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TRIBUTOS FEDERAIS ESTADUAIS E MUNICIPAIS

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1 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 
2 NOÇÕES GERAIS ................................................................................................... 6 
3 CONCEITO DE TRIBUTO ........................................................................................ 6 
4 ESPÉCIES DE TRIBUTO ......................................................................................... 8 
4.1 Impostos.... ............................................................................................................ 9 
4.2 Taxas........ ........................................................................................................... 10 
4.3 Contribuição de melhoria ..................................................................................... 10 
4.4 Empréstimos Compulsórios ................................................................................. 11 
4.5 Contribuições Especiais ...................................................................................... 12 
5 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA .............................................................................. 13 
5.1 Espécies de competência .................................................................................... 14 
5.1.1 Competência privativa ...................................................................................... 14 
5.1.2 Competência comum........................................................................................ 15 
5.1.3 Competência residual ....................................................................................... 15 
5.1.4 Outras espécies de competência tributária ...................................................... 16 
5.2 AS FUNÇÕES DA FISCALIDADE, EXTRAFISCALIDADE E 
PARAFISCALIDADE.................................................................................................16 
5.2.1 Tributo Fiscal .................................................................................................... 17 
5.2.2 Tributo Extrafiscal ............................................................................................. 17 
5.2.3 Tributo Parafiscal ............................................................................................. 18 
6 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL (CTN) ........................................................... 18 
6.1 Principais artigos do Código Tributário Nacional ................................................. 20 
7 IMPOSTOS FEDERAIS ......................................................................................... 23 
7.1 Imposto de Importação (II) .................................................................................. 24 
 
3 
 
7.2 Imposto de Exportação (IE) ................................................................................. 24 
7.3 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ..................................................... 24 
7.4 Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ...................................................... 25 
7.5 Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) .......................................................... 25 
7.6 Imposto de Renda Pessoas Física (IRPF) .......................................................... 26 
7.7 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) ........................................... 26 
7.8 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) ................. 27 
7.9 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) .............................. 27 
7.10 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ............................................ 28 
7.11 INSS........... ....................................................................................................... 28 
7.12 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ............................................. 28 
7.13 Programa de Integração Social (PIS) ou Programa de Formação do Patrimônio 
do Servidor Público (PASEP) .................................................................................... 29 
8 IMPOSTOS ESTADUAIS ....................................................................................... 29 
8.1 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ............................ 29 
8.2 Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) ........................... 30 
8.3 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) .......................... 30 
9 IMPOSTOS MUNICIPAIS ...................................................................................... 31 
9.1 Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI) ...................................... 31 
9.2 Imposto sobre Serviços (ISS) .............................................................................. 31 
9.3 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) ....................... 32 
10 ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA ......................................... 32 
11 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS ............................................................................... 34 
11.1 Equilibrar interesses do Estado e do cidadão ................................................... 34 
11.2 Princípio da capacidade contributiva ................................................................. 35 
11.3 Princípio da legalidade ou da reserva legal ....................................................... 36 
11.4 Princípio da anterioridade .................................................................................. 37 
 
4 
 
11.5 Princípio da irretroatividade ............................................................................... 38 
11.6 Princípio da anualidade ..................................................................................... 39 
11.7 Princípio da igualdade ....................................................................................... 40 
11.8 Princípio da Uniformidade Geográfica ou Uniformidade Tributária ................... 41 
11.9 Princípio da vedação de confisco ...................................................................... 41 
11.10 Princípio da uniformidade da tributação .......................................................... 42 
11.11 Princípio da Liberdade de Tráfego .................................................................. 42 
11.12 Princípio da Transparência dos Impostos ....................................................... 42 
11.13 Princípio da não-cumulatividade de IPI e ICMS .............................................. 43 
12 CERTIDÃO NEGATIVA ....................................................................................... 44 
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Prezado aluno, 
 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
 
 
Bons estudos!6 
 
 
2 NOÇÕES GERAIS 
 
A presente apostila iniciará com a análise de elementos essenciais do Direito 
Tributário como o conceito de tributo e suas espécies. Após, passa-se ao estudo dos 
principais impostos, classificados em Municipais, Estaduais e Federais. 
 
 Necessário esclarecer que este material não esgota a temática sobre o assunto 
abordado, presta exclusivamente à função de base para estudo preliminar e referência 
de consulta para resolução das avaliações. 
 
O objetivo da disciplina é tanto rever noções fundamentais do Direito Tributário, 
como conceito de tributo e suas espécies, fontes, regras de aplicação, interpretação 
e integração das normas tributárias e regra-matriz de incidência tributária, e também 
fazer uma análise aprofundada dos principais tributos presentes no sistema tributário 
nacional. 
 
3 CONCEITO DE TRIBUTO 
 
No artigo 3º do Código Tributário Nacional (CTN), fica definido que tributo é: 
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada.” 
 
Diante ao que foi exposto acima, entende-se que tributo é toda prestação 
pecuniária compulsória, assim dizendo, uma vez prevista em norma criada pelo 
respectivo ente competente, decorrendo o fato gerador e sem qualquer dispensa 
prevista na Constituição Federal ou em norma infraconstitucional, terá de pagar 
tributo. Posto isto, o pagamento de tributo é obrigatório e compulsório. 
 
7 
 
 
 
Da mesma maneira, o pagamento do referido tributo previsto em norma, deverá 
ser realizado via de regra em dinheiro. Porém, o próprio Código Tributário Nacional 
prevê a possibilidade de pagamento de tributo através da transferência em pagamento 
de bem imóvel (uma vez presente tal opção nas formas de extinção do crédito 
tributário). 
Art. 156. Extinguem o crédito tributário: 
(...) 
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições 
estabelecidas em lei. 
(Incluído pela LCP nº 104, de 2001). (BRASIL, 1966) 
 
Ainda sobre tributo, o artigo 3º do código Tributário Nacional, leciona que 
nenhum tributo terá força de caráter sancionatório. Em razão disso, compreende-se 
que se alguém vende drogas, ou pratica o jogo do bicho ou realiza até mesmo crime 
ambiental, para este, jamais poderá ser criado um tributo como espécie de sanção ou 
punição. A respeito disso Ricardo Alexandre também define que: 
“Aqui, uma importantíssima observação. O dever de pagar tributo – conforme 
será detalhado em momento oportuno – surge com a ocorrência, no mundo 
concreto, de uma hipótese abstratamente prevista em lei (o fato gerador). 
 
Portanto, se alguém obtém disponibilidade econômica ou jurídica de 
rendimentos, passa a ser devedor do imposto de renda (CTN, art. 43), mesmo 
se esses rendimentos forem oriundos de um ato ilícito, ou até criminoso, 
como a corrupção, o tráfico ilícito de entorpecentes etc. 
 
A justificativa para o entendimento é que, nesses casos, não se está punindo 
o ato com o tributo (a punição ocorrerá na esfera penal e, se for o caso, na 
administrativa e civil). A cobrança ocorre porque o fato gerador (obtenção de 
rendimentos) aconteceu e deve ser interpretado abstraindo-se da validade 
jurídica dos atos praticados (CTN, art. 118, I).” (ALEXANDRE, P. 72, 2014) 
Os frutos oriundos de atividade ilícita, poderão ser tributados, levando em conta 
o que os termos do artigo 118, I do Código Tributário Nacional (CTN) disserta: 
Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: 
 
I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, 
responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus 
efeitos; 
 
II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. (BRASIL, 1966) 
 
8 
 
 
 
Sendo assim, no direito tributário é aplicado o princípio da “pecunia non olet” 
ou seja, o dinheiro não tem cheiro. 
 
