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STANDS E EVENTOS - UNIDADE 3 (AOL3) AVALIAÇÃO NO FINAL DAS PÁGINAS

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STANDS E EVENTOS
EVENTOS EM ESPAÇOS INTERNOS E EXTERNOS: PROJETO, LAYOUT E DESENHO
Amanda Guimarães Rodrigues
OLÁ!
Você está na unidade Eventos em espaços internos e externos: projeto, layout e desenho. Conheça aqui a história, a importância e as definições de eventos, assim como os seus tipos. Descubra também como identificar e selecionar os materiais mais utilizados no desenvolvimento de projetos de eventos, em espaços internos e externos, assim como concebê-los conceitualmente.
Saiba sobre a importância da representação gráfica para os projetos de eventos, as suas variadas formas e os meios aplicados para elaborar essas representações. Compreenda, ainda, de que forma a concepção e as apresentações dos projetos de eventos são elaborados através da abordagem das representações gráficas. Bons estudos!
1 Eventos em espaços internos e externos
Nesta unidade, Eventos em espaços internos e externos: Projeto, Layout e Desenho, explicaremos a definição da palavra evento e a história do seu surgimento. Com o crescimento do setor comercial, as empresas precisam criar acontecimentos que reúnam tanto seu público-alvo quanto curiosos, seja para comemorar, apresentar produtos, fazer lançamentos ou reunir o que há de melhor em uma determinada área. E, como já foi visto, esse acontecimento é denominado evento. Para compreender mais, é necessário que o designer de interiores permaneça atento e atualizado para essa área. Além disso, o conhecimento sobre a elaboração e apresentação de projetos de eventos para espaços internos e externos permite ao estudante ampliar seu repertório crítico e criativo no âmbito da diversidade dos espaços que podem ser explorados com o planejamento e desenho adequados.
Figura 1 - EventosFonte: Devo Satria Ichwaldi, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: na imagem, temos pessoas em um festival de música, que é um tipo de evento.
1.1 Definição
Evento é uma ocorrência de extrema importância, diz o dicionário. No âmbito do Design de Interiores, pode-se considerar um evento em uma definição bem ampla, já que é possível atuar em eventos em pequenos locais até acontecimentos mundiais. Wilkinson (1998) explica que eventos são fatos que ocorrem uma vez na vida, com o intuito de atender a necessidades específicas em um determinado momento. O mais importante é que uma definição seja estabelecida, para que se possa desenvolver projetos de eventos.
Na área de eventos, é possível desenvolver projetos em muitos contextos, como carnaval, feiras comerciais, exposições, festivais de música, entre outros. É essencial ter em conta a diversidade dos eventos e tratá-los com suas particularidades, necessidades e características.
1.2 Importância
Um evento pode ter variados significados para cada pessoa. Pode ser que seja o primeiro para um, pode simbolizar uma emoção inesquecível ou uma até grande oportunidade. Fato é que, para todos que participam, o evento é importante, já que estão lá para participar dele. Quando o evento é projetado de maneira adequada, desperta fortes emoções em seus participantes. Porém, quando não é projetado de um jeito apropriado, pode provocar péssimas lembranças.
Dessa forma, a relevância de um evento deve ser considerada desde os aspectos quantitativos, como número de participantes, comida etc., como a cobertura da mídia, por exemplo para que ele seja bem sucedido. Assim, é essencial ter a certeza de que todos os aspectos de organização e de projeto estão apropriados.
1.3 Histórico
Os eventos acompanham o ser humano desde muito tempo. Os primeiros registros se deram na Era Antiga, com o Jogos Olímpicos, realizados no ano 776 a.C., pela primeira vez, que reuniam pessoas que vinham de todas as partes do mundo grego da época. Em seguida, surgiram as festas Sartunálias, comemorações dedicadas ao deus Saturno. O desenvolvimento dos eventos, como é conhecido hoje, deu-se pela contribuição de suas realizações na antiguidade, já que houve uma disseminação das noções de organização, hospitalidade, infraestrutura, logística e segurança.
Já na Idade Média, houve a aparição de feiras, apresentações teatrais, eventos religiosos e exposições. Nessa época, ocorreu um declínio na área de eventos, porque se resumiram a eventos religiosos e comerciais que não atraiam grandes públicos externos, visto que as estradas e cidades eram inseguras. Vale ressaltar que as feiras foram os eventos de maior destaque na Era Medieval, por exibirem produtos para venda.
