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Infanticídio Art. 123 CP - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos. ➢ Princípio da especialidade Estado puerperal - efeitos psíquicos - 6 a 8 semanas (não é a regra) ● Crime próprio - ou seja, não pode (em regra) ser praticado por qualquer pessoa. Quando se inicia o parto? Tem início a partir do momento que começa a dilatação do colo do útero. Existe o prazo do estado puerperal? Não há uma análise casuística. É necessário perícia para testar o estado? Em regra, não. Apenas presume-se. Pode haver infanticídio culposo? Não. Por qual crime responde a mãe que, logo após o parto, sob o estado puerperal, e com a intenção de matar o próprio filho, mata OUTRA criança pensando ser seu filho? Erro sobre a pessoa. Art. 20, § 3º, CP - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não é isento de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. Por qual crime responde o agente que participa do infanticídio, mas que não se encontra sob o efeito do estado puerperal? Concurso de pessoas - dois ou mais agentes buscando um mesmo resultado. Art. 30 CP - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Por qual crime responde o agente que contibui para o infanticídio? 1) Mãe pratica os atos executórios auxiliado por terceiro Mãe + terceiro = os dois respondem por infanticídio 2) Mãe e terceiro praticam os atos executórios conjuntamente mãe + terceiro conjuntamente = os dois respondem por infaticídio 3) Terceiro pratica atos executórios pela mãe Mãe induz o terceiro a matar seu filho = mãe responde por infanticídio 1 Corrente - homicídio 2 Corrente - infanticídio (majoritária)
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