Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EQUIPAMENTOS RADIOGRÁFICOS Prof. Adelson Xavier Pós graduado em Imaginologia CABEÇOTE DO APARELHO DE RAIOS X O sistema emissor de raios X, também denominado cabeçote, é constituído pelo tubo (ampola) de raios X e pela cúpula (carcaça) que o envolve. 1/101 É o componente principal na produção de raios X, também chamado de ampola. TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX DIVISÃO 2/101 Podemos dividir a ampola em três partes principais: Envelope; Catodo e Anodo. TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX DIVISÃO 3/101 TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX Composição: composto por um envoltório (envelope) geralmente constituído de vidro Pirex, resistente ao calor, lacrado, e com vácuo formado no seu interior, onde são encontrados o catódio (polo negativo) e o anódio (polo positivo). 4/101 Dá sustentação mecânica aos eletrodos. Cria o ambiente evacuado. Garantir, mesmo que de forma ineficiente, a contenção dos fótons X dentro de si, permitindo que apenas alguns possam sair da ampola pela região conhecida como janela. TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX 5/101 Deve possuir alta condutividade térmica (para dissipar o calor). Utilizam-se vidros temperados misturados com alguns metais específicos como o berílio. Comercialmente é conhecido como Pirex (pressão interna de 10-5mmHg). Algumas ampolas, como em TC, hemodinâmica e fluoroscopia, utilizam-se de metal como envelope, por ser melhor condutor calor e mais leve. TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX ENVELOPE 6/101 Porque do vácuo? Para facilitar o deslocamento do feixe eletrônico em direção ao anodo, que se chocará em alta velocidade, e também, permitir a não condução da alta tensão, uma vez que quando o vácuo é perfeito, não existem presença de gases. TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX ENVELOPE 7/101 Chamados tubo combinados: Vidro-metal; Metal-cerâmica. Possuem uma “janela” correspondente à parte do tubo sem o metal, por onde emergem os raios X. TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX OUTROS ENVOLTÓRIOS DA AMPOLA 8/101 A ampola está ligada aos circuitos eletrônicos de retificação de corrente de alta tensão, além do sistema de resfriamento (arrefecimento, perda de calor). TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX 9/101 Também pode-se observar no tubo os locais para conexão dos cabos de alta tensão provenientes do transformador. TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX 10/101 Os componentes eletrônicos da ampola de raios X são: Catodo; Copo catódico (Capa focalizadora); Filamento catódico; Anodo; Alvo. TUBO OU AMPOLA DO APARELHO DE RX COMPONENTES ELETRÔNICOS 11/101 CATODO 12/101 Eletrodo negativo. Composição: tungstênio. Porque o tungstênio? Porque suporta altas temperaturas (acima de 2.000 ºc), sendo seu ponto de fusão acima de 3.400 ºC. Função: liberar elétrons que irão se chocar no anódio produzindo raios X e calor. Localização: centralizado numa capa focalizadora para evitar a dispersão dos elétrons. Distância do alvo (anodo): 2,5 cm Quantidade de filamentos: em um tubo pode variar de 1 a 2, e são chamados de foco fino e foco grosso. Especificação: pelo seu diâmetro, em milímetros. Efeito Edson-Richardson (ou Efeito Termiônico): o filamento, quando aquecido, cria a nuvem eletrônica quando polarizado eletricamente, nuvem esta conhecida como carga espacial. CATODO 13/101 COMPONENTES DO CATODO 14/101 Função: proteção ao filamento ou filamentos. Boa condutividade térmica, pois o filamento deve aquecer-se até cerca de 2.400 ºC para que haja o Efeito Termiônico (ou Efeito Edson-Richardson). Material utilizado: metálico ou cerâmico, principalmente as ligas metálicas que misturam alumínio, rênio e molibdênio. COPO CATÓDICO 15/101 Componente fundamental para o dispositivo de geração dos raios X. Utiliza um fio enrolado de tungstênio, para aumentar a concentração de calor e garantir uma uniformidade na geometria da produção do feixe de elétrons. TIPOS DE FILAMENTOS Simples; Duplo bipartido Duplo separado. FILAMENTO CATÓDICO 16/101 Simples: feito de somente um enrolamento, utilizado em equipamentos cujo anodo possua apenas uma pista de bombardeio ou foco anódico. Duplo bipartido: possui dois enrolamentos distintos com a mesma estrutura física do simples, porém utilizado em ampolas cujo ânodo possui duas pistas de choque ou focos anódicos separados. Duplo separado: possui enrolamentos distintos com a mesma estrutura física dos simples, porém é utilizado em ampolas cujo anodo possui duas pistas de choque ou focos anódicos sobrepostos. TIPOS DE FILAMENTOS CATÓDICOS 17/101 Um tubo de raios X pode ter mais de um filamento assim denominados: foco fino (FF), foco grosso (FG) e ou foco extra fino (Ex.F). Podemos também chamar esses focos de foco pequeno ou small (S) para o foco fino e grande ou large (L) para o foco grosso. Quanto menor o foco maior o detalhe, maior a definição da estrutura radiografada. O foco fino e o extra fino são limitados pela potência, desvantagem para com o foco grosso. VARIAÇÃO DOS FILAMENTOS CATÓDICOS 18/101 No mercado encontramos as seguintes especificações que determinam o foco: 0,1 mm é considerado microfoco, alta resolução ou extra fino; 0,3 mm é considerado alta resolução e foco fino; 0,6 mm é considerado foco fino; 1.0 mm é considerado foco fino em alguns tubos também grosso; 2.0 mm é considerado foco grosso. VARIAÇÃO DOS FILAMENTOS CATÓDICOS 19/101 FOCO FINO FOCO COMUM FOCO GROSSO FILAMENTOS VARIAÇÃO DOS FILAMENTOS CATÓDICOS 20/101 O super aquecimento do filamento pode provocar a evaporação do metal que o constitui. Assim, o filamento torna-se mais fino e mais suscetível