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Tipos de solos no Brasil

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Tipos de solos no Brasil
 distribuição dos tipos de
solo ao longo do território
brasileiro é bastante diversificada,
e reflete a variabilidade dos seus
fatores de formação como o clima,
o material de origem, o relevo, os
organismos e o tempo.
 
 Brasil possui grande variedade de
tipos de solo, já que possui grande
dimensão territorial. Além disso, o nosso
país é um grande produtor agrícola, fato
que pode ser explicado tanto pela
extensão de território já mencionada,
como pelo fato de ter solo diversificado e
fértil.
 
 utra consequência da vasta dimensão
territorial é o fato de que no nosso país
conseguimos identificar e diferenciar os
tipos de solo de acordo com a tonalidade,
composição e granulação.
Fo
nt
e:
 E
M
BR
AP
A
O
O
 
 distribuição dos tipos de solo ao
longo do território brasileiro é bastante
diversificada, e reflete a variabilidade
dos seus fatores de formação como o
clima, o material de origem, o relevo, os
organismos e o tempo.
A
A
Por: Marina Martins
 s diferentes tipos de solo são
classificados de acordo com as
variáveis de cor, a textura,
porosidade, quantidade de matéria
orgânica.
 e acordo com Sistema Brasileiro
de Classificação de Solos (SiBCS),
tipos de solo presentes do Brasil
são:
O
D
Argissolos
 presentam maior teor de
argila nas camadas subsuperficiais
em relação aos superficiais. Sua
cor pode variar de acinzentada a
avermelhada sendo as tonalidades
amarelas e vermelhas as mais
comuns.
 odem ser encontrados em praticamente
todas as regiões brasileiras e
representam aproximadamente 24% da
superfície do País. Em termos de
extensão geográfica, ocupam a segunda
maior posição, depois dos Latossolos.
A
P
 solo argiloso tem pelo menos 30%
de argila em sua composição de grãos.
Esse solo tem partículas muito
pequenas.
O
 rgissolos são solos minerais com
nítida diferenciação entre as camadas
ou horizontes, reconhecida em campo
especialmente pelo aumento, por
vezes abrupto, nos teores de argila
em profundidade.
A
 odem ser arenosos, de textura média
ou argilosos no horizonte mais
superficial. E apresentam cor mais
forte (amarelada, brunada ou
avermelhada), maior coesão e maior
plasticidade e pegajosidade em
profundidade, devido ao maior teor de
argila. A fertilidade dos Argissolos é
variável, dependente principalmente
de seu material de origem. Sua
retenção de água é maior nos
horizontes abaixo da superfície
(subsuperficiais), que podem se
constituir em um reservatório de água
para as plantas.
P Cambissolos
 ordem dos Cambissolos abrange
solos minerais com características
bastante variáveis, mas que sempre
apresentam textura média ou mais fina e
ausência de grande desenvolvimento
pedogenético. São solos com pequena
profundidade, elevado teor de minerais
primários (minerais herdados da rocha),
presença significativa de fragmentos de
rocha na massa do solo e outros indícios
do intemperismo incipiente do solo.
A
 ompreendem solos em fases
iniciais de desenvolvimento.
Apresentam pouca diferenciação
dos camadas, principalmente pela
cor e estrutura. Ocupam cerca de
2,5% do território brasileiro e é
distribuído amplamente. Em alguns
casos, a presença de maiores
quantidades de minerais primários
nos Cambissolos contribui para uma
maior reserva nutricional para as
plantas, especialmente importante
em cultivos florestais e perenes. 
 s Cambissolos apresentam cor
mais viva, maiores teores de argila e
estruturação mais desenvolvida nos
horizontes subsuperficiais em relação
àqueles materiais puramente herdados
da rocha, o que os torna em muitos
casos aptos à utilização agrícola, uma
vez mitigados alguns fatores
restritivos, tais como pedregosidade,
pequena profundidade e declividade
excessiva.
Chernossolos
 s chernossolos distribuem-se em
aproximadamente 0,5% do território
brasileiro, com uma pequena
ocorrência no Sul e Nordeste e em
algumas áreas do Centro-Oeste.
Caracterizam-se por seus horizontes
relativamente espessos, duros e nas
camadas mais superficiais
apresentam uma coloração escura que
se dilui conforme avançam nas
