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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E AULAS NÃO PRESENCIAIS Objetivos de Aprendizagem Compreender as modalidades de ensino tradicionais e formato de entrega de ensino em função do novo coronavírus – COVID-19. Aprofundar o conhecimento sobre a legislação pertinente que promoveu a adequação para o ensino on-line e o fechamento físico de instituições educacionais. Entender a importância do planejamento para fazer bom uso da educação no novo formato de entrega. 1 DO INÍCIO: A INCERTEZA! O cenário brasileiro sofreu alterações sem precedentes nos meses iniciais do ano de 2020 frente ao surgimento de uma pandemia causada pelo novo coronavírus – COVID-19, claro que a atenção maior �cou (e ainda está) por conta da saúde, tendo em vista as recomendações de isolamento social na tentativa de redução da propagação do vírus. Na sequência, voltaram-se os olhares para todos os setores em que a aglomeração de pessoas é inevitável, e cá estamos nós: professores! Na realidade de muitas escolas, as aulas presenciais ocorriam, rotineiramente, em espaços físicos ocupados por alunos e professores. Com uso ou não de tecnologias, o conteúdo era desmisti�cado por meio das atividades propostas pelo professor, que, em sala, propunha leituras, pesquisa, atividades práticas, resolução de situações-problemas e realização das atividades avaliativas.Capítulo 1 Tendo em vista a declaração da OMS, em 11 de março de 2020, caracterizando a doença pelo COVID-19 como pandemia, levando em consideração as recomendações básicas de isolamento e distanciamento social, houve a necessidade de ajustes também nas atividades educacionais, por parte do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Essa normatização veio por meio da portaria nº 343, de 17 de março de 2020, que prevê a substituição das aulas presenciais nas instituições de ensino do país, por aulas que favoreçam os meios e as tecnologias de informação e comunicação (BRASIL, 2020a). Logo na sequência, o Conselho Nacional de Educação (CNE) expediu uma Nota de Esclarecimento (BRASIL, 2020b) elucidando a necessidade de reorganizar as atividades acadêmicas em sistemas e redes de ensino de todos os níveis, etapas e modalidades, por conta de ações preventivas à propagação da COVID-19. Sendo assim, professores foram orientados a realizar ajustes em seus planos de aula, ora organizados para atividades presenciais, a �m de promover o consumo de tal conteúdo de modo que os alunos, mesmo que distantes geogra�camente, pudessem ter o seu direito à educação assegurado. Portanto, faz-se necessário compreender o ser humano nesse momento de adaptação pessoal e pro�ssional, assim como a trajetória histórica, não tão histórica assim, mas que nos permitirá ampliar nossa percepção de atuação protagonista em cada frente, não só de meros expectadores. Vamos nos aprofundar? 2 UM MINUTO DE ISOLAMENTO: A COMPREENSÃO DO SER HUMANO! É intrínseco do ser humano a construção de conhecimentos ao longo do tempo em suas experiências de vida. Com a pandemia, fomos desa�ados a construir conhecimentos e a sair da zona de conforto em muitos processos diários, quer sejam pais �cando mais tempo com os �lhos, alunos trocando a sala de aula presencial pela virtual, pro�ssionais adaptando suas casas para o home o�ce; e por que não resumir dizendo que nossa casa virou uma espécie de Quartel General para trabalho, lazer, atividades escolares, entre outras. Alguns desses processos foram acelerados sobremaneira que não permitiram a construção antecipada de formações continuadas, caminhos norteadores ou pesquisas para indicadores de informações como acesso à internet por professores e alunos, por exemplo. Nem tudo é novidade. Em contrassenso, gostaria de chamar a atenção para um trecho do livro educação on-line: aprendendo e ensinando, do autor Greg Kearsley: O mundo da educação será muito diferente: o que os alunos e professores fazem, quando e onde a aprendizagem ocorre, a natureza das experiências educacionais. A escola, como hoje conhecemos, será transformada de forma radical; quase todos Capítulo 1 estarão constantemente aprendendo, continuamente engajados em algum modo de aprendizagem, formal ou informal” (KEARSLEY, 2011, p. 1). Alguma semelhança com o cenário educacional atual? Algo que permita você identi�car-se dentro desse ambiente relatado pelo autor? Na pro�ssão “docente” muitas foram as incertezas, não aceitação, falta de traquejo para atividades as quais foram impostas recentemente. Parece que esse “mundo da educação [...] diferente” citado por Kearsley (2011, p. 1) já chegou, e, para que tenhamos sucesso nesse caminho, faz-se necessário observar como se dá a construção de novos conhecimentos ou compreender como cada um gerencia o ressigni�car de sua pro�ssão. O professor, a cada experiência vivida, tem a possibilidade de aprimorar suas práticas, levando em conta os meios sociais e históricos que colaboram para a sua construção (AGUIAR, 2001, p. 129). O ponto aqui é