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RADIOLOGIA - MÓDULO II - POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO I - Parte 1

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POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO I
Técnico em Radiologia Módulo II
História do Raios X
Aula 01
Introdução
TECNICAS RADIOCONVENCIONAIS I é uma disciplina destinada a explicar como o paciente deve ser tratado e como o corpo humano deve ser posicionado nas diversas formas de imagiologia.
	Aspectos históricos
A radiação ionizante está presente desde que a Terra foi criada. 
Fontes naturais de radiação (tais como a radiação de origem cósmica, e material radioativo proveniente do corpo, rochas, solo e ar).
Wilhelm Conrad Röntgen (1845 - 1923) em 1895, descobriu os raios-X estudando descargas elétricas em gases rarefeitos em ampolas de Crookes.
Aspectos históricos
Seis dias depois de radiografar a mão de Bertha, Röntgen apresentou seu achado aos colegas da Universidade de Würzburg
No mesmo ano, os médicos adotaram a novidade. Com ela dava para ver ossos quebrados e órgãos doentes dentro do corpo humano.
Três meses após a descoberta dos raios-X iniciou-se o seu uso na medicina.
Primeira radiografia
Sra. Bertha Röntgen
Pesquisadores também radiografavam animais para estudos anatômicos. 
Thomas Alva Edson (1847-1931) inventou um instrumento com tela fluorescente que deixava ver a radiografia ao vivo, sem necessidade de revelar filmes.
Em 1902, um inglês bolou uma máquina de raios-X controlada por moeda. 
Um pouco antes, em New Jersey. no Estados Unidos, deputados tentaram passar uma lei proibindo o uso da radiação – (defensores da moralidade).
Aspectos históricos
Aspectos históricos 
No Brasil
O primeiro relato sobre os raios X e sua utilidade na medicina foi pelo medico brasileiro Adolpho Carlos Lindenberg na faculdade de medicina no Rio de Janeiro em 1896. 
O primeiro aparelho foi comprado no Brasil pelo medico José Carlos Ferreira Pires e chegou ao em 1897, fabricado pela Siemens.
A primeira aula de radiologia foi ministrada em 1903, pelo professor João Américo Garcez Fróes aos alunos da faculdade de medicina da Bahia.
Aspectos históricos
No Brasil
O primeiro curso de radiologia do Brasil foi fundado pelo professor Roberto Duque Estrada, em 15 de julho de 1916.
Em julho de 1936 o Dr. Manoel Dias de Abreu criou o chamado Roentgengrafia, utilizando filme comum de 35 mm ou 70 mm que exigia o uso de lente de aumento.
A importância foi tanta que foi criada a Sociedade Brasileira de Abreugrafia em 1957.
Definição
Os Raios-X
As radiações são produzidas por processos de ajustes que ocorrem no núcleo ou nas camadas eletrônicas, ou pela interação de radiações ou partículas com o núcleo ou com o átomo. 
Por exemplos: radiação α, radiação β, radiação γ (ajuste no núcleo), raios - X característico e raios - X de fretamento (bremsstrahlung). 
Definição
Os raios X característicos
A captura eletrônica ou outro processo que retira elétrons da eletrosfera, cria uma vacância, que é imediatamente preenchida por algum elétron de orbitais superiores. Ao passar de um estado menos ligado para outro mais ligado libera uma energia igual à diferença de energia entre o estado inicial e o final - radiação eletromagnética.
Os raios X característicos
 Processo de emissão de raios X característicos
Definição
Definição
A denominação “característico”- os fótons emitidos, por transição, são monoenergéticos e revelam detalhes da estrutura eletrônica do elemento químico, portanto dependentes dos níveis de energia da eletrosfera.
Quando partículas carregadas, elétrons, interagem com o campo elétrico dos núcleos de número atômico elevado ou com a eletrosfera, elas reduzem a energia cinética, mudam de direção e emitem a diferença de energia sob a forma de ondas eletromagnéticas.
Definição
Espectros dos raios-X 
Característicos e Bremstrahlung para três níveis de energia
Produção do Feixe de raios-X
A ampola é o elemento do aparelho radiográfico onde é produzida a radiação. 
Os raios-X são produzidos no tubo quando um feixe de elétrons é gerado por emissão termoiônica num filamento aquecido. 
O campo elétrico é obtido aplicando-se uma alta voltagem entre os terminais do tubo de raios X, onde o alvo metálico, anodo, é polarizado positivamente e o filamento catodo, negativamente.
Produção do Feixe de raios-X
A emissão de raios X só ocorre quando estiver ligada a alta tensão.
Quanto maior a tensão aplicada ao tubo, maior será a energia dos raios-X gerados e maior também o seu poder de penetração. Aumentando-se a corrente, aumenta-se a intensidade do feixe.
Produção do Feixe de raios-X
Componentes do aparelho de Raios-X
Três componentes fundamentais: Tubo de raios-X, Gerador de alta tensão e o Painel de controle.
Componentes do aparelho de Raios-X
O equipamento básico pode ser dividido em três grandes subsistemas: 
O subsistema gerador de raios X, responsável pela geração do feixe de radiação; 
O subsistema elétrico, responsável pela alimentação do gerador de raios X e pelos controles do equipamento, e 
O subsistema mecânico, responsável pela arquitetura do equipamento e pela proteção e controle no direcionamento do feixe de raios X gerado. 
Os aparelhos convencionais estão divididos em seis módulos básicos:
O cabeçote; 
A estativa; 
O gerador de alta-tensão;
O painel de comando;
A mesa;
O mural.
Componentes do aparelho de Raios-X
Componentes do aparelho de Raios-X
Cabeçote
O cabeçote tem por função conter o óleo refrigerante onde está imersa a ampola. Além disso, serve de barreira para a radiação emitida pela ampola, colimar os fótons que saem pela janela em direção ao paciente. A radiação que ainda sai do cabeçote é conhecida como radiação de fuga, e aquela que se dirige ao paciente, radiação ou feixe útil.