A Revolução Industrial trouxe uma outra dinâmica para as sociedades, já que as estradas voltaram a ser mais seguras, surgiu a possibilidade de deslocamentos, favorecendo a um maior número de viagens e consequentes exposições de trabalhos artísticos e embriões de shows, exposições e cursos e treinamentos. Além também, do crescimento da troca de conhecimentos científicos e técnicos, mais futuramente, encontros chamados de congressos.
Já o século XX, com os avanços em inúmeros campos como o da tecnologia, ciência e cultural, foi o marco para alavancar a expansão dos eventos, que se tornaram um meio econômico rentável e gerador de empregos. Atualmente, os principais eventos mundiais são a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Após essa breve explicação sobre o surgimento dos eventos, suas definições e importância, explicaremos mais alguns conceitos e conhecimento técnico para que os estudantes possam, também através da prática, desenvolver projetos de eventos para espaços internos e externos.
2 Projetos para eventos em espaços internos e externos
Os eventos, além de acontecimentos, na área de negócios, deve ser uma ocorrência planejada, previamente controlada e que sucede em um local e por um período. Tem como objetivo aglomerar pessoas, entidades e atividades que tenham em comum algum interesse de caráter cultural, comercial, filosófico, social, esportivo ou científico. Como explica Cesca (1997), é a execução do projeto planejado de maneira correta. Assim como vimos anteriormente sobre projetos de stands, o projeto de evento também pode ser considerado como algo efêmero, já que dura por um tempo determinado. Portanto, também é essencial que os projetos de eventos em espaços internos e externos analisem a eficiência, desde a execução, aplicação e funcionamento deles.
Além das necessidades já citadas, o ambiente também é considerado um fator de extrema importância para esse tipo de manifestação. Logo, um projeto de evento, além de abranger os quesitos de execução e técnicos, deve ser capaz de produzir um local organizado. É significativo que os projetos de eventos sejam capazes de impor clareza e organização aos ambientes elaborados, se distanciando de confusão e desconforto para os seus usuários.
Desta forma, na sequência explanaremos quais são os principais tipos e materiais mais utilizados para a elaboração e execução dos projetos de eventos em espaços internos e externos.
2.1 Tipos de projetos para eventos em espaços internos e externos
Antes de conceber cada projeto, é essencial ter as características do evento a ser organizado. Uma dessas características diz respeito ao seu porte. De acordo com a dimensão do público participante, um evento pode ser de pequeno, médio ou grande porte. Já em relação ao público, ele pode ser considerado um evento fechado ou aberto. Outra característica importante concerne aos objetivos do evento, quer dizer, o caráter ou foco da promoção do evento, que pode ser comercial, cultural, esportivo ou científico. Além disso, os eventos podem ser classificados de acordo com seu tipo de manifestação, dando destaque às feiras, exposições e eventos musicais, é o que será visto na sequência.
As feiras são eventos caracteristicamente comerciais. Geralmente, são promovidas por uma ou mais empresas ou entidades com o objetivo de divulgar e comercializar produtos e serviços. São organizadas partindo de uma temática comercial visando s atrair públicos mais especializados. Eles podem ser configurados de diversas formas, em espaços abertos ou fechados, a depender do caráter do evento. Como o foco de uma feira é comercializar produtos e serviços,esse evento é formado pela união de empresas que expõem suas mercadorias a público. Essa exposição ocorre em stands que compõe a unidade comercial de uma feira. O projeto de uma feira é feito na distribuição desses stands comerciais e de outros serviços ou locais de apoio, configurando espaços de circulação e permanência de públicos.
Uma exposição, por sua vez, também possui o caráter expositivo das feiras, mas visando a promover culturalmente alguma atividade artística, como obras de artes, cinema ou moda. As exposições se distinguem das feiras do ponto de vista do foco, já que o principal objetivo é a divulgação de trabalhos relacionados a arte e cultura, e não produtos para comercialização, apesar de algumas exposições podem ter aspectos comerciais, mesmo que o seu foco seja a promoção cultural e informativo.
De acordo com o tipo de exposição, cada evento dessa natureza tem projeto e configuração diferentes. Em circunstâncias em que os objetos expostos são estáticos, como quadros ou esculturas, a exposição tem uma configuração voltada à distribuição das obras de arte e circulação do público apreciador. Isso configura diversos ambientes de contemplação conectados por espaços de circulação. Já em um desfile de moda, em que os elementos expostos são móveis, a exposição configura um ambiente de contemplação em torno de uma passarela de desfile.