Em síntese, vale frisar que nenhum tributo será pago sem lei que o estabeleça, 
atendendo ao princípio máximo da legalidade estrita, na forma do artigo 150, I da 
Constituição Federal “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, 
é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou 
aumentar tributo sem lei que o estabeleça.” 
 
O direito tributário é o estudo da área de direito direcionado ao estudo jurídico 
da tributação, e a tributação circunda as noções de tributo, fiscalização e arrecadação. 
O direito tributário por centrar-se na tributação em si, não envida esforços na 
destinação efetiva, gerenciamento ou aplicação desses recursos obtidos pela 
tributação, essa tarefa é de responsabilidade ao direito financeiro. 
 
 Em vista disso, o campo de atuação do direito tributário chega ao fim com a 
arrecadação do dinheiro aos cofres públicos. 
 
Nos casos de tributos com receita afetada, interessa ao direito tributário, que 
esses tributos ao serem instituídos, tenham a previsão legal de destinação de seus 
recursos em conformidade com a Constituição. Porém, se a destinação efetiva for 
diversa, provavelmente estaremos tratando de: direito financeiro, direito administrativo 
ou até mesmo direito penal. 
 
4 ESPÉCIES DE TRIBUTO 
 
O tributo se divide em 5 espécies: imposto, taxa, contribuições de melhoria, 
empréstimos compulsórios e contribuição de melhoria. 
 
 
9 
 
 
4.1 Impostos 
 
O artigo 16º do Código Tributário Nacional, doutrina que “ Imposto é o tributo 
cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade 
estatal específica, relativa ao contribuinte.” É mais importante de todos, por incidir 
independentemente da vontade do contribuinte. E entre os principais impostos que 
temos no Brasil, citar os seguintes: 
 
- Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS): é sobre as prestações de 
serviços de transporte interestadual/intermunicipal e de comunicação; 
 
- Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): é sobre os 
proprietários de veículos que devem ser pagos anualmente. 
 
- Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU): é de competência 
dos municípios, e incide sobre a propriedade predial e territorial urbana, tendo por fato 
gerador a propriedade; 
 
- Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR- pessoa física e 
jurídica): é sobre o produto do capital ou trabalho dos contribuintes (sobre o 
rendimento); 
 
- Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): é sobre as pessoas físicas e jurídicas 
que realizam operações de crédito, câmbio, seguro ou afins; 
 
- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS): tem como fato gerador a 
prestação de serviços constantes. 
 
 
 
 
 
10 
 
 
4.2 Taxas 
O artigo 77º do Código Tributário Nacional (CTN) define que: 
 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal 
ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como 
fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva 
ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte 
ou posto à sua disposição. (BRASIL, 1966) 
 
Sendo elas: 
 
- Taxa de Emissão de Documentos: níveis Federais, Estaduais e Municipais, como 
por exemplo, para emissão de Carta de Identidade, RG e CPF; 
 
- Taxa de Licenciamento Anual de Veículo (art. 130 da Lei 9.503/1997): essa taxa é 
cobrada para gerar anualmente o novo documento do veículo; 
 
- Taxas do Registro do Comércio: juntas comerciais, são taxas cobradas por exemplo, 
para o registro do Contrato Social de uma empresa. 
 
4.3 Contribuição de melhoria 
 
De acordo com o artigo 81º do CTN “A contribuição de melhoria cobrada pela 
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custode obras públicas de que 
decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como 
limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel 
beneficiado.” 
 
 
 
11 
 
 
 
Pode-se dizer, que é uma contribuição cobrada por uma valorização de um 
imóvel, sendo que esta valorização deve decorrer devido a uma obra pública, e por 
isso os valores deverão ser cobrados apenas com o final da obra, e precisarão ser 
instituídos antes do início das obras. A cobrança se dá, com intuito de evitar o 
enriquecimento ilícito do proprietário do imóvel que sofreu a valorização decorrente 
de uma obra pública. 
 
4.4 Empréstimos Compulsórios 
 
 Estão previstos no art. 148 da Constituição Federal: 
 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios: 
 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; 
 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. (BRASIL, 1988) 
 
A competência para a criação do referido tributo é exclusiva da União, e mesmo 
que ocorra uma das hipóteses do inciso primeiro em um município não poderá instituir 
tributo. Quanto aos outros tributos, a principal diferença, é que este será devolvido ao 
sujeito ao qual se realizou o empréstimo. 
 
Caso se verifique alguma das hipóteses previstas no referido artigo, o inciso I, 
dá-se a ideia de que estas, caso ocorram, poderão causar 
uma despesa extraordinária aos cofres públicos, podendo onerar 
o orçamento previsto. 
 
 Já o inciso II, tem-se um adiantamento de receitas futuras caso precise de um 
investimento público de urgência (é uma antecipação de receita) que estaria nos 
https://jus.com.br/tudo/despesa
https://jus.com.br/tudo/orcamento
 
12 
 
cofres públicos só futuramente, sendo vinculados esses valores ao que lhe deu 
existência. E assim será usado exclusivamente para o que dispõe o artigo 148 da 
Constituição, em seu parágrafo único “A aplicação dos recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.” 
 
Ou seja, de acordo com o artigo 148, esses tributos podem ser criados somente 
diante de situações específicas como: guerra externa (ou sua iminência), calamidade 
pública, ou investimento público de caráter relevante. E quanto à aplicação dos 
recursos provenientes de sua arrecadação, é vinculada à despesa correspondente 
que justificou sua instituição. 
 
Um ótimo exemplo deste tributo, foram os empréstimos compulsórios que foram 
realizados durante o Plano Collor, em que as poupanças dos brasileiros foram 
confiscadas como um empréstimo ao governo, tratando-se de um tributo pouco usual. 
 
4.5 Contribuições Especiais 
 
 Também classificada de “contribuições parafiscais” está prevista no artigo 194 
da Constituição Federal, que define: 
 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de 
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias 
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas 
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem 
prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que 
alude o dispositivo. (BRASIL, 1988) 
 
Estes tributos podem ser utilizados no financiamento de atividades públicas. 
Alguns exemplos são: SENAC, SENAI, SESC, SEBRAE, etc. 
 
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, 
cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime 
previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da 
contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. 
 
 
13 
 
 
 
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que 
trata o caput deste artigo: 
 
 
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; 
 
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou 
serviços; 
 
III - poderão ter alíquotas: 
 
 
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da 
operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; 
 
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 
 
§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser 
equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 
 
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única 
vez. (BRASIL, 1988) 
 
Pode-se observar nesse artigo, que há previsão de se criar 3 (três) espécies de 
contribuição, as contribuições: sociais, de intervenção do domínio econômico (CIDE) 
e as de interesse de categorias especiais. 
 
Em conclusão, é possível perceber que o estado exerce seu poder soberano 
dado por nós, para que ele busque um fim em comum, e para isso todos devem pagar 
os tributos que serão usados, para o equilíbrio do Estado. 
 
5 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
A competência tributária é a possibilidade que a Constituição Federal concede 
aos entes federativos de estabelecerem em seus territórios determinados tributos. E 
com base nessa permissão constitucional, por meio de lei stricto sensu, poderá 
instituir o tributo em seu território. Essa competência tributária de instituir determinado 
tributo, pode conter apenas um ou mais entes federativos, a depender da redação 
constitucional. 
 
14 
 
 
 
A doutrina costuma classificar a competência tributária como: a 
indelegabilidade e a intransferibilidade, em que a competência só poderá ser exercida 
pelo(s) ente(s) autorizados pela Constituição Federal; a inalterabilidade, a 
competência deverá ser exercida nos limites impostos pela Constituição; e a 
irrenunciabilidade, que não se confunde com o não exercício da competência e diz 
respeito à impossibilidade de o ente abdicar terminantemente dessa competência. 
 
