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COMPLEXOS ALCALINOS CARBONATITOS Magmatismo Alcalino Continental Rochas alcalinas ocorrem em todos os ambientes tectônicos, incluindo bacias oceânicas. Rochas alcalinas que representam um espectro extremamente diverso de magmas, ocorrem predominantemente em porções anorogênicas de terrenos continentais. Magmatismo Alcalino Continental Rochas alcalinas geralmente têm mais álcalis do que pode ser acomodado só por feldspatos. O excesso de álcalis aparece em feldspatóides, piroxênios- anfibólios sódicos, ou outras fases ricas em álcalis. Em um senso mais restrito, rochas alcalinas são deficientes em SiO2 com relação a Na2O, K2O e CaO, tornando-se Nefelina ou Acmita normativa. De forma alternativa, algumas rochas podem ser deficientes em Al2O3 (e não necessariamente em SiO2) de forma que Al2O3pode não ser suficiente para acomodar os álcalis em feldspato normativo. Tais rochas são peralcalinas e podem ser tanto sub- saturadas quanto super-saturadas em sílica. Nomenclature of some alkaline igneous rocks (mostly volcanic/hypabyssal) Basanite feldspathoid-bearing basalt. Usually contains nepheline, but may have leucite + olivine Tephrite olivine-free basanite Leucitite a volcanic rock that contains leucite + clinopyroxene olivine. It typically lacks feldspar Nephelinite a volcanic rock that contains nepheline + clinopyroxene olivine. It typically lacks feldspar Urtite plutonic nepheline-pyroxene (aegirine-augite) rock with over 70% nepheline and no feldspar Ijolite plutonic nepheline-pyroxene rock with 30-70% nepheline Melilitite a predominantly melilite - clinopyroxene volcanic (if > 10% olivine they are called olivine melilitites) Shoshonite K-rich basalt with K-feldspar ± leucite Phonolite felsic alkaline volcanic with alkali feldspar + nepheline. (plutonic = nepheline syenite) Comenditeperalkaline rhyolite with molar (Na2O+K2O)/Al2O3 slightly > 1. May contain Na-pyroxene or amphibole Pantellerite peralkaline rhyolite with molar (Na2O+K2O)/Al2O3 = 1.6 - 1.8. Contains Na-pyroxene or amphibole Lamproite a group of peralkaline, volatile-rich, ultrapotassic, volcanic to hypabyssal rocks. The mineralogy is variable, but most contain phenocrysts of olivine + phlogopite ± leucite ± K-richterite ± clinopyroxene ± sanidine Lamprophyre a diverse group of dark, porphyritic, mafic to ultramafic hypabyssal (or occasionally volcanic), commonly highly potassic (K>Al) rocks. They are normally rich in alkalis, volatiles, Sr, Ba and Ti, with biotite-phlogopite and/or amphibole phenocrysts. They typically occur as shallow dikes, sills, plugs, or stocks Kimberlite a complex group of hybrid volatile-rich (dominantly CO2), potassic, ultramafic rocks with a fine-grained matrix and macrocrysts of olivine and several of the following: ilmenite, garnet, diopside, phlogopite, enstatite, chromite. Xenocrysts and xenoliths are also common Group I kimberlite is typically CO2-rich and less potassic than Group 2 kimberlite Group II kimberlite (orangeite) is typically H2O-rich and has a mica-rich matrix (also with calcite, diopside, apatite) Carbonatite an igneous rock composed principally of carbonate (most commonly calcite, ankerite, and/or dolomite), and often with any of clinopyroxene alkalic amphibole, biotite, apatite, and magnetite. The Ca-Mg-rich carbonatites are technically not alkaline, but are commonly associated with, and thus included with, the alkaline rocks Sørensen (1974), Streckeisen (1978), and Woolley et al. (1996) Complexos Alcalinos Índice de Cor Série dos Ijolitos URTITOS <30 Nefelina+Piroxênio (diopsídio-hedembergita IJOLITOS 30-70 MELTEIGITOS 70-95 JACUPIRANGUITOS >95 + Olivina Kimberlitos – Jacupiranguito – piroxênio + biotita Essexito – feldspatóide + plagioclásio + augita + Na-anfibólio Carbonatitos – Sovitos (calcita) e Beforsitos (dolomita) Fenitos (fenitização) – transformação