Com relação aos eventos musicais e festivos, eles se assemelham às exposições, pois também têm aspectos expositivos. Um evento musical agrega uma quantidade considerável de pessoas com o mesmo intuito: assistir a uma performance. Neste caso, o foco principal do evento é o palco, que é posicionado em um dos lados do ambiente. Na frente do palco, é reservado um grande espaço vazio para o acúmulo de espectadores. Em torno dessa área vazia, são posicionados os demais elementos, como bares, sanitários e camarotes.
Assim sendo, é importante conhecer os tipos de projetos de eventos, já que é recomendado que a concepção dos projetos se baseie tanto nessas informações quanto no objetivo do evento. Esse conhecimento facilita que a criação seja conduzida de maneira específica e direcionada, a fim de contemplar as necessidades e anseios da organização do evento.
2.2 Os principais materiais utilizados nos projetos para eventos em espaços internos e externos
Projetar um evento é conceber um projeto de arquitetura efêmera e cenográfica. Monastério (2006) afirma que isso demanda conhecimentos não apenas de arquitetura, mas também multidisciplinar, abrangendo questões de marketing e de design de estruturas efêmeras. Um evento implica um projeto relacionado com os materiais utilizados na concepção do design do evento.
A materialidade do evento também está relacionada com a questão do reaproveitamento dos materiais. Após uma desmontagem, é comum e ecologicamente correto pensar que as estruturas e alguns materiais podem ser reutilizados nos próximos eventos. Os materiais mais comuns na arquitetura efêmera e cenográfica são os que se adequam a composições modulares e cuja montagem e execução são secas, sem utilização de métodos construtivos convencionais, que dependem de tempo de secagem e cura. A seguir, apresentaremos alguns tipos de materiais e acabamentos utilizados em eventos. Os mais utilizados na fabricação são treliças metálicas, painéis e chapas, tecidos e lonas. Conheça, a seguir, um pouco de cada material e suas características:
	Treliças Metálicas
	São estruturas tubulares de alumínio que proporcionam diversas configurações, sendo utilizadas na construção de palcos, suportes para iluminação, estandes, totens e pórticos. Dependendo do uso, as treliças espaciais podem ser revestidas com outros materiais, a depender da proposta estética do evento.
	Painéis e chapas
	O espaço de um evento, muitas vezes, precisa ser subdividido em diferentes ambientes, e uma forma de desenvolver essa divisão de maneira prática e rápida é com as divisórias leves. Elas são desenvolvidas em painéis de chapas derivadas de madeiras, como MDF ou compensado, que podem receber diversos acabamentos, como lâminas, pintura e tecidos. Os painéis também são utilizados na execução de stands e outras estruturas, como tablados, pisos e palcos. 
	Tecidos e lonas
	São utilizados de formas variadas. As lonas podem ser usadas na composição de toldos ou de elementos de marketing como totens ou banners. Já os tecidos podem ser usados como revestimentos ou materiais de acabamentos. A lycra, por exemplo, é um tecido sintético, costuma ser utilizada como fechamento e acabamento de estruturas, formando painéis. Por sua vez, o carpete é um tapete de forração para pisos comum em eventos em espaços internos, pois funciona como um tapete e tem fácil aplicação (SOMMERFELD, 2014).
FIQUE DE OLHO: A ambientação dos espaços é um elemento de design que contribui na materialidade e caráter de um evento. Tal elemento pode ser um recurso de criatividade que atribui grande valor ao espaço, tornando-o mais receptivo e acolhedor, despojado ou sóbrio e elegante, conforme a necessidade e o caráter do evento. São muitos os elementos que podem ser utilizados na ambientação de um espaço, como é o caso de mobiliários, objetos decorativos, iluminação decorativa ou de destaque.
Os projetos de eventos, frequentemente, são fabricados com a junção dos materiais apresentados, uma vez que suas características e funções se complementam. Percebemos que o fundamental na elaboração de projetos é atentar para soluções que satisfaçam aos objetivos dos eventos, dessa forma, a escolha dos materiais adequados está intrinsecamente relacionada ao tipo de projeto e ao seu objetivo.
2.3 Desenvolvimento conceitual de projetos para eventos em espaços internos e externos
O início da concepção de um projeto de um evento, está diretamente relacionada com sua organização, a qual costuma ser desenvolvida por uma produtora. Sommerfeld (2014) explica que as produtoras são empresas especializadas na organização e planejamento de eventos, e fazem a comunicação entre o cliente que as contratou e as demais equipes de criação do projeto.
A concepção projetual de um evento é composta por uma equipe que pode ter designers, arquitetos, engenheiros e cenógrafos. Um projeto de evento pode ser concebido e abordado a partir de diversos rumos que levam em conta questões técnicas, estruturais, funcionais e estéticas. O processo de projeto começa pelo briefing do evento, quer dizer, a equipe de criação precisa estar ciente do tipo de evento a ser desenvolvido. Para tal fim, é importante ter em mente o porte do evento, seus propósitos e o perfil do público-alvo.
