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“Art. 1.857. Toda pessoa pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.
§ 1º A legítima dos herdeiros necessários não poderá ser incluída no testamento.
§ 2º São válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testador somente a eles se tenha limitado.”
A limitação da autonomia privada na disposição testamentária, não só no direito brasileiro, mas também, em outros sistemas jurídicos, onde a legítima deve ser observada antes da liberação do quinhão que será objeto da disposição do autor herança, não é verificada somente na limitação do monte disponível para o exercício da disposição testamentária, mas também, em como tal parcela disponível do patrimônio daquele que testa será destinada.
Em primeiro lugar, a autonomia privada nos atos de disposição testamentária é limitada em razão da imposição da legítima, que deve ser observada, no caso específico do direito brasileiro, em favor dos descentes, ascendentes e cônjuges, estes últimos terão sua legítima verifica em razão do regime de bens adotado quando do casamento, e na não oficialização deste, seguirá as regras de sucessão afetas a união estável.
A legítima ainda é verificada em razão da concorrência dos herdeiros do “de cujus”, isso porque, ainda que esta seja equivalente à metade do monte mor, a forma como será dividida entre os sucessores legítimos dependerá do grau de parentesco que cada um tenha com o autor da herança, e em alguns casos, até no grau de parentesco entre si, como no caso dos parágrafos 2º e 3º do artigo 1.843 do Código Civil, indica a diferença dos quinhões entre os irmãos bilaterais e unilaterais.

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