a individualização, reconhecendo que cada jogador tem necessidades e habilidades diferentes. Portanto, personaliza os exercícios para atender às necessidades específicas de cada atleta.
A escolha e uso de equipamentos adequados são vitais na intervenção do supervisor. Durante o estágio, aprendi que os tipos de bolas, redes, calçados e vestuário influenciam o desempenho e a segurança dos jogadores. O supervisor deve garantir que os equipamentos estejam em perfeitas condições e sejam apropriados para o nível de jogo e idade dos atletas.
A gestão do espaço é uma habilidade-chave do supervisor de vôlei. Isso envolve a organização de treinos, a disposição das quadras e a maximização do uso do espaço disponível. No estágio, aprendi que a gestão eficiente do espaço pode melhorar a eficácia dos treinos e minimizar riscos de lesões.
5. RESENHA DA BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NO AUTOESUTDO 
O Vôlei foi fundado nos Estados Unidos, em 1895 pelo americano William C. Morgan diretor de educação física da Associação Cristã da Mocidade (ACM), na cidade de Holyoke, em Massachusets, porém a modalidade exigia um valor energético muito alto, fazendo com que pessoas com idades elevadas nãoo praticassem. Para Guimarães (2004), no Brasil o voleibol foi introduzido por volta dos anos de 1916/1917, temos registros fotográficos apresentados pela capital Paulista. 
De acordo com Bosari (2001), o voleibol foi criado a partir de princípios de simplicidade, conseguindo separar equipes e participações equivalentes de todos os praticantes, conseguindo assim sua evolução e destaque no plano olímpico. O desenvolvimento foi rápido em todos os continentes, tanto na parte masculina como no feminino, porém Borsari percebeu que havia algumas características peculiares que distingue cada povo, como o biótipo médio, seu nível atlético e sua filosofia de trabalho, foi quando o norte-americano e europeu usavam regras distintas, então com a ideia de tornar o estímulo de desenvolver o esporte em âmbito global, foram criados a Federação Internacional de Voleibol, onde as regras foram unificadas, tendo a primeira mudança o tamanho da quadra que ficou padronizada até hoje com 18 metros de comprimento e 9 de largura, e com a rede a 2,43 metros de altura para homens e 2,24 metros para as mulheres.
Nas palavras de Martins Rosa (1995, p. 12), observamos tais ponderações: 
A prática ainda deveria possuir um grande teor motivacional, que respeitasse os limites individuais de seus participantes (esse último item eliminava o basquetebol das alternativas de Morgan). Pensou em adaptar o tênis de campo, porém os implementos (raquetes e bolinhas) e o reduzido número de participantes que poderiam praticados simultaneamente inviabilizaram esta atividade. Mesmo assim, conservou-se dessa ideia a rede, que separa os grupos, evitando os contatos pessoais, mas posta em posição mais alta (a borda superior a 1,98 m de altura), pouco acima da cabeça de um homem alto. Qualquer número de jogadores era permitido no jogo, podendo rebater a bola com as mãos. Primeiramente, tentou-se usar a bola de basquetebol, porém, pelo seu peso e rigidez, mostrou-se imprópria, pela agressão que representava para as mãos e pulsos dos jogadores. Como alternativa, retirou-se a cobertura de couro, utilizando-se apenas a câmara de ar.
O voleibol, segundo Mezzaroba e Pires (2011), tem sido considerado uma modalidade esportiva de grande repercussão e aceitação por parte da população brasileira. Considerado o segundo esporte nacional, tem em sua prática um processo de formação escolar bastante evidenciado e difundido em seu contexto de iniciação esportiva e em nível de competição.
O nível de habilidades técnicas e físicas nos primeiros estágios de aprendizado do voleibol não é suficiente para que o jogo tenha uma sequência, com a bola caindo constantemente no chão. Tal fato causa um desestímulo, uma sensação de frustração na criança, levando-a, muitas vezes, a desistir da modalidade (MACHADO, 2006). 
Definem-se fundamentos como sendo as partes que, quando somadas compõem o jogo como um todo. Os fundamentos técnicos do jogo são: o saque, a recepção, o levantamento, o ataque, o bloqueio e a defesa (RIBEIRO, 2004).
O procedimento foi desenvolvido no estágio foi em quatro etapas.
Na primeira etapa, teve a apresentação do voleibol, uma sondagem dos conhecimentos dos alunos com relação ao histórico da modalidade, funções, posições, medidas, demarcações da quadra, regras básicas, funções e posições dos jogadores na quadra. 
Na segunda etapa, iniciou as técnicas específicas do vôlei e as regras básicas. Trabalhando a posição e explicações sobre os movimentos de cada fundamento e ouve a explicação dos fundamentos do voleibol para execução dos movimentos, mas teve a implementação das regras adaptadas do mini vôlei.