Paralelo à caracterização do evento, o projeto se inicia também com a identidade e reconhecimento do local em será realizado. É necessário ter em mãos um levantamento com todas as informações do local, como fotografias, dimensionamentos, localização de estruturas ou pré-existências, posição de pontos de abastecimento elétrico ou de água e de acessos.
Para se projetar, é necessário ter habilidades e experiências profissionais. Monasterio (2006) assegura que, para conceber projetos de eventos em espaços internos e externos, deve-se ter:
· Sensibilidade na projeção do ambiente visando ao objetivo do evento.
· Agilidade no cumprimento do cronograma estabelecido, tendo em conta o projeto e a sua execução.
· Conhecimento para que o projeto seja eficiente deve-se considerar todos os pontos possíveis para a execução do projeto.
· Experiência, pois é necessário considerar regras, regulamentos e critérios determinados pelos organizadores do evento e as exigências do corpo de bombeiros.
Além disso, um projeto desenvolvido adequadamente atinge o objetivo principal estabelecido de acordo com o evento organizado. Rejón (2003) sugere quatro conceitos-chave que viabilizam a criação de diferentes estratégias para os projetos, através da incrementação de espaço, tempo, significado e material. São eles:
	Conceito de espaço
	Propriedades físicas do espaço do evento.
	Conceito de tempo
	Característica física do ambiente e continuidadede realização.
	Conceito de material
	Valor especificado das partes que precisarão ser montadas.
	Conceito de significado
	O projeto deve demonstrar uma relação com o usuário, provocando uma experiência real, a partir do significado que é identificado pelos participantes.
Com as informações em mãos, a equipe de projeto pode, então, desenvolver lançamentos iniciais de layouts do evento. O layout é o estudo inicial do projeto, mas não deve ser considerada uma etapa simples e rápida. É no lançamento do layout que são verificadas e lançadas diversas questões, como, por exemplo, os acessos do público em geral e o abastecimento de serviços. Vinculadas aos acessos estão as circulações que precisam ser dimensionadas conforme a demanda, permitindo o fluxo confortável de pessoas. As circulações também são dimensionadas segundo a hierarquia de importância, ou seja, circulações principais são mais largas, já as secundárias podem ser mais estreitas.
Outro requisito importante sobre o projeto de um evento é a setorização das atividades e disposição dos elementos e estruturas que compõe este evento, como palcos, áreas de apoio, stands e locais de descanso. Esses tipos de espaços e atividades variam conforme o evento a ser projetado e ser projetado e precisam ser dimensionados corretamente no momento da setorização, evitando assim um subdimensionamento ou excessos de áreas destinadas, conforme Buxton (2017). É comum que as produtoras disponibilizem para a equipe de projeto o programa de necessidades do evento com dimensionamentos pré-determinados para cada atividade.
Com um layout definido, é possível que a equipe de orçamento calcule os custos de execução do evento. A partir dos ajustes e definições orçamentárias, o projeto pode avançar para questões técnicas e de acabamento. Ocorre, então, a definição dos materiais utilizados para a execução dos elementos do evento eas estratégias de montagem. A partir das definições, é possível fazer ajustes no leiaute conforme modulações e dimensionamento dos materiais e estruturas.
Os materiais escolhidos em um projeto de evento não estão apenas relacionados com as questões técnicas, mas também com o design e com a materialidade do evento. São definidos os valores e as informações estéticas que se pretende transmitir para atrair o público desejado e fazer com que ele se sinta confortável e à vontade. Os estudos de design também estão relacionados com a comunicação do evento, pois um evento bem coordenado necessita de clareza no layout e de uma boa comunicação e orientação do público circulante.
3 Layout e desenho para projetos de eventos em espaços internos e externos
Representar graficamente é uma forma de se comunicar. O desenvolvimento do desenho de um projeto é a expressão dele e de seus elementos. A representação gráfica de um projeto tem inúmeras funções e pode ocorrer por meio de inúmeros recursos e ferramentas. Até os projetos de eventos precisam de uma representação gráfica adequada para que a sua construção seja de forma correta. Assim sendo, para entender sobre esse assunto, faz-se necessário aprender sobre layout e desenho de eventos, as diversas maneiras de representá-los graficamente e os recursos usualmente utilizados para elaborá-las nas apresentações de projetos de eventos. Qualquer que seja o propósito específico do evento, sua concepção visa a criar um ambiente com as características necessárias para receber pessoas e promover certa atividade.
