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Socialização - Seminário V Nome da Tutora: Nome da aluna: Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história. Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos. MISSÃO VISÃO VALORES Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros. Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas. Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar e contribuir para o crescimento dos nossos alunos. Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio. Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto. Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e dedicação de cada um. TEMA : ORGANIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS TÍTULO : Evolução das bibliotecas para o formato digital e seus novos caminhos RESUMO O presente trabalho tem por objetivo de apresentar uma visão histórica do desenvolvimento da organização de bibliotecas, como está transicionando para o formato digital e com isso pode afetar o futuro das bibliotecas físicas. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, trata dos desafios e características únicas desse novo tipo de biblioteca INTRODUÇÃO O ser humano é um animal social, e, portanto, a comunicação é imprescindível para que tenhamos sucesso em sociedade. Inicialmente essa comunicação era restrita à fala, mas cada vez mais buscamos registrar os conhecimentos adquiridos de forma a poder acessá-los sem perder seu conteúdo baseado somente na memória. Criamos a “memória física”. O lugar que elegemos para manter esse nosso conhecimento desenvolvido foi a biblioteca, que a partir do renascimento buscaram de toda maneira atingir um público maior e tornaram-se bibliotecas de consumo. Como aponta Santos (2013), vemos que a história da biblioteca está relacionada intimamente com a do conhecimento humano pois foi através dela que o preservamos e disseminamos através do tempo. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A visão da biblioteca como espaço de simples acesso à acervo e consulta e o bibliotecário como seu mero guardião é a imagem rasa que muitos possuem. E, caso assim fosse, com o advento da tecnologia, dos acervos digitais, da informação ao alcance de “um clique”, essa instituição e esse profissional se tornariam obsoletos. Porém a biblioteca e o bibliotecário não se resumem a isso, e, portanto, podem se reinventar e demonstrar seu verdadeiro objetivo de conectar o usuário correto com a informação pertinente, não apenas com um “pacote de dados” como aponta Silva (2020). FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Não somente têm diferentes mídias, as bibliotecas digital e convencional também se diferenciam em sua forma organizacional enquanto na biblioteca convencional diferentes setores, “organizando-se a biblioteca por meio da separação dos documentos pelo seu tipo de suporte informacional” (CUNHA, 2008), na biblioteca digital “todo o conteúdo informacional está num único formato equivalente - o digital” (CUNHA, 2008). “A biblioteca digital combina a estrutura e a coleta da informação, tradicionalmente usada por bibliotecas e arquivos, com o uso da representação digital tornada possível pela informática. A informação digital pode ser rapidamente acessada em todo o mundo, copiada para preservação, armazenada e recuperada rapidamente. À semelhança da biblioteca convencional, a biblioteca digital também inclui os princípios consagrados de como a informação é organizada. não sofre os desgastes naturais decorrentes do uso intensivo do documento impresso.” (CUNHA, 2008) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Quadro 2 – Contexto atual e futuro da aquisição de informação segundo Cunha, 1999 e 2000 METODOLOGIA Para a elaboração deste trabalho foi feita uma pesquisa bibliográfica por oferecer meios para definir e resolver não só problemas já conhecidos como também explorar novas áreas onde os problemas ainda apresentam abordagens diversas ou inconformidades assim como cita Gil (2010). Para tal foi utilizada a internet para busca e aquisição dos materiais. Tais materiais se apresentaram na forma de artigos de periódicos, dissertações, livros e manuais. RESULTADOS E DISCUSSÕES Ao analisar os dados vemos que é importante levarmos em consideração que “nem tudo está disponível na Internet; o impressionante