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Bloco_4_Modal_de_Transporte_Outros_e_Multimodalide_Exercícios (1)

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Logística e Cadeia de Suprimentos I 
 
Bloco 4 – Modal de Transporte Aeroviário, Aquaviário e Dutoviário. A opção de 
Multimodalidade 
 
Exercícios e Estudos de Casos de Fixação 
 
1) Baseado nas discussões em sala de aula e no material apresentado, elabore um 
resumo diagnóstico da situação brasileira atual, no que concerne ao modal 
aeroviário de transporte de cargas. 
 
2) Faça também um diagnóstico sumário do modal brasileiro aquaviário, que engloba 
tanto a navegação para comércio exterior, bem como para a demanda interna. 
 
3) Quais as principais vantagens na abordagem Multimodal de transporte de cargas? 
 
Leia os estudos de casos baseados nos respectivos artigos de sites, devidamente 
citados e responda às seguintes questões: 
 
Texto 1: Carga aérea no Brasil representa 10% do total transportado nos EUA— 1 de 
outubro de 2014 
 
O Brasil transportou 393 mil toneladas em cargas aéreas no mercado doméstico durante o 
ano de 2013, distribuídas tanto em aviões cargueiros, quanto nos porões das aeronaves com 
passageiros. Esse volume representa 10% do total transportado nos Estados Unidos, de acordo 
com o diretor técnico da TAM Cargo, Dario Matsuguma, em encontro com jornalistas na sede 
ABEAR, em São Paulo. 
O executivo afirma que essa diferença entre os países pode ser explicada pelo alta 
tributação e gargalos de infraestrutura aeroportuária do Brasil. “Um dos grandes problemas no 
transporte aéreo é o preço do combustível de avião (QAV), que chega a compor até 50% do custo 
das operações, o imposto sobre ele é muito alto. Em relação à infraestrutura, acredito que 
teremos avanços que serão percebidos daqui dois anos, por conta das concessões, mas hoje em 
dia ainda é deficiente”, explica. 
Matsuguma comenta ainda que o modal aéreo representa apenas 0,05% de todo 
transporte de carga doméstica. No entanto, são produtos que fazem parte de uma cadeia logística 
que requer o máximo de agilidade e por isso possuem alto valor agregado, como componentes 
eletrônicos, medicamentos, produtos perecíveis (alimentos e flores), entre outros. 
Apesar da evolução de 2,6% em 2013, quando atingiu 393 mil toneladas transportadas, em 
comparação ao ano anterior, Matsuguma acredita que a expectativa do setor para este ano seja 
bem abaixo. “Por conta da situação econômica do país, com a queda de consumo da população, a 
tendência é que o número de cargas transportadas pelos aviões caia em torno de 10%”. 
 
Fonte: http://www.agenciaabear.com.br/setor-aereo/transporte-aereo-de-carga-no-brasil-
representa-10-do-total-transportado-nos-eua/. Acesso em fevereiro de 2018. 
 
4) Quais as possíveis medidas a serem implementadas visando a dar mais eficiência 
no transporte de cargas aéreas no Brasil, de forma a tentar reduzir custos e 
tributação? 
 
 
Texto 2: Transporte de cargas cresce 3,9% no mundo, em agosto— 5 de outubro de 2016 
 
Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), a 
demanda global por transporte aéreo de carga registrou crescimento de 3,9% em agosto, em 
relação ao mesmo mês de 2015. A oferta também teve crescimento de 4,1% na mesma base de 
comparação. A taxa de ocupação dos aviões apresentou queda de 0,1 ponto percentual, ficando 
com um aproveitamento de 40,8%. 
“Os números de agosto mostraram uma melhoria na demanda de carga aérea. Embora seja 
uma boa notícia, as condições dos mercados que sustentam essa demanda são preocupantes, o 
que torna difícil manter o otimismo em longo prazo”, comentou o presidente da IATA, Alexandre 
Juniac. 
 