a vibrações mecânicas que o farão romper-se. O super aquecimento é provocado por técnicas que utilizam parâmetros máximos de corrente ou tempo, ou às vezes, quando uma técnica de alta dose é aplicada com o filamento frio (primeiro exame do dia). CUIDADOS COM OS FILAMENTOS CATÓDICOS 21/101 Estrutura feita de níquel, colocada em volta do filamento e possui a função de fazer com que o feixe de elétrons se dirija somente para o foco anódico. Durante a liberação dos elétrons, o colimador de foco permanece com o mesmo potencial negativo do filamento, evitando assim a dispersão do feixe. COLIMADOR DE FOCO 22/101 CORRETE ELÉTRICA NA AMPOLA É a corrente que circula entre o catodo e o anodo, ou seja, quando o Técnico em Radiologia ajustam a corrente a ser utilizada em um exame ele determina o número de elétrons que irão ser arrancados do catodo e irão colidir com o anodo. Para que isso ocorra, é necessário que uma outra corrente, muito maior circule pelo filamento para que este se aqueça e possa então, pelo efeito termiônico, gerar a corrente de elétrons que irá em direção ao anodo (Efeito Forest). 23/101 ANODO 24/101 ANODO 25/101 Eletrodo positivo do sistema de alta tensão que produz radiação X. O corpo do anodo é constituído de metais como o cobre, molibdênio ou rênio e, em alguns casos, grafite ou ligas metálicas dos materiais citados de mesma condutividade térmica, obtendo uma rápida dissipação de calor. ANODO 26/101 Sobre o corpo metálico é colocado um revestimento sobre a área que sofrerá o impacto com os elétrons acelerados vindos do catodo. Este revestimento pode ser de tungstênio (W - radiografia convencional) ou molibdênio (Mo - mamografia), além de outras ligas metálicas, que são eficientes na emissão de raios X, devido a seu elevado número atômico (74). O ponto de fusão do tungstênio é de 3.400ºC, que é superior à temperatura de bombardeamento dos elétrons(2.000ºC). Este revestimento dará origem ao PONTO FOCAL, OU PISTA FOCAL que é o alvo de colisão dos elétrons e local de produção dos raios X. ANODO 27/101 Os pré-requesitos são: Alto ponto de fusão (tungstênio: 3.400 OU 3.410 ºC ± 20 ºC); Alta taxa de dissipação do calor; Alto número atômico (tungstênio, 74): diretamente proporcional ao número atônico do alvo (anódio), ou seja, a produção dos raios X será tão mais eficiente quanto maior for o número atômico dos átomos do alvo (anódio). Boa condutividade térmica. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO ANODO 28/101 Em Radiologia, para uma boa definição de imagem, é necessário que a largura da faixa do alvo no anodo seja de pequeno tamanho, pois quanto menor, melhor é a nitidez. Existe, porém, um limite para este tamanho, pois quanto menor esta faixa, maior será o calor concentrado. Quando na fabricação de um tubo de RX, para diminuir esta concentração de energia e manter o mínimo de diâmetro do foco, foi desenvolvido uma inclinação no disco para permitir maior área de impacto e consequentemente diminuir a projeção do ponto focal permitindo uma maior definição na imagem. Um ângulo de alvo menor acarreta uma área efetiva maior. O ângulo em tubos de RX diagnóstico situa-se entre 11º e 18º. INCLINAÇÃO DO ALVO (ANODO) 29/101 O anodo pode ser de dois tipos: Fixo (estacionário); Giratório. TIPOS DE ANODO 30/101 O ponto de impacto dos elétrons é denominado de ponto focal. Foi o primeiro a ser utilizado por causa da própria evolução dos antigos tubos de Crookes, que possuíam todas as partes fixas. Usado em aplicações que exijam pouca carga, ou seja, pouca produção de calor na região de impacto. A área de impacto é pequena e não permite muito aquecimento pela impossibilidade de dissipação do calor. Utilizado em equipamentos móveis, portáteis e odontológicos. Outra desvantagem é o desgaste muito rápido da região de impacto dos elétrons. TIPOS DE ANODO ANODO FIXO (ESTACIONÁRIO) 31/101 FOCO REAL X FOCO EFETIVO Com auxilio da figura ao lado, vemos que a área que a radiação irá cobrir, ao ser emitida pelo foco real, é menor. Chamado de FOCO EFETIVO (região pontilhada), esta área representa a forma do feixe dos fótons gerados a partir do foco real. Observe que o foco real é um retângulo e que pelo fato dele estar em ângulo em relação à vertical, sua projeção é um quadrado. O ângulo deve ser tal para que o anodo não seja uma barreira para os raios X gerados, porém quanto mais acentuado, maior é o efeito penumbra. 32/101 FOCO REAL X FOCO EFETIVO O tamanho do foco efetivo depende do tamanho do filamento catódico e do ângulo de face do anódio. Quanto menor o filamento e o ângulo do anódio, menor será o foco efetivo e, consequentemente, mais nítida será a imagem radiográfica. 33/101 O ponto de impacto dos elétrons é denominado de pista focal. É um disco (prato) feito atualmente de tungstênio-rênio. Tamanho: alguns milímetros e 70 a 200 mm de diâmetro. Mais utilizado por sua eficiência e durabilidade quando se envolve grandes quantidades de energia (utilização de maior KV). Constituído por um disco preso a um eixo, onde esse eixo é montado num sistema com rolamentos sobre uma base de cobre (para maior dissipação do calor e por ser bom condutor térmico). Quando submetido a um campo magnético, como um motor, seu eixo fará movimentos de rotação, permitindo que o ponto de incidência dos elétrons se faça em vários pontos do mesmo disco, diminuindo bastante o desgaste em relação à uma emissão feita em um só ponto. Gira em torno de 3.300 a 8.500 rpm. TIPOS DE ANODO ANODO GIRATÓRIO 34/101 PISTA FOCAL PONTO FOCAL PONTO FOCAL OU ALVO 35/101 Pode ser dividido em 3 tipos: Pista simples; Pista dupla separada e Pista dupla sobreposta. TIPOS DE ANODO ANODO GIRATÓRIO 36/101 Um foco: quase todos os equipamentos móveis ou portáteis, odontológicos e