Componentes do aparelho de Raios-X
Tubo de Raios-X
Componentes de um tubo de raios-X 
Componentes do aparelho de Raios-X
Componentes de um tubo de raios-X 
Invólucro de vidro plumbífero: 
ele contém dois eletrodos: Cátodo (-) e Ânodo (+). O interior do tubo de raios-X é lacrado a vácuo, para resistir à grande quantidade de calor que é gerada quando da interação dos elétrons sobre o anodo. A parte externa do tubo é feita de PYREX. O vácuo é importante para aumentar a eficiência da produção de raios-X e garantir a durabilidade do tubo, prevenindo a oxidação e a “queima” do filamento. Se não houver vácuo, aumenta a geração de calor. A entrada de gás dentro do tubo diminui a produção de Raios-X e o tubo começará a falhar.
Componentes do aparelho de Raios-X
Componentes de um tubo de raios-X 
O catodo é o polo negativo do tubo de raios-X. Divide-se em duas partes: Filamento e Focalizador.
Filamento: Possui a forma de espiral, feito de tungstênio, medindo cerca de 2mm de diâmetro e 1 ou 2cm de comprimento. É dele que são emitidos os elétrons. Isto ocorre quando uma corrente de aproximadamente 6A atravessa o filamento. O tungstênio é utilizado por permitir maior emissão termiônica que outros metais, e apresenta uma temperatura de fusão de 3410°C.
Componentes do aparelho de Raios-X
No intervalo das exposições, o filamento é mantido incandescente, uma vez que a sua resistência apresenta um valor típico de 5 Ω a 2000°C, pode baixar para 0.1 Ω à temperatura ambiente. Isto faz com que seja necessária uma corrente elevada para aquecer o filamento, compensando mantê-lo ligado. Em volta do filamento cria-se um espaço de carga que tende para um valor constante, dependente da temperatura. Normalmente, os filamentos de tungstênio são acrescidos de 1 a 2% de tório, que aumenta eficientemente a emissão termiônica e prolonga a vida útil do tubo. 
.
Componentes do aparelho de Raios-X
Focalizador: Os elétrons são carregados negativamente. Entre eles existe uma repulsão e, como consequência, um espalhamento, criando uma perda ao longo da trajetória catodo-anodo. Para evitarisso, o filamento do catodo é envolvido por uma capa carregada negativamente, mantendo os elétrons unidos em volta do filamento e concentrando os elétrons emitidos em uma área menor do anodo, pois esta liga tem alto ponto de fusão e não vaporiza facilmente (a vaporização do filamento provoca o enegrecimento do interior do tubo e a consequente mudança nas características elétricas do mesmo). A queima do filamento é, talvez, a mais provável causa da falha de um tubo.
Componentes do aparelho de Raios-X
Cátodo:
O filamento grande está associado ao foco maior. O foco maior ou foco grosso (1) permite menor resolução de imagem, tem maior capacidade de carga, abrange uma faixa de 2,0 a 2,5 mm.
O filamento pequeno está associado ao foco menor. O foco menor ou foco fino (2) permite maior resolução da imagem, mas tem a sua capacidade de carga limitada, abrangendo uma faixa de 0,3 a 1,0 mm
Componentes do aparelho de Raios-X
Cátodo:
A largura da área atingida no disco de anodo é definida pela tensão aplicada à estrutura de focalização, e o comprimento pelo comprimento do filamento. A área atingida, ponto focal, e o comprimento do filamento determinam se o foco é grosso (comprimento maior) ou fino (comprimento menor).
 
Existem vários tipos de filamentos, pois a eficiência e durabilidade dos mesmos variam muito com a geometria de sua construção, podemos identificar a seguir três formatos distintos para o filamento: 
Componentes do aparelho de Raios-X
Cátodo:
Simples: feito de somente um enrolamento, utilizado em equipamentos cujo ânodo possua apenas uma pista de bombardeio ou foco anódico;
Duplo bipartido: possui dois enrolamentos distintos com a mesma estrutura física do simples, porém é utilizado em ampolas cujo ânodo possui duas pistas de choque ou dois focos anódicos separados;
Duplo separado: possui dois enrolamentos distintos com a mesma estrutura física do simples, porém é utilizado em ampolas cujo ânodo possui duas pistas de choque ou dois focos anódicos sobrepostos.
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
É o eletrodo ou polo positivo do tubo de raios-X. Ele recebe os elétrons emitidos pelo catodo. Além de ser um bom condutor elétrico é um bom condutor térmico. Quando os elétrons se chocam contra o anodo, grande parte de suas energias cinéticas são transformadas em calor. Este calor deve ser conduzido para fora rapidamente, para não derreter o anodo. A estrutura do ânodo é normalmente composta de um material com ótima capacidade de dissipação térmica. 
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
Por isso, geralmente escolhe-se para o corpo do ânodo metais como cobre, molibdênio ou rênio e, em alguns casos, grafite ou ligas metálicas dos metais citados. Sobre o corpo metálico é colocado um revestimento sobre a área que sofrerá o impacto com os elétrons acelerados vindos do cátodo. Este revestimento pode ser de tungstênio (W), mais usado em radiografia convencional, ou de molibdênio (Mo), para mamografia, entre outros, além das ligas metálicas.
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
Existem dois tipos de anodo: anodo fixo e anodo rotatório (ou giratório):
Ânodo fixo
O ânodo fixo foi o primeiro a ser utilizado por causa da própria evolução dos antigos tubos de Crookes que possuíam todas as partes fixas. Sua pequena dimensão é para facilitar a condução e irradiação de calor, além de ficar mais fácil o calor chegar ao líquido refrigerante a qual a ampola está submersa.