No que diz respeito a previsão legal, além do poder de instituir o tributo, a 
competência tributária nos termos do art. 6º do CTN, confere ao ente federativo a 
competência legislativa plena, mas com ressalvas: 
Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a 
competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na 
Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do 
Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. 
 
Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, 
a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência 
legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. (BRASIL, 1988) 
5.1 Espécies de competência 
 
A doutrina pode classificar a competência tributária em três: a privativa, a 
comum e a residual. Havendo ainda outras três espécies consideradas: a cumulativa, 
a especial e a extraordinária. 
 
 
5.1.1 Competência privativa 
 
 
A competência privativa limita o exercício daquela competência aos entes 
taxativamente enumerados na Constituição Federal. Dessa forma, a criação de certos 
tributos, só poderão ser realizados pelo ente ao qual a Constituição Federal outorga a 
competência privativa, que é impassível de delegação. 
 
 
15 
 
 
 
Temos como exemplo os impostos de competência privativa da União (artigo 
153), ou os empréstimos compulsórios (artigo 148), e as contribuições especiais (art. 
149). 
 
5.1.2 Competência comum 
 
 
No entanto, a competência comum, diz respeito àquela a que pode ser exercida 
por todos os entes federativos no âmbito de suas atribuições, sendo o caso das taxas 
pela prestação de serviço público específico e divisível, e das contribuições de 
melhoria que decorrem da realização de obra pública, e que resulte na valorização do 
imóvel do contribuinte. 
 
A respeito dessa competência, vale destacar que só poderá ser exercida no 
âmbito da administração do próprio ente. Desse modo, por exemplo, omunicípio não 
pode criar taxa sobre serviço público específico e divisível que é prestado pelos 
Estados, União e Distrito Federal. 
 
5.1.3 Competência residual 
 
 
A competência residual está prevista nos artigos 154, I, e 195, § 4º, da 
Constituição Federal. Através dessa competência a União pode instituir impostos que 
não estão previstos expressamente. 
 
E para isso, os impostos devem ser não-cumulativos e não podem ter fato 
gerador, ou base de cálculo. Ademais, deve instituir outras contribuições que sejam 
destinadas a garantir a manutenção, ou expansão da seguridade social. 
 
 
16 
 
 
5.1.4 Outras espécies de competência tributária 
 
 
Há ainda a competência cumulativa, a especial e a extraordinária. A 
competência cumulativa é exercida pelo Distrito Federal, que absorve tanto as 
competências privativas estaduais, como as municipais. Ou seja, pode instituir em seu 
território todos os tributos estaduais como municipais. É exercida pela União no que 
diz respeito aos territórios. Podendo assim, serem instituídos impostos: da União, dos 
Estados, e dos Municípios. 
 
A competência especial é conferida à União, para instituir empréstimos 
compulsórios (art. 148), nos casos de calamidade pública, guerra externa ou 
investimento de caráter urgente. Nos termos do art. 149 da Constituição Federal, fica 
determinada as demais circunstâncias. 
 
E finalmente a extraordinária, que seria a competência conferida à União para 
instituir o Imposto Extraordinário de Guerra (IEG), assim dispõe o art. 154, II, da 
Constituição: 
 
Art. 154. A União poderá instituir: 
 
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, 
compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão 
suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. (BRASIL, 
1988) 
 
5.2 AS FUNÇÕES DA FISCALIDADE, EXTRAFISCALIDADE E 
PARAFISCALIDADE 
 
 
 
 
17 
 
 
 
5.2.1 Tributo Fiscal 
 
 
O tributo fiscal é a arrecadação de valores para compensar as despesas 
públicas. Dentre eles estão: Imposto de Renda (IR); Imposto sobre Serviços de 
Qualquer Natureza (ISS); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
(ICMS), etc. Os tributos não possuem somente função limitada à manutenção da 
máquina pública, podendo ser classificados como extrafiscais. 
 
 
5.2.2 Tributo Extrafiscal 
 
 
O tributo extrafiscal, recebe esse nome por serem aqueles que possuem 
finalidades que ultrapassem o caráter arrecadatório da tributação. Assim dizendo, 
além de designarem ao custeamento de despesas públicas, esses tributos extrafiscais 
objetivam na atuação no comportamento da sociedade, instigando ou desmotivando 
práticas. 
 
 
Sendo que esses tributos extrafiscais são de interesse: políticos, econômico, 
social e ambiental. Alguns exemplos são: Imposto sobre Produtos Industrializados 
(IPI); Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Exportação (IE), etc. 
 
A função regulatória do tributo extrafiscal, consiste na forma encontrada pelo 
governo para tentar sustentar a estabilidade econômico-financeira do país. No que diz 
respeito à impostos, é percebido nos momentos em que o Estado precisa reaquecer 
a economia. E ainda que o governo sinta a redução na arrecadação, torna-se mais 
interessante essa estratégia, buscando estabilizar a economia e restaurar a alíquota. 
 
 
 
 
18 
 
 
 
São classificados também como extrafiscais: os tributos verdes (uma vez que 
buscam atuar para reduzir danos ao ecossistema). Com fundamento na proteção do 
meio ambiente, esses tributos podem ter suas alíquotas reduzidas, ou majoradas, seja 
benéfico ou prejudicial, ou determinado produto ou serviço. 
 
 
5.2.3 Tributo Parafiscal 
 
 
Os tributos parafiscais, têm objetivo de arrecadar para entidades que atuam 
paralelamente ao Estado. Esses tributos são contribuições especiais, e podem estar 
presentes em atividades prestadas por instituições privadas. Sendo que essas 
entidades possuem autorização do Estado, no entanto atuam de modo independente 
(oferecendo atividades sociais em benefício da coletividade). 
 
Um exemplo desse tributo é a contribuição sindical, ao qual é direcionada à 
manutenção do sistema sindical, e no mesmo sentido são as contribuições 
previdenciárias que custeiam a seguridade social. Podendo ainda, serem 
classificados: vinculados e não vinculados; diretos e indiretos; fixos e proporcionais; e 
progressivos e regressivos. 
 
6 CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL (CTN) 
 
A Lei nº 5.172 referente ao Código Tributário Nacional, sistematizou a 
legislação tributária do nosso país. O CTN é uma lei muito importante não só para os 
advogados, mas para qualquer profissional que atue direta ou indiretamente com 
tributos. 
 
 
 
 
19 
 
 
 
No dia 25 de outubro de 1966, o Código Tributário Nacional foi editado e 
permanece em vigência até os dias atuais. Com mais de cinquenta anos, a referida lei 
passou por transformações, devido às mudanças promovidas pelas Constituições de 
1967, 1969 e 1988. 
 
Até a Emenda Constitucional de nº 18/65, a legislação não contava com 
qualquer sistematização, ainda que a Constituição de 1946 tenha projetado uma 
ordem até a elaboração do projeto do CTN na década de 50, a legislação tributária 
necessitava de uma estrutura mais sólida. 
 
Foi Rubens Gomes de Souza que criou o anteprojeto do CTN, e após diversas 
discussões ocorreu a formulação do projeto de lei final. No entanto, esse projeto só 
foi votado na década de 60, e as diretrizes da Emenda Constitucional de nº 18 foram 
essenciais para guiar a redação final do Código Tributário Nacional. 
 
Embora o CTN seja uma lei ordinária, o mesmo foi recepcionado tanto pela 
Constituição de 1967 quanto pela Constituição de 1969 e 1988, como lei 
complementar, em razão do princípio da recepção constitucional, visto que ambas 
previam que a matéria tributária deveria ser objeto de lei complementar. 
 