industriais. Dois focos: é o mais comum em radiodiagnóstico. Três focos: mais raro, é muito complexo em sua construção. NÚMERO DE FOCOS (ALVOS) NO ANODO 37/101 ANODO DE PISTA SIMPLES 38/101 É constituído de um disco metálico onde é construída uma PISTA ANÓDICA, que irá receber o impacto dos elétrons acelerados pelo catodo. O impacto dos elétrons é feito sempre com a mesma área (foco real), na forma de um retângulo, mas como o disco gira a grande velocidade, se obtém um grande aumento na região de impacto, demarcado pela área escurecida. Um efeito decorrente dessa estrutura é a diminuição do desgaste no anodo causado pelo impacto dos elétrons de alta energia, pois o calor é melhor distribuído, provocando menos danos por fissura ou derretimento. A pista é feita de tungstênio misturado com rênio para diminuir a aspereza e dificultar a produção de fissuras na pista. ANODO DE PISTA SIMPLES 39/101 DISCO ANÓDICO MOSTRANDO A PISTA FOCAL DETERIORADA PELO USO 40/101 ANODO DE PISTA DUPLA SEPARADA Nesse tipo de anodo existem duas pistas anódicas: uma para foco fino e outra para foco grosso, ou seja, temos duas regiões distintas para colisão dos elétrons. Assim, o Tecnólogo ou Técnico, alternando o uso entre foco fino e foco grosso, trará um aumento da vida útil da ampola. 41/101 ANODO DE PISTA DUPLA SOBREPOSTA Neste tipo de anodo, também composto por disco metálico, são montadas as pistas dos focos fino e grosso que se sobrepõem. ▪ Neste caso, não há distinção entre as pistas para um ou outro anodo. O filamento duplo separado (construção em paralelo) direciona os elétrons para cada um dos focos de forma a concentrar o feixe em maior ou menor grau. Como há sempre a mesma região do disco sendo bombardeada, a durabilidade do equipamento é menor se comparado com aqueles com pistas separadas. 42/101 Problema: caso o rotor do anodo rotatório pare de funcionar, os elétrons irão colidir sempre na mesma área, sobreaquecendo a pista anódica, ocasionando bolhas e fissuras. DISSIPAÇÃO DO CALOR 43/101 Outra parte importante da ampola é o líquido refrigerante que irá envolvê-la. Sabe-se que da colisão dos elétrons com o alvo, 99% da energia é convertida em calor, e apenas 1% será transformado em radiação X. Normalmente, um óleo de boa viscosidade é utilizado como refrigerante. RESFRIAMENTO DO ANÓDIO Algumas empresas já desenvolveram ampolas onde o anodo é oco e água circula por seu interior para refrigerá-lo Nessas ampolas ainda se faz necessário um líquido refrigerante a sua volta. 44/101 O resfriamento pode ocorrer por: Irradiação e Condução: anodos fixos. Irradiação: anodos giratórios. CÁLCULO DA QUANTIDADE DE CALOR TRANSFERIDA NO ANÓDIO Corresponde ao produto do quilovolt (KV) e da miliamperagem-segundo (mAs), calculado pela fórmula: uc = KV x mAs uc: unidades de calor KV: quilovoltagem mAs: miliamperagem-segundo. RESFRIAMENTO DO ANÓDIO 45/101 CÚPULA OU CARCAÇA DO APARELHO DE RX Invólucro metálico (duplo) revestido internamente de chumbo. No seu interior é colocado o tubo de raios X imerso em óleo de isolamento e refrigeração. 46/101 Dissipação do calor (pela imersão da ampola em óleo refrigerante e ar ambiente) e da CÚPULA OU CARCAÇA DO APARELHO DE RX FUNÇÕES Radiação extrafocal (barreira para a radiação emitida pela ampola), só permitindo que aqueles fótons que saem pela janela da ampola continuem seu caminho em direção ao paciente. Proteção mecânica e elétrica do tubo; 47/101 A radiação que ainda assim sai do cabeçote é conhecida como radiação de fuga, e aquela que se dirige ao paciente, radiação ou feixe útil. CÚPULA OU CARCAÇA DO APARELHODE RX FUNÇÕES 48/101 Obrigatório: assinalar na parte externa frontal do cabeçote o local onde está situado o anodo e onde está o ponto focal. Porque? Para o Técnico aproveitar o efeito anódico (veremos adiante) e ter absoluta certeza sobre a distância foco paciente que estará sendo utilizada. LEGISLAÇÃO 49/101 Obrigatório ainda: caixa de colimação para limitação de campo com localização luminosa (colimador ou diafragma), além de encaixe para a colocação de cones ou cilindros. LEGISLAÇÃO 50/101 Cones e Cilindros Colimador COLIMADOR Equipamento de raios X com luz focal ligada, demonstrando área de projeção do feixe de radiação . Um tubo de raios X pode reduzir sua eficiência, ou até mesmo não gerar radiação nas seguintes situações: ANÓDIO ESBURACADO A radiação originada no interior dos buracos é perdida, causando uma queda no rendimento do feixe produzido. FILAMENTO CATÓDICO QUEIMADO Nesse caso não existe emissão de radiação. FUSÃO DO ANÓDIO Pode ocorrer em função da produção de radiação com o anódio parado. PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER COM O TUBO DE RAIOS X 54/101 Um tubo de raios X pode reduzir sua eficiência, ou até mesmo não gerar radiação nas seguintes situações: ANÓDIO RACHADO Pode ocorrer em função de uma carga muito alta sobre um anódio frio. Para evitar esse problema, é recomendável o aquecimento do tubo de raios X após um período de inatividade. Esse aquecimento deve ser realizado com três disparos, iniciando com um quilovolt (KV) bem baixo, subindo gradualmente nos disparos seguintes, com um intervalo de tempo razoável entre eles. PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER COM O TUBO DE RAIOS X 55/101 Um tubo de raios X pode reduzir sua eficiência, ou até mesmo não gerar radiação nas seguintes situações: GASEIFICAÇÃO DO TUBO Pode ocorrer após um longo período sem utilização do mesmo. METALIZAÇÃO DO TUBO Ocorre por evaporação do metal do anódio, que se fixa na parede do tubo, metalizando-o, ocasionando, então, a reflexão da radiação produzida. PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER COM O TUBO DE RAIOS X 56/101 kV mA/s - + PRODUÇÃO DOS RAIOS X catodo anodo