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O homem se torna um ser humano a partir de sua convivência com 
outros indivíduos. Somos parte da humanidade e da sociedade, mas 
não como indivíduo isolado. 
 
Suporte Social 
 Muda a natureza do contexto situacional do indivíduo. 
 
 Causa um menor risco de problemas psicológicos porque ocorre a 
diminuição da vulnerabilidade. 
O bem-estar individual está relacionado com um conjunto alargado de redes 
de suporte, que tendem a conduzir a sentimentos de autoestima e da 
adaptação. 
 
Comunidade 
 É a qualidade ou estado do que é comum. 
 
 Sociedade e comunidade: interações sociais na comunidade com todos 
os aspectos que isso traz. 
 Comunidade é um campo de apropriação de conhecimentos, de 
construção de identidades e de crenças culturais. Segmento específico 
por recorte territorial, identidade ou relação entre seus membros. 
 
 Sustenta-se em fundamentos afetivos e emotivos. 
 
Psicologia Social e Comunitária 
 Fatores responsáveis pelo surgimento: as repercussões da 2ª Guerra 
Mundial, os questionamentos referentes ao estudos teóricos da 
psicologia social e a reivindicação de uma ciência comprometida com as 
questões sociais. 
Esse surgimento permitiu o desenvolvimento de práticas sociais na 
comunidade enfatizando a saúde coletiva, a noção de grupos, a delimitação 
das intervenções e a importância do diálogo e da atuação do psicólogo na 
condição de facilitador de práticas sociais. 
 
 Busca desenvolver elementos e instrumentos de análise que contribuam 
para as questões sociais e melhoria da qualidade de vida da 
população/da sociedade através da integração de indivíduo e sociedade. 
Compromisso com os direitos sociais pensados numa ótica coletiva. 
 
 Principais princípios: 
1) Pessoas e contextos funcionam como parte do mesmo sistema integrado. 
Portanto, é essencial introduzir mudanças também no sistema/ambiente. 
2) Qualquer forma de suporte deve ir ao encontro do indivíduo ou mais 
precisamente, do contexto no qual é constituindo o problema. 
3) Problemas surgem num determinado contexto ou numa situação. 
4) Os objetivos e valores do agente prestador de suporte ou serviços devem 
ser consistentes com os objetivos e valores do contexto. 
5) A prestação do suporte deve se estabelecer numa base sistemática, 
utilizando os recursos naturais do contexto ou introduzindo novos recursos 
que podem passar a ser parte integrante do mesmo. 
 
De uma maneira geral, é priorizado a qualidade de vida dos indivíduos, o 
desenvolvimento das relações comunitárias e a construção de políticas sociais 
(direitos humanos). 
 
 Campo de atuação com perspectivas direcionadas para o 
desenvolvimento de melhores interações sociais, considerando-se a 
noção de grupo e as reflexões críticas referentes aos aspectos políticos 
da sociedade. 
 
 Interações sociais: relações entre os sujeitos, entre estes e a natureza 
e as instituições e, por fim, seu empoderamento. 
 
 Empowerment: mobilização das comunidades na busca por melhores 
condições de vida. 
 
 O psicólogo social comunitário analisa as queixas apresentadas pelos 
indivíduos, valoriza as relações intergrupais e direciona intervenções em 
escolas, hospitais, comunidades e outros contextos. 
 
É necessário considerar as mudanças vivenciadas pelo contexto histórico. 
 São evidenciadas temáticas relacionadas à qualidade de vida das 
comunidades, políticas sociais e direitos humanos. 
 
Atuação 
 Perceber as repercussões psicossociais das condições de vida dos 
indivíduos e grupos; contribuir para construção de conhecimentos para 
orientar a definição de objetivos e estratégias de intervenção e 
transformação; afirmar o compromisso político e o desenvolvimento de 
práticas coletivas que valorizem as relações humanas. 
Tais práticas são feitas através da pesquisa, atuação e avaliação de programas 
sociais e consultoria para promoção de mudanças na comunidade. 
 
 Fazer um levantamento das necessidades e carências vividas pelo 
grupo-cliente (comunidade), sobretudo no que se refere às condições 
de saúde, educação e saneamento básico; análise das políticas públicas. 
 
 Utilizando-se métodos e processos de conscientização, procura-se 
trabalhar com os grupos populares para que eles assumam 
progressivamente seu papel de sujeitos de sua própria história, 
conscientes dos determinantes sociopolíticos de sua situação e ativos na 
busca de soluções para os problemas enfrentados. 
 