A estrutura do CTN conta com duas partes. Sendo que na primeira o Código 
tratou de regulamentar o sistema tributário, e na segunda estão as normas que regem 
esse sistema. 
 
Embora o Código Tributário Nacional esteja vigente até os dias atuais, a 
legislação sofreu algumas modificações. Com a promulgação das constituições de 
1967, 1969 e 1988, verificou-se a necessidade de alterar alguns artigos de acordo 
com as novas ordens vigentes. Por isso, é importante destacar que a edição do Código 
Tributário Nacional ocorreu durante um período politicamente conturbado, que foi o 
período da ditadura militar. Apesar disso, a norma permaneceu vigente mesmo após 
a Constituição de 1988, ao qual inaugurou-se o período democrático em nosso país. 
 
 
20 
 
 
 
Toda parte geral do Código, dos artigos 1 a 95 foi modificada ao longo do 
tempo. Por exemplo, os artigos 42 a 52, relativo ao ISS e ICM, foram substituídos 
pelos Decretos-Leis 406 e 834. Na parte referente as normas e princípios (art. 96 a 
182) a redação do Código Tributário Nacional permaneceu intacta, com apenas 
algumas alterações. Sobre a parte que se refere à Administração Tributária (art. 183 
a 218), foi bastante alterada, contudo, essa parte do Código não tratava 
especificamente sobre tributos, mas sobre a organização da Administração Pública 
junto ao sistema de arrecadação. 
 
Apesar das modificações que sofridas, até hoje, o CTN não teve nenhum de 
seus artigos julgados como inconstitucional. Vale lembrar, que para alguns juristas 
esse é um ponto positivo, pois comprova a solidez da norma. 
 
Já para outros juristas, todavia, a opinião é contraria. Por se tratar de uma lei 
que sobreviveu a inúmeras ordens jurídicas, incluindo principalmente o período da 
ditadura militar e o período democrático, uma revisão seria mais do que necessária. 
 
6.1 Principais artigos do Código Tributário Nacional 
 
O artigo 3º da referida lei, tem grande importância por trazer o conceito de 
tributo:Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída 
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
(BRASIL, 1966) 
 
Na prática, o referido artigo deixa claro que o pagamento de tributos deve ser 
realizado exclusivamente em moeda, e decorre de uma obrigação que independe da 
 
21 
 
vontade do contribuinte. Por isso, uma vez que a lei prevê o fato gerador da obrigação 
caberá ao contribuinte cumpri-lá. 
 
Esse artigo diferencia também o conceito de tributo, do conceito de multas, 
afirmando que o recolhimento de tributos não tem caráter de sanção, nem decorrem 
de atos ilícitos. Para que haja a criação de um tributo é necessário que seja feita por 
lei que, que por sua vez, deve conter todos os elementos necessários para a 
incidência de um tributo. 
 
Finalmente, vale destacar que esse artigo trata de atividade administrativa 
plenamente vinculada, ou seja, a cobrança de um tributo por parte do poder público 
não está sujeita a oportunidade e conveniência. 
 
O artigo 14, trata da imunidade tributária, trazendo os requisitos para que as 
pessoas jurídicas tenham direito a imunidade tributária em relação ao seu patrimônio, 
serviços ou renda. 
 
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à 
observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: 
 
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a 
qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001) 
 
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a 
qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001) 
 
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos 
seus objetivos institucionais; 
 
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
 
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos 
de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. (BRASIL, 1966) 
 
 
Como visto, para ter direito à imunidade tributária é preciso que a pessoa 
jurídica não distribua qualquer parcela de seu patrimônio, ou, de suas rendas, a 
qualquer título. 
 
 
22 
 
 
 
No artigo 100 do CTN, dispõe sobre as leis complementares, esclarecendo 
quais são as normas consideradas complementares às leis: dos tratados, de 
convenções internacionais, e decretos. 
 
Já o artigo 111 trata da interpretação das normas tributárias, e segundo a 
jurisprudência, o mencionado artigo foi entendido no sentido de que toda norma que 
dispõe sobre benefício fiscal, não poderá ser interpretada de forma extensiva. 
 
Art. 111: Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: 
 
I - suspensão ou exclusão do crédito tributário; 
 
II - outorga de isenção; 
 
III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias. (BRASIL, 
1966) 
 
Outro dispositivo muito importante do CTN é o artigo 151. Pois ele traz todas 
as hipóteses de suspensão do crédito tributário que são: 
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
 
I - moratória; 
 
II - o depósito do seu montante integral; 
 
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do 
processo tributário administrativo; 
 
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. 
 
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras 
espécies de ação judicial;(Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 
 
VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) 
 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das 
obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja 
suspenso, ou dela conseqüentes. (BRASIL, 1966) 
 
O artigo 166, trata da restituição tributária, estabelecendo outra definição 
importante “A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência 
 
23 
 
do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o 
referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este 
expressamente autorizado a recebê-la.” E a sua aplicação, gera discussões na 
doutrina, uma vez que só caberia a restituição dos chamados impostos indiretos. 
 
E por fim, temos o artigo 173, que trata da decadência, que ocorre quando o 
Fisco perde o direito de promover o lançamento do crédito tributário. Ou seja, decorre 
da inércia do Fisco que tem 5 (cinco) anos, a contar do fato gerador para promover o 
lançamento. 
 
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-
se após 5 (cinco) anos, contados: 
 
I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar 
aos decorrentes de responsabilidade tributária; 
 
II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim 
aos impostos; 
 
III - na ordem crescente dos prazos de prescrição; 
 
IV - na ordem decrescente dos montantes. (BRASIL, 1966) 
 
Vale destacar, que o mencionado artigo acima, traz também definições 
importantes acerca da suspensão, e interrupção de prazos, referente à decadência e 
prescrição. O prazo decadencial uma vez iniciado não se sujeita a suspensão ou 
interrupção, exceto nas hipóteses previstas no art. 173, II. Já o prazo prescricional, 
sujeita-se a causas de suspensão (artigo 151) e interrupção (artigo 174). 
 
7 IMPOSTOS FEDERAIS 
 
Esses impostos são responsáveis por cerca de 60% do total arrecadado de 
impostos no país, e são os maiores e mais reconhecidos por suas siglas, e seu destino 
é a manutenção do Governo Federal. 
A seguir vamos ver alguns: 
 
24 
 
 
7.1 Imposto de Importação (II) 
 
É um tributo federal, de responsabilidade da União, ao qual incide sobre os 
produtos comprados no exterior. Consequentemente, toda vez que são feitas compras 
no exterior, a entrega dos produtos no Brasil só é autorizada mediante o pagamento 
do Imposto de Importação (II). 
 
Já o contribuinte, é a pessoa jurídica ou física importadora, e esse tipo de 
imposto federal tem dois tipos de arrecadação: o regime de tributação simplificada, 
que é para bens adquiridos no valor de até US$100; e regime de tributação especial, 
que é para bens adquiridos com valores acima de US$100, e abaixo de US$3000. 
 
7.2 Imposto de Exportação (IE) 
 
É um imposto de competência da União, que incide sobre produtos fabricados 
ou montados internamente, tendo como destino final um consumidor que seja de outro 
país, e são contribuintes todos aqueles que promovam a saída de um produto para 
outro país. 
 
O próprio preço do produto é a base de cálculo desse imposto. As alíquotas 
impostas podem variar muito, podendo ser de 9% até 150%. 
 
7.3 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) 
 
É um tributo federal de competência da União, e os contribuintes do IPI são os 
comerciantes, arrematadores e importadores. Sendo destinado exclusivamente aos 
donos de indústrias. Esse tipo de tributo, recai tanto no valor do produto importado 
 
25 
 
quanto do produto industrializado nacional, e no caso de produtos levados a leilão, 
seja por abandono ou apreensão, o imposto também será cobrado. 
 