i 57/101 Para entender-se melhor a estrutura de um equipamento radiográfico, se faz necessário revisar o processo de geração dos raios X. Um feixe de elétrons acelerados bombardeando um alvo, de material com elevado número atômico, é a chave na produção de radiação. Para serem acelerados, os elétrons necessitam de uma grande diferença de potencial, que é fornecida por um gerador ou fonte de alta tensão, através de dois eletrodos. Tem-se, então, um canhão de elétrons que lança-os a partir de um eletrodo contra o outro. PRODUÇÃO DOS RAIOS X 58/101 O choque entre elétrons e alvo faz com que ocorra a ionização do material bombardeado, a partir das camadas K e L da eletrosfera de seus átomos. Ocorre, então, a reocupação dos espaços deixados nestas camadas (K e L) pelos elétrons de camadas mais energéticas, com liberação de energia eletromagnética de alta frequência e grande poder de penetração: os raios X. PRODUÇÃO DOS RAIOS X 59/101 Efeito Joule ou Efeito Termiônico: quando ocorre o aquecimento do filamento. Efeito Edson-Richardson: com o aquecimento ocorre a formação de nuvens de elétrons ao redor do filamento. Efeito Forest: a diferença de potencial (DDP) entre o ânodo e o catodo faz os elétrons se moverem em alta velocidade. PRODUÇÃO DOS RAIOS X 60/101 1. GERADOR DE ELÉTRONS A corrente passa pelo TBV (transformador de baixa tensão), A corrente é levada ao catodo passando pelo filamento de tungstênio; Ocorre o aquecimento do filamento (Efeito Joule); Formação de nuvem de elétrons ao redor do filamento (Efeito Edson- Richardson). 2. ACELERADOR DE ELÉTRONS Quando disparamos, a corrente passa pelo TAV. A diferença de potencial entre anodo e catodo faz os elétrons se movimentarem em alta velocidade (Efeito Forest). 3. ALVO Os elétrons se chocam no anodo; Produção de 1% de raios X e 99% de calor. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA A PRODUÇÃO DOS RAIOS X 61/101 61. O sistema emissor de raios X é constituído pelos seguintes componentes: (A) tubo e grade antidifusora. (B) tubo e cabeçote. (C) tubo e mesa de exame. (D) cabeçote e mesa de exame. 62/101 62. O sistema emissor de raios X, também denominado cabeçote, é constituído pela(o) (A) anodo e catodo; (B) anodo e cúpula; (C) tubo e cúpula; (D) ampola, carcaça e filamentos. 63/101 63. São componentes que constituem um tubo de raios X. (A) Envoltório de vidro, filamento catódico, anteparo anódico e vácuo. (B) Envoltório de vidro, óleo e filamento catódico. (C) Envoltório de vidro, anodo (polo negativo) e catodo (polo positivo). (D) Envoltório de vidro, filamento catódico, anteparo anódico e ar. 64/101 64. É composto por um envoltório geralmente constituído de vidro pirex, resistente ao calor, lacrado, e com vácuo formado no seu interior. (A) Coletor eletrônico. (B) Cilindro eixo. (C) Cúpula. (D) Tubo de raios X. 65/101 65. É responsável pela liberação (produção) de elétrons. (A) Anódio. (B) Capa focalizadora. (C) Catódio. (D) mAs. . 66/101 66. NÃO é encontrado no tubo de raios X. (A) Coletor eletrônico. (B) Anódio. (C) Filamento. (D) Ar. 67/101 67. O filamento de um tubo de raios X serve para (A) emitir prótons; (B) capturar prótons. (C) emitir elétrons; (D) capturar elétrons. 68/101 68. O tubo de raios X contém um filamento de (A) cobre; (B) tungstênio; (C) alumínio; (D) aço inoxidável. 69/101 69. A temperatura média, na qual o elemento que irá compor o filamento catódico deve suportar é: (A) superior a 5000 ºC. (B) superior a 3000 ºC. (C) inferior a 2000 ºC. (D) superior a 2000 ºC. 70/101 70. Podemos relacionar o tamanho de foco ao filamento catódico, afirmando que: (A) o comprimento do filamento catódico é inversamente proporcional ao tamanho de foco disponível no anodo. (B) o comprimento do filamento catódico é diretamente proporcional ao tamanho de foco disponível no anodo. (C) a relação entre tamanho de foco e comprimento de filamento não interfere na qualidade da imagem produzida. (D) não existe relação entre comprimento do filamento catódico e o tamanho de campo selecionado. 71/101 71. Os elementos químicos mais frequentemente utilizados na composição do anodo são: (A) tungstênio, molibdênio e bismuto. (B) tungstênio, ródio e tório. (C) tungstênio, molibdênio e ródio. (D) tungstato, molibdênio e ródio. 72/101 72. Assinale a alternativa CORRETA. (A) O anódio (negativo) é uma placa metálica de tungstênio, capaz de suportar altas temperaturas resultantes do choque dos elétrons oriundos do catódio. (B) O catódio (positivo) é o responsável pela produção dos elétrons. (C) O material mais apropriado para o anódio é o tungstênio (W), que possui número atômico alto (74) e ponto de fusão elevado. (D) O catódio é constituído por um filamento helicoidal de tungstênio, que suportam temperaturas elevadas (acima de 2.0000 C). 73/101 73. Assinale nas opções abaixo aquela que NÂO apresenta uma característica física para o anódio. (A) Alto ponto de fusão. (B) Alto número atômico. (C) Alta taxa de dissipação do calor. (D) Alto poder de penetração. 74/101 74. O material mais apropriado para o anódio é o tungstênio (W), que possui número atômico alto (74) e ponto de fusão elevado, em torno de (BIASOLI, 12) (A) 2.600º C; (B) 3.400º C; (C) 2.000º C; (D) 4.500º C. 75/101 75. No anodo fixo, o ponto de impacto dos elétrons édenominado (BIASOLI, 12) (A) ponto focal; (B) pista ou ponto focal; (C) pista focal; (D) rotor. 76/101 76. No anodo giratório, o ponto de impacto dos elétrons é denominado (BIASOLI, 12) (A) ponto focal; (B) foco real; (C) pista focal; (D) foco efetivo. 77/101 77. O foco do tubo de raios X corresponde a uma projeção do ponto de impacto dos elétrons no anódio denominado (BIASOLI, 12) (A) ponto focal; (B) foco real; (C) pista focal; (D) foco efetivo. 