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Relatório Tipagem Sanguínea Reversa

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TIPAGEM SANGUÍNEA REVERSA
Grupo: Beatriz Souza
Bruna Elisa
Francielly Melo
Thaynara Gama
MURIAÉ- MG
NOVEMBRO DE 2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
MATERIAIS E MÉTODOS	5
RESULTADOS E DISCUSSÃO	6
CONCLUSÃO	7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	8
1. INTRODUÇÃO
O exame de tipagem sanguínea é fundamental para o paciente, verificando-se sua importância nos procedimentos de transfusão sanguínea com a finalidade de identificar possíveis reações transfusionais além de identificar e prever a ocorrência da doença hemolítica do recém-nascido ocasionada pela incompatibilidade entre o fator rhesus (Rh) entre mãe e feto. A tipagem sanguínea também pode ser útil em casos de suspeita de paternidade, pois a análise do fenótipo permite colher informações que possam incluir ou excluir possíveis pais (BERSÉUS; BOMAN; et.al, 2013).
A tipagem reversa é um procedimento realizado habitualmente para confirmar a tipagem sanguínea do paciente e consiste na reação da amostra do paciente (soro) com hemácias pertencentes ao tipo A ou tipo B (ADAMS, 2008).
A tipagem é realizada em amostras de sangue testando as hemácias com anticorpos anti-A, anti-B e anti-AB (exceto quando utilizado anticorpos monoclonais, não há necessidade do anti-AB). A tipagem reversa utiliza o soro ou plasma com uma suspensão de hemácias conhecida (ROCHA; et.al., 2013).
A determinação da tipagem sanguínea originalmente realizada em lâminas, atualmente é realizada em métodos mais precisos, podendo ser utilizados microplacas escavadas, tubos de ensaio ou gel-centrifugação, existindo muitos reagentes comerciais, mas a tendência é a substituição do tradicional policlonal pelo monoclonal ou oligoclonal (ROCHA; et.al., 2013).
Na técnica de gel-centrifugação, as colunas são preenchidas por um gel fino que pode ser neutro, apresentar anticorpo ou soro antiglobulina humano. A aglutinação ocorre durante o estágio de centrifugação, onde as hemácias são mais densas que o gel e tendem a passar através dele. Quando não reagem com os anticorpos sedimentam-se no fundo da coluna e formam aglutinados pela ação do anticorpo. As hemácias ficam retidas no gel durante a centrifugação (ROCHA; et.al, 2013).
Na técnica em lâmina tem teste rápido, econômico, passível de ser automatizado mas permite ser executado sem a necessidade de equipamentos específicos. Essa técnica pode ser utilizada em tipagem ABO de emergência, sempre devendo ser suplementada por alguma das outras técnicas. Essa técnica é menos sensível, apresenta maior quantidade de resultados falso positivos em virtude da rapidez com que a mistura de reação seca favorecendo a agregação das células (PET FARMÁCIA; 2020).
A técnica em tubo é realizada pela classificação direta que pesquisa a presença dos antígenos ABO nas hemácias testes, usando anti-soros, e a técnica reversa pesquisa seus anticorpos correspondentes no soro, utilizando hemácias comerciais. Essa técnica tem possibilidade de incubação por tempo relativamente longo, sem secagem do conteúdo dos tubos, apresenta simplicidade na leitura e classificação dos resultados, além de ser mais limpa, higiênica e sensível (PET FARMÁCIA; 2020).
Na técnica em gel aglutinados são capturados num microtubo que contém partículas de gel que irão reter os glóbulos vermelhos aglutinados o que permite que as células não aglutinadas passem através de uma coluna para a parte inferior. Tem facilidade de utilização, mesmo que a experiência laboratorial seja muito pouca; a estabilidade das reações por longos períodos de tempo; a necessidade de volumes de amostras mais reduzidos; e o fato de ser uma tecnologia que facilmente é automatizada, além de ser sensível, reprodutivo, fornece reações claras e estáveis, o que melhora a interpretação dos resultados (PET FARMÁCIA; 2020).