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
Este anodo é encontrado onde não é utilizada corrente alta, ou seja, pouca produção de calor na região de impacto, uma vez que no processo de geração de raios X, 9% da energia envolvida são transformados em calor, como aparelhos de raios- X dentários, unidades portáteis ou unidades de mamografia. 
 
O revestimento do anodo dará origem ao ponto focal, local de produção dos raios X com energia e comprimento de onda suficiente para penetrar a matéria e produzir uma imagem adequada para fins diagnósticos. A área que a radiação irá cobrir ao ser emitida pelo foco real é menor chamada de foco efetivo, como mostra a figura a seguir.
Componentes do aparelho de Raios-X
Anodo Fixo
Ânodo:
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
O foco real é um retângulo que, pelo fato dele estar em ângulo em relação à vertical, sua projeção no eixo horizontal é um quadrado. O ângulo do alvo em relação ao feixe de elétrons acelerados é feito propositadamente, para facilitar a emissão da radiação em direção à janela, evitando que o próprio ânodo sirva como barreira para os raios - X gerados. Porém, este ângulo, quanto mais acentuado, mais provoca o aumento da penumbra na imagem radiográfica. O material utilizado para o ponto focal é o que dará a característica aos raios X produzidos.
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
Ânodo rotatório
Para superar os problemas gerados pelo excesso de calor, foi desenvolvido um tipo de estrutura para o ânodo que permite a dissipação do calor com eficiência. A diferença básica é que a região de impacto é diluída em uma área maior. O disco anódico gira para que durante a emissão dos elétrons pelo filamento o feixe eletrônico encontre sempre um novo ponto focal. 
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
O ânodo rotatório pode ser dividido em 3 tipos:
Pista simples
É constituída de um disco metálico no qual é construída uma pista anódica, que irá receber o impacto dos elétrons acelerados pelo cátodo. O impacto dos elétrons é feito sempre com a mesma área (foco real), na forma de um retângulo, mas como o disco gira a grande velocidade, se obtém um grande aumento na região de impacto. 
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
Com melhor distribuição do calor gerado no processo de impacto, é possível aumentar a potência do equipamento, dada pelo produto da corrente no tubo pela tensão aplicada. Um efeito decorrente dessa estrutura é a diminuição do desgaste no ânodo causado pelo impacto dos elétrons de alta energia, devido à melhor distribuição do calor, provocando menos danos por fissura ou derretimento. A pista é feita de tungstênio misturado com rênio para diminuir a aspereza e dificultar a produção de fissuras na pista. 
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
Pista dupla separada
O disco anódico é o mesmo que o anterior, porém, nesse tipo de ânodo existem duas pistas anódicas: uma para foco fino e outra para foco grosso. A partir de um filamento duplo bipartido, obtêm-se duas regiões distintas de colisão dos elétrons, resultando no aumento da área sobre a qual os elétrons se chocam, produzindo uma redução considerável no efeito térmico sobre ela. O uso alternado entre foco fino e foco grosso prolonga a vida útil da ampola. O ângulo, em relação ao feixe eletrônico, para cada uma das pistas pode ser diferente.
Componentes do aparelho de Raios-X
Ânodo:
Pista dupla sobreposta
Neste tipo de ânodo são montadas pistas de focos fino e grosso que se sobrepõem. Não existe distinção entre as pistas para um ou outro foco. O filamento duplo separado, com sua construção paralela, direciona os elétrons para cada um dos focos de forma a concentrar o feixe em maior ou menor grau. Com há sempre uma mesma região do disco anódico sendo bombardeada, a durabilidade do equipamento é menor, comparando com os de pistas separadas.
Componentes do aparelho de Raios-X
Pista simples:
Pista dupla separada:
Pista dupla sobreposta:
Componentes do aparelho de Raios-X
Estativa:
A Estativa é a coluna ou o eixo na qual está preso o cabeçote. Pode ser do tipo pedestal, preso ao chão, ou do tipo aéreo, fixado ao teto. Pode ser fixo ou articulado. O fixo possui um trilho para que possa se movimentar em duas direções, enquanto que o articulado é um braço que varia o comprimento e os movimentos giratóriose transversais oferecendo versatilidade nos posicionamentos. Permite o posicionamento do tubo de raios-X e o controle do feixe de raios-X via colimador. Geralmente é utilizada para posições em que o paciente fica em posição ortostática. Para radiografar o tronco, por exemplo, o tórax e a coluna vertebral.
A estativa pode ser fixa ou articulada conforme se pode observar nas Figuras abaixo:
Estativa:
Fixa
Articulada
Componentes do aparelho de Raios-X
Componentes do aparelho de Raios-X
Fornece alta voltagem necessária ao aparelho de raios-X;
Permite controle as grandezas como: 
kV –kilovoltagem, 
mA –miliamperagem 
e (s) - tempo de exposição;
Transformador Abaixador de Tensão e Elevador de Tensão;
Dois objetivos básicos: eletroeletrônico e radiográfico;
 
Gerador de alta-tensão
Componentes do aparelho de Raios-X
Tem três circuitos principais:
circuito de filamento: fornece a energia necessária para aquecer o filamento do cátodo e liberar elétrons; 
circuito de alta tensão: fornece a alta tensão necessária para acelerar os elétrons do cátodo para o ânodo, para a produção dos Raios X;
circuito de controle do tempo de exposição: controla a duração da produção dos raios X.
Gerador de alta-tensão
Componentes do aparelho de Raios-X
Produção de fótons em relação ao tipo de gerador de alta tensão.
Gerador de alta-tensão
Componentes do aparelho de Raios-X
Painel de controle:
O local onde se determina a dose de radiação a ser aplicada no paciente. É a parte do equipamento que permite ao técnico ter todo o controle da parte elétrica do exame radiográfico a ser realizado. O painel de controle pode ser posicionado em sala adjunta com janela de vidro de alto teor de chumbo, que permita visualizar o paciente, ou na sala de exames, desde que haja um biombo de chumbo com janela protegida que permita ao operador visualizar o paciente e se proteger da radiação espalhada.