78/101 78. O foco de onde saem os raios X é denominado (BIASOLI, 12) (A) foco de emergência; (B) foco real; (C) foco efetivo; (D) ponto focal. 79/101 79. O alvo de um tubo de raios X é feito de (BIASOLI, 12) (A) cobre, por ter alto ponto de fusão; (B) tungstênio, por ter alto ponto de fusão; (C) cobre, por ser bom condutor de calor; (D) chumbo, por ser bom absorvedor de raios X. 80/101 80. O ângulo do anódio possui uma limitação em sua construção em torno de (A) 8º; (B) 15º; (C) 10º; (D) 20º 81/101 81. Para obtermos uma imagem radiográfica com maior nitidez, devemos utilizar (A) o menor filamento e um pequeno ângulo de inclinação do anódio; (B) o maior filamento e um pequeno ângulo de inclinação do anódio; (C) o menor filamento e um grande ângulo de inclinação do anódio; (D) o maior filamento e uma pequena inclinação do raio central. 82/101 82. Em todos os aparelhos de raios X, a área focal real é _______e a área focal efetiva é _______. (A) retangular - retangular (B) retangular - quadrangular (C) quadrangular - retangular (D) quadrangular - quadrangular 83/101 83. A principal função do óleo isolante que envolve o tubo de raios X na cúpula é: (A) lubrificação das partes moles. . (B) não tem função específica. (C) proteger o tubo de raios X contra choques mecânicos. (D) resfriamento do tubo de raios X. 84/101 84. A principal vantagem do anódio giratório em um tubo de raios X consiste na possibilidade de: (A) usar menos energia. (B) esfriar a placa de tungstênio. (C) utilizar feixes mais finos. (D) aumentar a capacidade calorífica. 85/101 85. O ânodo rotatório de um tubo de raios X para diagnóstico, gira na faixa de: (A) 2.200 a 8.000 rpm. (B) 3.000 a 8.300 rpm. (C) 3.300 a 8.500 rpm. (D) 3.800 a 9.000 rpm. 86/101 86. O ponto focal: (A) é a região do anodo onde se chocam os elétrons que vêm do catodo. (B) é a região do catodo que emite os elétrons. (C) é a espessura do feixe de elétrons a partir de sua emissão. (D) está relacionado com o KV. 87/101 87. A figura mostra a representação de um tubo de raios X de ânodo giratório. Escolha a alternativa que representa CORRETAMENTE os itens indicados: (A) I- envelope de vidro; II- alvo (ânodo); III- elétrons acelerados; IV- filamento (cátodo); V- janela de vidro; VI- radiação primária. (B) I- envelope de vidro; II- filamento (cátodo); III- elétrons acelerados; IV- alvo (ânodo); V- janela de vidro; VI- radiação primária. (C) I- cúpula; II- filamento (cátodo); III- fótons acelerados; IV- alvo (ânodo); V- janela de vidro; VI- radiação primária. (D) I- envelope de vidro; II- filamento (cátodo); III- elétrons acelerados; IV- alvo (ânodo); V- janela de chumbo; VI- radiação primária. 88/101 88. Qual é o procedimento aplicado na constituição de um tubo de raios X, visando evitar a perda de energia dos elétrons no caminho entre o filamento e o alvo? (A) Aeração com ar ambiente. (B) Resfriamento interno por óleo. (C) Vácuo tanto quanto possível. (D) Resfriamento interno por gás hélio. 89/101 89. Numa ampola de raios X podemos ter dois tipos de ânodo, que são: (A) fixo e deslizante. (B) deslizante e giratório . (C) circular e elíptico. (D) giratório e fixo. 90/101 90. Os focos do aparelho de RX (fino e groso) são medidos em: (A) mm. (B) cm. (C) graus. (D) mA. 91/101 91. O tubo de raios X é totalmente circundado por (A) prata. (B) mercúrio. (C) chumbo. (D) tungstênio. 92/101 92. A radiação que sai do cabeçote é conhecida como: (A) radiação primária. (B) radiação secundária. (C) radiação terciária. (D) radiação de fuga. 93/101 93. Ao observarmos na fixa técnica de um tubo as seguintes denominações: 150/30/50, podemos afirmar que se trata das indicações, respectivamente, de: (A) tensão máxima suportada pelo tubo (kV), potência máxima suportada no foco fino (kW) e potência máxima suportada no foco grosso (kW). (B) tensão máxima suportada pelo tubo (kV), corrente máxima aplicada no foco fino (mA) e corrente máxima aplicada no foco grosso (mA). (C) potência máxima suportada pelo tubo (kW), tensão máxima aplicada ao foco fino (kV) e tensão máxima aplicada ao foco grosso (kV) (D) potência máxima suportada pelo tubo (kW), tensão mínima aplicada ao foco fino (kV) e tensão mínima aplicada ao foco grosso (kV). 94/101 94. Com relação ao tubo de raios X, quando o anodo fica esburacado, (A) não existe emissão de radiação; (B) ocorre a fusão do anodo; (C) ocorre o processo de gaseificação; (D) queda no rendimento por dispersão dos feixes produzidos. 95/101 95. Como podemos evitar a ocorrência do processo de trincamento ou rachadura do anódio de um tubo de raios X? (A) Realizando no mínimo 3 disparos iniciais utilizando baixa voltagem no primeiro e subindo gradualmente nos seguintes. (B) Realizando no mínimo 3 disparos iniciais utilizando baixa miliamperagem no primeiro e subindo gradualmente nos seguintes. (C) Realizando no mínimo 3 disparos iniciais utilizando alta miliamperagem no primeiro e descendo gradualmente nos seguintes. (D) Realizando no mínimo 3 disparos iniciais utilizando alta voltagem no primeiro e descendo gradualmente nos seguintes. 96/101 96. Complete a sentença com a resposta CORETA.“Quando da probabilidade de gaseificação no tubo de raios X _________. (A) não existe emissão de radiação por um longo tempo. (B) ocorre a fusão do anodo. (C) ocorre o processo de metalização. (D) ocorre uma queda no rendimento por dispersão dos feixes produzidos. 97/101 97. O processo de metalização se caracteriza pelo acúmulo de partículas de metal, provenientes do processo de evaporação do metal que compõe o anodo. Este fenômeno irá provocar, durante o processo de produção de raios X, a seguinte alteração: (A) maior eficiência na produção de raios X direcionados para o ponto focal real. (B) o fenômeno da reflexão de fótons, diminuindo a eficiência dos feixes produzidos no anodo. (C) auxilia no processo de dissipação térmica no tubo. (D) não interfere na qualidade do feixe de radiação produzido. 