	Dito isto, o objetivo principal da aula prática foi determinar a presença ou ausência dos anticorpos ABO (anti-A e anti-B) no soro das amostras.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Dando inicio a pratica laboratorial, foram coletadas três amostras sanguíneas, centrifugadas por 5 minutos e posteriormente foram identificadas como T1, T2 e T3, em seguida cada amostra foi dividida em A e B, como mostra no esquema abaixo:
T3
T2
T1
B
A
B
A
A
B
Logo após, hemácias do frasco de D-Diacell ABO foram pipetadas nos 6 tubos, depois, 100 microlitros de soro sanguíneo nos 6 tubos e levado a centrifuga por 15 segundos, levando a aglutinação do tubo T1B, enquanto o T2A não aglutinou.
Com uma pipeta conta gotas foi pego hemácias do sangue T2 e colocado uma gota na lamina com uma gota de soro anti-B e outra gota de sangue T2 com soro anti-A em outra lâmina para a realização do esfregaço.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Através da prática realizada de tipagem sanguínea reversa, identificou-se que o tubo 1 aglutinou-se em anticorpos anti-B, confirmando o tipo sanguíneo em tipo A. O tubo 2 não aglutinou-se nos anticorpos anti-A e anti-B. Já o tubo 3 aglutinou-se ao anti-B confirmando ser tipo sanguíneo O, como mostra a tabela abaixo: 
	TESTE 1 (A)
	TESTE 2 (B)
	TESTE 3 (O)
	A
	B
	A
	B
	A
	B
	-
	+
	-
	-
	-
	+
Portanto com o resultado não concluído do tubo 2, realizou-se o teste de tipagem sanguínea direta confirmativa, e após realizado identificou-se que o anti-B aglutinou-se. No entanto, o resultado das provas direta e reversa não concordaram, formando uma discrepância dos testes, que não se podem ser definidas ao grupo sanguíneo ABO.
Sendo assim, é fundamental atentar as discrepâncias que são devidas a erros técnicos. Quando isso verificar: Se o soro e as hemácias pertencem ao mesmo paciente/doador; Se os reagentes utilizados não estão contaminados e funcionam adequadamente; Se a concentração de hemácias utilizada no teste está correta (pode haver muita ou pouca hemácia); Se as provas foram centrifugadas na velocidade e/ou tempo correto; Se o registro das reações e interpretações é correto; Após verificar todas essas etapas, repetir o teste com uma suspensão de hemácias lavadas.
4. CONCLUSÃO
Nas análises imunohematologicas uma das pratica mais realizadas é a identificação da tipagem sanguínea, isso porque é preciso qualificar o sangue de um possível doador para a garantia da qualidade e segurança terapêutica de compatibilidade entre o doador e o receptor, dito isto, a tipagem sanguínea reversa identifica os anticorpos plasmáticos através dos reagentes de hemácias A e B determinando a presença e ausência de tais anticorpos, que funciona perfeitamente como uma contra prova da tipagem sanguínea direta, assim, os resultados são interpretados e classificados dentre o sistema ABO.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAMS, J. Paternity testing: blood types and DNA. Nature Education, 1, n. 1, 2008. 146. Disponivel em < https://www.nature.com/scitable/topicpage/paternity-testing-blood-types-and-dna-374/> Acesso em 10 de nov. de 2021.
BERSÉUS, O.; BOMAN, K.; NESSEN, S.C.; WESTERBEG, L.A.; et al. Risks of hemolysis due to anti-A and anti-B caused by the transfusion of blood or blood components containing ABO-incompatible plasma. Transfusion, 53, n. S1, 2013. 
ROCHA, AE; FERREIRA, SM; BERTOLETTI, JAJ; GIANA, HE; BELTRAME, N. Relato de Caso “A Fraco”. Laboratório Oswaldo Cruz, 2013.
PET FARMÁCIA. Tipagem sanguínea. 2020. Disponível em: <http://www.petfarmacia.ufms.br/wp-content/uploads/2020/07/Compilado-Tipagem-PET-FARM%C3%81CIA.pdf> . Acesso em: 11 de nov. de 2021
 
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