Buscar

Aula 4 Fisiologia da Imersão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

 Densidade: 
o P = m/v (Kg/m2 ou g/cm2); 
o Gravidade Específica: relação entre a 
densidade da substância e a densidade da 
água; 
o Corpo humano = 0,974; 
o Densidade (massa magra/osso) = 1,1; 
o Densidade (massa gorda) = 0,90; 
o A densidade é influenciada pela 
temperatura, pois quanto maior a 
temperatura, menor é a densidade e vice-
versa. 
 Pressão Hidrostática: 
o Princípio de pascal afirma que a pressão do 
líquido é exercida igualmente sobre todas 
as áreas da superfície de um corpo imerso e 
em repouso a uma determinada 
profundidade. 
o Essa pressão aumenta proporcionalmente 
à profundidade e a densidade desse líquido. 
o A pressão hidrostática atua em todas as 
direções com a mesma magnitude. 
o Quanto maior essa pressão, menor o corpo 
precisa trabalhar para aumentar o retorno 
venoso. 
 Flutuação: 
o Força oposta à gravidade. 
o Influenciada pela massa, área e 
profundidade. 
o O peso aparente será reduzido na água, 
uma vez que ele é força resultante da 
diferença entre o peso corporal e o empuxo. 
 Refração: 
o Denominada por alteração ou 
deslocamento do vetor de luz. 
o Quanto maior a distância, maior o ângulo e 
maior a alteração. 
 Tensão Superficial: 
o Y = F/L (L: comprimento). 
o A atração entre moléculas adjacentes de 
água é circunferencial em toda parte, 
exceto na superfície, onde a ligação de 
atração é paralela à superfície. 
 Viscosidade: 
o Atração molecular que necessita de uma 
energia para rompê-las. 
o Quanto maior o coeficiente de viscosidade, 
maior a energia necessária. 
 Água em movimento: Se o movimento for 
turbulento haverá uma dificuldade, mas se o 
movimento for laminar haverá uma facilidade 
do paciente realizar o exercício dentro da água. 
 Reflexo de Mergulho: conjunto de respostas 
cardiovasculares à imersão, incluindo bradicardia, 
vasoconstrição periférica e desvio preferencial do 
sangue para as áreas vitais. Serve para: 
o Conservação de calor por meio da 
vasoconstrição; 
o Manobra reguladora para manter a pressão 
arterial. 
 Fisiologia da Imersão no Repouso: 
o A profundidade e a temperatura da água 
influenciam nos benefícios da pressão e 
empuxo. 
o A pressão hidrostática não comprime o 
sangue para cima em uma imersão até o 
pescoço, ele anula a acumulação venosa ao 
equilibrar a pressão venosa sanguínea. 
o Sugestões para evitar efeitos adversos: 
 Evitar mergulha “de uma vez”; 
 Fazer participantes molharem suas 
faces e mãos; 
 Evitar imersões muito frias; 
 Identificar distúrbios cardiológicos 
antes da imersão. 
 Efeitos Fisiológicos durante o exercício: 
o Ciclismo (Água X Solo): 
 Cicloergometro modificado à 50 
revoluções/minuto. 
 Água à 25ºC. 
 Exigência de 33 a 42% mais energia 
que no solo. 
 Aumento da resistência. 
 Nenhuma diferença entre VO2. 
o Caminhada ou trote (Água X Solo): 
 Piscina na cintura. 
 Temperatura de 31°C. 
 O VO2 e a velocidade linearmente. 
 O gasto energético é 2x maior na água. 
 A caminhada na água é um exercício 
vigoroso. 
 Impacto diminuído nas articulações. 
o Subir Degrau em Banco (Água X Solo): 
 Água na cintura. 
 Gasto energético de 17 a 20% menor na 
água. 
 A frequência cardíaca e níveis de 
esforço também são menores na água. 
 Os achados são explicados porque a 
flutuação exerce uma influência maior 
nessa atividade. 
o Natação X Corrida: 
 A VO2 aumenta junto com a 
velocidade. 
 Volume sistólico e débito cardíaco 
iguais quando o VO2 for igual. 
 Frequência cardíaca igual no mesmo 
nível de VO2. 
 O custo energético na natação é 4x 
maior na corrida. 
 Habilidade e peso corporal influenciam 
no VO2. 
 Os padrões de movimento na água são 
diferentes do solo devido: 
o A força de flutuação da água reduz o peso 
do corpo e a energia exigida para superar a 
gravidade. 
o A viscosidade da água aumenta a 
resistência ao movimento. 
o A temperatura fria pode aumentar o gasto 
energético para produção de calor. 
 Os efeitos fisiológicos durante o exercício 
variam com: 
o Temperatura da água. 
o A duração do tratamento. 
o O tipo do tratamento. 
o A intensidade do exercício. 
 Resposta Fisiológica ao Exercício: 
o Aumento da circulação periférica. 
o Aumento da quantidade de sangue de 
retorno ao coração. 
o Aumento da FC. 
o Aumento da taxa metabólica. 
o Redução do edema. 
o Aumenta o estímulo urinário (diurese). 
 Precauções com o paciente: 
o A PA do paciente deve ser monitorada. 
o Observar a presença de náuseas, vômitos e 
tonturas. 
o Estados febris ou hipotermia. 
o Manter-se sempre próximo ao paciente. 
o O terapeuta deve permanecer dentro da 
piscina. 
 Cuidados: 
o Beba bastante água, sucos ou bebida 
isotônica durante e após as terapias. 
o Orientar quanto a diurese. 
o Nunca deixe um paciente sozinho na 
piscina, pode ocorrer um acidente. 
 Vai ocorrer: 
o Aumento da Pressão Hidrostática; 
o Compressão Linfática; 
o Compressão Venosa; 
o Maior volume sanguíneo central (60%) que 
vai ocorrer: 
 Maior pressão arterial. 
 Maior volume cardíaco (30%). 
 Maior volume sistólico (30%). 
 Maior débito cardíaco (30%). 
É importante salientar que a 
magnitude da redução da frequência 
cardíaca na água está relacionada a 
temperatura da água, profundidade de 
imersão e a frequência cardíaca de 
repouso do sujeito fora da água. 
 Bradicardia: 27 – 29ºC. 
 Taquicardia: 33 – 39ºC. 
 Vasoconstrição periférica: 20 – 
29ºC. 
 Vasodilatação periférica: 33 – 
39ºC. 
 Desvio do sangue para áreas vitais. 
 No Sistema Cardiovascular: 
 A pressão hidrostática pressiona o sangue dos 
MMII para a região abdominal e região do tórax. 
 A pressão no átrio direito aumenta de 14 a 18 
mmHg com a imersão no nível cervical. 
 Como o volume das câmeras cardíacas 
aumentando, há um alongamento das fibras musculares 
que ganham mais força para a contração (Lei de 
Starling). 
 O débito cardíaco aumenta em 23% com a 
imersão ao nível cervical. 
 A resistência periférica diminui em função da 
diminuição da força da gravidade e causa uma queda na 
pressão sanguínea. 
 A resistência periférica também é reduzida pela 
temperatura da água aumentada. 
 Volume sistólico aumenta com a profundidade 
de imersão, FC diminui, dependendo da temperatura da 
água. 
 Águas frias redução da FC (25°C ocorre queda 
de 12 a 15 bpm). 
 Água termoneutra redução da FC em menores 
proporções (menor que 15%). 
 Águas quentes aumenta a FC (causa do 
aumento do débito cardíaco). 
 Sistema venoso é muito susceptível a variações 
externas de pressão. 
o Pressão Hidrostática; 
o Pressão exercida pelos músculos em 
atividade. 
o Exemplo: bombeamento de tornozelo. 
 O aumento da quantidade de sangue na região 
torácica, causa implicações na atividade renal. Em 
decorrência da hipervolemia, este sistema deve sofrer 
uma adaptação para tentar normalizar e manter a 
volemia. Vai ocorrer então: 
 Hipervolemia central – diurese da imersão; 
 A diurese é provocada no intuito de 
contrabalançar receptores cardíacos distendidos. 
 Desta forma há uma redução da sobrecarga 
cardíaca, reduzindo a distensão atrial direita. 
 Durante a imersão, a pressão se contrapõe ao 
acúmulo de sangue nos membros. 
 A centralização do volume sanguíneo é o 
gatilho para disparar o reflexo da diurese. 
 Condições para desencadear o reflexo: 
o Imersão corporal com cabeça de fora. 
o Exercícios e reabilitação na água. 
o Mergulho com retenção da respiração. 
o Chuveiro. 
 Débito urinário aumentado. 
 Perda do volume plasmático. 
 Perda de sódio e potássio. 
 Diminuição do hormônio Antidiurético. 
 Supressão de arginina vasopressina, renina e 
adosterona. 
 A imersão em água fria pode potencializar a 
resposta renal. 
 A resposta renal é um forte mecanismo 
compensador homeostático para contrabalançar os 
receptores cardíacos distendidos. 
 Sistema Pulmonar: 
o Afetado pela imersão do corpo ao nível do 
tórax. 
o Movimento da caixa torácica para dentro. 
o Diafragma para cima. 
o Desvio de sanguepara dentro do tórax. 
o Mudança do sangue para a cavidade 
torácica. 
o Aumento do trabalho respiratório e 
alteração da dinâmica respiratória. 
 