7.4 Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) 
 
É considerado um dos principais tributos federais, que são pagos pelo cidadão 
no percurso da vida. Esse tributo recai sobre: operações de câmbio, de crédito ou de 
seguro. O mencionado tributo, também é cobrado em operações mobiliárias, ou 
relacionadas a títulos. Sendo assim, o contribuinte pode ser: pessoa física ou jurídica, 
tudo dependerá de quem realizará a operação. 
 
Conforme disserta o Código Tributário Nacional (CTN) em seu artigo 63, a 
cobrança do imposto federal IOF pode estar relacionada a operações: de crédito; de 
câmbio; de seguro; e de emissão, pagamento, transmissão ou resgate de valores 
mobiliários/títulos.7.5 Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) 
 
São impostos federais que incidem sobre a renda bruta de empresas (de todos 
os portes e segmentos) do mercado nacional. E as alíquotas são: 6% quando sobre o 
lucro acumulado inflacionário, e/ou 15% quando sobre o lucro real. 
 
Todas as empresas estão sujeitas ao pagamento do IRPJ: os negócios 
essencialmente rurais, as empresas registradas/ou não, as empresas estatais, as 
empresas de sociedade mista, e estabelecimentos que estejam em estado crítico que 
possa ir à falência. 
 
 A declaração deste tipo de imposto pode ser: trimestral, que é quando o tributo 
federal deve ser pago no último dia dos meses de março, junho, setembro e dezembro; 
ou anual. 
 
26 
 
 
 
Existem três modelos diferentes de tributação para empresas: Lucro Arbitrário, 
Lucro Presumido e Lucro Real. Sendo as empresas que optam pelo Simples Nacional 
a exceção. 
 
7.6 Imposto de Renda Pessoas Física (IRPF) 
 
É também um tributo federal, que incide na renda dos trabalhadores brasileiros. 
Para uma grande parte da população esse tributo não é cobrado, uma vez que é 
necessário ter obtido ganhos acima de um valor específico para contribuir no IRPF. A 
alíquota do imposto federal IRPF, costuma variar bastante, sendo proporcional à 
renda de tributação. 
 
Os rendimentos que não são tributáveis (isentos) são: cadernetas de poupança; 
ajudas de custo; alienação de um imóvel ou de bens de até R$20 mil; cessão de 
imóveis gratuita; auxílio transporte ou alimentação; heranças; diárias; bolsas de 
estudo; doações; pensões para indivíduos com mais de 65 anos; letras hipotecárias; 
e uma série de indenizações. 
 
7.7 Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) 
 
É tributo federal cobrado todos os anos tão somente das propriedades rurais. 
Ele deve ser pago pelos donos de imóveis rurais, ou usufrutuários/portadores de 
títulos. Em caso de não pagamento da tributação, haverá cobrança de 1% de juros ao 
mês. 
 
 
 
 
 
27 
 
 
7.8 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 
 
É um tributo federal cobrado de empresas brasileiras de todos os portes, e 
segmentos do mercado, exceto das micro e pequenas empresas, que estejam 
registradas no regime do Simples Nacional. 
 
Este imposto é utilizado pelo governo federal, para o financiamento de 
programas de seguridade social, por exemplo: a previdência social, a assistência 
social e saúde pública. Sendo baseada nos rendimentos brutos anuais de cada 
empresa. 
 
E para as empresas com regime de lucros não cumulativo, a alíquota é de 7,6%, 
e para as empresas que decidir pela incidência do tipo cumulativa, a alíquota será 
menor de 3%. 
 
7.9 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) 
 
É uma tributação federal, que incide sobre o gás natural, petróleo e seus 
derivados, e assim, os contribuintes do CIDE são: produtores, importadores e 
formuladores (de combustíveis) em âmbito nacional. 
 
Os produtos a serem vendidos para exportadores, e nafta petroquímica que 
tem como destino final a produção de petroquímicos, estarão isentos de pagar esta 
tributação. 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
7.10 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
 
É um tributo federal com incidência na renda líquida de pessoa jurídica. Sua 
alíquota varia de 9 a 20%, por isso irá depender dos lucros líquidos do período de 
base, antes mesmo da provisão do Imposto Renda (IR). 
 
Todos esses impostos são recolhidos no Brasil, pelo governo federal, com 
incidência pelo fator gerador de cada um. 
 
7.11 INSS 
 
Este é um dos tributos federais mais populares, e é destinado ao Instituto 
Nacional do Seguro Social que pertence ao Ministério da Previdência Social (órgão 
do governo federal). Foi criado no ano de 1988 sendo dotado de inúmeras funções, 
tendo a de maior responsabilidade, que é a aposentadoria social. 
 
Esse imposto é recolhido tanto das empresas como dos trabalhadores. Se 
destacam entre os pagamentos realizados pelo INSS: a aposentadoria, a pensão por 
morte, o auxílio doença, o auxílio acidente, dentre outros. 
 
O INSS é um tributo federal, descontado em folha de pagamento, e sua alíquota 
pode variar de 8% a 11%. 
7.12 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) 
 
O FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – é um tributo federal que 
incide sobre a renda do trabalhador brasileiro com carteira assinada. Portanto, esse 
valor deve ser depositado pela própria empresa. 
 
29 
 
 
 
Essa tributação federal é no valor fixo de 8% do salário do empregado. Assim, 
o empregador é o responsável por realizar este pagamento no nome do indivíduo 
mensalmente em uma conta da Caixa Econômica Federal. 
 
Resumindo, o FGTS reflete na junção de todos esses depósitos mensais. 
Então, o valor pertence ao empregado. 
 
7.13 Programa de Integração Social (PIS) ou Programa de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público (PASEP) 
 
São contribuições sociais o Programa de Integração Social e o Programa de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público. O PIS e PASEP tem o objetivo de 
financiar pagamento de abonos, seguro-desemprego e participação na receita bruta 
de entidades, ou órgãos. Assim, ambos funcionam como uma segurança para o 
FGTS, e o número do PIS e do PASEP devem estar cadastrados no número de CNPJ 
da empresa. 
 
8 IMPOSTOS ESTADUAIS 
Os impostos estaduais são os seguintes: 
8.1 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
 
É um imposto estadual instituído em todo Brasil, e desse modo cada estado por 
sua vez, pode alterar a tabela de valores a serem tributados por conta própria. 
 
 
 
 
30 
 
 
 
Esse tributo estadual incide sobre vários tipos de serviços prestados em âmbito 
nacional, exemplos: serviços de importação, de telecomunicações, de transportes 
interestaduais ou intermunicipais, de prestação de serviços, etc. 
 
Incide também na circulação de: alimentos, eletrodomésticos, roupas, veículos, 
etc. Os contribuintes do ICMS são pessoas jurídicas (empresas cadastradas na 
Secretaria de Estado da Fazenda) e a inscrição do estabelecimento é obrigatória até 
mesmo antes do início de suas atividades. 
 
Sendo assim, qualquer empresa que atue na transferência, em venda, 
transporte, ou qualquer outra operação comercial de circulação de mercadorias, 
deverá contribuir para o ICMS. 
 
8.2 Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) 
 
É um imposto cuja competência é do Distrito Federal, e dos Estados brasileiros. 
Tem como objetivo incidir sobre o recebimento de heranças quando é causa mortis, 
ou doações, no caso de relações com inter vivos. Esse imposto passa a ser cobrado 
após a transmissão de bens ou títulos (seja após a morte ou como doação). A alíquota 
varia de caso para caso, e a função desse imposto é fiscal. 
 
