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Portifolio 6 Semestre Letras

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licenciatura em LETRAS 6° semstre
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vitor adolfo gonçalves pereira
A LEITURA LITERÁRIA DO PERÍODO ROMÂNTICO E A LÍNGUA PORTUGUESA.
Belém
2021
vitor adolfo gonçaves pereira
 
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A LEITURA LITERÁRIA DO PERÍODO ROMÂNTICO E A LÍNGUA PORTUGUESA.
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial à aprovação no Estágio Curricular III: Gestão Educacional; Linguística Textual; Literaturas de Língua Portuguesa III; Semântica; Semiótica.
Orientador: Prof.º Antônio Carlos Rizzi. 
Belém
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1.	DESENVOLVIMENTO	4
2.	PLANO DE AULA	6
CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
O trabalho de portifólio do 6º semestre vem trazendo ao longo do seu desenvolvimento discussões de obras diferentes do período romântico da nossa Literatura Brasileira. 
Como futuro profissional da área de educação, pesquisar e fazer leituras a cerca da história da nossa sociedade, utilizando-se das ferramentas atuais é sinônimo de desenvolver-se junto com o mundo atual, o trabalho aborda uma obra literária, que tem como objetivo conhecer os aspectos semânticos e semióticos em seus componentes da língua portuguesa, nos baseando para o planejamento de uma aula, de uma turma do 2º ano do ensino médio. Sendo feita dentro dos parâmetros curriculares e contribuindo para a realização de uma aula que possibilite o educando compreender o meio em que está inserido, despertando nele a curiosidade pela leitura, pela história que o cerca, aumentando assim a sua bagagem social-histórica e cognitiva, afim de torna-lo protagonista da sua vida pessoal e coletiva elevando o seu pensamento crítico, para compreender as línguas como fenômeno histórico, politico e social.
 
