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Resumo Modelagem digital

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Resumo Modelagem digital
Isaias Tedeschi - 201708129499
É importante notar que, no âmbito da modelagem de arquitetura, a contraposição da modelagem orgânica à modelagem ortogonal tornou-se popular, de modo que temos algo artificial, geralmente indeformável, sendo classificado como orgânico. A definição de modelagem orgânica não é precisa, havendo artistas que a definem como a modelagem de tudo aquilo que é natural e, outros, classificando como orgânica a modelagem de objetos de formáveis, inclusive de tecidos. Segundo Coward (2019), os programas de modelagem podem ser divididos em dois grandes grupos: programas de modelagem poligonal e programas de modelagem paramétrica. 
 Pode-se dizer que, em um primeiro momento, a criação de um layout de interiores é realizada a partir de representações bidimensionais, porém, a partir de certo momento, quando já há uma locação prévia dos elementos principais, a modelagem 3D passa a ser decisiva para algumas decisões projetuais, uma vez que a volumetria e as definições estéticas e espaciais são representadas de forma mais clara, permitindo a identificação de problemas e a escolha da melhor opção de solução. 
Tendo em vista todas essas possibilidades, no contexto da modelagem digital se percebe a necessidade de uma perspectiva contemporânea do desenho técnico diante das necessidades do mercado, já que as tecnologias digitais geram impactos nos setores de produção. 
Quando falamos em modelagem digital é preciso considerar que qualquer objeto com características tridimensionais, representados por linhas e planos que o definem. 
- Modelagem digital projetos de ambientação de espaços interiores,
Os softwares disponíveis atualmente, viabilizam uma percepção geral do projeto, pois é possível ter um projeto inteiro em um mesmo arquivo, ou seja, independente do porte do projeto, um único arquivo pode conter todos os dados necessários, que antes eram apresentados por meio de um volume grande de desenhos de planta. 
É preciso ter em mente que a modelagem digital propicia um melhor entendimento de projeto, fazendo com que clientes tenham uma melhor percepção do que está sendo representado. 
- Criação e visualização de modelos tridimensionais complexos,
Opções de modelagem tridimensional, existem dois modelos de tecnologias voltadas à modelagem digital: a mais antiga são os desenhos assistidos por computador, que originaram o CAD; e a tecnologia buiding information modeling (BIM), que gera modelos da informação da construção. Um grande número de programas permite o desenvolvimento, desde simples representações de objetos até complexos modelos tridimensionais, que carregam consigo uma quantidade enorme de informações sobre os objetos, como peso, preço, fabricante, garantia etc., de modo que para se desenvolver um modelo tridimensional é necessário responder previamente a que o modelo se destina (arte, fabricação, documentação) e o que se pretende fazer com ele. O termo modelagem está relacionado à construção de algo em duas ou três dimensões, como uma maquete digital, que permite a visualização de um projeto em ângulos distintos (OLIVEIRA, 2014; Isso é possível porque muitas marcas de produtos de decoração e mobiliário disponibilizam seus modelos tridimensionais para que os designers utilizem em seus projetos, facilitando, assim, a venda de tais produtos, o processo de projeto do profissional e a visualização do projeto pelo cliente. A modelagem digital também favorece o desenvolvimento de projetos criativos, visto que superfícies curvas, por exemplo, que demandavam muito tempo para ser representadas, tornou--se mais fácil de desenhar, pois com alguns comandos é possível representar uma forma irregular e curva de modo mais dinâmico e exato. 
O projeto a partir da modelagem digital, em um contexto que exige cada vez mais o encurtamento dos prazos para entrega e execução de projetos, a modelagem digital e seus avanços têm se mostrado a melhor aliada para arquitetos e projetistas (SILVA et al., 2018). Para utilizar uma maquete eletrônica no desenvolvimento de um projeto de interiores ou para apresentar ao cliente, algumas técnicas podem ser utilizadas para exibir a modelagem realizada de maneira eficiente: 
Atualmente, em muitos projetos de arquitetura de interiores é preciso projetar a locação e modelos de objetos conectados à Internet, como termostatos, lâmpadas automáticas e caixas de som inteligentes. O conceito de modelagem digital nasce no cerne dos programas de desenho assistido por computador e refere-se à capacidade dos softwares de representar e mediar à produção de imagens gráfico-digitais em duas ou três dimensões. 