98/101 98. Correlacione as colunas e em seguida assinale a assertiva CORRETA. 1. Cúpula ou Carcaça ( ) carga muito alta sobre o anódio frio 2. Metalização do tubo ( ) não existe emissão de radiação 3. Gaseificação do tubo ( ) absorção da radiação extrafocal 4. Anódio rachado ( ) após longo período de inatividade do tubo 5. Filamento catódico ( ) evaporação do metal do anódio (A) 1-2-3-4-5 (B) 4-5-1-3-2 (C) 3-2-1-5-4 (D) 5-4-3-2-1 1 2 3 4 5 99/101 99. Com relação ao sistema de resfriamento do tubo, podemos afirmar que NÃO e verdadeira a seguinte afirmativa: (A) o óleo que se encontra no interior do cabeçote e utilizado para auxiliar no sistema de resfriamento do tubo. (B) o calor produzido no anodo, durante o processo de produção dos raios X, é conduzido pelo eixo do anodo até o óleo externo ao tubo. (C) o calor pode ser transferido por meio de condução e ou irradiação do interior do tubo para a área do óleo no cabeçote. (D) a unidadede calor transferida é uma relação inversa entre a quilovoltagem e a miliamperagem por segundo, no processo de produção do raios X. 100/10 1 100. Em todos os aparelhos de raios X, a área focal real é _______e a área focal efetiva é _______. (BIASOLI, 13) (A) retangular - retangular (B) retangular - quadrangular (C) quadrangular - retangular (D) quadrangular - quadrangular 101/10 1 (A) anódio - catódio - foco efetivo - foco real. (B) catódio - foco real - anódio - foco efetivo. (C) foco efetivo - anódio - foco real - catódio. (D) foco real - anódio - foco efetivo - catódio. 1 2 3 4 101. Identifique a numeração, em ordem DECRESCENTE, no esquema abaixo apresentado. (BIASOLI, 13). 102/101 EQUIPAMENTOS 103/18 Tem especial importância para execução de exames por dois motivos 1. Suportar e posicionar o paciente. 2. Sustentar o filme radiográfico. A mesa deve ser feita de material que minimize a filtração de fótons, a fim de evitar que a dose no paciente seja aumentada para obtenção da mesma qualidade de imagem (madeira coberta com fórmica). FUNÇÃO DA MESA DE EXAMES 104/34 O material que constitui o tampo possui baixa densidade e radiopacidade para provocar baixa radiação difusa e não interferir na imagem que será formada. O tampo é confeccionado com fina espessura para permitir uma distância objeto-filme curta. Por questões de higienização e desinfecção, a mesa deve ser coberta com um lençol, para cada paciente, ou forrá-la com papel toalha que deve também ser trocado a cada troca de paciente. MESA DE EXAMES 105/34 USANDO CONTRASTE A cobertura da mesa com lençol é importante pois vai auxiliar na absorção de material de contraste que por ventura venha a ser derramado na mesa de exames. O material de contraste pode se espalhar por frestas da mesa, ficando escondido sob o tampo ou outro local inacessível, causando artefatos no filme radiográfico. MESA DE EXAMES 106/34 1. Mesas Fixas: elas não se movimentam de forma alguma, o cabeçote é que se alinha com a anatomia em movimentos longitudinais e transversais. TIPO DE MESA DE EXAMES QUANTO A SEUS MOVIMENTOS 107/34 2. Mesa com Movimento Transversal: há apenas o movimento na direção do Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, para frente e para trás, ao longo da largura da mesa. O posicionamento da anatomia em relação ao cabeçote se dá pelo movimento longitudinal da estativa (coluna) que sustenta o cabeçote. TIPO DE MESA DE EXAMES QUANTO A SEUS MOVIMENTOS 108/34 3. Mesas com Movimento Total: movimentam-se tanto longitudinalmente quanto lateralmente. Geralmente o cabeçote e o porta chassi são fixos. TIPO DE MESA DE EXAMES QUANTO A SEUS MOVIMENTOS 109/34 4. Mesas com Movimento Vertical: a mesa gira no sentido horário, até ficar de pé, o que facilita a execução do procedimentos com contrastes, principalmente exames de intestino e nefrologia. TIPO DE MESA DE EXAMES QUANTO A SEUS MOVIMENTOS 110/34 Alguns equipamentos fabricados atualmente contam com um recurso extra, que facilita a vida do Tecnólogo e do Técnico em Radiologia e melhora a qualidade do exame: mesa telecomandada. Trata-se apenas de uma mesa com motores que a fazem mover em qualquer direção, controlada por comandos que estão posicionados junto à mesa de comandos. MESA TELECOMANDADA 111/34 Nesse caso, o técnico não precisa se dirigir até a mesa ou paciente para enquadrar o campo de radiação com a anatomia de interesse. MESA TELECOMANDADA 112/34 Normalmente a mesa telecomandada faz parte de um equipamento radiográfico telecomandado, onde o reposicionamento do paciente acontece após o técnico visualizar rapidamente, através da fluoroscopia, a anatomia a ser radiografada. Caso a anatomia não esteja corretamente posicionada, o técnico pode, a partir da mesa de controle, movimentar a mesa e/ou o cabeçote e com isso corrigir o erro sem necessidade de se deslocar até a mesa de exames. MESA TELECOMANDADA 113/34 A mesa bascula sentido cabeça do paciente. Geralmente o ângulo máximo é de 60 graus, sentido contrário, mais existem mesas que chegam a 90 graus. O paciente fica com a sua cabeça num plano acima (Fowler) ou abaixo (Trendelenburg) ao plano de seus pés. FOWLER E TRENDELENBURG 114/34 Uma das funções da mesa é a de sustentar o chassi onde está acondicionado o filme. Isto é importante para garantir o alinhamento entre foco, paciente e filme, garantindo que a anatomia a ser radiografada será registrada nitidamente na imagem. PORTA CHASSI 115/34 As mesas apresentam então, um dispositivo conhecido como porta-chassi ou gaveta do chassi. O porta-chassi possui dois dispositivos basculantes que tem por função centrar transversalmente e segurar o chassi na