8.3 Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 
 
É o imposto estadual mais conhecido, e este tributo é instituído na Constituição 
Federal e incide sobre a propriedade de veículos automotores, que inclui: carros, 
motos, ônibus, caminhões, etc. 
 
 
 
31 
 
 
 
Após o recolhimento, 50% do valor é de domínio do estado, e 50% é da cidade 
onde o veículo foi registrado. A alíquota varia de Estado para Estado, e incide sobre 
o valor do veículo na tabela FIPE. Posto isso, um carro que é novo ou de um modelo 
mais caro terá o IPVA mais se comparado a um veículo mais velho e básico. O imposto 
estadual deve ser pago anualmente, podendo ser em parcela única, ou em até três 
mensalidades. 
 
9 IMPOSTOS MUNICIPAIS 
São aqueles recolhidos pelos municípios brasileiros e são os seguintes: 
9.1 Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI) 
 
É um tributo municipal, e sua competência é do Distrito Federal, e dos 
Municípios. Incide sobre a transferência da propriedade de: casas, imóveis e prédios. 
Consequentemente, o processo de compra e venda de uma residência por exemplo,só será oficializado após o pagamento deste tributo. A alíquota varia de cidade para 
cidade, sendo em média 2% sob o valor de mercado do imóvel, essa é uma média 
das capitais e cidades maiores de todo o Brasil. 
 
9.2 Imposto sobre Serviços (ISS) 
 
É um tributo que incide sobre as empresas de todos os segmentos e postos 
instalados na cidade em questão, de competência do Distrito Federal e dos 
municípios, regido pela Lei Complementar de número 116 (implementada em agosto 
de 2003). Foi criado em substituição do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
(ISSQN). 
 
32 
 
 
 
A alíquota mínima de cobrança é de 2% com base nos rendimentos brutos da 
empresa, assim dispõe a Constituição. Além das empresas, os profissionais 
autônomos deste segmento, também devem pagar esse imposto. A alíquota será de 
5% em cima do valor da nota fiscal de cada serviço prestado. 
 
Os profissionais com ensino superior completo: médicos, arquitetos, 
advogados, engenheiros, comunicadores, entre outros, que atuam sem vínculo 
empregatício (sem carteira assinada), também devem contribuir com o pagamento do 
tributo municipal ISS. 
 
9.3 Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 
 
Tributo municipal que incide sobre a propriedade de qualquer tipo de imóvel, 
incluindo: residências, prédios, galpões industriais, chácaras de recreio, terrenos, etc. 
 
Para a base de cálculo, será necessário o valor venal do imóvel (valor de 
mercado ao qual deve ser comercializado). E para cálculo do valor venal do imóvel, 
levam-se em consideração o tamanho do terreno, o total de área construída e não 
construída, a localização do terreno na planta da cidade e a qualificação. Em seguida, 
assim que calcular o valor venal do imóvel, multiplica-se este valor pela alíquota de 
seu município, e geralmente a alíquota é de 1,0% para casas, comércios ou de até 
3% para prédios e terrenos. 
 
10 ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
As deficiências do sistema administrativo e do sistema de fiscalização tributário 
não são de hoje, vem se acumulando a anos e fazem parte de um processo mais 
 
33 
 
amplo, de desarticulação do Estado brasileiro, e de esgotamento de instrumentos 
vitais da administração pública. 
 
A estrutura da administração tributária é através de leis especiais de 
organização administrativa tributária, conduzindo as atividades do Estado, para a 
arrecadação dos tributos. 
 
O Código Tributário Nacional, trata da Administração Tributária no seu título IV 
nos artigos 194 a 208, tendo como pilares: a fiscalização, a dívida ativa, e as certidões. 
A fiscalização é um mecanismo de controle em que o poder público irá observar o 
contribuinte, com a finalidade de verificar se seu comportamento está conforme as 
regras da legislação tributária. 
 
Para o Estado, além da finalidade de arrecadação, está ao lado da cobrança 
dos inadimplentes, e do controle da quitação dos débitos tributários através da 
emissão de certidões negativas. 
 
 A fiscalização consiste no exame, na apuração, na observação que o agente 
público exerce sobre o particular, buscando identificar se as obrigações tributárias 
foram devidamente cumpridas nos termos da lei. Por isso, o objeto desse processo 
investigativo, a obrigação principal decorre do fato jurídico tributário, e determina um 
valor a ser pago pelo contribuinte a título de tributo. Já a obrigação acessória, que 
atribui ao particular prestações positivas ou negativas, destinas à arrecadação, ou à 
fiscalização dos tributos. 
 
Em suma, a atividade de fiscalização consiste na detecção do exercício de 
atividades da seara do Economista, por profissional ou empresa não registrada neste 
Conselho, o que ocasiona a instauração de processo administrativo, seguindo as 
normas definidas na Lei nº 9.784/1999, e do Conselho Federal de Economia. 
 
A fiscalização promove também, o envio de correspondências: ofício, 
notificação, auto de infração, visando estabelecer a ilegalidade identificada, 
assegurando a pessoa física ou jurídica fiscalizada o princípio do contraditório e da 
ampla defesa. 
 
34 
 
 
11 PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS 
São fundamentos normativos que indicam o primeiro passo da direção a ser 
tomada pelos intérpretes e aplicadores do Direito, que são: o princípio da legalidade, 
o princípio da isonomia, o princípio da irretroatividade, o princípio da anterioridade, o 
princípio do não-confisco, princípio da capacidade contributiva, etc. 
 
A descrição desses princípios não comporta apenas um conceito, 
considerando-se a interpretação de cada pessoa, para que sejam atribuídos os 
significados. Trata-se de fundamentos normativos que nos indicam a direção a ser 
tomada (um primeiro passo), e sendo assim, os princípios do direito tributário nos 
guiam na aplicação e na interpretação dos dispositivos normativos, na relação 
obrigacional tributária entre: sujeitos ativos, e sujeitos passivos. 
 
Pode-se dizer, que os princípios, diferente das regras, não descrevem 
condutas, pois, estabelecem um estado de coisas com pretensão de parcialidade e 
complementaridade. Trata-se de normas finalísticas, e por tais características o grau 
de abstração dos princípios é grande. 
 
O ramo do Direito Tributário é que regula a arrecadação dos tributos pelo 
Estado, a relação entre Fisco (sujeito ativo), e contribuintes ou responsáveis (sujeitos 
passivos). Sendo estes tributos um dos principais instrumentos para a consecução 
dos objetivos políticos, sociais e econômicos do Estado. Por isso, há alguns aspectos 
importantes nos princípios do direito tributário: 
 
11.1 Equilibrar interesses do Estado e do cidadão 
 
O Poder Público tem grande interesse na arrecadação dos tributos. Ainda que 
os cidadãos tenham seus direitos resguardados pelos direitos fundamentais, que são: 
 
35 
 
saúde, educação, segurança etc. Através das receitas tributárias o estado alcança 
recursos e os aplica para concretizar esses direitos. A legislação tributária prevê 
normas imperativas que incidem independentemente da vontade dos destinatários, 
regulando as suas condutas. 
 
Na relação jurídica obrigacional tributária, temos de um lado o Fisco (com 
desejo de arrecadar cada vez mais), e do outro os sujeitos passivos (tentando pagar 
menos tributos). Podemos ver, que é o conflito entre o dever fundamental de pagar 
tributos x direito fundamental de não pagar tributos. 
 
Sendo assim, entre o direito e dever de arrecadação do Fisco, e direito e dever 
do pagamento de tributos pelos contribuintes, encontram-se os princípios do direito 
tributário, que servem para estabelecer e guiar os vetores, buscando as finalidades 
almejadas pelo ordenamento. 
 