Umas das primeiras formas de expressão projetual se dá por meio do desenho, que costuma carregar um sentimento lúdico e cativante, que colabora com a fluidez das ideias e que, pouco a pouco, dá forma às normas, sem, no entanto, endurecer uma ideia ou formato. Derdyk (1990) afirma que o desenho, além de ser uma linguagem universal, quando relacionado à fácil e eficiente comunicação, enriquece a compreensão de formas inexistentes, iniciando o desenvolvimento formal. Desenhar à mão livre, não requer detalhamento aprimorado, o que permite o surgimento de soluções novas e libertando a ideia por si só.
Logo, a representação gráfica criada por meio dos desenhos pode ser considerada como a ciência essencial para a evolução do pensamento arquitetônico e para os estudos de forma, estando ao lado do autor desde a etapa de concepção até a sua execução. Paixão (2014), afirma que o desenho à mão livre é a linguagem, forma de se expressar que facilita a livre passagem entre o pensar e o desenhar que elabora tal pensamento. Também contribui para que a arquitetura seja observada e que o conhecimento seja assimilado tanto em detalhes quanto no seu formato construtivo. No design de interiores, esse tipo de desenho é expresso partindo de croquis. A definição de croqui pode ser entendida, escrita por Pinhal (2009, on-line) como:
Primeiro esboço de um projeto arquitetônico. Um croquis [...] costuma se caracterizar como um desenho de arquitetura, moda ou um esboço qualquer. Um croqui, portanto, não exige grande precisão, refinamento gráfico ou mesmo cuidados com sua preservação, diferente de desenhos finalizados. Costuma ser realizado em intervalos de tempo relativamente curtos, como períodos de 10 a 15 minutos. O que costuma ser mais importante no croqui é o registro gráfico de uma ideia instantânea, através de uma técnica de desenho rápida e descompromissada.
Um outro recurso usado é o layout, palavra originada do vocabulário inglês que significa, conforme o Michaelis (2020), esboço ou projeto gráfico de um trabalho. Galvão (2016) afirma que o layout em design de interiores é tratado como um arranjo físico, dispondo peças em planta baixa, com a finalidade de propor a melhor organização possível dos elementos no espaço a ser configurado, proporcionando conforto, segurança e produtividade para os usuários desse espaço.
A concepção do layout de um espaço é iniciada na etapa de estudos preliminares, logo após a realização do briefing. É nessa etapa que as primeiras opções de tipo e configuração para o evento surgem. É importante observar e analisar o espaço do evento será projetado, para ser mais bem otimizado. Para que um layout seja bem desenhado, o designer deve levar em consideração os dados de necessidades e uso coletados com o cliente. Ching (2013) afirma o designer de interiores deve buscar a relação adequada entre os requisitos das atividades e a natureza arquitetônica dos espaços que irão abrigá-las. Ching (2013, p. 66) continua afirmando ainda que:
[...] Relacionar as características espaciais de cada atividade às características dos espaços disponíveis. O layout faz a seleção e disposição de acessórios, móveis e acabamentos, dentro do espaço disponível, respondendo tanto a critérios funcionais como estéticos.
Portanto, o layout configura-se como a planta baixa com as representações mais detalhadas, cotas e especificações. As informações que devem constar nos layouts são escala, hierarquia de linhas, medida dos objetos, cotas e orientação cartográfica. Ele ajuda na definição da circulação das pessoas, e no caso do projeto de eventos, na melhor distribuição das atividades e dos elementos necessários para a produção de um evento.
A perspectiva também pode ser considerada um tipo de desenho utilizado para representação gráfica, como será visto no próximo subtópico. De acordo com Smith (1996), foi na Grécia que se iniciou as primeiras explorações de saliência e reentrâncias nas imagens. No entanto, a noção que se tem hoje foi apresentada em Florença, na Itália, na época do Renascimento. Ela é uma técnica aplicada em pinturas e desenhos para expressar profundidade e proximidade com o objeto real. Esse método facilita a representação tridimensional em superfícies bidimensionais através das projeções. Veja a seguir, como esses conceitos são aplicados nos projetos de eventos mais detalhadamente.
