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Prova Regimental História Medieval Oriental

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Nome: Gabriel Ronchi Ferreira R.A: 6797895 História – Noturno 
Prova Regimental História Medieval Oriental 
QUESTÃO 04 
 
 
A formação do Islã na península arábica representa a gênese de um conflito 
milenar, e que em sua origem representaria uma ameaça do oriente a 
cristandade oriental e ocidental. 
O islamismo, assim como seus primos/irmãos monoteístas (o judaísmo e o 
cristianismo) apresenta uma pluralidade em sua veia teológica bastante 
heterodoxa. Logo, percebe-se que, como qualquer fé, o Islã pode ser 
interpretado de várias maneiras. 
 
 
Disserte sobre as diferenças da construção teológica entre o cristianismo e o 
islamismo que, no campo do sagrado, ameaçam a cristandade; 
Em seguida, analise a formação da primeira das heterogeneidades do islã 
logo após a morte do profeta Muhammad, entre a Suna e a Shia. 
 
 
Tome como base o texto da britânica Karen Armstrong: “Unidade: o deus do islã”, 
parte integrante do livro “Uma história de Deus: quatro milênios de busca do 
judaísmo, cristianismo e islamismo” 
 
Resposta Questão 4) Muhammad, profeta árabe nascido em Meca, foi responsável pela 
invenção da religião mulçumana. Fazia parte da tribo dos Coraixitas, mas era 
descendente dos Haxemitas. Com apenas 6 anos de idade Maomé ficou órfão e foi 
criando primeiramente pelo avô paterno, e depois pelo tio que foi quem incentivou 
Maomé a entrar no comércio. Além de sua desenvoltura política, Maomé era chefe 
militar e legislador, produzindo sempre imunidade à religião. 
O insuficiente que sabemos sobre Muhammad diz que ele era um homem que se 
fechava com certa assiduidade para orar e meditar. Em 610 d.C., durante um desses 
retiros, Muhammad foi para uma caverna, situada no monte Hira, quando o anjo Gabriel 
revelou-se chamando-o de rasul Allah (enviado de Deus). O profeta ficou os dois anos 
consequentes sem ganhar novas revelações, até que elas voltaram por volta de 612 d.C. 
Essas foram, depois, sendo transcritas pelos convertidos ao islamismo no que se 
chamou Alcorão ou Corão, o livro sagrado do islã. A partir disso, Muhammad começou 
a propagar a mensagem de Allah por Meca, e os primeiros convertidos foram sua 
mulher, seu primo, chamado Ali Talib, e Abu Bakr. No entanto, as pregações de 
Muhammad sobre uma religião monoteísta nas ruas de Meca começaram a incomodar 
as autoridades da cidade, porque atacavam os altos lucros que a cidade obtinha 
pela peregrinação de fiéis, essa peregrinação está ligada com a antiga religião exercida na 
Península Arábica na época: o paganismo politeísta. Com isso, Muhammad e seus 
seguidores começaram a ser caçados pelas autoridades locais, e isso fez com que alguns 
fiéis do islã fugissem para a região da Etiópia. O próprio Muhammad obteve refúgio 
em Medina, cidade que mostrou certa receptividade à mensagem de Allah. 
Assim como o cristianismo e o judaísmo, o islamismo também é uma religião 
monoteísta, tem suas diferenças E semelhanças, alguns teólogos e historiadores afirmam 
que as três religiões são “filhas” de Abraão, pois para os mulçumanos, os Árabes são 
descendentes de Ismael, primeiro filho de Abraão e os judeus filhos de Isaque, segundo 
filho de Abraão, já o cristianismo, braço do judaísmo teria sua origem em Isaque. As 
semelhanças entre essas religiões é a fé em um único Deus Criador e juiz de todas as 
criaturas, um Deus, sendo onipotente, onipresente e onisciente, estaria acima de todas as 
coisas existentes, os mulçumanos assim como os cristãos tem particularidades em seus 
livros sagrados, como o livro de Genesis, e ambos criam na existência de Maria como a 
virgem que deu a luz, agora começa as diferenças, enquanto para os cristãos, Jesus é o 
Messias redentor da humanidade, e o Próprio Deus encarnado, os mulçumanos 
acreditam que ele era um grande profeta como Moisés, os cristãos acreditam na morte e 
ressurreição de Cristo, na ascensão dele aos céus e no retorno dele no fim dos tempos, 
os mulçumanos acreditam que ele não morreu, e sim foi ao céu sem passar pela morte, e 
retornará no fim dos tempos, porém não para remir o povo e sim para julgar segundo a 
origem de Alah, a salvação para ambas também é diferente, enquanto para os cristãos a 
salvação é pelo sangue de Jesus e pela fé, para os mulçumanos é pelo seguir 
corretamente as leis do livro sagrado e confessar a Allah como único Deus e 
Muhammad seu profeta. As diferenças nos costumes são muitos, para os mulçumanos 
está proibido carne de porco, os cristãos estão liberados para comer o que quiserem, as 
mulheres em ambas as religiões são submissas aos seus maridos, porém no islã você não 
se limita a uma só esposa, desde que tenha condições de criar todas com igualdade, 
existe muitas semelhanças e igualdade, tornando impossível comentar a todas em um 
único texto. 
Apesar de o Islamismo ser uma religião com algumas divisões teológicas, não se 
compara ao cristianismo que a cada dia surge um novo braço com novas “revelações” 
da verdadeira vontade de Jesus. No islã encontramos uma divisão que acompanha o islã 
desde seu inicio, após a morte do profeta Muhammad, essas divisões são chamadas de 
sunitas e xiitas, que apesar de ambas se considerarem mulçumanas, elas divergem em 
alguns aspectos teológicos. Os sunitas protegem que o chefe do Estado mulçumano 
(califa) deve acumular virtudes como honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho, 
porém, não acham que ele deve ser infalível ou impecável em suas ações. Os xiitas 
defendem que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupada por alguém que seja 
descendente do profeta Muhammad ou que possua algum vínculo de parentesco com 
ele. Afirmam que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente inspirado por 
Alá, sendo, por isso, um ser infalível. O quarto califa foi Ali, primo do profeta Maomé e 
casado com sua filha, Fátima. Ali foi assassinado, porém seu descendente deveria ter 
sido o sucessor guiando os adeptos do islã e como em uma monarquia seus 
descendentes governando até o fim dos tempos. 
 