 Parte do pressuposto de que o conhecimento se produz na interação 
entre o profissional e os sujeitos de investigação – trabalham juntos na 
busca de explicações para os problemas colocados, e no planejamento 
e execução de programas de transformação da realidade vivida. 
 
 
 É caracterizada pela diferença. A marcação da diferença é crucial nos 
processos de construção das posições de identidade. 
 
 É relacional e constituída nas interações entre indivíduos ou grupos em 
diversos contextos sociais. 
 
 Somos ocultação e revelação de nós mesmos. Nos revelamos com o que 
falamos (escolhemos revelar); nos revelamos com o que ocultamos; nos 
revelamos também nas atitudes. 
 
 Identidade é totalidade. Uma totalidade contraditória, múltipla e 
mutável. Uma unidade de contrários, unidade na mudança e na 
multiplicidade. 
 
 Quando não reconhecida em sua multiplicidade e potencial de mudança, 
causa dúvida, estranheza e sofrimento. 
 
 Sucessivamente vamos nos diferenciando e nos igualando conforme os 
vários grupos sociais de que fazemos parte. 
 
 Identidade oculta: por muitas vezes escondemos aspectos de nossa 
identidade por medo de outros descobrirem; nos escondemos naquilo 
que falamos. É muito frequente nos revelarmos através daquilo que 
ocultamos. Somos ocultação e revelação. 
 
 Autoidentificação: reconhecer-se e diferenciar-se. O mesmo e o outro 
estão contidos na concepção de identidade. 
 Para se reconhecer uma identidade, há necessidade da existência de 
outra, em contraste ou oposição. Identidade social ou pessoal pressupõe 
relações sociais, constitui-se nas interações. 
 
 Identidade social: parte do autoconhecimento que deriva de sua 
pertença a um ou mais grupos, assim como do valor e do significado 
emocional que tal afiliação tem para a pessoas. 
 
 É produzida, é processo de identificação, ou seja, é um fenômeno social 
e não natural. 
 
 Dois aspectos da identidade, interdependentes: representacional e 
constitutivo. 
 
 As relações confirmam a representação através dos comportamentos, 
de ações – aspecto constitutivo/operativo da identidade, em processo 
contínuo de identificação, não dado, pronto, acabado, imutável. 
 
 Política de identidade do homem: é coletiva; feita através da prática 
(atitude, ação); identidade não é permanência e estabilidade que deve 
patologizar a crise, a contradição, a transformação; identidade é 
movimento, é sermos o um e um outro, para chegarmos a ser um, numa 
infindável transformação. 
 
→ Somos autores e personagens de nossas próprias narrativas. 
Logo, somos nossas próprias ações. É através de nossas próprias 
narrativas que construímos principalmente uma versão de nós 
mesmos no mundo. Ou seja, conhecer a própria história nos 
faz entender quem somos. 
 
Exclusão 
 Conceito influenciado por diversas dimensões da vida social, mas vivida 
a partir de sentimentos, significações e ações. 
 
 Processo complexo. Nem subjetivo, nem objetivo, nem individual, nem 
coletivo, nem racional, nem emocional. 
 
 É pensada de modo articulado com os processos de desigualdade social, 
com a dimensão ética da injustiça, com a produção do sofrimento 
psicossocial; em sua dimensão de contraditoriedade: contém sua 
própria negação. Não existe sem o seu contrário (a sociedade exclui 
para incluir). 
 
Exclusão/Inclusão 
 Essa dialética insere a dimensão da ética e da subjetividade na discussão 
e mantém o excluído como parte integranteda sociedade. 
Gesta subjetividades específicas – sentir-se incluído; sentir-se discriminado – 
que não podem ser explicadas apenas pelo fator econômico. Manifestam-se 
no cotidiano como identidade, sociabilidade, afetividade, consciência, 
inconsciência. 
 
 Inclusão deixa de estar atrelada a ideia de adaptação e normatização – 
desafia a pensar o modo de relação do excluído com os demais da 
sociedade (manutenção da ordem social, ou da coesão social). 
Foco e Intensão 
 Mostrar que o excluído não está à margem da sociedade, mas repõe e 
sustenta a ordem social, sofrendo muito neste processo de inclusão 
social. 
 
 Necessidade ética e afetiva em valorizar a diversidade de necessidades 
e sofrimentos, evitando a padronização da existência – não somos todos 
iguais. 
 