3.1 Projetos de eventos em espaços internos e externos e representação gráfica
O vínculo entre a efemeridade e a característica comercial de um evento requer que a elaboração do espaço seja feita através de um projeto cenográfico. Vale destacarque, na arquitetura efêmera e de cenografia, um projeto de eventos pode ser elaborado de diversas maneiras, de acordo com o tamanho e o tipo do espaço. Assim, a representação gráfica de um projeto de eventos se adequará às necessidades de seu desenvolvimento. De acordo com Ching (2017), um projeto de eventos pode ser representado por meio das seguintes formas gráficas:
:
· Projeções ortogonais
Vistas planificadas das principais faces de um espaço, orientadas de forma ortogonal ao plano de desenho, com a intenção de serem retratadas em dimensão real, sendo fiel ao tamanho, proporções e formas do espaço. São configuradas pelas plantas, cortes e elevações de um espaço ou objeto. Esse tipo de representação é utilizado para mostrar o posicionamento de elementos de um projeto como os tamanhos, especificações técnicas, acesso e circulação e proporções. 
· Projeções oblíquas
Representação tridimensional de uma das faces ou lados de um espaço, paralelo ao plano de desenho. Existe apenas um lado com o tamanho real do espaço, no caso, o que é paralelo ao plano. Os outros lados são elaborados em proporção reduzida. 
· Perspectivas
Geralmente elaboradas por meio de diversos sistemas de projeção, as perspectivas representações tridimensionais do projeto em vista única. Elas são complementos informativos dos desenhos desenvolvidos nas projeções ortogonais.
· Perspectivas isométricas
Esse tipo de representação preserva a proporção, tamanho e precisão do espaço posicionado no plano de desenho onde seus eixos formem ângulos iguais entre si.
· Perspectivas cônicas
Concebidas por meio de retas que se direcionam a um ponto determinado como o olho do observador, são vistas tridimensionais de espaço. Diferenciam-se das outras perspectivas por não representarem as medidas reais do espaço e, à medida que, os elementos se afastam do observador, eles têm sua dimensão reduzida. Esse tipo de representação é comumente utilizado para demonstrar as experiências que podem ser vividas dentro de um espaço tridimensional, já que conseguem simular a arquitetura espacial desde o ponto de vista de um observador. 
· Produção digital
Representação gráfica desenvolvida por meios de recursos digitais, já que as projeções ortogonais e a perspectivas são elaboradas por meio de desenhos à mão livre com a ajuda de instrumentos. O uso de computadores, possibilita a produção do material técnico para a execução do projeto de eventos desenvolvido e torna-se muito vantajoso por permitir realizar estudos e experiências projetuais no ambiente projetado. Essa produção digital é feita com desenhos vetoriais e tridimensionais, através da modelagem de maquetes digitais desenvolvidas em softwares bidimensionais.
3.2 Formas gráficas de representação para projetos de eventos em espaços internos e externos
Um projeto de evento pode ser representado graficamente por de formas variadas e com a utilização de recursos diversos que ajudam no entendimento do projeto arquitetônico. Apesar disso, devemos atentar que o processo de estudos e elaboração de um projeto, um importante ponto a ser considerado sobre o projeto de eventos é conhecer o real objetivo dessa representação a ser desenvolvida. Durante o processo de composição e estudos do projeto, ou para elaborar a apresentação desse projeto para aprovação dos clientes, é comum utilizar os recursos de representação. Igualmente, esses projetos também precisam ser representados para que grupos de organização possam aprová-los, por meio da demonstração de que o projeto respeita as regras de instalação, dimensão, acabamento e posicionamento. Finalmente, é necessária a representação gráfica de um evento para que a execução dele seja realizada de forma técnica e precisa.
Um outro fator essencial, quando se representa graficamente um projeto de evento, é a escala dessa representação. Os eventos, geralmente, são configurados de diversas maneiras, a depender do tamanho do espaço reservado para sua instalação. Dessa forma, de acordo com a necessidade de apresentação de detalhamento e do próprio projeto, as escalas representativas podem variar.
Já é sabido que um evento é um elemento de arquitetura efêmera em um espaço determinado, quer dizer, em uma área determinada e que, por vezes, pequena, no qual é fundamental organizar diversas atividades. Uma maneira de fazer essa organização, é realizando o estudo prévio de layouts. Eles são desenvolvidos, geralmente, nas plantas baixas, ou seja, nas projeções ortogonais superiores. Da mesma forma, é nos layouts dos eventos que são feitos os estudos de circulação, acesso e fluxo desse espaço.
O aspecto técnico das vistas ortogonais também é levado em consideração no momento da representação gráfica, além do caráter exploratório e de estudo de projetos. Um exemplo, é o uso dos cortes, que ajudam para mostrar como será o sistema de montagem ou de encaixe das peças e até para detalhar as estruturas. Ao se representar graficamente os cortes de um projeto de evento, pode-se verificar e preparar requisitos que envolvem ergonomia e organização de maneira vertical dos elementos.