Ainda que alguns softwares sejam mais populares, é preciso considerar que optar por um ou outro está relacionado aos resultados gráficos que você pretende atingir em seu projeto e da sua habilidade em manipular as ferramentas dos programas. Durante a modelagem digital é possível identificar e prever problemas na aplicação do projeto e, por isso, pode-se dizer que essa etapa se refere à prototipação daquilo que será construído em escala maior (LEGGITT, 2004). 
Difere-se do CAD pelo tipo de desenho gerado, por meio de modelagem orientada por objetos, que assumem as características de acabamentos informadas ao software. De modo geral, ela se contrapõe à modelagem de hard surfaces e corresponde à modelagem de elementos naturais, seres vivos e superfícies deformáveis. Na indústria, os computadores estão viabilizando o desenvolvimento de novos métodos para análise e projeto, criação de desenhos técnicos, geração de modelos tridimensionais e criação de novos conceitos no campo de automação e robótica. Com a modelagem tridimensional podemos representar um objeto ou ambiente de forma virtual, tanto no que diz respeito ao seu aspecto técnico quanto aos visuais: as plantas humanizadas, cortes tridimensionais, apresentação de um produto, geração de animações de processos, entre outros. Embora algumas cenas sejam apresentadas em um contexto noturno, quando se trabalha a iluminação natural em composição com a iluminação artificial, o resultado acaba trazendo ainda mais realidade ao projeto. A modelagem digital corresponde a um dos processos executados por software para criar a representação matemática de algo, podendo esta representação ser bi ou tridimensional. A criação desses modelos é feita a partir da modelagem poligonal (polygonal modeling, também chamada de mesh modeling), que consiste na manipulação de uma malha, isto é, um conjunto de vértices, arestas e faces que definem a forma de um objeto poliédrico. 
- Possibilidades e aplicações da modelagem digital
As superfícies são compostas por planos com coordenadas dispostas no espaço, representadas pelos eixos x, y e z. Assim, pode-se dizer que a geometria é a base de todo e qualquer desenvolvimento de modelagem digital. Esse tipo de modelagem representa um importante avanço em relação aos modelos anteriores, pois permite uma simulação mais ampla dos recursos necessários para o desenvolvimento de um objeto, transcendendo a representação e a avaliação geométrica. Quando falamos em design de interiores, ou projeto de interiores, estamos nos referindo à criação de ambientes internos que articulam um estilo, uma identidade, por meio da manipulação de volumes espaciais, colocação de elementos específicos e mobiliário, além do tratamento de superfícies, como piso, parede e forro. Chamamos de modelo de observação o tipo de modelagem em que o objeto é algo, real ou não, que o modelador representa a partir de suas experiências pessoais, de modo semelhante ao processo de escultura, porém, em ambiente virtual. 
Sendo assim, é importante saber em que contexto tratamos de modelagem orgânica. 
Tanto para a escolha da iluminação artificial quanto a iluminação natural, a forma como posicionamos as sombras pode valorizar ou prejudicar nossa cena. 
Quando se trabalha apenas com a iluminação artificial, pode-se fazer uso de mais de uma cor ou técnica de iluminação para os ambientes. O software de realidade aumentada pode serinstalado em dispositivos móveis e, no ambiente, por meio de câmeras, inserindo-se um modelo digital para a visualização do projeto. Dentro da modelagem poligonal, encontram-se termos como modelagem orgânica e hard surfaces. Por exemplo, o SketchUp permite, além da modelagem da edificação, a criação de animações, colaborando no processo do projeto. 
