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Geomorfologia Fluvial - V

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1
GEOMORFOLOGIA – MÓDULO V
Universidade Federal do Pampa – Campus 
Caçapava do Sul
Curso de Bacharel em Geologia
Profa. Barbara V. Reffatti Andrade
2
GEOMORFOLOGIA FLUVIAL
3
BIBLIOGRAFIA
4
PRINCIPAIS CORPOS DE ÁGUA - DEFINIÇÕES
• Córrego - curso de água corrente de pequeno porte.
• Banhado ou Charco - Termo derivado do espanhol 
bañado e usado principalmente no sul do Brasil para as 
extensões de terras baixas inundadas pelos rios ou não. 
O banhado é um terreno encharcado de água parada 
que pode periodicamente apresentar-se enxuto 
(GUERRA, 1987);
• Riacho – Termo regional de ocorrência na Região 
Nordeste do Brasil e que se traduz num curso de água 
ou corrente de água, que flui ou desemboca no oceano, 
num lago ou noutro curso de água.
• Drenagem - feição linear negativa relacionada às zonas 
de fraqueza dos terrenos (litologias) geológicos. Podem 
ser sinônimos de rio, riacho, mas aqui falamos no 
sentido de canais de escoamento observados em campo.
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RIO
1) Corrente contínua de água, mais ou menos caudalosa, 
que deságua noutra, no mar ou lago;
2) Maior fluxo canalizado de uma bacia de drenagem. 
Cursos menores são riachos, ribeirões, etc.
• A Geomorfologia Fluvial representa um setor de destaque 
na ciência geomorfológica, devido ao caráter condicionante 
à própria vida humana;
• Lembrem-se, as maiores civilizações desenvolveram-se as 
margens de rios;
• Primeiras civilizações: Egito (Rio Nilo), Mesopotâmia (Rio 
Tigre e Eufrates)
9
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CARTERÍSTICAS GERAIS DOS RIOS
Cabeceira ou nascente – onde 
o rio nasce;
Foz ou exultório – onde o rio 
termina, deságua. 
A foz pode desaguar em outro 
rio ou no oceano;
Curso ou leito – caminho 
percorrido pelo rio;
Margens – porções de terra que 
ficam de um lado e de outro do 
rio;
Afluentes – rios menores que 
desaguam em rios maiores;
12
Apenas a evapotranspiração não participa 
do escoamento total;
Estima-se que 1/8 do escoamento total 
chegue aos oceanos;
Acredita-se que 7/8 da água infiltra-se;
Efluentes
Influentes
Agentes de transporte mais importantes do 
intemperismo;
Vertentes-carga detrítica
13
TIPOS DE RIOS EM RELAÇÃO AO FLUXO DE ÁGUA
RIOS EFÊMEROS – consiste em rios com canais secos 
durante boa parte do ano e comportando fluxo da água 
durante e imediatamente após a chuva;
RIOS INTERMITENTES – os cursos de água funcionam 
durante parte do ano, mas tornam-se secos no decorrer da 
outra;
RIOS PERENES – cursos que drenam água no decorrer do 
ano todo;
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TIPOS DE FOZ
1)Delta
• Formam-se quando
um rio escoa para um
mar ou para um lago,
depositando uma
carga detritica maior
que a carregada pela
erosão;
• Possuem uma
morfologia
semelhante a de um
leque;
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2) Estuário 
Caracteriza-se por não ter 
sedimentos. No estuário 
existe somente um canal 
de escoamento da água.
Vamos falar mais sobre 
classificações de estuários 
na aula de Geomorfologia 
Litoranea.
21
22
Foz Mista – Rio Amazonas que é a única do mundo a ser 
estuário e delta ao mesmo tempo. O rio está localizado numa 
planície, em geral os rios de planícies possuem foz em delta, 
porém, ao mesmo tempo é um estuário haja vista que o 
volume destacado do rio é responsável pela criação de um 
‘braço’ em volta da ilha de Marajó.