E por último, as perspectivas também são usadas como um recurso complementar as vistas ortogonais, no processo de representação gráfica, potencializando os projetos de eventos para espaços internos e externos. Tal qual os cortes, a perspectiva isométrica é mais escolhida para também elucidar informações técnicas, maneiras de montagem e estruturas específicas. Ademais, elas constituem um ótimo recurso para vender e conceber o projeto de evento. Por meio das perspectivas, é possível relacionar os diversos elementos de fachada do espaço do evento e da sua configuração. Podemos fazer também estudos de materiais, cores e luz. No caso desses estudos, a modelagem digital, feita por softwares específicos, facilita, inclusive, o percurso pelo projeto, realizando simulações experenciais.
A representação de forma gráfica de um projeto perpassa por inúmeras etapas de elaboração dos projetos de eventos. Esse desenvolvimento projetual é um processual, do mesmo modo que qualquer outro projeto de arquitetura, seguindo as etapas de concepção, detalhamento, aperfeiçoamento, elaboração final até a sua execução.
O primeiro requisito para iniciar esse processo projetual é ter o conhecimento do local onde o evento será localizado. Ao contrário de outros projetos, não necessariamente, precisamos visitar o local para fazer o levantamento dos dados essenciais.
Outro ponto importante para se observar é o resultado do briefing, pois, com essas informações, é possível desenvolver um programa de necessidades, criando as funções e atividades que poderão acontecer no evento. Com isso, através dos estudos de layouts, determina-se o melhor posicionamentos dos produtos, sempre tendo em conta a circulação do consumidor, o percurso percorrido e os focos de interesse. Sendo assim, são desenvolvidos croquis e perspectivas do evento que demonstrem esses resultados para a produto.
Outro estudo também resultante da representação gráfica de um projeto de eventos é sobre a atenção do público-alvo. Também são elaborados croquis e, caso necessário, modelagens renderizadas e testes com cores e materiais, de acordo com Morgan (2017).
Ademais da representação gráfica dos projetos, é também desenvolvida a apresentação desse projeto para que os clientes aprovem e façam suas considerações. Os projetos podem ser apresentados de diversas formas, veja em seguida.
3.4 Formas de apresentação para projetos de eventos em espaços internos e externos
Um projeto de eventos pode ser representado graficamente de várias maneiras, o que inclui plantas, cortes e elevações e perspectivas. Como já estudado, esses elementos ajudam a esclarecer a proposta do projeto, criada a partir das necessidades dos clientes e ajuda a visualização e possível funcionamento dessas necessidades para que os clientes aprovem.
As plantas constituem um tipo de projeção ortogonal, quer dizer, a planificação de um dos lados do espaço nos principais planos de projeção. Para os eventos, as plantas devem, serdesenvolvidas em uma das vistas laterais e superior, para que os elementos desse evento sejam desenhados em escala, no seu tamanho real, sem deformações nas suas dimensões. São a principal forma de apresentação de um projeto de eventos. Nela, são desenvolvidos e apresentados os layouts com a distribuição dos elementos, das peças que formam o evento e do espaço de circulação das pessoas. Elas, portanto, são uma forma utilizada como material de venda e promoção e como projeto de execução.
FIQUE DE OLHO: As plantas podem ser utilizadas como ferramenta de venda de um evento, principalmente me feiras comerciais. A empresa que promove uma feira comercial investe muito dinheiro na sua organização. Para arcar com esses custos, a empresa organizadora vende os espaços destinados aos stands para outras empresas que estejam interessadas em se promover nesta feira. Para isso, é utilizada a planta do evento com localização e informações dos stands disponíveis para venda. Os preços dos stands variam conforme suas dimensões e sua posição na feira. Ambas as informações podem ser inseridas em uma planta.
Os cortes e as elevações são planificações das vistas e seções do espaço arquitetônico representados em verdadeira grandeza, como afirma Ching (2017). São utilizadas para apresentar os elementos do projeto de acordo com suas posições e relações com os outros objetos. As elevações, auxiliam a visualização de grandes elementos quando utilizados no projeto de eventos e os cortes para apresentar questões técnicas e de montagem.
As perspectivas, por sua vez, na apresentação de projetos de eventos, trazem as informações complementares às plantas, cortes elevações. Elas acabam promovendo uma facilidade na leitura e compreensão para as pessoas que não possuem conhecimento técnico em projetos de eventos. Simulam também com clareza, cada parte do evento, os materiais que serão utilizados e acabamentos. Assim sendo, elas finalizam a apresentação do projeto mostrando visualmente os efeitos desejados.