Componentes do aparelho de Raios-X
Painel de controle:
Componentes do aparelho de Raios-X
A Mesa:
A mesa do equipamento radiográfico é o local de execução dos exames. Ela deve suportar, posicionar o paciente e sustentar o filme radiográfico. Além disso, ela é feita de material que minimiza a filtração do feixe de fótons, a fim de evitar que a dose no paciente seja incrementada para obtenção da mesma qualidade de imagem.
As mesas podem ser complexas, com várias opções para a escolha dos parâmetros, ou mais simples, onde tudo é automático e o técnico escolhe apenas um parâmetro da técnica. Basicamente, as mesas podem ser divididas em 2 tipos: analógicas e digitais.
Componentes do aparelho de Raios-X
A Mesa:
Mesas analógicas:
As mesas analógicas possuem botões rotativos, chave liga e desliga e mostradores de ponteiros. São caracterizadas segundo sua movimentação:
mesas fixas - elas não se movimentam de forma alguma, o cabeçote é que se alinha com a anatomia em movimentos longitudinais e transversais;
mesas com movimento transversal - há apenas o movimento na direção do técnico, para frente e para trás, ao longo da largura da mesa, o posicionamento da anatomia em relação ao cabeçote se dá pelo movimento longitudinal da estativa do cabeçote;
Componentes do aparelho de Raios-X
A Mesa:
Mesas analógicas:
mesas com movimento total - movimentam-se tanto longitudinalmente quanto lateralmente. Geralmente o cabeçote e o porta-chassi são fixos;
mesas com movimento vertical - a mesa gira no sentido horário, até ficar de pé, o que facilita a execução de procedimentos com contrastes, principalmente exames de intestino e nefrologia. É importante lembrar-se de que a movimentação da mesa e/ou do cabeçote é uma condição necessária do aparelho radiográfico, pois isto evita que o paciente tenha que se deslocar ou mesmo ficar em posição incômoda para a realização do exame. 
Componentes do aparelho de Raios-X
A Mesa:
Mesas digitais:
As mesas digitais possuem botões de pressão suave e mostradores digitais. São chamadas de mesas telecomandadas. 
Trata-se de uma mesa com motores que a fazem mover em qualquer direção, controlada por comandos que estão posicionados junto à própria mesa ou junto à mesa de controle. Nesta última opção, o técnico não precisa se dirigir até a mesa de exames e reposicionar o tampo da mesa ou o paciente para enquadrar o campo de radiação com a anatomia de interesse. Basta acionar os comandos para realizar a operação. Isto garante a qualidade e reduz o tempo do exame, pois evita o deslocamento repetido do técnico entre a mesa de comando e mesa de exame.
Componentes do aparelho de Raios-X
O Mural:
Trata-se de uma estrutura metálica onde é colocado o chassi que contém o filme. Também está presente na mesa de exame. Possui dois dispositivos basculantes, que têm por função centrar transversalmente e segurar o chassi na posição adequada. Contém a grade antidifusora. Deve-se tomar o cuidado de centralizar longitudinalmente o chassi para que fique posicionado corretamente em relação ao feixe de raios X. A mesa, o mural e o cabeçote encontram-se localizados na sala de exames.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Atualmente, existem vários tipos de equipamentos radiográficos, todos os equipamentos possuem os mesmos componentes básicos e funcionam segundo o mesmo princípio de produção e detecção ou registro da imagem. 
 
A tecnologia digital de registro e armazenamento das imagens geradas está ocupando o espaço do filme radiográfico, permitindo o tratamento de imagens e o envio das mesmas para locais distantes da sala de exames para análise por profissionais da aérea radiológica.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Características:
 Diagnóstico: de 40 a 150 KVP e correntes de 25 à 1200 mA.
 Terapia: de 60 a 250 KVP e correntes de aproximadamente 8 MA.
 Raio-X dentário: de 50 a 90 KVP e correntes de até 10 mA.
 Raio-X industrial: de 50 a 300 KVP e correntes de até 10 mA.
Estão divididos em três grupos: 
Fixos
Móveis e 
Portáteis 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Equipamentos fixos:
Os equipamentos fixos, pela própria classificação, são aqueles que não podem ser retirados do local onde foram instalados. Necessitam de uma sala exclusiva para sua instalação, com espaço para movimentação do paciente, técnico e equipe de enfermagem, local reservado para o operador controlar o equipamento à distância, armários para a guarda de acessórios e mesa onde se realizam os exames.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Equipamentos fixos:
Equipamento com o tubo de raios -X preso a um suporte que altera apenas a altura, preso no piso da sala
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Equipamentos fixos:
O equipamento fixo possui várias formas e tamanhos, e três sistemas de suportes: o de teto, o teto-chão e o de arco C.
 
O suporte de teto é o mais usado. Consiste em dois conjuntos perpendiculares de trilhos de teto, o que permite o deslocamento tanto longitudinal como transversal do tubo de raios-X e a variação da distância entre o foco e o receptor de imagens (DFR). Quando o tubo de raios-X é centralizado acima da mesa de exame na distância padrão, está na posição de retenção selecionada.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Equipamentos fixos:
Equipamento de raios-X fixo 
com o tubo preso ao teto
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Equipamentos fixos:
O suporte teto-chão tem uma única coluna (Estativa) com roldanas em cada extremidade, uma acoplada a um trilho do teto e outra conectada ao trilho do chão. O tubo de raios-X desliza para cima e para baixo da coluna, enquanto a coluna gira.