 Alterações do Sistema Musculoesquelético: 
o Diminuição da flexibilidade; 
o Diminuição da força muscular; 
o Perda da flexibilidade; 
o Diminuição do equilíbrio, postura e 
desempenho funcional. 
 Efeitos da Imersão: 
o Diminui a pressão entre as superfícies 
articulares-flutuação. 
o Aumenta a nutrição articular. 
o Aumenta o retorno venoso muscular. 
o Facilita o processo de cicatrização. 
o Diminuição do trabalho muscular – 
posição bípede. 
o Relaxamento muscular. 
o Aumento do fluxo sanguíneo e oxigenação 
no repouso. 
o Aumenta a ADM. 
o Benefícios: 
 Diminuição de edemas; 
 Diminuição do esforço sobre as 
articulações e dos músculos; 
 Efeitos imediatos sobre o sistema 
vascular; 
 Diminuição da adrenalina e 
noradrenalina + aumento da dopamina 
= RELAXAMENTO; 
 Turbulência + Maiores temperaturas 
= AUMENTO DO LIMIAR DE 
DOR; 
 Maior recrutamento do sistema 
vestibular + visão + (menos) estímulos 
proprioceptivos + cutâneo = 
CONTROLE POSTURAL; 
 Diminuição do tônus muscular; 
 Equilíbrio; 
 Benefícios do sistema 
musculoesquelético.

Continue navegando