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Portugal no novo quadro internacional História A Índice A integração Europeia e as suas implicações A evolução económica De 1986 a 1992 De 1993 ao fim do século As dificuldades do terceiro milénio As transformações demográficas, sociais e culturais A consolidação da democracia As relações com os países lusófonos e com a área ibero-americana O mundo lusófono Portugal e os PALOP Portugal e o Brasil A comunidade de países de Língua Portuguesa A área ibero-americana Introdução Neste trabalho irei tratar o tema “Portugal no novo quadro internacional”, realizado no âmbito da disciplina de História A. Este tem como objetivo, perspetivar a situação de Portugal no contexto da dinâmica de transformação da Europa, contextualizar a adesão de Portugal à Comunidade Europeia, reconhecer a modernização da economia portuguesa ocorrida desde os finais dos anos 80, analisar as transformações demográficas, sociais e culturais verificadas em Portugal desde os anos 80, relacionar a integração europeia com a consolidação da democracia em Portugal, explicar os desafios que se colocam ao desenvolvimento português nos inícios do terceiro milénio, distinguir as linhas de força que envolvem as relações externas portuguesas e caracterizar as relações de Portugal com os países lusófonos e com a área ibero-americana. Este trabalho será realizado, maioritariamente, com o auxílio do manual adotado pela minha escola, mas no fim do trabalho irei deixar a webgrafia/bibliografia completa dos materiais que utilizei. A integração europeia e as suas implicações Evolução económica A evolução económica divide-se em três partes: De 1986 a 1992 De 1993 ao fim do século Terceiro Milénio Da adesão até 1992 Desta integração decorreu um período de diversas dificuldades, como a inflação, desemprego, fraco desenvolvimento económico... No entanto, vários foram os motivos que, na conjuntura internacional explicam o crescimento da economia portuguesa: • Em 1985 e 86 verifica-se a descida dos preços do petróleo; • Ainda nos mesmos anos, o dólar americano sofre uma forte desvalorização, o que trouxe vantagens significativas a toda a economia; • Por fim, a economia mundial estava a sair de uma grave crise económica e a entrar numa conjuntura de características vantajosas. Salienta-se um importante fator político que contribuiu para o crescimento económico, iniciando, em 1985, um período de estabilidade política sem precedentes. Outro fator decisivo foi a entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE). Destaca-se a abertura do nosso sistema financeiro, acompanhado por fortes entradas de capitais De 1993 ao fim do século Portugal, sofreu uma diminuição no crescimento, de 1993 a 1995, mas retomou de imediato a sua modernização. A agricultura deixa de assumir tanta importância, não competindo com os outros países europeus. As infraestruturas recebem fortes investimentos, como as obras públicas, que demonstram o ritmo de desenvolvimento do país. A indústria assume-se como o elo mais fraco da economia portuguesa, sendo um sector pouco desenvolvido e alvo de concorrência por parte do estrangeiro. A entrada no terceiro milénio Na entrada para o século XXI, a prosperidade económica portuguesa parecia diminuir. A crise económica americana associada à recessão mundial e aos choques petrolíferos arrastaram Portugal e a sua frágil economia. As transformações demográficas, sociais e culturais As transformações demográficas, sociais e culturais Demografia A evolução demográfica portuguesa é outro dos problemas a ter em conta com a entrada no novo milénio. Há um número maior de idosos comparativamente ao número de jovens causando o envelhecimento da população. Na década de 80, destaca-se a entrada de imigrantes brasileiros, pois são atraídos por um país que lhes oferece um acesso direto à Europa. Sociedade e cultura A mulher impõe-se na sociedade e a sua emancipação e o seu alto nível de instrução introduzem alterações na população ativa. Na família as relações entre o casal tornam-se iguais, afirmando direitos iguais tanto para o homem como para a mulher. Com melhores salários, um acesso facilitado ao crédito, à educação e à Segurança Social, a população portuguesa adota um nível de vida superior. Consolidação da democracia Depois da revolução a 25 de Abril de 1974, Portugal não era uma nação de sólidas raízes democráticas. Contudo, após o período turbulento que se estendeu desde a revolução até à entrada em vigor da Constituição de 1976, a situação alterou-se. O caminho percorrido pela democracia nacional tem sido relativamente tranquilo, sem grandes sobressaltos, sendo que a liberdade permanece e as instituições funcionam através do voto universal. Portugal detém, assim, prestígio democrático merecendo a confiança dos seus parceiros comunitários e do Mundo. As relações com os países lusófonos e com a área ibero-americana O mundo lusófono PALOP ( Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) EU (União Europeia) CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) CIA (Comunidade Ibero-Americana) O mundo lusófono Portugal e os PALOP Cicatrizadas as feridas da descolonização, Portugal e as suas ex-colónias reaproximam-se. Portugal é hoje um país essencialmente Europeu e as ex-colónias apresentam economias precárias e, algumas, ainda dominadas por instabilidade politica. Cabo verde Guiné-Bissau Moçambique São Tomé e Príncipe Angola Portugal e Brasil No contexto das relações externas portuguesas, Brasil é diferente. Não só pela sua dimensão mas também pela sua importância económica para Portugal. A integração de Portugal na Comunidade Europeia e a estabilização financeira do Brasil com o Plano Real (1994) permitiu que as relações económicas entre ambos os países desenvolvessem-se nos anos 90. O Brasil contribuiu com produtos primários, enquanto Portugal encontra no mercado brasileiro boas condições para o investimento na Indústria. A consolidar o intercâmbio entre os países encontram-se também os fluxos migratórios. CPLP Portugal, Brasil e os PALOP fundaram, em 1996, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a que Timor-Leste aderiu na sequência da sua independência. Objetivos da CPLP: - Concertação político-diplomática entre os seus membros; - Cooperação económica, social, cultural, jurídica e técnico-científica; - Elevação do Português a língua internacional. Área ibero-americana Trata-se de uma grande Comunidade com propósitos de intercâmbio educativo, cultural, económico e empresarial, científico e técnico. Tal como a CPLP, a CIA constitui mais uma alternativa em termos de Historia, língua e cultura às áreas anglófona e francófona do Globo. No contexto das relações internacionais e inter-regionais, a participação de Portugal na CIA pode assegurar-lhe maios visibilidade e prestígio. Conclusão/síntese de conteúdos Relativamente à integração europeia e suas implicações, averiguei que concluído o processo de descolonização, Portugal teve as condições reunidas para integrar a Comunidade Económica Europeia. Portugal ficou então interessado em aproveitar os programas de desenvolvimento europeus e a Comunidade Europeia interessada no desenvolvimento de toda a europa, incluído a Península Ibérica. Apôs um complexo processo negocial, o tratado de adesão é assinado em junho de 1985, concretizando a entrada em 1986. Os fundos comunitários e a melhoria da economia internacional, proporcionara o aumento do emprego, elevados níveis salariais e consequente aumento do poder de compra e melhoria das condições de vida. A adesão em termos políticos proporcionou a integração nas democracias europeias. Portugal orgulhava-se de contar com o reconhecimento internacional por a sua diplomacia de excelência. Contudo, Portugal teve de passar a competir com mercados mais desenvolvidose teve de se adaptar. A abertura das fronteiras europeias dificultou o controlo da imigração clandestina e da atuação do terrorismo internacional. A deslocalização das empresas tornou-se mais fácil, as decisões políticas nacionais passaram a ser condicionadas pelas opções europeias e Portugal ficou mais fragilizado para responder aos efeitos negativos da conjuntura internacional. Passando agora para as relações com os países lusófonos e com a área ibero-americana compreendi que novo milénio levou as ex-colónias a adotarem modelos económicos e políticos ocidentais. Estiveram reunidas, também, as condições para Portugal voltar à sua votação atlântica, sobretudo nos novos países africanos e regiões ibero-latinas. Portugal, com as ex-colónias, instituiu uma plataforma no sentido de afirmar a identidade e património histórico. Nasce a organização dos países Africanos de Língua Oficial Portugal (PALOP), que mais tarde com a entrada do Brasil e Timor-Leste, passou a designar-se Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Com esta comunidade, Portugal estreita relações com os países lusófonos, celebrando protocolos de âmbito económico, financeiro, cultural, técnico e científico. Com o Brasil, Portugal teve uma relação mais empresarial, na qual as grandes empresas portuguesas aproveitaram para alargar a sua intervenção com sucesso. Por fim, as relações privilegiadas com Espanha motivaram um relacionamento mútuo com os países da América Latina. Webgrafia/Bibliografia (s.d.). Obtido de Sitios da História: http://sitiosdahistoria12.blogspot.com/2011/04/932-as-relacoes-com-os-paises-lusofonos.html Antão, A. (2021). Preparação para o exame final nacional. Porto Editora. Conhecer a História. (s.d.). Obtido de http://conhecerahistoria12.blogspot.com/2012/04/portugal-no-novo-quadro-internacional.html Coutinho, P. D. (2000). Resumos História A. Porto Editora. Couto, C. P., Antónia, M., & Rosas, M. (2020). Um novo Tempo da História. Porto Editora. Linha do Tempo. (s.d.). Obtido de http://estudarhistoria12.blogspot.com/2012/04/as-transformacoes-demograficas-sociais_3675.html Nota Positiva. (s.d.). Obtido de https://www.notapositiva.com/old/pt/trbestbs/historia/12portugal_novo_quadro_intern.htm Trabalho realizado por: Ana Quintela Lavf58.45.100