metassomática da encaixante para composição alcalina por entrada de F, H2O Na, K, CO2, Ca, Ba, Fe, Ti, P, sendo a apatita um dos principais indicadores do processo. Glimerito (glimeritização) – transformação autometassomática de termos precoces máfico-ultramáficos (dunitos, piroxenitos) do Complexo Alcalino, com tansformação total ou parcial de olivinas e piroxênios primários (relictos comuns) em nova rocha com anfibólio, flogopita, carbonatos, nefelina, diopsídio, ±apatita e magnetita. Foscorito (foscoritização) – formação de rocha composta por apatita, magnetita, flogopita ± carbonato. Duas hipóteses: → Autometassomatismo → Imiscibilidade de líquidos carbonatítico e fósforo- silicático Classificação através da relação Álcalis x Alumínio Índice Agpaítico – K + Na / Al > 1 – 2,52 - agpaíticas ≤ 1 - miasquíticas Geoquímica de Complexos Alcalinos Agpaíticos Miasquíticos Alto % álcalis com Na >> K Baixo % de álcalis com Na ≥ K ∑ álcalis > alumínio ∑ álcalis ≤ alumínio Ca pouco importante (1-2%) Ca importante (2-10%) FeO < Fe2O3 FeO > Fe2O3 Zr alto Zr baixo Nb >> Ta, ambos altos Nb > Ta, ambos baixos ETR altos ETR baixos Ce >> Y Ce < Y Ti alto Ti baixo F e Cl altos F e Cl baixos CO2 baixo CO2 alto Th >> U Th >> U Mineralização Principal Ti-Fe, Zr, ETR P, Nb-Ta, Mo, U-Th, Al, Ga, Sr, Ba, Ca, Au, Ag DEPÓSITOS ASSOCIADOS A COMPLEXOS ALCALINOS Depósitos em Carbonatitos Nb, Ta, ETR, fosfatos (Cu): carbonatitos contêm a maioria das reservas e contribui com parcela significativa da produção mundial. Mineralogia de minério: pirocloro (Na3,Ca)2(Nb,Ti)(O,F)7 + apatita (Ca5(F,Cl,OH)(PO4)3 + anatásio + columbita-tantalita (Fe,Mn)(Nb,Ta)2O6 ± zircão ± magnetita minério disseminado, veios ou de substituição. Originam-se pela imiscibilidade/cristalização fracionada de magmas alcalinos ricos em voláteis. DEPÓSITOS ASSOCIADOS A COMPLEXOS ALCALINOS Depósitos em Carbonatitos Exemplos Magmáticos Palabora (apatita, África do Sul) Mountain Pass (ETR, USA) Veios/substituição Bayan Obo (ETR, China) Fen (Fe, Noruega) Palabora (Cu, vermiculita, apatita, África do Sul) Amba Dongar (fluorita, Índia) Residuais Araxá, Catalão e Tapira (Nb, P, ETR, Ti, Brasil) Cargill e Martinson Lake (P, Canadá) Be - Fenacita Be2SiO4 Ba - Barita BaSO4 F - Fluorita P - Apatita Sr - Estroncianita SrSO3 Nb-Ta - Pirocloro/Microlita - Perovskita (Ca,Na...)(Nb,Ta,Ti…)2(F,OH) (Nb,Ta) CaTiO3 Ce,ETR - Loparita - Cerita - Bastnaesita (Ce,Na,Ca)(Nb,Ti)O3 (Ce,Ca)2Si(O,OH)5 (Ce,La)(CO3)F Zr - Zirconita - Eudialita - Badeleita ZrSiO4 Na4Ca2ZrSi6O17(OH) ZrO2 Ti - Magnetita - Rutilo - Anatásio TiO2 U-Th - Torita - Urano-torita - Pirocloro - Monazita - Alanita - Xenotima ThSiO4 (U,Th)SiO4 até 10% de U3O8 e 2,5% de ThO2 (Ce,La,Th)(PO4SiO4) (Ca,Ce)2(Al,Fe)3(Si3O11)(O,OH) YPO4 tem U e Th Mineralogia do Minério COMPLEXOS ALCALINOS KIMBERLITOS DEPÓSITOS ASSOCIADOS A ROCHAS ALCALINAS Depósitos em Kimberlitos Rocha ígnea intrusiva ultrabásica, rica em K e voláteis xenólitos de granada lherzolito, eclogito e harzburgito + diamante rochas formadas no manto olivina flogopita, diopsídio calcita apatita magnetita cromita granada (piropo) diamante e outros minerais de alta pressão e temperatura formados no manto Formam-se pela fusão parcial do manto astenosférico ( 150 km) Na sua ascensão o magma transporta fragmentos do manto e crosta Diamantes não se cristalizam no magma kimberlítico são derivados de peridotitos e eclogitos no manto onde a P, T e ƒO2 permitem a sua estabilidade magma kimberlítico transporta diamantes para a superfície ao passar por porções do manto rico nesse mineral DEPÓSITOS ASSOCIADOS A ROCHAS ALCALINAS Depósitos em Kimberlitos Diques e sills hipoabissais e diatremas (rápida degaseificação - perda de CO2 - próximo à superfície e formação de brechas) DEPÓSITOS ASSOCIADOS A ROCHAS ALCALINAS Depósitos em Kimberlitos
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