 Evitar o modelo uniformizante nas análises da sociedade e nas políticas 
públicas. 
 
 Resguardar o sujeito potente para todas as pessoas, sem desviar o olhar 
da análise estrutural. 
 
 Alerta para a passagem do social e político ao subjetivo e vice-versa. 
 
 Atenção ao perigo do relativismo e do individualismo que negam 
instâncias coletivas e públicas da justiça e da ética. 
 
Noção de Exclusão 
 Parcelas majoritárias da população são excluídas devido à estrutura 
social. 
 
 René Lenoir (1974) – tomou exclusão como fenômeno social (e não 
apenas individual): processo de urbanização, mobilidade profissional, 
inadaptação escolar, desigualdades de renda e acesso aos serviços. 
 
 Os excluídos são todos aqueles que são rejeitados de nossos mercados 
materiais ou simbólicos, de nossos valores. 
Rejeitados física, geográfica e materialmente do mercado, bem como da 
valorização social, cultural e humana – há também exclusão de valores, de 
crenças. 
 
 O estudo sobre exclusão deve ser contextualizado no espaço e tempo 
ao qual o fenômeno se refere. 
Assim, analisar os processos de exclusão/inclusão na realidade brasileira, 
requer compreensão do processo histórico de formação do povo brasileiro e 
do Brasil como Estado-Nação. 
 
 Exclusão é estrutural – impossibilidade de poder partilhar. 
 
 Atenção: pobreza e exclusão não são sinônimos, ainda que possa a ela 
conduzir já que pobreza leva a rupturas de vínculos sociais. 
“Não se trata de um processo individual, embora atinja pessoas, mas de uma 
lógica que está presente nas várias formas de relações econômicas, sociais, 
culturais e políticas da sociedade brasileira. Esta situação de privação coletiva 
é que se está entendendo por exclusão social. Ela inclui pobreza, 
discriminação, subalternidade, não equidade, não acessibilidade, não 
representação pública”. 
 
 Exclusão social pensada a partir da noção de democracia. Principal 
inserção social hoje sé dá pelo trabalho (produção). 
 
Conceitos (Exclusão) 
 Desqualificação (Paugam): fracassos e sucessos da integração social, 
baseando-se principalmente no emprego/ desemprego. É o inverso da 
integração social e o Estado deve criar políticas que busquem minimizar 
essa desqualificação social. 
 
 Desinserção (Gaujelac e Leonetti): sociedade define quem é ou está fora 
da norma, sem valor ou utilidade social, na dimensão simbólica (não há 
relação específica com a pobreza). Aqueles não inseridos, ou não 
integrados. 
 
 Desafiliação (Robert Castel): ruptura de pertencimento, de vínculo 
social. Não necessariamente um ruptura total, mas perda de lugar e de 
sentido nas estruturas sociais. 
 
 Apartação social (Sposatti/Cristóvão Buarque): o outro como um ser à 
parte, um não semelhante, sequer aceitável – aceitação da miséria ao 
lado e construção da separação entre grupos sociais. 
 
→ Distanciamento social – indiferença e separação – deve ser 
combatida com promoção de proteção e exercício de cidadania, 
de protagonismo e autonomia dos sujeitos. 
 
 
 
 
 
É possível trabalhar a exclusão como abordagem única ao estudar o 
nível das interações entre pessoas e entre grupos, que dela são 
agentes ou vítimas, através do estudo das relações sociais. 
 
 Sendo o resultado de procedimentos de relações e tratamento social, 
exclusão se inscreverá em uma interação entre pessoas ou entre 
grupos. 
Segregação: manutenção do afastamento, distanciamento de um indivíduo ou 
grupo. 
Marginalização: manutenção de um indivíduo (ou grupo) à parte de um grupo, 
ou sociedade, ou instituição. 
Discriminação: impedimento de acesso a bens ou recurso. 
 
Psicologia Social 
 Tenta-se compreender o sujeito a partir da interlocução entre os tantos 
olhares quanto for possível sobre o sujeito ou o fenômeno de interesse. 
 
 Categorias de análise via Psicologia Social: preconceito, estereótipo, 
discriminação, identidade social, discursos sociais, representações 
sociais, ideologia etc. 
 