Modelagem digital aplicada: Modelagem digital definição
A modelagem digital, explora elementos da comunicação visual, como ferramentas computacionais associadas aos vídeos, desenhos e maquetes eletrônicas, entre outras. A vantagem da modelagem digital consiste em evitar desprendimento financeiro alto para a etapa de testagem que, anteriormente às possibilidades da computação gráfica, só podiam ser testadas já na fase de prototipação ou produção. O desenvolvimento dos programas de computação gráfica e de itens de hardware utilizado para sua criação possibilitou a realização de representações que são difíceis de distinguir da realidade (COWARD, 2019)
 A modelagem digital, pressupõe-se a inserção e a delimitação de parâmetros matemáticos a objetos bi ou tridimensionais. 
 Por fim, a última maneira de se apresentar um projeto de interiores é a partir de uma câmera ou vista interna. A evolução da maneira de se planejar espaços internos partiu de diversos movimentos artísticos, mas nada mudou tanto a forma de se planejar um ambiente como o surgimento da modelagem digital. 
 É importante destacar que, na escultura digital, um fator importante é a quantidade de faces ou de subdivisões de um objeto. Formas de modelagem e modelagem orgânica 
Influência das sombras no 3D ao iluminarmos uma cena de um projeto, estamos, na verdade, definindo os pontos em que queremos sombras. O protótipo gerado com a modelagem é utilizado em testagens diversas e pode ser produzido em impressoras 3D. 
 Além da aplicação para projetos de arquitetura, design de produtos, interiores, paisagismo e planejamento de áreas urbanas, pode ser empregado para projetos de shows e espetáculos, iluminação e desenho mecânico. Portanto, o desenho representado é compatível com o projeto arquitetônico e facilita a reprodução e a distribuição dos desenhos de projetos (GIESECKE et al., 2002; Para a criação de espaços bidimensionais, utiliza-se o CAD 2D; e para a modelagem tridimensional, o CAD 3D (GIESECKE et al., 2002). Quando se trata de iluminação natural, podemos simular a visualização das sombras no projeto, habilitando essa opção na barra de ferramentas de sombra (Shadow Settings) do SketchUp. Dentre os softwares que podem ser explorados no contexto da modelagem digital, podemos citar: 
Ambientação na modelagem digital A box modeling, ou modelagem por caixas, consiste na manipulação de objetos primitivos (geometria de base) até se chegar ao objeto desejado. 
Modelagem de formas tridimensionais - Modelagem digital
Isaias Tedeschi
O que é modelagem digital? Após o dimensionamento e a modelagem do ambiente que se deseja projetar, serão inseridos elementos que fazem parte de um conceito, escolhido pelo cliente juntamente com o profissional. Por exemplo, ao modelar uma parede (que pode ser representada por um único prisma), esta conterá, além da geometria representada, informações adicionais como o material de construção, revestimentos, resistência ao fogo, custo de construção etc.
 
 - Texturização e iluminação para projetos de interiores
A partir do conhecimento de alguns tipos de modelagem, como o CAD e o BIM, das diferenças entre superfícies orgânicas e superfícies rígidas, é possível reconhecer diferentes técnicas de formas tridimensionais. 
Atualmente, a realidade aumentada permite a visualização síncrona de modelos O trabalho do designer é baseado em um planejamento para a criação de um projeto, representado por plantas, memoriais e visualizações bi ou tridimensionais, indicando no ambiente a disposição de móveis, fluxos, revestimentos, entre outros. 
 Do ponto de vista técnico, os desenhos produzidos por CAD e BIM são corretos, mas podem gerar dificuldades na interpretação, visto que podem apresentar falhas no que diz respeito à falta de contraste e ao peso das linhas. Com a capacidade de armazenar dados, realizar funções lógicas e cálculos matemáticos, as possibilidades em termos de software ampliam a capacidade humana, gerando, inclusive, novos modelos de negócios e de indústria (GIESECKE et al., 2002). Dessa forma, na modelagem digital, as composições, os jogos de volume, os estudos de cores e as texturas são facilitadas. 