Na terceira etapa, houve as partidas de jogo, para observar quão aprenderam durante as aulas. E já na quarta etapa, teve uma roda de conversa para novas adaptações para o próximo ano.
18
6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE COPARTICIPAÇÃO NA INTERVENÇÃO
Durante o período do estágio, tive a oportunidade de praticar o que foi visto no curso, com isso eu auxiliava na preparação das aulas, instruía como executar os movimentos e se necessário, corrigir algumas posturas. No decorrer dos meses, trabalhamos o necessário para garantir o melhor aproveito dos alunos nas aulas. Começamos avaliando as habilidades individuais de cada aluno para identificar as áreas fortes e as que poderíamos melhorar. Então fizemos algumas avaliações que incluía força, resistência, agilidade e flexibilidade.
Ao iniciarmos a aula, definíamos uma meta clara para cada treinamento, focando melhorar habilidades técnicas, condicionamento físico trabalho em equipes específicas da modalidade. Quando se tratava do treinamento técnico, concentrávamos em aprimorar as habilidades fundamentais do vôlei, como passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa, esses exercícios específicos para desenvolver a precisão e a consistência das técnicas. Tudo isso juntos com um treinamento físico, que incluía força para melhorar a potência e a resistência dos jogadores e um trabalho de agilidade, velocidade, para um melhor condicionamento físico, visto que o esporte exige durante uma partida, sem deixar a parte mental de fora, pois é muito importe que uma equipe de vôlei tenha um controle emocional bem estruturado, para que a concentração e o trabalho em equipe sejam bem feito.
Os conceitos de tática e estratégia de jogo também foram bem aproveitados, com orientações de posicionamento de quadra, estratégias de ataque e defesa, e jogados específicos, durante situações de jogo reais para que os alunos aplicassem o que aprenderam no decorrer do dia.
7. APRESENTAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO
O plano de intervenção para uma aula de vôlei é uma parte crucial do processo de treinamento e ensino. Este plano deve ser claro, organizado e direto, com o objetivo de comunicar eficazmente aos alunos o que será abordado na aula, como será ministrado e quais são os objetivos.
Pensando nisso, o objetivo era melhoras a técnica de passe dos jogadores, aumentar a precisão e a consistência do passe, desenvolver habilidades de se mover com eficácia em quadra para receber a bola e promover a comunicação e o trabalho em equipe entre os jogadores. E para que isso acontecer, usamos uma quadra de vôlei, bolas de vôlei e cones de marcação.
A aula começa com um aquecimento de 10 minutos, com uma corrida leve ao redor da quadra, seguido de um aquecimento do corpo para preparar o músculo e finalizamos com técnicas de toque suave e controle de bola. Após o aquecimento, começávamos o treinamento técnico, com explicações de algumas técnicas e alinhamento de melhoria para alguns movimentos. Feito todo o alinhamento teórico com os alunos, iniciamos a parte prática, com movimentações em quadra, práticas de deslocamento rápido para receber a bola, algum treino para antecipar o movimento da bola e pra finalizar um jogo pratica para incentivar o uso das técnicas aprendidas.
Faltando alguns minutos para finalizar a aula, alongávamos para relaxar o músculo e tínhamos uma breve discussão sobre o que foi aprendido na aula, para passar os feedbacks para os alunos e também, para que eles possam fazer perguntas.
8. RELATO DO PROCESSO DE INTERVENÇÃO 
A intervenção nas aulas de vôlei foi uma experiência única, com o objetivo de aprimorar o desempenho dos alunos, promovendo um ambiente de aprendizado eficaz e motivador.
Durante as aulas, observei diversos pontos positivos. Principalmente, a abordagem pedagógica da professora proporcionou uma base sólida para a atividade, se estendem para jogos e um conjunto de regras que aderem e absorve a possibilidade de prática esportiva no voleibol é um esporte rico em movimentos que podem beneficiar qualquer praticante no desenvolvimento de força, equilíbrio, coordenação, noção espaço temporal, além de proporcionar divertimento, lazer, espírito de equipe, cooperação e integração.
Foram utilizado método de ensino analítico, a habilidade motora é desenvolvida passo a passo, fragmentada em partes, antes de realizar a habilidade por completo. Lado positivo quanto ao uso da metodologia analítica tem sido associado à possibilidadede um melhor refinamento da habilidade aprendida, corrigindo e praticando apenas o movimento que apresenta maior dificuldade, como instruções teóricas, demonstrações práticas e exercícios específicos, tornando a aprendizagem mais abrangente.