 
O suporte de arco C tem a forma de C. São sistemas de suporte de teto e permitem a boa flexibilidade no posicionamento do tubo de raios-X. O receptor de imagem é acoplado à outraextremidade do arco C. As variações arco L ou arco U são comuns.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Equipamentos fixos:
O aparelho telecomandado possui como diferença principal a possibilidade de ajustar todos os parâmetros mecânicos e geométricos (posição da mesa, inclinação, tamanho do campo, etc.) a partir da própria mesa de comando, sem a necessidade de o técnico tocar na mesa ou no paciente. 
 
Além da radiografia convencional, muitos aparelhos radiográficos são construídos para realizar outros tipos de exames, como a fluoroscopia, a planigrafia, ou tomografia linear. Para isso, se faz necessária a inclusão de alguns acessórios que permitem a realização destes exames especiais.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
 Aparelho de Fluoroscopia 
com suporte de arco
Equipamentos fixos:
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Equipamentos móvel:
O equipamento radiográfico móvel é aquele que se constitui apenas do essencial para a realização de um exame radiográfico. É dispensada a mesa de exames e os controles do equipamento estão fisicamente juntos com a unidade geradora de radiação. A unidade pode ser, então, transportada facilmente por meio de um sistema de rodas embutidas na estrutura, já que possui tamanho razoável.
Aparelho de raios - X móvel
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Equipamentos portáteis:
Os equipamentos portáteis têm peso e tamanho concebidos para que possam ser carregados por uma única pessoa, através de alças ou armazenado em uma valise. Assim, pode facilmente ser transportado nas ambulâncias ou mesmo no porta-malas de carros. Na realização de exames, o equipamento portátil tem capacidade para radiografar, normalmente, apenas as extremidades do corpo humano, apesar de ser muito utilizado para exames do tórax em unidades de tratamento intensivo. É um equipamento de baixo custo.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Equipamentos portáteis:
Os aparelhos de raios-X não são radioativos. Só emitem radiação quando estão ligados, isto é, em operação.
Equipamento de Raios-X portátil
Formação da imagem
O processo de produção de uma imagem radiológica é composto basicamente por uma fonte geradora de radiação, o objeto de irradiação (corpo do paciente) e um sistema de registro da imagem.
 
Ao passar pelo paciente, porções do feixe de raios X são atenuadas em maior ou menor quantidade e incidem no filme radiográfico, formando uma imagem invisível, denominada de imagem latente. Para que a imagem radiográfica se torne visível e permanente, é necessário que a película radiográfica passe por um tratamento químico ou por um sistema computacional, denominado de processamento radiográfico .
Formação da imagem
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle de qualidade da imagem:
Exposição
a quilovoltagem (kV) que controla o contraste; 
a miliamperagem (mA)‏ que controla a densidade;
o tempo (segundo – s)‏ que controla a dose de radiação.
Qualidade
Densidade;
Detalhe;
Distorção;
Contraste.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle de qualidade da imagem:
Densidade: 
Densidade radiográfica (óptica - DO) é descrita como o grau de enegrecimento da radiografia processada. Quanto maior o grau de enegrecimento, menor a quantidade de luz que atravessará a radiografia quando colocada na frente de um negatoscópio ou de um foco de luz.
 
Fatores de controle: 
O fator primário de controle da densidade é o mAs, que controla a quantidade de raios X emitida pelo tubo de raios X durante uma exposição. Assim, a duplicação do mAs duplicará a quantidade de raios X emitida e a densidade.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle de qualidade da imagem:
Regra de mudança da densidade: 
O ajuste de corrente (mAs) deve ser alterado em, no mínimo, 30 a 35%, para que haja uma modificação notável na densidade radiográfica. Portanto, se uma radiografia for subexposta o suficiente para ser inaceitável, um aumento de 30 a 35% produzirá uma alteração notável, mas geralmente não seria suficiente para corrigir a radiografia. A regra geral sugere que a duplicação geralmente seja a alteração mínima do mAs necessário para corrigir uma radiografia subexposta (uma que seja muito clara). A configuração do kVp deve ser mudada por, aproximadamente, 4%, para produzir uma mudança perceptível na DO.
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle de qualidade da imagem:
Detalhe: 
Diz-se da nitidez de estruturas na radiografia. Essa nitidez dos detalhes da imagem é demonstrada pela clareza de linhas estruturais finas e pelos limites de tecidos ou estruturas visíveis na imagem radiográfica. A ausência de detalhes é conhecida como borramento ou ausência de nitidez.
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle: 
A radiografia ideal apresentará boa nitidez da imagem. O maior impedimento para a nitidez da imagem relacionado ao posicionamento é o movimento, Outros fatores que influenciam no detalhe são tamanho do ponto focal, DFoFi (Distância foco-filme) e DOF (Distância objeto-filme). O uso de menor ponto focal resulta em menor borramento geométrico, ou seja, em uma imagem mais nítida ou melhores detalhes. Portanto, o pequeno ponto focal selecionado no painel de controle deve ser usado sempre que possível.
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle: 
Para controle de detalhes observam-se:
Pequeno ponto focal – usar pequeno ponto focal, sempre que possível, para melhorar os detalhes;
Menor tempo de exposição – usar menor tempo de exposição possível para controle voluntário e movimento involuntário;
Velocidade filme/écran – Usar velocidade filme-écran mais rápida para controlar os movimentos voluntário e involuntário;
DFoFi – usar maior DFoFi para melhorar os detalhes;
DOF – usar menor DOF para melhorar os detalhes.