compreender que “o sujeito, de forma ativa, regula o emprego de seus recursos objetivos diante das demandas da ação sobre a base de suas necessidades” (REY, 2004, p. 65). Como os dias atuais dos professores têm sido em constante adaptação e, sabendo que cada ser é único e precisa ser considerado no tempo e no espaço com sua história, contexto e características especí�cas (BENACHIO, 2011, p. 19), então por qual motivo trazer esse contexto aqui? Bom, ao falar do cenário educacional atual e do professor consideramos que este trabalha ressigni�cando sua ação pedagógica através da melhoria constante de sua atuação docente; isso se dá desde que recebeu seu diploma e decidiu por entrar em sala de aula. A lista de algumas situações ou alguns fatores que fazem com que o professor con�gure novo sentido a sua ação pedagógica é apresentada na Figura 1. FIGURA 1 – MELHORIA CONSTANTE DA AÇÃO PEDAGÓGICA DOCENTE Capítulo 1 FONTE: Adaptado de Benachio (2011, p. 23) Assim, pode-se compreender que a reação de professores frente às situações impostas pela nova regulamentação da educação, em tempo de pandemia, é fruto da subjetividade constituída historicamente e da qual emergem necessidades especí�cas, resultados das vivências desse professor. A pandemia pelo COVID-19 fez muitos professores e alunos sentirem falta da relação interpessoal que mantinham nos ambientes escolares e, como a sala de aula física foi substituída pela sala de aula virtual, houve diminuição na expressão de sentimentos e comunicações que ocorriam com mais assertividade no ambiente anterior. Precisamos usar nossa resiliência na pro�ssão e nos ressigni�car a �m de continuar, aprimorar ou fortalecer o processo de ensino-aprendizagem, que, nesse momento, dar-se-á por meio de aula remota, seguindo tendências similares à implantação já praticada do ensino à distância, mas sobre o aspecto de ser on-line, com aulas ao vivo em tempo real, em caráter emergencial. Vamos conhecer um pouco de algumas características do ensino a distância e as aulas remotas? 3 NOS PRIMEIROS PASSOS: TODA ORIENTAÇÃO É BEM-VINDA! Você deve conhecer com propriedade a Lei de Diretrizes e Bases da educação, por atuar a tempo na área, mas vemos como necessária a apresentação da organização do sistema de ensino no país, tratada, inicialmente, pela Constituição Federal de 1988 que estabeleceu que a educação brasileira teria foco no pleno Capítulo 1 desenvolvimento da pessoa, o seu preparo para o exercício da cidadania e sua quali�cação para o trabalho. Sendo assim, em 1996, veio a LDB (Lei nº 9394/96) e o seu título V apresenta a regulamentação da educação escolar. Para a LDB, a educação escolar é dividida em níveis de ensino: Educação Básica e Educação Superior. Veja as características na Figura 2. FIGURA 2 – NÍVEIS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA FONTE: Adaptado de Brasil (1996) A referida LDB destaca, ainda, as diretrizes e bases da educação nacional, operando por meio de modalidades de ensino (Figura 3). A divisão em modalidades visa atender às diferentes necessidades educacionais nos níveis, uma vez queo ensino brasileiro tem praticamente uma única modalidade até o �nal do Ensino Médio, vindo a se diversi�car no Ensino Superior, daí ser chamado de "sistema regular". FIGURA 3 – MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA FONTE: Adaptado de Brasil (1996) Nesse contexto e com o direcionamento das atividades educacionais para a não realização de aulas presenciais, o MEC normatizou a substituição das atividades presenciais nas instituições de ensino do país por aulas que favoreçam os meios e as tecnologias de informação e comunicação. Deu-se início ao processo de ajuste de entrega dos conteúdos por meio de aulas remotas com uso das TIC. Nesse processo, é possível diferenciar EAD e aula remota? O ensino não presencial, de�nido na legislação, para o período de pandemia, como aula remota e oferecido como forma emergencial principalmente na educação Básica, suscita uma discussão sobre as características passíveis de serem observadas em cada oferta: seja on-line ou presencial, em todas as suas variáveis. Capítulo 1 Para quem já teve experiência com Ensino a Distância (EAD) parece estar se abrindo a possibilidade de usá-lo como instrumento tecnológico que, até pouco tempo, era usado somente pelas instituições de ensino superior que operavam com a entrega dos conteúdos por meio de educação a distância, aula on-line ou atividades remotas (ALMEIDA, 2003, p. 332). A Educação a Distância, de acordo com a de�nição do MEC (2005, s.p.), é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino-aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. O Ministério da Educação de�ne de forma simples e objetiva o EAD (MEC, 2005, s.p.): Educação a Distância é a modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente e, por isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Essa modalidade é regulada por uma legislação especí�ca e pode ser implantada na Educação Básica (Educação de Jovens