 	A Dinâmica de grupo estimulou a cooperação e a comunicação efetiva. Os alunos demonstraram um interesse genuíno no aprendizado, refletindo na melhoria de suas habilidades individuais e no entendimento tático do jogo. Contudo, alguns alunos apresentaram resistência inicial às correções, o que demandou uma abordagem mais personalizada para garantir a compreensão e a aplicação das técnicas ensinadas.
Nas intervenções futuras, o foco é a personalização do ensino deve ser intensificada. Identificar as necessidades individuais dos alunos e adaptar as intervenções de acordo com seu nível de habilidade e estilo de aprendizado é crucial. Isso pode envolver sessões adicionais de prática para os que precisam de reforço ou desafios extras para os mais avançados.
9. RELATO DOS APONTAMENTOS DO SUPERVISRO DE CAMPO A RESPEITO DA INTERVENÇÃO 
Ao longo do semestre, mergulhei de cabeça na tarefa emocionante de ensinar nas aulas de vôlei ao lado da minha supervisora de campo. Esse tempo proporcionou momentos de aprendizado, mas também abriu espaço para uma troca constante de ideias, apontamentos e feedbacks construtivos. 
As aulas de vôlei me ajudaram a desenvolver minhas habilidades de comunicação e liderança, já que eu pude transmitir conceitos e orientações de forma clara e motivada. Além disso, a interação constante com os alunos proporcionou um ambiente dinâmico e energético, favorecendo a construção de vínculos de equipe.
A oportunidade de compartilhar conhecimentos sobre o esporte também foi enriquecedora. Observar o progresso dos alunos, desde os fundamentos básicos até as jogadas mais avançadas, trouxe uma satisfação indescritível. A sensação de ver a paixão pelo vôlei crescer em cada um deles foi, sem dúvida, um dos pontos altos dessa jornada.
Contudo, como em qualquer desafio, também enfrentei alguns obstáculos. Um dos desafios foi lidar com a diversidade de habilidades e níveis de experiência dos alunos. Enquanto alguns mostraram uma compreensão rápida, outros precisaram de mais tempo para assimilar os conceitos, isso quando não tinha os alunos que precisavam de adaptações nos exercícios devido a alguma condição especial. Exigia uma abordagem flexível e adaptável, o que, por vezes, tornava-se um desafio logístico.
Era onde minha supervisora de campo entra em ação e me ajuda da melhor maneira possível, me dando dicas de como instruir os alunos para uma melhor explicação ou de como adaptar algum exercício, sem contar às vezes que me dava autonomia de montar o treino do dia seguinte e sugestões de exercícios novo as variações para as aulas.
10. ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE AS ETAPAS DO ESTÁGIO
Na observação participante, havia muitos elementos relacionados ao cotidiano escolar que puderam ser observados e avaliados. Durante as observações ficou claro que a relação entre professor e aluno consistia principalmente de comunicação, respeito, amor, carinho e responsabilidade. Mas a experiência do contato professor-aluno foi envolver-se com eles nas atividades que nós, como estagiários, empreendemos e propusemos na quadra, respeitando que a instituição de ensino e deles deveriam pensar em atividades que pudessem se identificar com eles., levando em consideração a idade e o tempo de aprendizagem dos alunos e se era compatível com o material didático válido.
A disciplina de estágio de prática docente/supervisão curricular é uma atividade teórico-prática que aproxima os professores estagiários da realidade específica e dos campos profissionais futuros, sendo necessário, portanto, proporcionar condições para que os diferentes conhecimentos aprendidos possam ser transformados em habilidades específicas na prática professor. Habilidades como: autonomia intelectual, domínio de conteúdos e métodos de ensino, visão ética e política para a prática profissional, respeito intelectual e pessoal aos alunos e outras competências adequadas à singularidade da prática permitem que os professores aprendizes assumam a responsabilidade por suas escolhas. Sua própria formação continuada e o tipo de prática docente que desenvolverá como profissional (CASTRO apud MIRANDA, 2008). 
Combinando essas experiências, podemos perceber pelas falas dos bolsistas que dentre os principais aspectos positivos que sentiram durante o estágio, eles mais enfatizaram os alunos: “O amor, o entusiasmo e o progresso dos alunos foram o que senti”.. “Sabemos que na maioria das escolas a relação entre professores de educação física e alunos é bastante amigável e descontraída”. Nesse sentido, Daólio (1995) mencionou que a relação entre esses educadores é mais amigável do que a dos professores de outras disciplinas. Essa proximidade pode ser percebida na forma como os alunos cumprimentam seus professores e na expressão facial ao encontrá-los, e o professor expressa esse carinho por meio de uma atitude amorosa e paterna. Nesse sentido, as afirmações dos acadêmicos não estão longe, e um dos efeitos negativos que a maioria deles sentiu durante os estágios foi a “agitação e indisciplina estudantil”.