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1. DESENVOLVIMENTO 
O movimento literário que se intitulou Romantismo representou, e ainda representa, uma passagem bastante expressiva para artes em geral, sobretudo para a literatura que, pouco a pouco, desligou-se do Estilo Neoclássico predominante até os primeiros anos do século XIX. Até então, os escritores não se interessavam, em seus escritos, pelo teor confessional. Eles visavam restabelecer o contato objetivo com os princípios clássicos, particularmente, aqueles que se sobressaíram no século XVI. É notório que tal transformação não se desenrolou prontamente, mas o espírito árcade cedeu progressivamente lugar ao espírito romântico.
O gênero romanesco é recente em relação aos demais gêneros literários. Desdobramento do gênero épico, o romance surgiu em um momento histórico propício, que se definiu com a ascensão de uma nova classe social, denominada burguesia. Mas, você deve se perguntar: o que significa burguesia e qual a importância dessa classe no desenvolvimento do romance? Para burguesia, encontramos uma definição possível como ponto de partida: uma classe emergente do regime capitalista, em que os representantes eram os banqueiros, os proprietários de imóveis e terras, os comerciantes, os industriais, finalmente, todos aqueles que dispunham de capital, que alcança seu apogeu durante a Revolução Francesa. Desse modo, a burguesia era a classe dos burgueses, moradores das pequenas cidades medievais, os “burgos”. (FERREIRA, 2009, p. 338)
A palavra romance é um termo derivado da língua latina, isto é, romanice, que tem por significado a expressão “à moda dos romanos”. Em um primeiro momento, dizia-se romance para a língua românica, ou seja, língua vulgar, que passou por uma série de modificações, afastando-se da raiz latina. Se, pensando nisso, atentarmos para a transformação pela qual o gênero foi se constituindo, onde a própria temática tratou de se enquadrar à nova realidade. Os heróis das canções de gesta eram coletivos, alegóricos, uma vez que representavam o pensamento de um povo. Tendo esse período Romântico uma importância muito grande na formação dos alunos de Língua portuguesa auxiliando através da leitura literária dos seus escritores.
A leitura literária engloba os três tipos de leituras analisados por Martins (1994). O texto literário envolve o leitor, produz nele os efeitos mais variados, passando por seus sentidos, suas emoções e seu raciocínio, muitas vezes misturando as três dimensões num mesmo ato de ler, ou passando de uma para outra dimensão no decorrer da leitura, dependendo do tipo de texto que se lhe apresenta.
Para que a leitura literária possa realmente ter seu espaço na sala de aula, seu valor e função social precisam ser internalizados, primeiramente, pelos professores de língua portuguesa, que são os responsáveis pelo trabalho com a leitura na escola. Para tanto, não podendo desconsiderar a história da educação pública no país, bem como a história da leitura.
Para Straliotto (2001) apud Pederiva e Tristão (2006), a inteligência pode ser desenvolvida pelos códigos sonoros, por meio da audição, pois estes códigos ativam diferentes regiões no cérebro, possibilitando a maior retenção de informações. Aliando essas informações à aula de Língua Portuguesa, a música pode ser utilizada para melhorar o desempenho dos estudantes nas atividades que exigem concentração e reflexão.
Levando em consideração esse contexto entendemos que a leitura “como um processo de compreensão abrangente, cuja dinâmica envolve componentes sensoriais, emocionais, intelectuais, fisiológicos, neurológicos, bem como culturais, econômicos e políticos”. (MARTINS, 1994, p. 31).
1. PLANO DE AULA
	PLANO DE AULA
	Identificação da escola: Raimunda Pinto
Período de realização: entre 5 a 6 aulas
Turma: 2º ano do Ensino Médio.
	Cronograma de atividade: 
1ª aula: Aproximação da Obra e língua portuguesa;
2ª aula: leitura de Iracema;
3ª aula: Introdução ao contexto histórico do romantismo;
4ª aula: estudo do texto;
5ª aula: Atividades.
	Percurso metodológico: 
1ª aula: o aluno irá acessar por meio do computador e internet da escola o site <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000136.pdf> iniciando assim a leitura do “Prólogo da 1ª. Edição”. Nessa etapa, é importante esclarecer que o autor expõe, já nessa parte, as razões que o levaram a escrever o livro, bem como parte de seu projeto Intelectual. Durante a leitura, os alunos vão encontrar uma série de expressões no livro que, à primeira vista, podem causar certa estranheza, mas será explicado que muitas delas são palavras de origem indígena, que não devem, no entanto, servir de empecilho ao entendimento da obra alencariana e que a presença de palavras indígenas faz parte do projeto literário do autor em criar uma obra genuinamente brasileira. Onde nos possibilita abranger o estudo da língua portuguesa através da semiótica que é os estudos dos signos e a semântica que estuda o sentido do texto.
2ª aula: após a leitura do Prólogo e as explicações iniciais sobre o texto será iniciada a leitura compartilhada da obra. Consiste em dividir, com os alunos, a leitura do texto que pode ser da seguinte forma: o professor solicita aos alunos a leitura dos capítulos para a casa e depois complementa a leitura deles com explicações em classe. A quantidade de leitura para casa deve atender ao perfil da turma trabalhada, sem que se estenda demasiadamente a leitura.
3ª aula: Será incentivado aos alunos a pesquisarem sobre o contexto histórico do romantismo. Para tanto irão acessar o site <http://educacao.uol.com.br/literatura/ult1706u52.jhtm> Durante a pesquisa será solicitado aos alunos alguns levantamentos a respeito do assunto como: características do romantismo, principais autores e em seguida deverão expor os dados levantados.
4ª aula: após a leitura, será dividido a classe em 4 grupos, onde deverão analisarem a obra estuda, sugerindo-os os seguintes temas para cada grupo, separando frases e palavras dentro da obra para interpretação durante a apresentação.
Grupo 1: A lenda e a Histórias
Grupo 2: O narrador 
Grupo 3: Resumo da obra (a heroína idealizada, a harmonia rompida, a sedução)
Grupo 4: Resumo da obra(o conflito, o exilio, a polemica, desdobramentos) 
5ª aula: A partir do estudo levantado por cada grupo será disponibilizado 10 minutos para cada grupo expor o seu tema e a frase, e a palavra escolhida na obra, e ao final será aberto ao debate, e as considerações finais do professor. 
	Recursos: Computador com internet, Datashow, caneta, papel, celular.
	Avaliação: Será de forma continua levando em consideração os conhecimentos prévios dos educandos.
	Referências: EM13LP52 (BNCC), Iracema de José de Alencar Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000136.pdf>; Contexto histórico do Romantismo Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/literatura/ult1706u52.jhtm>
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em linhas gerais, temos de considerar que, há uma busca compartilhada de compreensão da prática social a partir do capital cultural, mas, em seguida, acrescida de fontes e suportes diversos (artigos em jornal impresso, em revistas, na internet, debates no jornal televisivo), informações trazidas e conhecimentos produzidos pelo alunos, não só pelo professor; todavia, o que nos parece de fato estabelecer a distinção é o fato de os projetos de letramento partirem da prática social. É a prática social que desencadeia a leitura e a escrita de gêneros diversos, produção de faixas, carta aberta, artigo de opinião.
O impacto da leitura literária, nessa época de mudanças e de transformações, toma grande proporção na vida das pessoas, pois se torna imprescindível à sobrevivência do cidadão na sociedade da tecnologia e da informação, da transformação e da transitoriedade. E para acompanhar as novas demandas da sociedade contemporânea, o estudante precisa ler, interpretar e posicionar-se. No entanto, para agir no mundo contemporâneo, o próprio aluno deve desenvolver estratégias de acesso à informação e traçar os caminhos que fazem sentido para ele. O agente de leitura, que pode ser o professor, um voluntário da comunidade, um pesquisador, orienta o trabalho do aluno fornecendo materiais relevantes e modelos de atividades significativas, fazendo assim aflorar sua criatividade e senso crítico.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/lingua-portuguesa-no-ensino-fundamental-anos-iniciais-praticas-de-linguagem-objetos-de-conhecimento-e-habilidades> Acesso em 03 jun. 2021.
ALENCAR, José de. Iracema. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000136.pdf>. Acesso em 04 de jun. 2021.
DOS SANTOS, Mônica Rodrigues. CARMINATTI, Natália Pedroni. Literaturas de Língua Portuguesa III. Londrina-PR: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.
JUNIOR, Antonio Lemes Guerra. Semiótica. Londrina-PR: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019.
 DA SILVA, Marcel Caldeira. Semântica. Londrina-PR: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.

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