e Adultos, Educação Pro�ssional Técnica de Nível Médio) e na Educação Superior. Em 2005, foi publicada o�cialmente a de�nição que trata sobre Educação a Distância, Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, em seu artigo 1º, vejamos: Art. 1º Para os �ns deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos (BRASIL 2005). Já a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), pontua a expressão como sendo: A modalidade de educação em que as atividades de ensino- aprendizagem são desenvolvidas majoritariamente sem que alunos e professores estejam presentes no mesmo lugar a mesma hora (ABED, 2013). A atual situação de emergência decretada no país permitiu a adoção da metodologia adaptada do EAD nesse período de pandemia e isolamento, em consonância com o que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nos apregoa “o Ensino Fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emer genciais”. Nesse sentido, crianças, adolescente, jovens e adultos não frequentam o ambiente escolar desde março e estão em suas casas desfrutando de aulas on-line. As aulas e atividades, que antes eram realizadas presencialmente, agora são enviadas através de ambientes virtuais e meios digitais, que são as tecnologias de Capítulo 1 comunicação e informação já utilizadas na EAD. Embora a EAD seja a origem da proposta da aula remota, é possível identi�car alguns fatores e ajuste em ambas as propostas. Veja na �gura a seguir algumas características comuns entre essas duas ofertas: EAD e aulas remotas. FIGURA 4 – CARACTERÍSTICAS COMUNS ENTRE ESSAS DUAS OFERTAS: EAD E AULAS REMOTAS FONTE: Adaptado de CNE (2020a) Para que a educação no país não parasse, o ensino não presencial foi uma adaptação necessária, momentânea e emergencial, em que os professores, de suas residências, replanejam e, na sequência, aplicam sua reinvenção de aula no ambiente virtual, única forma de manter o andamento do ano letivo. 4 ESTOU DENTRO: OBSERVE A LEI! Vamos revisitar a cronologia básica com as principais ações de instrumentos legais que o�cializaram o enfrentamento da situação de crise por conta da pandemia e sua relação com os direcionamentos das ações governamentais nas tratativas à situação. Capítulo 1 Capítulo 1 Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, Em síntese, são esses os referencias que podemos citar para esse momento de alterações, desde março de 2020 até a publicação deste curso. A partir desses referenciais, tanto Estados quando Municípios brasileiros propuseram seus decretos e outros instrumentos legais para o enfrentamento da crise gerada pelo COVID-19, inclusive para a suspensão das atividades escolares presenciais. Até aqui, de maneira bem resumida, conhecemos a história recente dessa situação de pandemia que mexeu com todos os setores brasileiros, incluindo-se a Educação, foco da nossa produção. Portanto, à luz do histórico existente (anterior à COVID-19) para a educação brasileira, vamos fazer uma análise da legislação existente em face à nova legislação de caráter emergencial. Observe o que a LDB nº 9.394/1996, em seu artigo 24, inciso I, e artigo 31, incisos II e IV, dizem sobre a carga horária e dias letivos: O Conselho Nacional de Educação, no Parecer CNE nº 19/2009, preconiza a necessidade de pelo menos 800 horas de aulas distribuídas em, no mínimo, 200 dias letivos e, desta forma, encerrara o assunto sobre carga horária e dias letivos mínimos exigidos para as instituições de ensino de educação infantil. Com a publicação da Medida Provisória nº 934, de 1º de abril de 2020, do Governo Federal, houve divulgação de normas extraordinárias oferecendo novas orientações para que o ano letivo da educação básica e do ensino superior não fossem perdidos, tendo em vista as medidas para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Sendo assim, com a referida Medida Provisória, �cam dispensadas, em caráter excepcional, as escolas de educação básica da obrigatoriedade de observar o mínimo de 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar e determinando que a carga horária mínima de oitocentas horas deve ser cumprida, nos termos das normas a serem editadas pelos respectivos sistemas de ensino. Ainda sobre a análise da legislação vigente comparada à existente, destacamos as especi�cidades atribuídas a cada etapa e modalidades da Educação Básica: Observe o que a LDB nº 9.394/1996, em seu artigo 29 e artigo 31, incisos II e IV, dizem sobre a carga horária e dias letivos: No artigo 29 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), i i l l i d í d � Capítulo 1 Guias de orientação aos pais e estudantes sobre a organização das rotinas diárias, disponibilizados em plataformas digitais ou impressos e entregues às famílias. Roteiro com orientações aos pais para realização de atividades planejadas pelos professores com a �nalidade de atingir os objetivos de aprendizagem e habilidades da proposta curricular. Videoaulas apresentadas na televisão ou em plataformas digitais de aprendizagem que abordem os conteúdos