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Distorção: 
É a representação errada do tamanho ou do formato do objeto projetado em meio de registro radiográfico. A ampliação algumas vezes é relacionada como um fator separado, mas, como é uma distorção do tamanho, pode ser incluída com a distorção do formato. Portanto, a distorção, seja de formato ou de tamanho, é uma representação errada do objeto verdadeiro e, como tal, é indesejável. Pode ser minimizada por quatro fatores de controle:
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Distorção: 
A distância DFoFi padrão é de 102 a 107cm, apesar de haver estudos flexibilizando essa distância para até 122cm, a fim de reduzir a exposição do paciente e de melhorar os detalhes por minimizar a divergência do feixe. Mas, em função do aumento do fator mA (aumento de 50% na mudança de 102 para 122 cm), a distância padrão acima permanece; 
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Distorção: 
DOF – diminuição da DOF diminui a distorção (combinada a um pequeno ponto focal, a diminuição da DOF também aumenta a definição);
Alinhamento do objeto – a distorção é diminuída com o alinhamento correto do objeto filme (o plano do objeto está paralelo ao plano do filme);
RC – o posicionamento correto do RC reduz a distorção, porque a porção mais central do feixe de raios X com a menor divergência é mais bem utilizada.
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Contraste: 
É definido como a diferença de densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou outro receptor de imagem. Também pode ser definido como a variação na densidade (claro e escuro). Quanto maior esta variação, maior o contraste. Quanto menor esta variação ou menor a diferença de densidade de áreas adjacentes, menor o contraste.
Tiposde aparelhos utilizados na radiologia
Contraste: 
O objetivo ou função do contraste é tornar mais visíveis os detalhes anatômicos de uma radiografia. Portanto, o contraste radiográfico ótimo é importante, sendo essencial uma compreensão do contraste na avaliação da qualidade. Um contraste menor significa escala de cinza mais longa, menor diferença entre densidades adjacentes.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle: 
O fator de controle primário para contraste é a alta-tensão (kV). A kV controla a energia ou a capacidade de penetração do feixe primário. Quanto maior a kV, maior a energia e mais uniforme é a penetração do feixe de raios X nas várias densidades de massa de todos os tecidos. Assim, maior kV produz menor variação na atenuação (absorção diferencial), resultando em menor contraste.
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle: 
A alta-tensão (kV) também é um fator de controle secundário da densidade. Maior kV, em raios X de maior energia, e estes chegando ao filme produzem um aumento correspondente à densidade geral. Uma regra simples e prática afirma que um aumento de 15 (por cento) na kV produzirá aumento da densidade igual ao produto produzido pela duplicação do mAs.
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle: 
Deve ser usada a maior kV e o menor mAs, que proporcionem informação diagnóstica suficiente em cada exame radiográfico. Isto reduzirá a exposição do paciente e, em geral resultará em radiografias com boas informações diagnósticas. A kVp varia com a espessura da parte anatômica em 2kVp/cm.
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fatores de controle: 
Os sistemas de detecção disponíveis são: 
Convencionais, com os filmes radiográficos, as telas de fluorescência; e,
Digital, com as matrizes de CCD (chage coupled devices), matrizes amorfas (FPD – flat panel detector), de selênio (Se) ou silício (Si) e as placas de PSPL (photo-stimulable phosphor layer).
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Radiologia Convencional:
 
As projeções da imagem dos filmes radiográficos requerem um tempo de processamento que pode atrasar a conclusão do exame. 
Uma vez que uma imagem é obtida, há muito pouco que pode ser feito para melhorar o conteúdo da informação. 
Quando o exame é concluído, as imagens que estão na forma de filme impresso devem ser catalogadas, transportado e armazenado para futura revisão. 
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Radiologia Convencional:
 
Outra limitação mais grave seja o ruído inerente nessas imagens. 
A Radiografia usa uma área retangular grande de feixe de raios-x. 
Na radiologia convencional, o receptor de imagens consiste na combinação de um filme montado em contato com duas telas intensificadoras (ECRAN), dentro de um chassi, a fim de minimizar a dose no paciente. 
A maior desvantagem do uso de duas telas é a diminuição da qualidade da imagem (resolução).
Em mamografia, onde a qualidade da imagem tem fundamental importância, é utilizado um sistema com apenas uma tela intensificadora, mesmo que isso acarrete em maior dose ao paciente. 
 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
O Filme: 
É composto de uma base flexível plástica (150/200 µm) e duas camadas muito finas de (10 µm) de emulsão fotográfica coberta por uma capa protetora. A base do filme é composta geralmente de poliéster ou acetato de celulose para dar suporte às emulsões. A emulsão é composta de cristais de produtos químicos fotograficamente ativos (Haletos de prata), suspensos em gelatina fotográfica. O haleto de prata é brometo de prata com 1 a 10% de iodeto de prata. Essa mistura resulta em maior sensibilidade do que o brometo ou iodeto de prata sozinho).
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
As telas intensificadoras: 
São compostas de finas camadas de material fosforescente, que absorvem a radiação e a convertem em luz visível. 
Esta luz, por sua vez, sensibiliza o filme. As telas são usadas porque os filmes são muito mais sensíveis à luz visível do que à radiação. 
Os materiais de que são feitas as telas intensificadoras são chamados de fósforos, devido a sua propriedade fluorescente.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
As telas intensificadoras: 
As telas intensificadoras (screens ou écrans) são constituídas de três camadas: material de Base, Camada fluorescente e Camada protetora
Os filmes para raios-X são fabricados com emulsão mais espessas de modo a absorver os fótons de raios-X. 
Os fótons de luz oriundos da tela intensificadora interagem com esses cristais e produzem uma imagem latente que, após um processo de revelação adequado, torna-se visível. 
A gelatina permite a distribuição uniforme dos cristais de haleto de prata, sem acúmulo na base do filme para uma resposta uniforme do seu campo, e permite a penetração dos produtos químicos de revelação nos cristais para formação da imagem sem diminuir sua firmeza e constância.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
As telas intensificadoras: 
Os grãos de prata remanescentes devem ficar em suas posições relativas ou a imagem será destruída.
A figura visível compõe-se de agregações de átomos de prata metálica, distribuído na emulsão de modo não uniforme, de acordo com a distribuição imagem- objeto. 