Integração de objetos conectados à Web e ao design de interiores Tablets, smartphones e a Internet ampliaram essa conectividade, de modo que a ideia de que vivemos em um mundo conectado é hoje um lugar comum. Programas paramétricos, como programas de BIM, apresentam ferramentas típicas da modelagem poligonal, e vice-versa. 
Modelagem por observação, impactam diretamente as áreas de design de interiores, arquitetura e engenharias , já que precisam de representação para transmitir suas ideias para os clientes, possibilitando que estes tenham uma noção mais realista do projeto. A representação de objetos de forma realista implica na aplicação de materiais, texturas, imagens, iluminação e ambientação, cujo resultado expressivo apresenta imagens que simulam condições. Além disso, as maquetes eletrônicas, criadas durante o desenvolvimento dos projetos de design de interiores, são desenhadas em escala, facilitando os demais processos projetuais pelos quais o designer de interiores é responsável (FLORIO; SEGALL; ARAÚJO, 2007). A modelagem digital está amplamente difundida no senso comum no cinema e nos jogos. 
Modelagem orgânica e hard surfaces O desenho digital deve transmitir precisão e, para evitar contradições no projeto de interior e exterior, é fundamental que se tenha visualizações 3D de fachadas e perspectivas. Os modelos tridimensionais digitais tornam possíveis os testes de elementos e características do espaço que está sendo projetado, antecipando a visualização da realidade construída. Os computadores estão presentes desde a etapa de concepção projetual, podendo ser aplicados de modo que o contratante do projeto consiga, inclusive, ter uma visão tridimensional do espaço, explorando-o virtualmente. Um projeto de interiores possui inúmeras variantes importantes que devem ser consideradas para se atingir um bom resultado ao executá--lo no ambiente. Por meio dos modelos digitais, torna-se mais fácil a experimentação e a simulação de texturas, objetos, cores, simulação de iluminação, etc. 
Outra forma de se trabalhar a sombra é a partir da iluminação natural. Assim, o projeto é atualizado de modo mais rápido, pois o BIM consegue aplicar a parametrização ao projeto inteiro. 
Neste sentido, é preciso que os arquitetos tenham ferramentas adequadas para modelar tais objetos da maneira mais eficiente possível, garantindo, dessa forma, que estes aparelhos tenham o espaço e as especificações técnicas suficientes para seu melhor funcionamento. A computação gráfica se consolidou enquanto área em 1963, com uma demonstração de Ivan Sutherland no Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT) que explorava os computadores, aplicando-os ao desenvolvimento de projetos arquitetônicos (GIESECKE et al., 2002). 
Em decorrência dos inúmeros avanços, em 1975, a computação gráfica passou a compor os currículos universitários e a ser aplicada em escritórios de arquitetura e engenharia. Em projetos de design de interiores, arquitetura e engenharia, é preciso transmitir as informações sensoriais de composição aplicadas ao espaço. Alguns defendem que os desenhos digitais não colaboram com o desenvolvimento da criatividade no processo de criação do arquiteto, engenheiro ou designer de interiores. Ou seja, em geral, o design de interiores não se configura em um projeto que haja modificações estruturais na construção existente (BROOKER; STONE, 2014). Por exemplo, ao desenhar uma parede, inclui-se altura, largura e comprimento, além de detalhamento sobre o material a ser empregado, as propriedadestérmicas e acústicas, precificação do material e de mão de obra, possibilitando a inserção de dados de acordo com as necessidades do projeto. por meio da inserção de modelos prontos ou por meio da modelagem, partindo do zero e criando um móvel sob medida. Para que isso aconteça é importante notar que, na maioria das vezes, a iluminação natural é um ponto decisivo no projeto. 