da proposta curricular. Lista de atividades e exercícios, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem por �uxo de complexidade relacionados às habilidades e aos objetos de aprendizagem. Orientação para que os pais realizem leituras diariamente para seus �lhos. Utilização de horários de TV aberta para apresentar programas educativos compatíveis com as crianças desta idade e orientação aos pais para que elas possam assistir. Elaboração de materiais impressoscompatíveis com ano em que a criança estuda para realização de atividades (leitura, desenhos, pintura, recorte, dobradura, colagem, entre outros). Exibição de vídeos educativos (de curta duração) por meio de plataformas digitais ou redes sociais, mas sem a necessidade de conexão simultânea, seguidos de atividades a serem realizadas com a supervisão dos pais. Entretanto, a Medida Provisória nº 934, de 1º de abril de 2020, preconiza a “dispensa, em caráter excepcional, à obrigatoriedade de observância ao mínimo de dias de efetivo trabalho escolar devido à situação de pandemia da COVID-19”. Essa dispensa preocupa os pro�ssionais da educação infantil uma vez que não é possível prever a data de retorno das atividades presenciais e nem quanto tempo ainda teremos para a conclusão do ano letivo de 2020. Sabe-se que o ano letivo independe do ano civil, mas ações que visem repor os dias perdidos por conta do isolamento social são relevantes nesse período. Para a educação Infantil, como sugestão do CNE (Parecer CNE/ CP nº 5/2020, p. 9), apresenta uma alternativa viável a ser considerada pelos sistemas nesse contexto atual de excepcionalidade imposto pela pandemia: “[...] convém registrar os dispositivos estabelecidos no artigo 31 da LDB ao delimitar frequência mínima de 60% da carga horária obrigatória, como uma possibilidade real de �exibilização para reorganização, ainda que de forma mínima, do calendário de educação infantil”. A partir daqui a legislação abordará várias possibilidades de adoção de instrumentos para realizar aulas não presenciais, independentemente do nível ou da modalidade de ensino, tais como: Capítulo 1 Realização de atividades on-line síncronas, regulares em relação aos objetos de conhecimento, de acordo com a disponibilidade tecnológica. Realização de atividades on-line assíncronas regulares com base nos conteúdos da proposta curricular, de acordo com a disponibilidade tecnológica e familiaridade do usuário. Estudos dirigidos com supervisão dos pais; aplicativos de mensagens instantâneas e outros, conectando professores às famílias. Orientação às famílias para utilização dos livros didáticos. Oferecer parte das atividades escolares em horários de aulas normais e parte em forma de estudo dirigido e atividades nas comunidades, desde que estas atividades estejam integradas ao projeto pedagógico da instituição. Não vamos entrar em detalhes aqui com atividades modelo, pois teremos uma edição que tratará somente desses aspectos. Não poderíamos deixar de destacar a importância de um bom planejamento da rotina do aluno em casa, é importante para a organização e realização das propostas de atividades, assim como o registro e utilização de instrumentos de constituição da memória de estudos, como um portfólio de atividades que poderão contribuir na reconstituição de um �uxo sequenciado de trabalhos realizados pelos estudantes. Um último detalhe que foi divulgado pelo Parecer nº 5/2020, do Conselho Nacional de Educação, versa sobre o atendimento educacional especializado, que continuará ocorrendo para o público com altas habilidades/superdotação, de�ciência e Transtorno do Aspecto Autista, atendidos pela modalidade de Educação Especial. Para que ocorre efetivamente, deverá ocorrer a articulação entre professores do Atendimento e professores regentes, com auxílio da família. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS: UM ATÉ BREVE! Nessa unidade do curso, apresentamos um apanhado geral das características do Ensino a Distância e mostramos que diferentes formas de educação on-line podem ser usadas, individualmente ou em combinação, para atender à demanda das ações docentes. Quando apresentada a ideia de educação on-line, algumas pessoas pensam que se trata de algum tipo de contexto impessoal e mecânico, quando na verdade, a educação on-line é muito mais humana e pessoal que a maior parte das formas de instrução em sala de aula presencial. Pudemos perceber que a educação on-line envolve níveis de autoconhecimento, conectividade, sendo de comunidade e compartilhamento de conhecimento raramente vistos em ambientes escolares. Como ainda representa um mundo novo, não sabemos por quanto ela �cará conosco nesse período de isolamento Capítulo 1 Apresentação Conteúdo escrito por: social. Nesse sentido, deixamos aqui o registro de que o professor é ator essencial para uma educação de qualidade. Todos os direitos reservados © 2020 Maquiel Duarte Vidal https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/educacao_a_distancia_e_aulas_nao_presenciais/index.html