As etapas básicas envolvidas na obtenção da imagem radiográfica são: formação da imagem latente, revelação e fixação da imagem no filme radiográfico.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Formação da imagem latente: 
O filme é exposto ao feixe de raios-X ou fótons de luz provenientes das telas intensificadoras. As interações com os cristais do haleto de prata liberam elétrons de alguns íons, brometo carregado negativamente (Br-), causando a liberação do gás bromo (Br2). 
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Formação da imagem latente: 
O elétron liberado vai combinar com alguns íons de prata carregados positivamente na rede cristalina, transformando-os em átomos neutros (prata metálica). A agregação de um pequeno núcleo de átomo de Ag tornará o cristal de brometo de prata sensível à revelação. Embora esta pequena mudança não possa ser detectada visualmente, já existe precursor da imagem latente.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Processamento radiográfico (Revelação): 
Converte a imagem latente, que é a imagem produzida no filme, mas não é visível em uma imagem visível. É a transformação química (ganho de elétrons) de todos os íons de prata do cristal exposto, transformando-os em prata metálica (Ag++ e Ag-), mas os átomos de prata da imagem latente agem como catalisadores da reação, fazendo com que os cristais expostos se transformem muito mais rápido que os não expostos.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Processamento radiográfico (Revelação): 
A temperatura, concentração dos preparados químicos e tempo de revelação devem ser combinados de modo a ocorrer máxima conversão de cristais expostos, e mínima dos não expostos.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fixação da imagem radiográfica: 
O fixador é composto por um sal de tiosulfato de amônia em solução, substância que tem a função de endurecer a gelatina. Também deve conter ácidos e estabilizadores para manter um pH ácido. Sua função principal é remover os haletos de prata sem danificar a imagem formada pela prata metálica.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Fixação da imagem radiográfica: 
Consiste na retirada dos cristais de prata, sendo que a prata revelada é removida de modo mais lento que a prata não revelada. Assim como na revelação, o tempo também é importante, porém nãotão crítico. Finalmente, o filme deve ser lavado e secado. A lavagem remove todos os traços remanescentes dos produtos químicos utilizados, evitando a mudança de cor com o tempo, e a consequente degradação da qualidade da radiografia.
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Processamento da imagem convencional: 
A forma de processamento da imagem convencional pode ser Manual e Automática, conforme descrito a seguir.
Processadora Manual:
Antes das processadoras automáticas, todos os filmes de raios-X eram processados manualmente. Processamento manual ainda é usado em serviços de baixo volume de radiografias. Este procedimento ocorre em cinco fases:
Tipos de aparelhos utilizados na radiologia
Este procedimento ocorre em cinco fases:
1ª fase: Revelação;
2ª fase: Banho interruptor;
3ª fase: Fixação;
4ª fase: Lavagem final;
5ª fase: Secagem.
Processamento Radiográfico
 Automático
Formação da Imagem
Na radiologia convencional, o receptor de imagens consiste na combinação de um filme montado em contato com duas telas intensificadoras (ECRAN), dentro de um chassi, a fim de minimizar a dose no paciente.
Base - composta de poliester ou acetato de celulose para dar suporte as emulsões. 
A emulsão e composta de cristais de produtos químicos fotograficamente ativos (Haletos de prata - brometo de prata com 1 a 10% de iodeto de prata), suspensos em gelatina fotográfica.
Telas Intensificadoras 
Screens ou Écrans‏
São constituídas por três camadas :
Material base (papelão ou de plástico e serve apenas como suporte do material fluorescente.uniformemente radiotransparente e livre de qualquer metal ou outros materiais;
Camada fluorescente Cristais de um composto fluorescente, suspensos num material de ligação flexível, em geral é tungstênio de cálcio, embora sulfato de bário e estrôncio, sulfato de bário e chumbo, também seja usados.
 Telas intensificadoras 
Para maximizar o uso da luz, fina camada de dióxido de titânio que possuem materiais fosforescentes de alta eficiência e Terras raras, com bário e tântalo, necessita menor quantidade de radiação que as telas convencionais para produzir radiografias com qualidade de imagem regular.
Camada protetora evita a deteriorização da tela intensificadora, causada por partículas de sujeiras que podem estar presentes no filme ou penetrarem durante a colocação e retirada no chassi. 
Em mamografia, a qualidade da imagem é fundamental para visualizar calcificações com 0,15 milímetros, por isso apenas uma tela intensificadora é utilizada.
Telas intensificadoras 
Os filmes são fabricados com emulsão mais espessas para absorver os fótons e converte em luz visível. Menos de 5% dos fótons são absorvidos e contribuem para a formação da imagem. 
A eficiência da formação da imagem são sais inorgânicos que emitem fótons de luz quando expostos a radiação, grande parte do escurecimento do filme resultará em emissão luminosa do material fluorescente, isto diminui a dose no paciente em 100 vezes menos radiação. 
Formação da imagem
Formação da imagem latente
Quando o feixe de raios-X ou fótons interagem com os cristais de haleto de Prata liberam elétrons de alguns íons do brometo (Br-),
causando a liberação de gás de bromo (Br2), este vai combinar com alguns íons de prata(Ag+) na rede cristalina, transformando em átomo neutro (Ag metálica). A agregação do núcleo de átomo Ag tornara o cristal de brometo de prata sensível a revelação, essa mudança química forma a IMAGEM LATENTE.
Processamento radiográfico
Processamento da imagem convencional: Manual e Automático. 
Manuais
Processamento Radiográfico
Manual
1ª fase: Revelação - O filme é colocado no revelador preso a uma colgadura. 
2ª fase: Banho interruptor - A água corrente onde se coloca o filme após a revelação para remover o revelador e interromper a revelação e neutraliza a alcalinidade (às vezes à base de ácido acético). 
3ª fase: Fixação - A gelatina e o brometo de prata não exposto, são retirados e a imagem será fixada na base do filme. 