Pela importância atribuída A maioria destes princípios do direito tributário, estão 
previstos na Constituição Federal. Inclusive quando presentes unicamente na 
legislação infraconstitucional, o fundamento de validade será inevitavelmente a 
Constituição. 
 
A seguir iremos dissertar sobre estes princípios. 
 
11.2 Princípio da capacidade contributiva 
 
Está determinado no artigo 145, § 1º, da Constituição Federal, que: 
 
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão 
instituir os seguintes tributos: 
 
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão 
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à 
administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses 
objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o 
patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 
(BRASIL, 1988) 
 
36 
 
 
 
O referido artigo deixa claro que ao estabelecer um tributo, o legislador deverá 
considerar sempre que possível, a situação particular de cada contribuinte, 
viabilizando assim, que seja praticada a justiça tributária, para que seja cobrada uma 
carga tributária que o contribuintepossa pagar. 
 
A Constituição Federal, como mencionado acima, inseriu no seu artigo 145, § 
1º, restabelecendo a norma expressamente consagrada na Constituição Federal de 
1946, que consagrava no nosso STN o princípio da capacidade contributiva, ao qual 
havia ficado fora da Carta de 1967 e na EC nº 1 de 1969, que tem status de 
Constituição, e foi aprovada durante o período de exceção. 
 
A expressão “sempre que possível” se refere somente à pessoalização do 
contribuinte, e não à sua capacidade contributiva. Pois esta deverá sempre ser 
respeitada enquanto àquela, nem sempre é perfeitamente estabelecida. 
 
Na Constituição Federal contém regras que permitem incentivos tributários, que 
visa o desenvolvimento social e econômico, assim como o auxílio à micro e pequenas 
empresas, podendo através do governo ter tratamentos favorecidos. 
 
No entanto, tais disposições não autorizam isenções de imposto de renda a 
grandes empresas, um exemplo é o ocorre no Nordeste, favorecidas com isenções ou 
reduções desse imposto (por longo tempo), que cria desequilíbrio competitivo entre 
as regiões do país. 
 
11.3 Princípio da legalidade ou da reserva legal 
 
Este princípio é o da legalidade tributária, pelo fato de limitar a atuação do poder 
de tributar dos entes públicos em favor da justiça, e da segurança jurídica dos 
contribuintes. O artigo 150, inciso I, da Constituição, determina que “Sem prejuízo de 
outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao 
 
37 
 
Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o 
estabeleça.” 
 
O princípio da legalidade é considerado direito individual, insuperável. Esse 
primado da legalidade impõe que as leis sejam votadas, e aceitas pelos 
representantes eleitos pelo povo atingindo uma garantia ao Estado de direito. 
 
Há algumas exceções em relação a este princípio que a Constituição 
estabelece, afinal, o poder executivo tem liberdade de alterar as alíquotas dos 
impostos sobre exportação e importação, sobre os produtos industrializados, e sobre 
as operações financeiras, através de decreto. Porém, a exceção se refere apenas a 
alterações de alíquotas, e não à criação de tributos, o que só é admitido através de lei 
stricto sensu. 
 
11.4 Princípio da anterioridade 
 
De acordo com o princípio da antecipação do artigo 150, parágrafo III, letra b, 
da Constituição Federal, nenhum imposto é cobrado em qualquer exercício fiscal sem 
a lei que ele instituiu ou aumentou antes de começar a ser cobrado e antes de começar 
a ser cobrado no final do ano anterior. 
 
A Constituição proíbe expressamente a cobrança de tributos “no mesmo 
exercício fiscal em que for publicada a lei que a instituiu ou ampliou”, por meio do 
referido artigo. A legislação fiscal deve, portanto, ser um ano antes do momento em 
que o imposto é cobrado. 
 
Nesse princípio, vemos a preocupação em manter a segurança jurídica na 
relação tributária, visto que o estado é obrigado a esperar até o início do próximo 
exercício fiscal para recolher o imposto resultante ou majorado. 
 
Existem algumas exceções a este princípio, tais como: impostos sobre 
importação e exportação, produtos industriais, transações financeiras e empréstimos 
 
38 
 
compulsórios que podem ser introduzidos e cobrados com uma função tributária 
adicional no mesmo ano fiscal. 
 
Não deve ser confundido princípio da anterioridade, com os princípios da 
irretroatividade da lei e o da anualidade, porque estes têm características diversas e 
deles nos ocuparemos oportunamente. 
 
11.5 Princípio da irretroatividade 
 
Previsto no artigo 150, inciso III, alínea “a”, esse princípio pressupõe que não 
será permitida a cobrança de tributos sobre fatos tributáveis ocorridos antes da 
vigência da nova Lei, que tenha aumentado ou instituído alguma obrigação tributária 
para o contribuinte. 
 
Importante frisar que no que diz respeito ao lançamento: 
 
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o 
crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento 
administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação 
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do 
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação 
da penalidade cabível. (BRASIL, 1966) 
 
O artigo 144 do CTN, estabelece que deve ser observada a legislação aplicável 
na data da ocorrência do fato gerador, ainda que posteriormente modificada ou 
revogada. Esse princípio é uma limitação ao poder de tributar, entretanto o artigo 106 
do mesmo código determina que: 
 
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: 
 
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a 
aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; 
 
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: 
 
a) quando deixe de defini-lo como infração; 
 
39 
 
 
 
 
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou 
omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em 
falta de pagamento de tributo; 
 
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente 
ao tempo da sua prática. (BRASIL, 1966) 
 
A Lei nova que instituiu, ou aumentou o tributo, pressupõe-se que somente 
poderá ser aplicada aos fatos que ocorrerão no futuro. 
 
11.6 Princípio da anualidade 
 
Esse princípio institui que as receitas, e as despesas correntes e de capital, 
devem ser previstas com base em programas com duração de um ano e a partir de 
planos. 
 
Não se aplica esse princípio ao campo do direito tributário brasileiro, sendo 
necessário relembrar que no passado já se aplicou. E esse princípio existia, na 
Constituição de 1946, e era uma das técnicas para assegurar a não-surpresa. 
 
A arrecadação de tributos depende da aprovação anual do legislativo, por meio 
de uma previsão orçamentária dada pela aprovação do orçamento, que é concedida 
mediante aprovação do orçamento, demonstrando maturidade democrática, pois a 
constituição que adota este princípio determina que os representantes do povo 
examinem a proposta orçamentária anual do governo perante as despesas, e 
possibilitem a cobrança dos tributos indispensáveis ao seu atendimento. Não é 
suficiente que o tributo tenha sido aprovado por lei obedecendo aos demais princípios, 
para ser cobrado, no exercício seguinte ele deve estar previsto no orçamento 
previamente aprovado pelos representantes do povo. 
 
 
 
 
40 
 
 
 
No artigo 165 da Constituição Federal, está previsto que as leis de iniciativa do 
poder executivo estabelecerão os orçamentos anuais. Devendo os mesmos, estar em 
conformidade com o plano plurianual, e com a lei de diretrizes orçamentárias, ao qual 
deve conter: o orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da 
seguridade social (do ano subsequente ao ano da publicação da referida lei). 
 
11.7 Princípio da igualdade 
 
O princípio da igualdade ou da isonomia tributária, está previsto no artigo 150, 
inciso II, da Constituição Federal: 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em 
situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação 
profissional ou função por eles exercida, independentemente da 
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. (BRASIL, 1988) 
 
Se apresenta como garantia de tratamento uniforme pela entidade tributante, 
de todos àqueles que mostrem condições contributivas iguais. Na Constituição, temos 
a regra de uniformidade dos tributos federais em todo o território nacional. No caso do 
imposto de renda a progressividade não fere o princípio da igualdade, pois aquele que 
possui maior capacidade contributiva,deve pagar tributo maior, pois só assim estará 
igualmente tributado. 
 