volume de informação ali armazenado pode causar a falsa impressão de que tudo está disponível em linha.” (CUNHA, 2008), assim sendo o papel do bibliotecário ainda é extremamente crucial. Tudo indica que ainda as bibliotecas físicas têm e terão por um bom tempo o seu espaço, porém talvez com nova configuração e uma ressignificação de seu papel de guardião exclusivo da informação. Elas passarão a um papel mais administrativo quanto mais crescer a biblioteca digital. É necessário discutir como esse distanciamento das pessoas pode afetar o desenvolvimento da própria informação e sua disseminação segura. CONCLUSÕES Concluímos, com o que foi apresentado que a permanência da biblioteca e do bibliotecário está atrelada à capacidade de acompanhar os avanços e por meio deles satisfazer o usuário. Não só o bibliotecário, mas todas as áreas de conhecimento passam por esse desafio de se renovar neste mundo cada vez mais globalizado e imediatista. Para sobrevivermos à esta nova maneira de competição é necessário muito mais do que apenas se adequar, “requer, também, a capacidade em oferecer algo que promova um diferencial, um engajamento nos consumidores e/ou utilizadores de produtos e serviços, especialmente os de informação.” (SANTA ANNA; DIAS, 2020) REFERÊNCIAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. CAMPELLO, Bernadete et al. A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica. Autêntica, 2017. CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002 CUNHA, M. B. Desafios na construção de uma biblioteca digital. Ciência da Informação, v. 28, n. 3, p. 257-268, set./dez. 1999. Disponível em: <www.ibict.br/cionline> e <www.scielo.br>. Acesso em: 15 jun. 2021. CUNHA, M. B. Bibliotecas convencionais às digitais: diferenças e convergências. Perspectivas em Ciência da Informação [online]. 2008, v. 13, n. 1 Epub 05 Maio 2008. ISSN 1981-5344. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-99362008000100002>. Acesso em: 15 jun. 2021 GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa (5 Ed.). São Paulo, Brasil: Atlas, 2010. REFERÊNCIAS MARQUES, Eliana de Azevedo. A nova biblioteca: o papel e o digital. Revista Usp, São Paulo, n. 80, p.18-27, dez./fev. 2009. Disponível em: <https://goo.gl/8KCyvg>. Acesso em: 15 jun. 2021 REIS, J. M. dos; BACKES, L. Bibliotecas digitais e e-books: um breve panorama mundial sobre os acervos gratuitos. BIBLOS, [S. l.], v. 33, n. 2, p. 46–59, 2019. DOI: 10.14295/biblos.v33i2.8649. Disponível em: https://www.seer.furg.br/biblos/article/view/8649. Acesso em: 15 jun. 2021. ROCHA, Ananda Mayara Batista; DA SILVA DIAS, Fátima Aparecida. Uma Breve Análise Bibliométrica Sobre Biblioteca no Meio Digital. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, v. 21, n. 1, p. 14-17, 2020. SANTA ANNA, Jorge; DA CONSOLACAO DIAS, Célia. Bibliotecas digitais e virtuais à luz da literatura brasileira: da construção ao acesso. E-Ciencias de la Información, San Pedro de Montes de Oca , v. 10, n. 1, p. 109-135, June 2020 . Disponível em: <http://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1659- 41422020000100109&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 15 jun. 2021. SANTOS, Josiel Machado. O processo evolutivo das Bibliotecas da Antiguidade ao Renascimento. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo,v. 8, n. 2, p. 175- 189, fev. 2013. ISSN 1980-6949. Disponível em: <https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/237/235>. Acesso em: 15 jun. 2021. SILVA, Natália Rodrigues. Bibliotecas Digitais ou Plataformas Digitais Colaborativas?:: Por uma Compreensão do Funcionamento das Bibliotecas Digitais (Não) Autorizadas no Espaço Digital. Editora Appris, 2020. https://goo.gl/8KCyvg https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/237/235 [...] sem uma real biblioteca, a digital não será mais do que um punhado de bits. (...) Aqueles que acreditam que uma pilha de bits é suficiente para uma biblioteca robusta nunca foram servidos por um bibliotecário - tanto física como virtualmente. (...) As bibliotecas digitais oferecem muitas coisas, mas sem os serviços providos por uma biblioteca de tijolos e cimento e os bibliotecários que fazem com que elas fiquem abertas, elas não serão mais do que uma pilha de bits" (TENNANT, 2007, p. 29).
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