América Latina 
 
Na América Latina, a demanda do transporte aéreo de carga teve retração pelo sexto mês 
seguido, diminuindo 3,3% em agosto frente a igual período de 2015. Já a oferta recuou 0,2% na 
mesma comparação. O aproveitamento também apresentou queda de 1,1 ponto percentual, 
ficando em 33,4%. “A região continua a ser afetada por fracas condições econômicas e políticas, 
particularmente na maior economia da região, o Brasil”, disse a IATA. 
 
Fonte: http://www.agenciaabear.com.br/setor-aereo/iata-transporte-de-cargas-cresce-39-
no-mundo-em-agosto/ Acesso em fevereiro/2018. 
 
5) O transporte de cargas no mundo experimentou no período considerado, um 
recrudescimento (aumento) não tão espetacular, mas ainda assim considerável, 
levando-se em conta o cenário geopolítico mundial. O Brasil, na contramão, 
apresentou um decréscimo percentual neste mesmo período. Quais são os fatores 
principais que têm atravancado a eficiência logística brasileira? Há prognósticos de 
melhoria do cenário, na sua opinião? 
 
6) Quais as condições a serem implementadas e desenvolvidas no Brasil, para que o 
cenário acima descrito, possa reverter em um futuro próximo? 
 
Texto 3: O movimento no porto de Cingapura parece um filme publicitário em 
alta rotação. 
 