A dificuldade de aplicar o princípio da isonomia e do legislativo para evitar a 
inclusão de uma hipótese discriminatória na lei. Em outras palavras, a lei não pode ter 
como objetivo tributar um grupo étnico, religião, região ou mesmo partido político 
porque discrimina um em benefício de outro. 
 
 
41 
 
 
11.8 Princípio da Uniformidade Geográfica ou Uniformidade Tributária 
 
O princípio da uniformidade geográfica está nos termos do artigo 151 da 
Constituição Federal, e dispõe que os tributos federais devem ser igualmente exigidos 
em todo território nacional, salvo nas hipóteses de incentivos fiscais. E os incentivos 
fiscais, são admitidos nas hipóteses destinadas a incentivar o equilíbrio do 
desenvolvimento socioeconômico entre as diversas regiões do país. 
 
O artigo mencionado acima, tem como função principal, o pacto federativo 
impedindo que haja distinção por parte do ente que tributa em todo território nacional, 
de utilizar-se de tal poder para submeter os entes menos favorecidos financeiramente, 
impedindo a sua autonomia. 
 
Contudo, para minimizar as divergências, faz-se necessário dar incentivos 
fiscais visando atrair investidores às regiões mais desprovidas, para assim, ter um 
maior desenvolvimento socioeconômico. 
 
11.9 Princípio da vedação de confisco 
 
 
O artigo 150, inciso IV da Constituição Federal define que o Estado não pode 
criar tributo que possa ser utilizado com efeito de confisco, isto significa que o tributo 
não pode ser tão gravoso que atinja de forma exagerada o patrimônio do contribuinte. 
Ao estado é imposto um impedimento para que diante do argumento de cobrar tributo 
não se aposse indevidamente de bens dos contribuintes. 
 
 
 
 
 
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11.10 Princípio da uniformidade da tributação 
 
Conforme disserta o artigo 150, inciso I, da Constituição Federal, a União não 
pode criar tributos que implique em tratamento que caracterize preferência por um dos 
entes públicos da federação em relação aos demais, pois devem ser uniformes em 
todo o território nacional. 
 
Os incentivos fiscais que são concedidos através de leis específicas, e que 
visam promover o desenvolvimento socioeconômico equilibrado entre as regiões 
diferentes são exceções a este princípio. Vale frisar que não o invalidam, pelo fato de 
serem ações para-fiscais previstas no ordenamento jurídico. 
 
11.11 Princípio da Liberdade de Tráfego 
 
Esse princípio dispõe que não se pode limitar o tráfego de pessoas, ou bens, 
por meio de tributos, salvo a exceção da cobrança de pedágio. Dessa forma, constata-
se que é vedado a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, estabelecer qualquer 
espécie de tributo buscando limitar o tráfego de pessoas. 
 
Tal princípio proíbe a exigência de impostos sobre a circulação de mercadorias 
em operações interestaduais ou intermunicipais, nem a cobrança de pedágio pela 
utilização de vias conservadas pelo poder público, ou seus concessionários (artigo 
150, V, da Constituição Federal). 
11.12 Princípio da Transparência dos Impostos 
Está previsto no artigo 150, §5º, da Constituição, com o propósito de que todos 
os consumidores e as relações consumeristas sejam pautadas pela clareza e 
transparência. 
 
43 
 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
§ 5º - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam 
esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. 
(BRASIL, 1988) 
 
A transparência fiscal é uma obrigação imposta por lei, e o contribuinte é 
obrigado a prestar esclarecimentos ao emitir uma nota fiscal, e declarar ali os 
encargos fiscais cobrados do contribuinte. 
 
É através do princípio da transparência tributária que é possível saber o que 
que está sendo cobrado por parte do governo, e saber também qual a fonte de 
arrecadação, e a destinação destes tributos. O que permite aos administrados, a 
possibilidade de cobrar melhorias em serviços que são prestados pelo poder público. 
 
11.13 Princípio da não-cumulatividade de IPI e ICMS 
 
Este princípio se vincula ao artigo 153, § 3º, inciso II da Constituição Federal, 
no que diz respeito ao ICMS, e ao artigo 155, § 2º, inciso I, relativamente ao IPI. É o 
chamado “princípio de valor agregado”, ou seja, cada etapa na cadeia de 
industrialização ou comercialização de determinado produto, somente obriga o 
contribuinte a pagar tributo sobre o valor que a este foi agregado. 
 
Este princípio determina que os impostos não podem ter caráter cumulativo, 
acontecendo as devidas compensações dos valores já tributados em operações 
anteriores. 
 
São de grande importância os princípios do direito tributário, pelo fato deles 
estarem consagrados na Constituição Federal de 1988. E estes princípios são 
necessários para a segurança jurídica da sociedade, e é através deles que garantimos 
maior transparência na arrecadação tributária. 
 
44 
 
 
 
No funcionamento do estado a matéria tem extrema importância também, pois 
seus princípios se fazem fundamentais como um todo, para o devido funcionamento 
da máquina estatal e para que os tributos possam ser arrecadados. 
 
12 CERTIDÃO NEGATIVA 
 
É um documento que pode ser emitido por qualquer órgão do governo, que 
demonstra que não há nenhuma pendência financeira ou processual em nome da 
pessoa física e jurídica, ou até mesmo de um bem. 
 
Geralmente essas certidões são requeridas mediante processo de licitação, em 
bancos, cadastro ou homologações, e em caso de uma empresa estar sendo 
adquirida são solicitadas todas as certidões em nome dessa empresa, e dos sócios. 
 
A solicitação pode ser também via internet, e cada tipo de certidão tem um 
caminho específico, havendo órgãos em que a solicitação da certidão só é requerida 
presencialmente. 
 
É requerido como dado para emissão das certidões negativas o CNPJ (no caso 
da empresa), e o CPF (em caso de pessoa física), e as certidões podem ser emitidas 
de forma gratuita. Mas ainda existem algumas pagas. 
 
No que diz respeito a emissão de certidão negativa de débitos, é preciso que a 
empresa esteja totalmente em dia e regularizada com o governo, ou seja, não pode 
estar com pendências de impostos como: PIS, IRPJ, CSLL, Cofins, etc. Nem de 
contribuições previdenciárias e sociais como: INSS e FGTS, (dependendo do tipo de 
certidão e do respectivo órgão). 
 
 
 
45 
 
 
 
Em alguns casos pode até acontecer de conseguir emitir a certidão negativa 
com alguma pendência, é a chamada certidão negativa com efeito positivo, ou seja, 
quer dizer que a empresa tem a certidão negativa mesmo possuindo alguma 
pendência em regularização ou suspensa. 
 
A negativa ocorre em caso de débitos, levando em conta que quem solicita é 
justamente para verificar se está tudo certo com a empresa. Por isso, antes de emitir 
a certidão negativa, a pessoa deve verificar se sua empresa está em dia com os 
pagamentos dos impostos, e o cumprimento das suas respectivas contribuições. 
 
Para a certidão gratuita, temos o exemplo da Receita Federal, Previdência 
Social, Municipal, e no caso da Municipal, ainda há cidades que solicitem o pagamento 
de uma taxa específica. Já a certidão para se obter de forma gratuita, temos a de: 
Fundo de Garantia, de pedido de falência, a Certidão Negativa de Débitos 
Trabalhistas, etc. 
 
E a certidão paga temos como exemplo: recuperação e concordata, Tribunal 
Regional do Trabalho, processos cíveis criminais ou trabalhistas em andamento. Vale 
ressaltar que a certidão negativa tem validade, podendo variar de acordo com a data 
e órgão emissor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
 
 
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