 Teoria da Frustração-Agressão: propõe a existência de motivações 
hostis ativadas por frustrações. O impedimento de atingir um objetivo 
provocaria um estado de raiva que aumentaria a tendência agressiva. 
Como? deslocamento para alvos mais frágeis e/ou acessíveis, discriminação 
de grupos minoritários, preconceitos e estereótipos negativos e o rompimento 
de laços de solidariedade. 
 
 Contraponto da teoria frustração-agressão está no controle social do 
grupo: temor pela desaprovação social. 
 
Personalidade Autoritária e Racismo Simbólico 
 Teoria da Personalidade Autoritária: associa ideologia e personalidade 
para explicar as posições racistas e antidemocráticas; aceita-se aqueles 
culturalmente semelhantes e rejeitam o diferente (etnocentrismo). 
Punir aqueles que se apresentam contrários aos valores ditos tradicionais, 
rejeição ao diferente, intolerância à ambiguidade. Associação do diferente à 
ideia de ameaça aos valores aos quais se está ligado (ou valores pertencentes 
a determinado grupo). 
Tendência a desconsiderar e mesmo punir aqueles que se apresentam 
contrários aos valores ditos tradicionais, rejeição ao diferente, intolerância à 
ambiguidade, generalização de clichês e estereótipos generalizados 
desconsiderando diferenças individuais. Associação do diferente à ideia de 
ameaça para os valores aos quais se está ligado (ou valores pertencentes a 
determinado grupo), ou seja, mesmo com outras informações e experiências, 
não mudam (preconceito). 
 
 Os processos de socialização, a educação, a comunicação midiática e 
institucional contribuem para a transmissão, manutenção e 
enraizamento de preconceitos. 
 
 O sujeito constrói sentido para as suas experiências através das relações 
que estabelece com o outro, em uma determinada cultura. 
 
 A crença na ameaça cultural leva à discriminação. 
 
 Racismo simbólico: exclusão devido à “incompatibilidade” entre os 
interesses coletivos (normas, cultura, status) e aqueles que poderiam 
afetar a posição privilegiada daquele grupo. 
 
Preconceito e Estereótipo 
 Processos mentais mediadores-chaves que operam a descrição e 
julgamento. Através deles pessoas e grupos são caracterizados e 
julgados, por pertencer a determinada categoria social ou por 
apresentar um ou mais atributos desta categoria (processo de 
exclusão). 
 
 Preconceito: é uma atitude, julgamento positivo ou negativo, formulado 
sem exame prévio a propósito de uma pessoas ou de uma coisa e que, 
assim, compreende vieses e esferas específicas. Possui as dimensões 
cognitiva (conteúdo e forma tal como se apresenta), afetiva 
(correspondente nas emoções e valores) e conativa (positiva ou 
negativa). 
É forjado nos processos de comunicação em os contextos sócio-históricos. 
 
 Estereótipo: esquemas que relacionam os atributos pessoais que 
caracterizam os membros de um determinado grupo ou de uma 
categoria social. São “Imagens na cabeça” que representam o meio 
social, que simplificam sua complexidade. Uma simplificação típica do 
senso comum. 
 
 Preconceito e estereótipo estão distantes das normas de racionalidade, 
justiçae humanismo. 
 
 Ambos se alimentam do discurso social para servir às forças de poder 
na regulação das relações entre grupos que se confrontam em situações 
sociais e políticas concretas. 
 
Categorização Social 
 Categorizar: classificar em divisão social; atribuir uma característica a 
alguém/grupo. Imputar uma característica a um conjunto de objetos 
pode servir para constituí-lo em uma classe definida pela divisão desta 
característica. 
 
 Segmenta o meio social em classes cujos membros são considerados 
como equivalentes em razão de características, ações e intenções 
comuns. 
 
 Paradigma do grupo mínimo: tendência a favorecer seu grupo, ou 
membro do grupo ao qual pertence, ampliando a diferença entre os 
grupos. 
 
→ O excluído não é reconhecido como sujeito, é estigmatizado e 
considerado perigoso para a sociedade. 
 
→ Isto se reflete na forma como ele se constitui enquanto sujeito, 
pois não sendo reconhecido como sujeito, não reconhece a si 
mesmo como sujeito e não atua como sujeito. 
 
→ Esse mecanismo revela como o ciclo da exclusão se fortalece e 
se reproduz por meio dos significados sociais que o imaginário 
coletivo atribui à pobreza, os quais reforçam e ampliam o 
processo de segregação, levando o próprio excluído a acreditar 
na irreversibilidade de sua condição.

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