 Para inserir uma IES light, o processo é um pouco diferente, pois esta precisa de um arquivo específico para funcionar (pacote de arquivos .ies) Além disso, somente por meio de ferramentas digitais é possível fazer com que informações sobre a obra, como quantificação de materiais e custos de projeto, sejam apresentadas em uma única fonte de conteúdo ou arquivo. O SketchUp viabiliza um bom grau de realismo na modelagem, pois simula texturas, cores e perspectivas de forma muito próxima à realidade. Os softwares CAD e BIM atualmente estão defasados no que diz respeito à interatividade e à imersão, pois a aparência estática do projeto ainda é predominante. As principais técnicas de modelagem são a box modeling e a sculpt modeling. A técnica de modelagem que você irá utilizar dependerá do objeto que se pretende construir. 
Estas técnicas não são excludentes e é possível utilizar tanto técnicas de uma quanto de outra em um mesmo modelo. A qualidade gráfica permite que sejam exploradas em diferentes etapas do projeto, desde a geração de ideias, passando pelo detalhamento e a implantação durante a obra. No caso da iluminação artificial, as sombras serão definidas conforme o posicionamento e a intensidade da luz aplicada ao modelo. Estes softwares possibilitam a representação de elementos que compõe um ambiente ou um objeto, seja de forma bi ou tridimensional. São imagens constituídas por códigos e cálculos em um software gráfico digital, explorando o que há de mais caro à projetação: imaginação, criatividade e realidade. Considerado superior ao CAD, descreve modelos construídos por meio de geometria e texturas, que tem como função humanizar os projetos, fazendo com que se compreenda o funcionamento de uma construção antes da etapa de execução (CHING, 2017; De modo geral, todos os tipos de modelagem, inclusive os tipos que serão abordados a seguir, envolvem algum tipo de observação). 
IES light: criadas para simular a iluminação como realmente se com-porta na realidade. 
Para todas as opções de iluminação, há a possibilidade de configuração de cor e intensidade de luz. Com esta tecnologia é possível gerar um modelo digital com a geometria exata, adicionando dados necessários para a execução da construção. A segunda forma de se apresentar um projeto de interiores é removendo algumas paredes, adequada para quando se deseja ver o interior a partir do exterior. É preciso prestar atenção se o ambiente e os detalhes que deseja mostrar ou destacar apresentam sombras que causam alguma sensação não desejada ou, então, se estas preenchem a maior parte da cena, tornando-a escura e desagradável aos olhos do observador. Já o Vectorworks possui recursos de modelagem 3D, renderização e maquete eletrônica. No entanto, a modelagem vai além do contexto do entretenimento. De acordo com Ching (2017), o processo de construção de perspectiva no CAD distingue-se do desenho feito à mão, sendo este caracterizado por linhas anguladas e paralelismos, no caso de cavaleiras e isométricas, ou fazendo com que linhas convirjam para um ponto de fuga, como nas cônicas. No entanto, em um contexto mais restrito, como o da arquitetura e da engenharia, ela diz respeito às propriedades geométricas do objeto modelado, opondo-se a modelos ortogonais. Outro item importante é pensar como essa iluminação irá gerar as sombras no seu ambiente. O enquadramento da cena deve considerar também a forma como a iluminação gera as sombras, seja ela natural ou artificial. Representação por polígonos
Ferramentas de representação tridimensional 
Configurações de iluminação no entanto, outros defendem que o desenho por meio de ferramentas digitais permite que se antecipe e gere possibilidades de forma mais ágil no que diz respeito a composição, materiais e cores, entre outros. Por isso, os croquis são de grande importância, pois irão orientar o projetista no desenvolvimento digital do ambiente. A construção por meio de geometrias em três dimensões com CAD tinha como objetivo a prototipação sem a necessidade de altos investimentos na produção (GIESECKE et al., 2002). Com essa ferramenta, o projeto de ambientação de um espaço torna-se mais visual, de fácil compreensão, tanto pelo profissional quanto pelo leigo. No modelo tridimensional, o que conseguimos visualizar são as sombras, seus formatos e níveis de intensidade, conforme a iluminação escolhida. Já os desenhos são responsáveis por informar dados técnicos da edificação, como dimensão, especificações, entre outras (GIESECKE et al., 2002; No entanto, não se tem uma visualização natural, ou real, de como o observador terá seu ambiente após executado, uma vez que é uma vista aérea. As imagens resultantes desse processo podem ser uma reprodução da realidade ou uma criação, podendo ser real ou fictícia. Para suprir essas necessidades, alguns softwares dotados de realidade virtual dão suporte para arquitetos, engenheiros e projetistas, uma vez que é possível explorar outras visualidades por meio da realidade virtual. Possui ferramentas de engenharia mecânica, elétrica, hidráulica e projeto estrutural. 