QUESTÃO 02 
Leia o trecho: 
 
“As primeiras comunidades cristãs não possuem nenhum corpus doutrinário de 
referência autónomo; a nova religião, nascida como costela do judaísmo, tem 
desde o início a Tora como fonte escritural em que bebe, e à Tora se reúne 
gradualmente uma pluralidade de textos que se referem mais especificamente 
ao ensinamento de Jesus, que, porém, nada deixou escrito. 
[...] 
O processo de formação doutrinária do cristianismo (que de começo tem por 
protagonista principalmente as igrejas orientais) é lento e acidentado e 
encontra-se mal documentado; são fases fundamentais as lutas contra as 
heresias, que decorrem por meio da contestação apologética e da condenação 
pelos sínodos, que infelizmente não deixam, pelo menos no respeitante ao 
período mais antigo, quando eram convocados com uma certa frequência, 
quaisquer vestígios de atas, notas e testemunhos coevos” 
 
 
– A definição da doutrina cristã e as heresias; Di Fiore, Giacomo 
IN: Idade Média: Bárbaros, Cristãos e Muçulmanos; ECO, Humberto (Org.) 
 
 
Durante nossas aulas discutimos em diversas ocasiões os vestígios, em suas 
presenças ou ausências, como limitador do trabalho do historiador. A 
passagem destacada no enunciado de Di Fiore apresenta diretamente essa 
limitação, que no caso é fundamentada pela ausência. 
 
 
Partindo do trecho destacado, estabeleça uma análise sobre esses limites de 
pesquisa nos estudos da gênese da cristandade frente a ausência dos 
vestígios documentais. 
 
Resposta Questão 2) A Heresia é condenada naquele cenário como crime. Esboça-se 
entre os fatores políticos e os fatores religiosos que partirá a dizer especialmente a idade 
tardo-antiga e a Idade média. 
Era visível o poder militar e políticos de Roma devida a ação de bispos como 
Ambrósio, contra os pretensões arianas publicamente devida a essa pressão proibi o 
culto pagão e torna império em um estado confessional nas práticasreligiosas , fatores 
políticos e fatores religiosos que irá conotar principalmente a idade tardo-antiga e a 
idade media a partir da data Tradicional indicada para fixar a queda do Império 
Bizantino, o senado romano e a populações bárbaras. O fim do reino dos godos e, com 
decorrência uma consequência da reconciliação de Roma com Bizâncio no plano 
doutrinal. O cisma Laurênciano, começado em 498 com a eleição de dois papas, 
Lourenço e Sinaco, ainda afetou o diálogo entre os dois domínios e a briga o hábil e 
complacente Teodorico a uma afetuosa intervenção diplomática (depois de seis sínodos 
e múltiplos atentados, a prioridade é reconhecida em 506, Sínaco, candidato de 
aristocracia romana antibizantina). Enquanto a conversão (489) do paganismo ao 
cristianismo do Franco Clovis ( c 466-511) , em França , católico, em Espanha, afirmam 
concórdia interna e prosperidade a estes reinos, a invasão lombada (568) destino em 
itálica os aparelhos econômicos / jurídicos e culturais residuais da romanistas e mostra 
o país com destruições custosamente perante a lassidão operacional do e exalta 
bizantino exerce poderes estatais supletivos e se configura como estado territorial 
autônomo e dotado de um vasto patrimônio fundiário e imóvel. Gregório encerra uma 
obra capilar de evangelização em populações ainda pagãs difunde a liturgia romana, 
reafirma o primado do bispo de Roma como um guia da Igreja universal e tece uma 
apertada rede de relações diplomadas. Concluímos com a queda do império a igreja 
começa a exercer sua força política com bizâncio, entre os Francos, Clovis a conversão 
e sob o papado de Gregório exerce poderes estatais engano capilar a evangelização das 
populações pagãs e difunde a liturgia romana, a igreja tece uma atentada rede de 
relações discreta. 
A igreja porém não tinha um Cânone central em seu livro sagrado, a igreja então se 
reunião em um concilio e definiu quais documentos estariam em seu livro sagrado, foi 
preciso tomar essa decisão por estar ocorrendo um espalhamento muito grande de 
heresias, como o de Maicão por exemplo, que ameaçava a pureza dos ensinamentos de 
Jesus e de seus apóstolos, alguns livros a igreja considerou apócrifos, esses não 
entraram na coleção de documentos que seria considerado o livro oficiais dos 
cristãos(bíblia), outros foram documentos encontrados e também copias do livro judeu, 
a Torá. 
Com o novo livro era mais fácil definir o cerne da fé e assim ensinar aos novos adeptos 
da religião, sem influencia das muitas heresias que aconteciam naquele tempo.

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