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RESENHA CRÍTICA Regularização ambiental

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Vídeo Reportagem: Regularização ambiental começa em diferentes estados. 
A reportagem trás o panorama atual das condições dos imóveis rurais no Brasil e de como esta o andamento da transição desta situação com o prazo final de adesão ao Cadastro ambiental rural - CAR, preconizado pela Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012. De acordo com Tupiassu; Gros-Desormaux; da Cruz (2017), a criação do CAR traz, a priori, inúmeras vantagens sob o ponto de vista do controle ambiental, uma vez que contribui para a consolidação de uma base de dados voltada para o planejamento e monitoramento das políticas ambientais e de combate ao desmatamento.
Antes do CAR, o Brasil não tinha uma visão precisa do que se passava dentro de cada imóvel rural, agora, com esse amplo perfil após a implantação é possível traçar planejamentos e politicas publicas para colocar em regra o novo código florestal. Porém, segundo Teixeira Neto e Melo (2016), por maior que seja a importância desse cadastro, sua implantação enfrenta uma série de dificuldades, como a falta de recursos financeiros e humanos nos órgãos federais, a carência e o desencontro de informações, que gera resistência dos produtores à adesão do cadastro.
Embora haja todas essas adversidades na implantação, há pontos positivos que se destaca como instrumento de planejamento agrícola. Todo esse Mapeamento de propriedades rurais, começa com CAR, logo após o seu termino, quem tem áreas irregulares, deve aderir ao Programa de Recuperação Ambiental – PRA, e dentro dele o proprietário rural vai construir um Projeto de recomposição de áreas degradadas e alteradas - PRADA. Para Machado e Saleme (2017), a adesão ao PRA estabelece de antemão como se viabilizar compromissos em termos de regularização de passivos em Áreas de Preservação Permanente assim como em áreas que se tenham demarcado as reservas legais, exigidas das propriedades rurais nos diversos biomas nacionais.
O PRA é de responsabilidade de cada estado, os governos locais têm que criar sistemas que sejam interligados com o CAR, reúna todos os dados e por fim, atendam os produtores desde o projeto e recuperação até a fiscalização. Nesse cenário, o estado do Acre foi um dos estados pioneiros na implantação. Na década de 1980, o Acre teve o inicio do desenvolvimento da atividade agropecuária.
O estado possui sistema integrado com o PRA, o sistema indica a áreas irregulares, como cursos d’água desprotegidos, e o proprietário escolhe como fazer a recuperação das áreas. Ocupações antigas, por volta de 1970, onde a pecuária e quase regra. No território da Bacia Hidrográfica do Rio Acre, cerca de 60 mil hectares de áreas ciliares encontram-se desprotegido, tornando o solo suscetível à erosão, com o consequente carreamento de matéria orgânica e sedimentos para os ecossistemas aquáticos (ACRE, 2018).
Os desmatamentos anteriores a 2008 foram perdoados pelo novo código florestal, entretanto, as margens de corpos hídricos têm que ser recuperadas obrigatoriamente. De acordo com Alvarenga; Botelho; Pereira (2006), A regeneração natural da vegetação é o procedimento mais econômico para recuperar áreas degradadas.
Referencias
ALVARENGA, Auwdréia Pereira; BOTELHO, Soraya Alvarenga; PEREIRA, Israel Marinho. Avaliação da regeneração natural na recomposição de matas ciliares em nascentes na região sul de Minas Gerais. Cerne, v. 12, n. 4, p. 360-372, 2006.
ACRE, Governo do Estado. Programa de Conservação e Recuperação de Nascentes e Matas Ciliares da Bacia do Rio Acre. 2018. 
NETO, Edson Salvio de França Teixeira; DE MELO, Jose Airton Mendonça. Cadastro Ambiental Rural, CAR-Um Estudo sobre as principais dificuldades relacionadas a sua implantação. Negócios em Projeção, v. 7, n. 2, p. 54-68, 2016.
MACHADO, Alexandre Ricardo; SALEME, Edson Ricardo. Cadastro Ambiental Rural, Sustentabilidade E O Programa De Regularização Ambiental. Rev. de Direito e Sustentabilidade, Maranhão, v. 3, n. 2, p. 125-140, 2017.
TUPIASSU, Lise; GROS-DESORMAUX, Jean-Raphael; DA CRUZ, Gisleno Augusto Costa. Regularização fundiária e política ambiental: incongruências do cadastro ambiental rural no estado do pará. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 7, n. 2, p. 189, 2017.

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