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TIPOS DE LEITO
Segundo Guerra e Cunha (2011), o leito fluvial corresponde ao espaço
ocupado pelo escoamento das águas;
Os autores usam a classificação de Tricart (1966), que classifica os
leitos em:
Leito menor – corresponde a parte do canal ocupada pelas águas e
cuja frequência impede o crescimento da vegetação;
É bem delimitado, geralmente encaixado entre margens bem
definidas;
Irregularidades, depressões e umbrais;
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Leito de vazante – leito incluído no menor, escoamento de águas
baixas, acompanha o talvegue.
Leito maior periódico ou sazonal – ocupado regularmente
pelas águas do rio e pelas cheias, pelo menos uma vez a cada
ano;
Pode haver a fixação de vegetação herbácea;
Leito maior excepcional – por onde correm as cheias mais
elevadas ou enchentes. É submerso em intervalos irregulares;
Diferenças claras apenas entre leito menor e maior
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Diques Marginais
Saliências alongadas compostas por sedimentos, bordejando os 
canais fluviais . A largura e a altura oscilam em grandezas. A 
deposição do dique ocorre quando o fluxo ultrapassa as margens 
do canal. A corrente fluvial, quando ultrapassa, é freada e 
abandona parte de sua carga permitindo a edificação do dique 
marginal.
Os detritos mais grosseiros são depositados na proximidade do 
canal e o mais finos carregados para locais mais distantes;
26
TIPO DE CANAL
Os tipos de canais correspondem a uma forma de padronizar 
o arranjo espacial que o leito apresenta ao longo do rio;
O tipo de geometria está relacionada a inter-relação entre as 
seguintes variáveis:
• Descarga líquida;
• Carga sedimentar;
• Velocidade de fluxo;
• Rugosidade do leito.
Ao longo de um mesmo rio, podem ser vistas diferentes 
morfologias de canal;
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CANAIS RETÍLINEOS
• Representam trechos de 
canais curtos, à exceção 
daqueles controlados por 
linhas tectônicas (linhas de 
falhas, diáclases ou 
fraturas). 
• A condição básica para a 
existência de um canal reto 
está associada a um leito 
rochoso homogêneo que 
oferece igualdade de 
resistência à atuação das 
águas.
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CANAIS ANOSTOMOSADOS
• Esses canais se caracterizam por apresentar grande volume de 
carga de fundo que ocasionam sucessivas ramificações, ou 
múltiplos canais que se subdividem e se reencontram, 
separados por ilhas assimétricas e barras arenosas. 
• As ilhas são fixas ao fundo do leito mas as barras arenosas são 
bancos de detritos móveis carregados pelos cursos de água e 
ficam submersos durante as cheias.
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Canais Meandrantes
• A Triste História do Meandro Abandonado - CLIPE - TRIO 
LOBITA (ESCUTEM PLEASE) ;)
• São encontrados com frequência nas áreas úmidas cobertas 
por vegetação ciliar; 
• Descrevem curvas sinuosas e semelhantes entre si, possuem 
um único canal que transborda suas águas na época das 
cheias;
• Valor do índice de sinuosidade igual ou inferior a 1,5. 
• Formas meandrantes representam um estado de estabilidade 
do canal. No entanto, este estado de equilíbrio, representado na 
formação dos meandros, poderá ser alterado pela ocorrência de 
um distúrbio na região, como a atuação do homem (plantio em 
áreas próximas aos meandros).
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• Colo de meandro é o esporão ou pedúnculo que 
separa os dois braços de meandro; quando as 
margens côncavas adjacentes sofrem intensa ação 
erosiva, essa zona pode ser estrangulada pela 
formação e desenvolvimento de bancos 
sedimentares (dique), desligando, assim, parte do 
curso que dará origem ao meandro abandonado. 
• Uma vez isolado, este meandro poderá formar 
lagoas ou pântanos. 
