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ENERGIA BAROMÉTRICA

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ENERGIA BAROMÉTRICA 
- Baropatia: alterações provocadas no corpo humano pela permanência em ambientes de 
pressão atmosférica muito alta, muito baixa ou decorrentes de variações bruscas da pressão. 
- Barotrauma: lesão específica. É um tipo de baropatia. 
 
 
 HIPOBARISMO – Pressões muito baixas 
- É produzido pela refração de ar em grandes altitudes. 
- À medida que a altura aumenta, o nível de oxigênio diminui. Para compensar o organismo 
produz mais glóbulos vermelhos. Pode também ocorrer vazamento de líquido para os pulmões, 
ocasionando a morte por asfixia. 
- Esta espécie de “barotrauma” é chamada de “mal das montanhas” ou “mal dos aviadores”. 
- Mal da montanha de forma aguda: mudança de ambiente para um de altitude mais elevada. 
Tem como sintomas a excitação mental, tagarelice, crises de riso ou choro, irritabilidade, ideias 
fixas, confusão mental, assemelhando-se à embriaguez alcoólica leve. 
- Mal da montanha de forma crônica: Doença do Monge. Típica de pessoas que moram há muito 
tempo em locais de elevada altitude. Um sinal específico dessa doença é a poliglobulia (aumento 
do número de hemácias de forma compensatória, visando buscar o máximo de oxigênio que 
conseguir em ar considerado rarefeito). 
- Dedo de baqueta de tambor: extremidades dos dedos ficam mais arredondadas, alongadas e 
com unhas mais achatadas. 
 
 
 HIPERBARISMO – Pressões muito altas 
- É o aumento acentuado da pressão, comum nos mergulhadores. 
- Os barotraumas podem se manifestar através da perfuração do tímpano, rompimento de 
alvéolos, embolia gasosa e até fraturas de dentes. A alta pressão pode, também, causar 
esmagamento do tórax, além de alterações bioquímicas consequentes à descompressão. 
 
 
 DESCOMPRESSÃO RÁPIDA 
- Passagem brusca de um ambiente de pressão X para um de pressão menor. Ex.: cabines de 
avião, mergulhadores que sobem rapidamente. 
- Doença da descompressão: é chamado de “mal dos caixões” ou “doença do escafandro”, 
indicando sintomas de intoxicação pelo oxigênio, nitrogênio e gás carbônico. A pressão elevada 
faz com que os gases do ar respirado se dissolvam em maior quantidade no sangue, tendendo a 
se desprender e formar bolhas que se alojam nos diferentes tecidos, sendo o nitrogênio o maior 
responsável. 
- Embolia traumática pelo ar: acidente de mergulho que ocorre na subida rápida, devido à 
ruptura dos alvéolos pulmonares que permite a passagem de ar para os vasos sanguíneos, 
formando bolhas que entopem esses vasos. 
 
 
 EXPLOSÕES 
- Aumento súbito da pressão ao redor do foco da explosão, formando-se uma onda sonora ou 
onda de choque (blast), que caminha de forma mais rápida no ar comprimido. Essa onda vai 
enfraquecendo conforme se distancia do foco. 
- Segue-se, a esse pico de pressão, queda tão acentuada que a pressão atmosférica chega a ficar 
negativa, provocando deslocamento do ar proporcional à intensidade da explosão. É o chamado 
vento explosivo. 
- Portanto: efeito compressivo -> onda de choque (blast) // efeito descompressivo -> vento 
explosivo. 
- Blast: conjunto de efeitos lesivos de uma explosão causados pelas ondas de pressão. É uma 
baropatia. 
a) Primário: causado pela onda de choque, propriamente dita, que se desloca no ar, na 
água ou no subterrâneo. Lesão no corpo da vítima que vai decorrer da direta transferência dessa 
alteração de pressão no corpo. Os órgãos que mais irão sofrer com isso são os que possuem ar 
e que podem sofrer rupturas em razão da alteração de pressão atmosférica súbita. São eles: 
pulmões, ouvidos e tubo digestivo. 
b) Secundário: devido aos projéteis resultantes do estilhaçamento do invólucro do 
explosivo ou de fragmentação de corpos próximos. 
c) Terciário: consequente ao vento explosivo que desloca o indivíduo, o qual é lançado 
para cima, caindo a seguir, ou é projetado contra estruturas, ou sofre ação contundente pelo 
desabamento de construções. Predominantemente lesão contusas. 
d) Quaternário: responsável pelas lesões não decorrentes dos anteriores, como 
queimaduras, intoxicação por gases ou irradiações. 
** Blast quinário: relaciona-se com o estado hiperinflamatório persistente, levando à sudorese 
intensa, hipertermia e retenção hídrica.

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