posição adequada. PORTA CHASSI 116/34 Estes dispositivos são sincronizados, de forma que basta a movimentação de um deles (o que aparece quando a gaveta está aberta) para que o outro também se movimente, garantindo assim que o chassi sempre estará no meio do porta-chassi. PORTA CHASSI 117/34 As estativas podem ser classificadas de duas formas: Estativa porta tubo (sustenta a cúpula e/ou cabeçote, podendo ser móvel ou fixa); Estativa vertical (sua função é dar suporte ao chassis radiográfico e à grade antidifusora, para realização de exames que exijam a posição ortostática do paciente). ESTATIVAS (COLUNAS) 118/34 São classificadas de acordo com os pontos por onde estão presas: Teto-chão e Telescópica. Sustenta a cúpula e/ou cabeçote. Podendo ser móveis ou fixas. Obs.: alguns modelos de estativa porta-tubo, tem seu ponto de fixação apenas no chão, estas geralmente são fixas. ESTATIVAS (COLUNAS) 119/34 LONGITUDINAL: consiste em poder-se deslocar a coluna ao longo da mesa de exames. TRANSVERSAL: movimento do braço da coluna em sentido ortogonal a mesa de exames. ROTACIONAL: movimento do braço da coluna que permite girá-lo num ângulo de 360º. VERTICAL: movimento do braço da coluna que permite deslocá-lo de cima para baixo e vice-versa. ESTATIVAS (COLUNAS) MOVIMENTOS 120/34 São presas por pontos no teto e no chão, onde estão fixadas em trilhos. Se movimentam através dos trilhos por rolamentos inseridos em suas pontas. Permitem o movimento longitudinal do tubo sobre a mesa de exames. ESTATIVAS TETO CHÃO 121/34 É a parte da coluna que permite o deslocamento do braço através de um sistema de contrapeso (ferro ou chumbo) ou molas ligadas através de cabos de aço. COMPONENTES DA ESTATIVA PORTA-TUBO: COLUNA PRINCIPAL 122/34 Parte inferior da coluna provida de rodas que deslizam sobre os trilhos de chão. Caso haja sistema de tomografia, a base apresentará um motor responsável pelos deslocamentos da coluna no momento da realização deste tipo de exame. COMPONENTES DA ESTATIVA PORTA-TUBO: BASE DA COLUNA 123/34 Componente da estativa que serve de suporte do tubo e demais componentes (diafragma, cones, comando de freios). COMPONENTES DA ESTATIVA PORTA-TUBO: BRAÇO DA COLUNA 124/34 Tem por objetivo prender a coluna ao trilho de teto. COMPONENTES DA ESTATIVA PORTA-TUBO: PROLONGADOR 125/34 Devido aos movimentos da estativa, são necessários freios para evitar deslocamentos do tubo, não provocados pelo profissional e a realização de posicionamentos precisos. Os freios podem ser mecânicos e eletromagnéticos COMPONENTES DA ESTATIVA PORTA-TUBO: COMANDO DE FREIOS 126/34 São constituídos por parafusos que pressionam as parte móveis do equipamento através de eixos sem fim. COMPONENTES DA ESTATIVA PORTA-TUBO: FREIOS MECÂNICOS 127/34 São acionadoseletricamente através de interruptores que alimentam bobinas eletromagnéticas, atraindo através do campo formado uma estrutura metálica. Geralmente os interruptores estão localizados a frente do braço da coluna entre o colimador e o tubo de raios X. COMPONENTES DA ESTATIVA PORTA-TUBO: FREIOS ELETROMAGNÉTICOS 128/34 São colunas fixas apenas a uma estrutura, que é presa ao teto da sala. Apresentam todos movimentos encontrados nas colunas convencionais. Denominada ainda de sustentação telescópica. ESTATIVA TELESCÓPICA 129/34 Tem a função de sustentar o Bucky Vertical. ESTATIVA VERTICAL 130/34 BUCKY MURAL OU BUCKY VERTICAL 131/34 Estrutura, opcional, com função de sustentar o chassi para exames na vertical. É constituída do mesmo material que constitui a mesa, sendo que bem menor. Pode ser fixa à parede ou possuir pedestal próprio. Possui movimento vertical para a regulagem da altura do paciente com o chassi, e sua grade é dotada de movimentos subjugados e possui gaveta Potter-Bucky. Sua função é dar suporte ao chassi radiográfico e à grade antidifusora, para realização de exames que exijam a posição ortostática do paciente. BUCKY MURAL OU BUCKY VERTICAL 132/34 Desta forma, podemos dividir os equipamentos radiográficos em três grupos: A) fixos; B) móveis; e C) portáteis. EQUIPAMENTO BÁSICO 133/18 São aqueles que não podem ser retirados do local onde foram instalados. São empregados para exames radiológicos em geral obtendo-se um exame de melhor qualidade. Podem possuir mais de um tubo de raios X. Têm uma potência razoável (permitem a realização de exames radiográficos de estruturas mais densas). EQUIPAMENTO BÁSICO 134/18 Possibilitam a combinação de vários recursos técnicos (distância foco filme, combinação “corrente x tempo”, mAs, técnica de alta kilovoltagem). Podem ser operados com mais de um ponto de trabalho (mesa ou bucky vertical). Necessitam de sala exclusiva para sua utilização: 1. Com suprimento adequado de energia. 2. Espaço para movimentação de pacientes, técnicos e enfermagem. 3. Local reservado para o operador controlar o equipamento à distância. 4. Mesa para realização dos exames. 