Processamento Radiográfico
Manual
4ª fase: Lavagem final - As radiografias ficam mais ou menos quinze minutos no tanque de água corrente.
5ª fase: Secagem - As radiografias serão colocadas para secar, em secadores especiais ou ao ar livre.
Processo Convencional de Sensibiliza - Documenta – Verifica passa mais de uma hora.
Processamento Radiográfico
Automático
Rolos de transporte, recirculação do revelador, Recirculação do fixador, Reforço do revelador e fixador, Circulação da água, circulação e recirculação do ar.
Processamento Radiográfico
REVELAÇÃO
Converte a imagem latente, que é a imagem produzida no filme em imagem visível.
Processamento Radiográfico
Componentes químicos do revelador
Metol agente revelador que produz detalhes na revelação
Hidroquinona agente revelador que produz contraste
Carbonato de sódio acelerador do revelador que provoca o amolecimento da emulsão
Sulfito de sódio agente preservador que evita a oxidação
Brometo de potássio agente acelerador que regula o tempo de Revelação.
Processamento Radiográfico
Fixação
É composto por um sal de tiosulfato de amônia em solução, tem a função de endurecer a gelatina, manter um pH ácido e principalmente remover os haletos de prata sem danificar a imagem formada pela prata metálica. 
A prata revelada é removida de modo mais lento que a prata não revelada.
A lavagem remove todos os traços remanescentes dos produtos químicos utilizados.
Processamento Radiográfico
Componentes químicos do fixador 
Hiposulfito de sódio agente fixador que dissolve e elimina da solução os haletos de prata que não foram expostos;
Sulfito de sódio agente preservador que evita a decomposição do fixador e auxilia a carear o filme;
Alúmen de potássio agente endurecedor que impede o amolecimento da gelatina;
Ácido acético agente retardador que neutraliza qualquer alcalinidade.
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Processamento Radiográfico
Radiologia Digital
A radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que emprega sistemas computacionais nos diversos métodos para a aquisição, transferência, armazenamento e tratamento das imagens digitais adquiridas.
Os aparelhos de raios-X possuem uma placa de circuito sensível aos raios-X que gera a imagem digital e a envia diretamente para o computador na forma de sinais elétricos. 
Acessórios Radiológicos
Para realização dos procedimentos radiológicos, são necessários alguns acessórios que irão ajudar a fixar o paciente, colimar o feixe, marcar filme, etc. Os acessórios mais utilizados são descritos a seguir.
Acessórios Radiológicos
Alfabeto de chumbo
O alfabeto e chumbo possui uma base em PVC, contendo 5 (cinco) letras de cada, com trilho metálico para composição da palavra. Seus tamanhos variam entre 06, 08 e 10mm de altura ou especial.
Acessórios Radiológicos
Cilindro de extensão
O cilindro de extensão para seios da face é feito em latão cromado, com base em aço inoxidável, revestido com chumbo, adaptável a qualquer equipamento de Raios X.
O tamanho da base do cone de extensão será de acordo com o colimador do aparelho onde o acessório será utilizado.
Acessórios Radiológicos
Cilindro de mastóide
O cilindro para mastoide, é feito em aço inoxidável, com base em aço inox revestido com chumbo, adaptável a qualquer equipamento de Raios X.
O tamanho da base do cone de extensão será de acordo com o colimador do aparelho onde o acessório será utilizado.
Acessórios Radiológicos
Divisores radiográficos 
Os divisores radiográficos são feitos em chumbo laminado, com acabamento em aço inoxidável, encaixe para o chassi. O divisor radiográfico possibilita melhor aproveitamento do filme, tanto no sentido longitudinal (L) comono sentido transversal (T). Tamanhos 13 x18, 18 x 24, 24 x 30, 30 x 40, 35x 35, 35 x 43 e escanometria 
(três partes).
Espessômetro 
Acessórios Radiológicos
O espessômetro é feito em alumínio polido ou aço inoxidável, permitindo nítida observação de medidas até 16 polegadas ou 40cm.
Faixa de paciente e compressor urográfico 
Acessórios Radiológicos
A faixa de paciente se apresenta em lona crua maleável, com fechamento regulável em velcro. Compressor urográfico com insuflação simultânea em 
dois balões.
Faixa de compressão 
Acessórios Radiológicos
Faixa de compressão para urografia de mesa, é estrutura adaptável a qualquer mesa de exames. Faixa em lona crua maleável é estrutura com acabamento em alumínio, de acordo com Bontrager (2010).
Goniômetro 
Acessórios Radiológicos
O goniômetro é feito em alumínio, possuindo dupla angulação, escala 0º a 180º e 180º a 360º e haste alongada com 30 cm.
Histerosalpingógrafo 
Acessórios Radiológicos
Trata-se de um conjunto para histerosalpingografia, feito em latão cromado, com 3 pontas cônicas de nylon e 1 ponteira de silicone, suporte e caixa de esterilização em aço inoxidável.
Pinça de 4 garras e Pinça de Knutsen
Acessórios Radiológicos
As pinças de quatro 
garras são utilizadas em uretrocistografia.
As Pinça de Knutsen são utilizadas para uretrocistografia. Possuem duas garras em latão cromado. Acompanham caixa de esterilização aço inoxidável.
Régua escanográfica 
Acessórios Radiológicos
A régua escanográfica é feita de material acrílico, preenchida com chumbo, com espessura 1,5mm.
Acessórios Radiológicos
Termômetros e relógio 
Relógio para câmara escura, marcando 60 minutos e com alarme, e termômetro flutuante revestido em plástico, para utilização no tanque de revelação.
Acessórios Radiológicos
Dísticos radiográficos: 
Os dísticos possuem uma base em PVC, medindo entre 06, 08 ou 10mm de altura, utilizado em mamografia, padrão ou especial.

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