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FALANDO SOBRE ANTICONCEPÇÃO André, Eduarda e Eudiane A ATENÇÃO EM ANTICONCEPÇÃO PRESSUPOE... Oferta de informações, de aconselhamento, de acompanhamento clínico Leque de métodos e técnicas anticoncepcionais, cientificamente aceitos, que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, para homens, mulheres, adultos(as) e adolescentes, num contexto de escolha livre e informada DADOS SOBRE ATIVIDADE SEXUAL E ANTICONCEPÇÃO Nos últimos 10 anos, verificou-se que as mulheres estão começando sua atividade sexual cada vez mais cedo, o mesmo sucedendo com a prática da anticoncepção Até os 15 anos, em 2006, 33% das mulheres entrevistadas já haviam tido relações sexuais 66% das jovens de 15 a 19 anos sexualmente ativas já haviam usado algum método contraceptivo, sendo que o preservativo (33%), a pílula (27%) e os injetáveis (5%) foram os mais utilizados. 15 mil mulheres entre 15 e 49 anos que vivem em áreas urbanas e rurais, nas cinco regiões brasileiras E COMO ESSE PERCENTUAL É DISTRIBUIDO? O percentual de mulheres que usam atualmente algum método é extremamente alto, alcançando mais de 80% entre as unidas sexualmente. Praticamente todas as entrevistadas que regulam a fecundidade utilizam métodos anticoncepcionais modernos 29% das atualmente unidas estão esterilizadas, 21% utilizam pílulas, 6% recorrem à camisinha masculina, 5% têm o companheiro vasectomizado e apenas 3% usam métodos tradicionais DUPLA PROTEÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO A prevenção simultânea das doenças sexualmente transmissíveis (DST) e gravidez foi definida pela Organização Mundial de Saúde como dupla proteção Uso combinado da camisinha masculina ou feminina com outro método anticoncepcional, tendo como finalidade promover, ao mesmo tempo, a prevenção da gravidez e a prevenção da infecção pelo HIV/Aids e por outras DST E POR QUE? ANTICONCEPÇÃO NA ADOLESCÊNCIA Os serviços de saúde devem garantir atendimento aos adolescentes e jovens, antes mesmo do início de sua atividade sexual e reprodutiva, para ajudá-los a lidarem com a sua sexualidade de forma positiva e responsável, incentivando comportamentos de prevenção e autocuidado. Adolescentes e jovens têm direito a ter atendimento sem discriminação de qualquer tipo, com garantia de privacidade, segredo e confidencialidade A prescrição de métodos anticoncepcionais para menores de 14 anos deve ser criteriosa, não constituindo ato médico inadequado, desde que não se trate de situação de abuso ou violência sexual da adolescente. PONTOS A SEREM CONSIDERADOS A escolha do método anticoncepcional deve ser livre e informada, respeitando-se os critérios de elegibilidade clínica Estimular sempre o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais, por ser o único método que protege contra as DST/HIV/Aids. Enfatizar a importância da dupla proteção. Evitar o uso de anticoncepcionais só de progestogênio (injetável trimestral e da pílula só de progesterona – minipílula) antes dos 18 anos, pelo possível risco de diminuição da calcificação óssea ANTICONCEPÇÃO NA PERIMENOPAUSA . A perimenopausa é o período que antecede a última menstruação. Em geral, a última menstruação ocorre entre 40 e 55 anos de idade. A mulher no climatério pode usar qualquer método anticoncepcional, desde que não apresente algumas das condições clínicas que contraindiquem o seu uso Estimular sempre o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais, por ser o único método que protege contra as DST/HIV/Aids A escolha do método anticoncepcional deve ser livre e informada, respeitando-se os critérios de elegibilidade clínica O climatério, por sua vez, compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. ANTICONCEPÇÃO NO PÓS PARTO A orientação para uso de métodos anticoncepcionais no pós- parto deve considerar se vai ser ou não ser estabelecida a amamentação exclusiva com leite materno, pois alguns métodos anticoncepcionais interferem na amamentação. Para orientar o uso de métodos anticoncepcionais no pós-parto, deve-se considerar O tempo pós-parto 01 Se vai ser adotada ou não a amamentação O padrão da amamentação 02 O retorno ou não da menstruação Os possíveis efeitos dos anticoncepcionais hormonais sobre a lactação e o lactente 03 ANTICONCEPÇÃO NO PÓS-ABORTO Ao se realizar o planejamento reprodutivo pós-abortamento, pode-se estar em uma situação de abortamento provocado ou de abortamento espontâneo. Devem ser oferecidas informações sobre todos os métodos disponíveis e aceitos no Brasil, inclusive sobre a eficácia de cada método para evitar a gravidez. É importante informar também sobre a anticoncepção oral de emergência PONTOS A SEREM CONSIDERADOS A escolha do método anticoncepcional deve ser livre e informada, respeitando-se os critérios de elegibilidade clínica Estimular sempre o uso da camisinha masculina ou feminina O DIU pode ser inserido imediatamente após aborto espontâneo ou induzido, em mulheres sem nenhum sinal ou suspeita de infecção Os anticoncepcionais hormonais (pílulas, injetáveis, entre outros) podem ser iniciados imediatamente após o aborto ANTICONCEPÇÃO EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS Estimular a adoção da dupla proteção, uso combinado da camisinha masculina ou feminina com outro método anticoncepcional As mulheres com HIV, com Aids, em uso ou não de terapia antirretroviral (ARV), podem usar os anticoncepcionais hormonais A orientação em planejamento reprodutivo para pessoas vivendo com o HIV/ Aids deve acontecer num contexto de respeito aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos dessas pessoas e a escolha deve ser livre e informada As pessoas que vivem com HIV/Aids não precisam deixar de amar e de se relacionar sexualmente OBRIGADO! USE CAMISINHA!
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