5. Armário para guarda de acessórios, etc. EQUIPAMENTO BÁSICO 135/18 Visualmente não apresenta diferenças com um aparelho comum, contudo, o que difere o aparelho telecomandado, é a possibilidade de ajustar todos os parâmetros mecânicos e geométricos (posição da mesa, inclinação, tamanho do campo, etc.) à partir da própria mesa de comando, sem a necessidade do técnico tocar na mesa ou paciente. EQUIPAMENTO FIXO TELECOMANDADO 136/18 Além da radiografia convencional, muitos aparelhos radiográficos são construídos para realizarem outros tipos de exames, como a fluoroscopia e a planigrafia, ou tomografia linear. Do ponto de vista técnico, o equipamento pode ser considerado idêntico a um equipamento simples, apenas há a inclusão de alguns dispositivos acessórios que permitem a realização de exames especiais. EQUIPAMENTO FIXO COM FLUOROSCOPIA 137/18 Esse equipamento para exames fluoroscópicos, possui um tubo intensificador (atrás do pedestal escuro, abaixo e no centro da foto). Este tubo, que desempenha a função do filme radiográfico, capta a imagem formada pelos raios X que atravessam o paciente deitado na mesa, após a geração na ampola. EQUIPAMENTO FIXO COM FLUOROSCOPIA 138/18 EQUIPAMENTO FIXO COM FLUOROSCOPIA 139/18 Muito semelhante em recursos, o equipamento radiográfico móvel é aquele que se constitui apenas do essencial para a realização de um exame radiográfico. Assim, é dispensada a mesa de exames e os controles do equipamento estão fisicamente juntos com a unidade geradora de radiação. A unidade pode ser então transportada facilmente através de um sistema de rodas já embutida na estrutura, já que possui tamanho razoável. EQUIPAMENTO MÓVEL 140/18 Para a realização do exame, utiliza-se geralmente a própria maca ou cama onde se encontra o paciente, ou até mesmo a cadeira em que ele estiver sentado. A energia necessária para operação do equipamento é retirada da rede 127V ou 220V da própria sala onde será realizado o exame, mediante uma tomada comum na parede. A capacidade de realização de exames é praticamente a mesma de um equipamento fixo. EQUIPAMENTO MÓVEL 141/18 Embora tenha um custo bem menor que o equipamento fixo, o equipamento móvel não deve ser utilizado como um substituto deste. Até por que o equipamento móvel não tem capacidade para ser utilizado constantemente, realizando um exame após o outro. Além disso, a utilização do equipamento móvel pressupõe que a área onde ele será utilizado, uma UTI, por exemplo, deverá ser protegida com biombos de chumbo para que os demais pacientes não sejam irradiados. EQUIPAMENTO MÓVEL 142/18 No caso dos equipamentos portáteis, seu peso e tamanho são concebidos para que possa ser carregado por uma única pessoa, através de alças ou armazenado em uma valise. EQUIPAMENTO PORTÁTIL A diferença entre o equipamento móvel e o portátil está em duas características básicas: peso e capacidade de radiação, ou flexibilidade para realização de exames. 143/18 Assim, pode facilmente ser transportado nas ambulâncias ou mesmo no porta-malas de carros. Na realização de exames, o equipamento portátil tem capacidade para radiografar, normalmente, apenas as extremidades do corpo humano. Em contraposição, o equipamento móvel é muito utilizado para exames de tórax em unidades de tratamento intensivo, já que os pacientes não podem ser removidos até a sala de radiografia. EQUIPAMENTO PORTÁTIL 144/18 1. CABEÇOTE DO EQUIPAMENTO Local em que se encontra a ampola (tubo) de raios x, onde se produz a radiação propriamente dita. 2. SISTEMA DE COLIMAÇÃO INTERNA DO FEIXE Responsável pela adequação do tamanho do campo, redução do efeito penumbra e da radiação espalhada. 3. FEIXE PRIMÁRIO Assim chamado por ser o feixe que sai da ampola e que irá interagir com o paciente. 4. FAIXA DE COMPRESSÃO DO PACIENTE Usada para adequar a espessura do paciente e melhorar a qualidade da imagem, pela redução da radiação espalhada. PARTES COMPONENTES DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X 145/18 5. MESA DE EXAMES Local onde são colocados, além do paciente, alguns acessórios, tais como o porta-chassi, a grade antidifusora e o filme radiográfico. 6. GRADE ANTIDIFUSORA Responsável pela redução dos efeitos de borramento da radiação espalhada na imagem radiográfica. 7. FILME RADIOGRÁFICO Elemento sensível à radiação, colocado em um invólucro metálico protegido da luz, chamado chassi. PARTES COMPONENTES DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X 146/18 8. PORTA-CHASSI Estrutura metálica onde é colocado o chassi que contém o filme. 9. RADIAÇÃO SECUNDÁRIA É toda a radiação que não é proveniente do feixe principal, resultante da interação do feixe principal com a matéria (paciente, mesa, chassis, grade, cabeçote, etc.). 10. ESTATIVA (NÃO ESTÁ NO DESENHO) É a coluna ou o eixo onde está preso o cabeçote. Pode ser do tipo pedestal, preso ao chão, ou do tipo aéreo, fixado ao teto. Normalmente possui um trilho para que possa se movimentar. PARTES COMPONENTES DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X 147/18 PARTES COMPONENTES DE UM EQUIPAMENTO DE RAIOS X 148/18 PAINEL DE CONTROLE IDENTIFICANDO O PAINEL DE CONTROLE PAINEL DE CONTROLE CONTROLE AUTOMÁTICO DE EXPOSIÇÃO (AEC) PAINEL DE CONTROLE O GERADOR FIXA O TEMPO DE EXPOSIÇÃO AUTOMATICAMENTE, EM FUNÇÃO DE UM PROGRAMA ANATÔMICO À PARTE DO CORPO ESCOLHIDA PAINEL DE CONTROLE DENSIDADE, CORRIGI OU MODIFICA A LUMINOSIDADE DA RADIOGRAFIA PAINELDE CONTROLE TOMOGRAFIA LINEAR (PLANIGRAFIA) PAINEL DE CONTROLE FOCO FINO FOCO GROSSO PAINEL DE CONTROLE TUBO 01 / 02 OU LIGA E DESLIGA? PAINEL DE CONTROLE BUCKY MESA PAINEL DE CONTROLE BUCKY MURAL PAINEL DE CONTROLE SEM BUCKY PAINEL DE CONTROLE FULCRO DA TOMOGRAFIA LINEAR PAINEL DE CONTROLE SCREEN = ÉCRAN HIGH SPEED MEDIUM DETAILED PAINEL DE CONTROLE PAINEL DE CONTROLE INDICATIVO DE EXPOSIÇÃO PAINEL DE CONTROLE BOTÃO DISPARADOR DE EXPOSIÇÃO GERADORES DE TENSÃO TRANSFORMADOR TRANSFORMADOR 166 TRANSFORMADOR Há uma relação matemática entre o número de espiras primárias e secundárias devido à voltagem aplicada. É expressa por: Onde: Vp= Voltagem primária; Vs= Voltagem secundária; Np= Nº de espiras na bobina primária; e Ns= Nº de espiras na bobina secundária. 167 Ns Np Vs Vp Um transformador conectado a uma rede elétrica de tensão secundária igual a 110 V, com 600 espiras na bobina primária e 1.200 espiras na bobina secundária. Calcule a tensão primária: Calcule a tensão secundária (de saída) de um transformador que está conectado a uma rede elétrica de tensão de entrada de 200 V, contendo 40 espiras na bobina primaria e 80 espiras na bobina secundária 168
Compartilhar