 Sculpt modeling 
 Embora semelhantes em aparência, os dois métodos têm lógicas operativas distintas. Antes dos computadores, desenhos técnicos e arquitetônicos eram feitos à mão, o que demandava muito tempo na criação, revisão e reprodução desses trabalhos. Este é outro processo que contribui para a tomada de decisões ao longo da etapa de projetação (GIESECKE et al., 2002; Se o seu objetivo for modelar uma casa é provável que você utilizará a primeira técnica; mas caso seu objetivo seja criar o modelo de um personagem para uma animação, você provavelmente utilizará alguma ferramenta da segunda. Além dos softwares possibilitarem o desenvolvimento de animações em que o observador se desloca no espaço, eles também viabilizam a experimentação e a simulação de acabamentos, tanto para área interna quanto externa. 
Omni ou point light: utilizada para criar luzes fisicamente precisas, gerando raios em todas as direções a partir de uma única fonte. Com o uso de programas de software, como SketchUp, Promob e SweetHome 3D, os projetos são desenvolvidos por meio de diferentes técnicas. Isso levou a empresa General Motors a desenvolver o precursor dos programas computer-aided design (CAD), que são programas de desenho assistido por computadores. Uma delas é decisiva para se proporcionar conforto ao cliente: o bom uso da iluminação natural e artificial. É importante salientar que essa é uma ferramenta que gera apenas sombras, mas que não cria a iluminação em si. Uma das grandes modificações que levará a mudanças significativas em espaços interiores é a automatização de tarefas por meio de assistentes digitais inteligentes que, em última instância, eliminarão a necessidade de grande parte dos acionadores manuais de uma residência, como interruptores, válvulas hidráulicas e comandos de cortinas. A escultura digital pode ser compreendida como um processo análogo à manipulação destes blocos. 
Computação gráfica e as bases do CAD também permitem que diferentes profissionais atuem em um mesmo projeto. No entanto, se o ângulo for muito grande, o modelo pode ficar distorcido e parecer irreal aos olhos do observador, que deseja compreender como o ambiente ficaria após ser executado. É natural que o modelador recorra a exemplos de sua experiência para desenvolver modelos próximos da realidade. Dessa forma, adicionam-se elementos extras, como vegetação e objetos, e realizam-se correções na iluminação. Suas ferramentas viabilizam o desenvolvimento de desenhos técnicos para tudo aquilo que é produzido pela indústria. Em 1950, os computadores passaram a apresentar capacidadegráfica, o que consistia basicamente na representação de pequenos pontos, símbolos ou números numa tela de tubo de raios catódicos. Dessa forma, ao projetar um ambiente interno é importante pensar sobre como este será iluminado, apresentando ao cliente uma reprodução o mais próximo possível do resultado. O SAGE convertia informações recebidas por meio de radar para uma tela de tubo de raios catódicos (GIESECKE et al., 2002). A modelagem digital 3D é a construção de um desenho ou modelo de três dimensões através de um software 3D, que utiliza modelos matemáticos de representação. O resultado desta construção é o que chamamos de malha tridimensional.

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