Nesse sentido, as falas dos acadêmicos não contrariam isso, pois para a maioria deles um dos efeitos negativos sentidos durante o estágio foi a “agitação e indisciplina estudantil”. Sobre essa questão, Aquino (1996) enfatiza: Os distúrbios disciplinares a muito deixaram de serem acontecimentos esporádicos e privados do cotidiano das escolas brasileiras, mas podem se tornar um dos maiores obstáculos ao ensino da atualidade. É também claro que a maioria dos educadores não sabe como explicar e gerir esse comportamento indisciplinado. Silva e Krug (2002) ainda defendem que, assim como os professores que já possuem mais jornada de trabalho, os futuros professores-alunos tornam-se reféns do caos causado pela indisciplina escolar, fazendo com que sua prática docente traga dificuldades. Ressalta-se que o aluno precisa ter limites na hora de falar, deve saber que em algum momento falar vai atrapalhar e acabar prejudicando a si mesmo e à turma, mas não se pode pedir ao aluno que fique calado na aula porque ele precisa interagir participar e expressar-se opiniões. Nesse sentido, Freire (1996) segue o mesmo raciocínio e enfatiza que o diálogo livre e sem quaisquer barreiras ou inibições é fundamental para a atitude de professores e alunos, permitindo assim que um explore ao máximo o conhecimento do outro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O papel do estágio, desta forma, permite-nos não só compreender a teoria aprendida, mas também principalmente analisar e refletir sobre a prática, para que através do processo de pensamento e reflexão crítica, como professor, possamos ganhar na nossa formação no processo, de forma a responder às diferentes situações que surgem no espaço educativo das crianças. Inicialmente foram feitas observações que nos deram uma visão da dinâmica. As atividades subsequentes com as crianças são momentos significativos, tanto na construção como na reconstrução do que ensinamos e do que aprendemos. No geral, conseguimos desenvolver propostas de trabalho preparadas ao mesmo tempo em que refletimos sobre as nossas ações e garantimos que estávamos no caminho certo.
A experiência de estágio nos fez refletir sobre nossa formação e nosso papel como futuros profissionais da educação. Que tipo de profissional queremos ser? Como podemos melhorar o nosso trabalho com as crianças, especialmente em relação à aprendizagem e ao desenvolvimento infantil? Que tipo de cidadãos queremos formar e em que ambiente social? Só foi possível pensar essas questões a partir da rica experiência do treinamento físico orientado.
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
REFERÊNCIAS
AQUINO, J.R.G. Apresentação. In: AQUINO, J.R.G. (Org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996. p.7-8.
BOJIKIAN, José Crisóstomo Marcondes. EnsinandoVoleibol. 3. Ed. São Paulo: Phorte, 2008. BORSARI, J.R. Voleibol: Aprendizagem e Treinamento. 3. Ed. São Paulo. EPU, 2001.
DAÓLIO, J. Da cultura do corpo. Campinas, Papirus, 1995.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GUIMARÃES, G.; MATTA, P. Uma história comentada da transformação do voleibol: do jogo ao desporto espetáculo. Revista Educação Física - Centro de Capacitação Física do exército – n. 128, 2004. Disponível em: . Acesso em: 26 agosto. 2023.
MARTINS ROSA, R. Iniciação ao voleibol: basta gostar para jogar. Monografia para grau de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas. Campinas: Faculdade de Educação Física Campinas, 1995
MEZZAROBA, C.; PIRES, G. L. Breve panorama histórico do voleibol: do seu surgimento à espetacularização esportiva. Atividade Física, Lazer & Qualidade de Vida: Revista de Educação Física, v. 2, n. 2, p. 3-19, 2012. Disponível em: . Acesso em: 9 agosto. 2023.
MIRANDA, M.I. Ensino e pesquisa: o estágio como espaço de articulação. In: SILVA, L.C; MIRANDA, M.I. (Orgs.). Estágio Supervisionado e Prática de Ensino: desafios e possibilidades. Araraquara: Junqueira&Marin/ Belo Horizonte: FAPEMIG, 2008. p.15-36.
SILVA, M.S. da; KRUG, H.N. A indisciplina dos alunos nas aulas de Educação Física nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: o caso dos futuros professores de Educação Física da UFSM em situação de Estágio Curricular. In: CONGRESSO MERCOSUL DE CULTURA CORPORAL E QUALIDADE DE VIDA, II, 2002, Ijuí. Anais, Ijuí: Universidade Regional do Noroeste do estado do Rio Grande do Sul, 2002. p.57.
.
image.jpg

Continue navegando

Outros materiais