Por fim, os projetos de eventos, desde a sua concepção inicial até a fase final de execução, passam por etapas técnicas e visuais, pois existe a necessidade de apresentá-los por meio de desenhos técnicos, esboços e projeções a fim de que a produtora o aprovem e tenham a segurança de que o seu evento será feito do jeito que havia pensado.
É ISSO AÍ!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
· aprender o conceito de evento e como surgiu esse tipo de necessidade no mundo;
· compreender como surgiu a necessidade de eventos no mundo;
· conhecer como os eventos são classificados;
· compreender os principais materiais usados na concepção e projetos de eventos
· aprender sobre desenho e layout nos projetos, através das representações gráficas;
· entender como apresentar um projeto de eventos em espaços internos e externos.
REFERÊNCIAS
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BUXTON, P. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. Porto Alegre: Bookman, 2017.
CESCA, C. C. G. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Summus, 2008.
COUTINHO, H. Organização de eventos: curso técnico em hospedagem.Manaus: CETAM, 2010.
CHING, F. D. K. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
CHING, F. Representação gráfica em arquitetura. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017.
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MEIRELLES, G. F. Eventos, seu negócio, seu sucesso. São Paulo: IBRADEP, 2003.
MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br. Acesso em: 14 mai. 2020.
MONASTERIO, C. M. C. T. O processo de projeto da Arquitetura Efêmera vinculada a feiras comerciais. 2006. 265 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Engenharia Civil, Campinas, 2006.
SMITH, R. Introdução a perspectiva. São Paulo: Manole, 1996.
MORGAN, T. Visual Merchandising – vitrines e interiores comerciais. São Paulo: Gustavo Gili, 2017.
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PINHAL, P. O que é um croqui? Colégio de Arquitetos, 13 fev. 2009. Disponível em: http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/2009/02/o-que-e-croqui/. Acesso em: 21 abr. 2020.
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WILKINSON D. The Event Management & Marketing Institute. Ontario: IBD, 1998.
AVALIAÇÃO ON-LINE 3 (AOL3) – QUESTIONÁRIO
1 – Um tipo de material comumente utilizado em eventos são os tecidos e as lonas. Como eles podem ser aplicados?
R: As lonas podem ser usadas na confecção de toldos, banners e totens.
2 – A concepção conceitual de um projeto de evento é um processo que envolve diversas equipes e fatores que estão envolvidos com sua organização. O que é possível afirmar sobre esse processo?
R: Antes de iniciar o projeto, é importante conhecer as características do evento, como propósito, porte e público-alvo.
3 – Uma das formas de representar graficamente um projeto de evento é a modelagem tridimensional. O que podemos afirmar sobre esse recurso?
R: É uma graficação desenvolvida em programas de software
4 – Os eventos são acontecimentos que reúnem pessoas em prol de algum interesse comum. São vários os tipos de evento. Um deles é a feira, que se caracteriza por:
R: ter o caráter comercial e se configurar a partir da composição de estandes.
5 – Eventos são fenômenos que recebem pessoas em um determinado período. Um projeto de evento pode conter inúmeras formas de representação gráfica, como:
R: vistas ortogonais, como as plantas, que demonstram o leiaute e a relação entre os elementos do projeto.
6 – A representação gráfica de um projeto de evento tem várias funções, sendo uma delas a de apresentar o projeto. Como a apresentação de um projeto de evento pode ser desenvolvida?
R: As plantas e perspectivas podem ser incluídas em materiais informativos do evento.
7 – A representação gráfica de um projeto de evento envolve não apenas vários tipos de desenhos, mas também a forma como são representados. Qual das alternativas diz respeito a uma questão de graficação de um projeto de evento?
R: A escala de apresentação deve levar em conta exclusivamente o maior detalhamento do desenho.
8 – Além das feiras, os eventos podem apresentar outros tipos de configurações, como as exposições. Sobre esse tipo de evento, podemos afirmar que:
R: pode se configurar de forma que o público apreciador circule em torno dos objetos expostos.
9 – Um projeto de evento é também um projeto de escolha da materialidade. O que é possível afirmar sobre os materiais utilizados em eventos?
R: Por questões de praticidade e agilidade de montagem, é comum se utilizar estrutura metálica nos elementos de um evento.
10 – O processo de projeto de um evento é dividido em diversas etapas. Como a representação gráfica ocorre no início do trabalho projetual?
R: É importante produzir um levantamento e uma base gráfica do local onde ocorrerá o evento.

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