Num dia chuvoso de outubro, a rapidez com que os contêineres empilhados nas docas 
eram colocados para dentro dos navios por guindastes manejados por apenas um funcionário 
impressionava. Em poucas horas, o contêiner que chegou ao porto e teve a documentação 
processada em 40 segundos foi embarcado, a caminho de um dos 600 portos no mundo com o 
qual Cingapura mantém rotas regulares. “Meu sócio aqui em Cingapura recebe a mercadoria em 
seis horas depois que o navio chega ao porto”, contou o empresário Hans Schaeffer, diretor do 
Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos do Estado de São Paulo, que viajou a 
Cingapura para atrair investimentos para o Estado. 
Pelos cinco terminais do país, localizado estrategicamente no Oceano Pacífico, entre a 
Malásia e a Indonésia, passam 20% do movimento de transbordo de contêineres de todo o 
mundo, que chegam em meganavios e são redistribuídos dali para os diferentes cantos do mundo. 
Diariamente, saem do local 70 navios. A PSA International, dona do porto, administra ainda outros 
27 terminais em 19 países, incluindo a China e a Índia. No ano passado, a empresa teve um lucro 
de US$ 1 bilhão. Embora seu capital seja totalmente estatal – como parte do portfólio da Temasek 
Holdings, um dos dois fundos de investimentos de Cingapura, com recursos de US$ 404 bilhões –, 
ela é administrada como se fosse privada. E é assim que funciona a economia estatal de 
Cingapura: uma empresa pública só continua a existir se der lucro e for competitiva no mercado 
global. O mesmo vale para o aeroporto de Changi, por onde passaram, no ano passado, 42 
milhões de passageiros e 1,8 milhão de toneladas de carga, em 5,9 mil voos semanais. Com 370 
prêmios de melhor aeroporto do mundo, o Changi tem um braço internacional e está interessado 
em participar das concessões no Brasil. 
Mas o que mais impressiona na cidade-Estado de Cingapura é o notável avanço na renda 
da população, multiplicada por dez desde os anos 1980 e hoje em US$ 43,8 mil por ano, a quinta 
mais alta do planeta. Com um território tão pequeno – apenas 710 km2, menos da metade da área 
ocupada pela cidade de São Paulo –, Cingapura aproveitou a posição estratégica e a experiência 
dos tempos em que era um protetorado britânico e um importante entreposto para as colônias 
asiáticas. Foi a partir daí que o país decidiu desenvolver o setor de estaleiros, com duas grandes 
empresas, Keppel e Sembcorp Marine. Hoje, a Keppel opera estaleiros em 22 países, dois deles no 
Brasil, no Rio de Janeiro e Santa Catarina, onde tem US$ 500 milhões em encomendas de clientes 
como a Petrobras e o Grupo EBX. “A vantagem das empresas de Cingapura é a eficiência na 
gestão”, diz Jaya Gopalakrishnan, diretor do Grupo de Américas do International Enterprise 
Singapore, a agência do governo encarregada de ajudar empresas a se internacionalizar. “Nosso 
negócio é a logística.” 
Nos últimos dez anos, o capital cingapuriano investido no exterior aumentou quase quatro 
vezes, e chegou a US$ 270 bilhões em 2009. O embaixador de Cingapura no Brasil, Choo Chiau 
Beng, que também é CEO do Grupo Keppel, diz que o país asiático tem interesse em investir em 
áreas como infraestruturaurbana e administração de portos e aeroportos. “Como embaixador, 
vou ajudar e estimular os investimentos, mas o Brasil tem muita burocracia, muitos níveis de 
tributação”, disse Beng à DINHEIRO. Nos últimos anos, ao enfrentar o desafio de administrar uma 
das mais altas densidades populacionais que se conhece, Cingapura desenvolveu tecnologias de 
planejamento urbano, dessalinização de água, tratamento de esgoto, além de transporte urbano, 
com integração de metrôs e ônibus. 
Na principal rua comercial de Cingapura, a Orchard, onde estão as lojas mais sofisticadas 
das grifes europeias, no fim da tarde ouvem-se mais passarinhos cantando nas enormes árvores 
do que buzinas de carros. Cingapura resolveu o problema do aumento da frota de veículos ao 
colocar um preço altíssimo para o direito de se ter um carro. Atualmente, uma licença, válida por 
dez anos, custa o equivalente a R$ 86 mil. A medida funcionou. 
Enquanto no Brasil há um carro para cinco habitantes, em Cingapura a frota é de um para 
oito. Com um PIB de US$ 222,7 bilhões, Cingapura tem uma balança comercial três vezes maior, 
resultado da política de portos abertos. O que deixa o país vulnerável em momentos como este, 
de crise nos principais mercados consumidores. 
Mas o ministro de Comércio e Indústria, S. Iswaran, acredita que podem se abrir novas 
oportunidades de investimentos, especialmente na Europa. “No momento as empresas europeias 
estão mais baratas”, diz Iswaran. Para atualizar seu parque industrial, o país investe em pesquisa 
e tecnologia. Depois de ter atraído empresas têxteis nos anos 1960 e gradualmente ter mudado o 
perfil para empresas de maior conteúdo tecnológico, em setores como eletrônica, refino de 
petróleo e engenharia mecânica, o país quer atrair, agora, empresas de biotecnologia. 
Para isso, oferece benefícios a empresas estrangeiras, mas também investe em pesquisa. 
Nos próximos cinco anos, o orçamento é de US$ 12,5 bilhões, um dos mais altos do mundo na 
conta per capita. Na esteira desses investimentos, estão sendo atraídos especialistas 
internacionais. O físico brasileiro Antonio Castro Neto, professor da Universidade de Boston, por 
exemplo, divide agora seu tempo entre os Estados Unidos e a direção do Centro de Pesquisa do 
Grafeno, na Universidade Nacional de Cingapura. O grafeno é o material mais fino do universo, 
com espessura de um átomo, e pode ter uma enorme utilização industrial, desde a produção de 
tintas até transistores de alta velocidade. “Cingapura terá a oportunidade de registrar as primeiras 
patentes e garantir o mercado para os novos produtos”, disse Castro Neto à DINHEIRO. 
 
Fonte: http://hrmlogistica.wordpress.com/2011/11/20/o-movimento-no-porto-de-cingapura-
parece-um-filme-publicitario-em-alta-rotacao/ . Acesso em fevereiro de 2018. 
 
7) Quais os fatores adotados pelo Estado de Cingapura, que o tornam bem sucedido, 
a ponto de Porto, apesar de ser estatal, ser um dos mais eficientes do mundo, 
segundo algumas publicações, aparece como o de melhor produtividade global? 
 
8) Que lições podem ser aprendidas pelo Brasil, baseada na experiência deste 
minúsculo país encravado no Sudeste Asiático? 
http://hrmlogistica.wordpress.com/2011/11/20/o-movimento-no-porto-de-cingapura-parece-um-filme-publicitario-em-alta-rotacao/
http://hrmlogistica.wordpress.com/2011/11/20/o-movimento-no-porto-de-cingapura-parece-um-filme-publicitario-em-alta-rotacao/

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