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IES Aluno: Matrícula: Curso: Semestre: RESUMO ATIVIDADE COMPLEMENTAR Live: Violência e pobreza: o papel do assistente social Data do Evento: 04 de Novembro de 2021 Quando o assunto é violência, a primeira coisa que vem na cabeça é o número alarmante de assassinatos registrados diariamente no Brasil. O registro anual de mortos no nosso país chega a ser maior do que em países em guerra. A violência e a pobreza são duas faces de uma mesma moeda, onde a maioria das pessoas fazem julgamentos precipitados no que diz respeito ao tema. Leda Noleto fala que para um melhor esclarecimento melhor do assunto, basta analisar o Atlas da violência de 2018, porque esse documento trás vários dados sobre as mortes violentas no nosso País. No ano de 2016 chegamos ao número de 62 mil mortos, ou seja, 30 mortos para cada 100 mil habitantes. Nesse mesmo ano , o homicídio representou 56% de mortes de homens entre 15 á 19 anos e que 71% dessas pessoas que são assassinadas a cada ano no nosso país são pessoas pretas ou consideradas pardas. As 10 cidades com maiores taxas de assassinatos no Brasil tem 9 vezes mais pessoas na estrema pobreza. A prática da violência inserida na vivência de uma criança pode afetar aos poucos o desenvolvimento da aprendizagem da mesma. Entende-se então que o contexto vai determinar o desenvolvimento de violência por parte dessa criança. A evasão escolar está na raiz da violência extrema no Brasil. O papel da escola nesse aspecto é aquele momento de parceria, entre família e escola. O fato de ambas não estarem conectadas é o que vem fazendo prevalecer essa situação no nosso país quando se trata de educação. Nós enquanto sociedade, precisamos entender que não é uma esfera, uma insti- tutição, mas é uma conexão entre família e escola para que possamos sair dessa situação de um país extremamente violento. O Estado tem o dever de garantir todas as necessidades básicas do seu povo, condição para que ele consiga ser um indivíduo capaz de um desenvolvi- mento humano e que trata também um desenvolvimento para o seu país. Ao colocar o profissional do serviço social diante dessa realidade complexa, é preciso um dialogo, um debate sobre o assunto.