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PLANÍCIES DE INUNDAÇÃO
• Constituem a forma mais comum de sedimentação 
fluvial;
• A designação é apropriada porque nas enchentes toda 
essa área é inundada, tornando-se o leito do rio;
• A planície de inundação é formada por aluviões e por 
materiais variados depositados no canal fluvial ou fora dele. 
• A planície é a faixa do vale fluvial composta de 
sedimentos aluviais, bordejando o curso d’água e 
periodicamente inundada pelas águas de transbordamento 
provenientes do rio (definição razoável).
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Há formas de relevo na planície relacionadas ao canal (meandro) e há 
aquelas desenvolvidas por processos de sedimentação que ocorrem 
fora do canal, na superfície da planície de inundação, constituindo, 
também, elementos característicos de sua composição: os diques 
marginais, os sulcos e os depósitos de recobrimento e as bacias de 
inundação.
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TERRAÇOS FLUVIAIS
• Os terraço terraços representam antigas planícies de 
inundação que foram abandonadas.Morfologicamente, 
surgem como patamares aplainados, de largura variada, 
limitados por uma escarpa em direção ao curso d’água.
• Quando compostos por materiais relacionados á antiga 
planície de inundação, são designados terraços aluviais; 
• Quando foram esculpidos sobre rochas componentes 
das encostas dos vales, são designados terraços 
rochosos.
• Há várias explicações para o abandono da planície: 
variação climática, aprofundamento devido à 
movimentação tectônica etc.
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Perfil Longitudinal 
• O perfil longitudinal de um rio expressa a
relação entre seu comprimento e sua
altimetria, que significa gradiente;
• O perfil típico é côncavo, com declividades
maiores em direção à nascente.
• Cursos de água que apresentam tal
morfologia são considerados em equilíbrio
(igualdade entre a atuação da erosão, do
transporte e da deposição)
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Pode-se verificar que no canal fluvial, de
montante para jusante, há:
a) Aumento do débito, da largura e da
profundidade do canal, da velocidade média das
águas, do raio hidráulico;
b) Diminuição do tamanho dos sedimentos, da
competência do rio, da resistência ao fluxo e da
declividade.
• Em consequência do comportamento dessas
variáveis, o perfil longitudinal surge como
resposta ao controle exercido por esses fatores;
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CANALIZAÇÃO
• A canalização é uma obra de engenharia realizada
no sistema fluvial que envolve a direta
modificação da calha do rio e desencadeia
consideráveis impactos, no canal e na planície;
• A utilização desse tipo de obra é considerada
imprópria, com efeitos prejudiciais ao ambiente.
• A passagem da draga, aprofundando o canal,
provoca o abaixamento do nível de base,
favorecendo a retomada erosiva dos afluentes,
aumentando a erosão/aumento deposicional.
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CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS
A construção de barragens em vales fluviais rompe a
seqüência natural dos rios em três áreas distintas:
a) na montante da barragem; o nível de base é levantado,
alterando a forma do canal e a capacidade de transporte,
causa aumento no fornecimento de sedimentos para o
reservatório (vida útil);
b) No reservatório: em virtude da mudança da situação
lótica (água corrente) para lêntica (água parada) gera a
formação de feições deposicionais, podendo provocar o
assoreamento do reservatório;
c) Na jusante do reservatório: as mudanças ocorridas no
regime das águas (neste setor) acarretam significativos
efeitos nos processos do canal (entalhe do leito, erosão
nas margens e deposição a jusante
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URBANIZAÇÃO
• A urbanização (entre outras mudanças no uso da
terra) aumenta a área de impermeabilização,
causando um aumento no fluxo de água que flui
em direção ao canal principal.
• Há, também, a ocupação de margens, áreas que
sofrem no período de cheia do rio.
• Eventos recentes comprovam que a ocupação
dessas áreas deve ser acompanha de um estudo
preventivo para evitar catástrofes.
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