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Teorias Demográficas Teorias Demográficas: estudos que apontam o que deve ser feito em relação à população Teoria Malthusiana Escola Malthusiana: combate ao crescimento populacional (controle da natalidade). Desenvolvida por Malthus durante a primeira R.I, onde o êxodo rural, desemprego e aumento populacional eram problemas a serem enfrentados. Teoria: a população cresce em PG e a comida cresce em PA, levando a uma crise de fome, guerras etc. Teoria antinatalista. Controle: • Sugestão moral: casamento tardio e abstinência sexual • O homem só pode ter sua família quando tiver condições financeiras para mantê-la; • Epidemias, guerras e catástrofes naturais era um ‘mal necessário” Crítica: Desconsidera os avanços agrícolas (tecnológicos) – o número de pessoas nunca vai ser maior do que o de alimentos Teoria Marxista ou Reformista Escola Marxista: não é crescimento populacional que gera as dificuldades e problemas, mas sim a pobreza (situação econômica, política e social) que gera o crescimento populacional. A lógica de vida da população mais pobre era de quanto mais filhos, maior será a mão de obra e por consequência, maior será a renda da família. Pensando no contexto de agricultura familiar e da primeira Revolução Industrial (sem CLT, salário- mínimo ou número de horas trabalhadas por dia), era normal os pais colocarem seus filhos para trabalharem, visando maior rentabilidade. Teoria: combater a concentração de renda para a saída da pobreza e consequentemente queda populacional. Controle “natural” da população. Apoiam reformas socieconomicas que permitam a melhoria das condições de vida dos indivíduos dos países subdesenvolvidos. Isso resultaria em um planejamento familiar (mudança de consciência) que ocorreria de forma espontânea. Crítica: considerada utopia, não aplicável; ataca a ideia de propriedade privada (ideia iluminista/liberal da época) Teoria Neomalthusiana Contexto: Pós segunda Guerra Mundial: urbanização, industrialização; maior distribuição e crescimento da população (geração Baby-boom) – momento de explosão demográfica. Teoria: o crescimento populacional é um obstáculo para o desenvolvimento econômico. Muitas pessoas = maior o gasto do Estado. A culpa da miséria de países subdesenvolvidos é atribuída ao acelerado crescimento populacional Políticas de controle de natalidade: métodos contraceptivos (esterilidade, AC e abortos) e o planejamento familiar (ter filho = investimento) Crítica: as maiores economias tinham grandes populações (mão de obra e mercado consumidor) TEORIA ECOMALTHUSIANA Teoria: o crescimento populacional aumenta o consumo de recursos naturais Contexto: final dos anos 80 e 90, quando a população começa a olhar para o meio ambiente com maior seriedade Crítica: necessidade de combater o consumo exagerado ao invés do crescimento populacional. Países desenvolvidos consomem muito mais por pessoa do que subdesenvolvidos. Deve aumentar a ideia de sustentabilidade. Crescimento da pop > produção de alimentos Pirâmides Etárias Definição: define o comportamento da população Eixo horizontal: quanto mais largo, maior o número de pessoas Eixo Vertical: apresenta as idades (jovens, adultos e idosos) Base: representa a natalidade Topo: expectativa de vida da população Mortalidade: o estreitamento das pirâmides são os indicadores de mortalidade Meio/corpo: PEA (população economicamente ativa) Modelos de Pirâmides Pobres Base: Natalidade alta Área hachurada: Mortalidade alta Topo: expectativa de vida alta Emergente Base: Natalidade alta Área hachurada: Mortalidade baixa Topo: Expectativa de vida alta Pirâmide mais saudável Ricos Base: Natalidade baixa Área Hachurada: Mortalidade baixa Topo: Expectativa de vida alta Crises: previdenciária (envelhecimento da população economicamente ativa) e falta de mão de obra ao decorrer dos anos
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