camadas.
C O
O
 s chernossolos têm seu material de
origem rico em cálcio e magnésio,
formando um solo com altos teores de
argila, cálcio, magnésio e carbonato de
cálcio em sua composição. Devido à
presença desses minerais e matéria
orgânica que servem de nutrientes para
as plantas, os chernossolos são solos
muito férteis e recomendados para o
cultivo.
 pesar de serem solos
apropriados para o uso agrícola,
os chernossolos devem ser
preservados com um manejo
sustentável, visto que sua área de
ocorrência é pequena quando
comparada ao território brasileiro.
 lém disso, são férteis e
possuem a camada superficial
densa e escura, além da
presença de argila. Presentes
nas regiões Sul e Nordeste.
O A
A
Espodossolos
 sta classe de solo é definida pela
presença de horizonte diagnóstico B
espódico em sequência a horizonte E
(álbico ou não) ou horizonte A, segundo
critérios estabelecidos pelo SiBCS.
 o campo, pode ser identificada pela
cor do horizonte espódico, que varia
desde cinzenta, de tonalidade escura ou
preta, até avermelhada ou amarelada, e
pela nítida diferenciação de horizontes.
Podem apresentar um horizonte
cimentado como fragipã, duripã ou
“ortstein” subjacente ao horizonte
espódico.
 erifica-se a atuação do processo de
perda de compostos de alumínio com ou
sem ferro em presença de húmus ácido
e consequente acumulação desses
constituintes em profundidade.
 ão solos, em geral, moderada a
fortemente ácidos, normalmente com
saturação por bases baixa
(distróficos), podendo ocorrer altos
teores de alumínio extraível. A
textura é predominantemente
arenosa, sendo menos comumente
textura média e raramente argilosa
(tendente para média ou siltosa) no
horizonte B espódico.
 ão originários, principalmente, de
materiais arenoquartzosos, sob
condições de clima tropical e
subtropical, em relevo plano, suave
ondulado ou ondulado
E
N
V
S
S
 ariam de pouco profundos até
muito profundos. A drenagem é muito
variável, havendo estreita relação
entre profundidade, grau de
desenvolvimento, endurecimento ou
cimentação do horizonte diagnóstico
(B espódico) e a drenagem do solo.
 correm associados a locais de
umidade elevada, em áreas de
surgente, abaciamentos e depressões,
sob os mais diversos tipos de
vegetação.
Gleissolos
 s Gleissolos (G) são solos minerais,
hidromórficos, desenvolvidos de
sedimentos recentes não
consolidados, de constituição
argilosa, argilo-arenosa e arenosa, do
período do Holoceno. Podem ocorrer
com algum acúmulo de matéria
orgânica, porém, com o horizonte glei
iniciando dentro de 50 cm da
superfície, ou entre 50 e 125 cm,
desde que precedido por horizontes
com presença de mosqueados
abundantes e cores de redução.
Compreende solos mal a muito mal
drenados e que possuam
características resultantes da
influência do excesso de umidade
permanente ou temporário, devido a
presença do lençol freático próximo à
superfície, durante um determinado
período do ano. 
V
O
O
 ão solos bastante diversificados
em suas características físicas,
químicas e morfológicas, devido às
circunstâncias em que são
formados, de aporte de sedimentos
e sob condição hidromórfica.
Podem ser eutróficos, distróficos,
com argilas de atividade alta ou
baixa, acidez moderada a forte. De
um modo geral, apresentam
sequência de horizontes A ou Ag,
Cg; A, Big, Cg; A, Btg, Cg; H
(menor que 40 cm), Cg. O
horizonte A comumente é do tipo
moderado ou proeminente.
 presentam um horizonte
subsuperficial de coloração
acinzentada, cinzenta, com
mosqueados amarelados ou
avermelhados, oriundos da
oxidação do ferro na matriz do
solo, em consequência dos
fenômenos de oxi-redução.
 cupam os ambientes de várzeas
úmidas e baixadas mal ou muito mal
drenadas, em relevo plano sob
vegetação de campos higrófilos e
hidrófilos de várzea que são sujeitos
a períodos longos de alagamentos e,
com menos frequência, a floresta
perenifóliade várzea.
A O
S
Latossolos
 olos de intemperização intensa
chamados popularmente de solos
velhos, sendo definidos pelo SiBCS 
 pela presença de horizonte diagnóstico
latossólico e características gerais
como: argilas com predominância de
óxidos de ferro, alumínio, silício e
titânio, argilas de baixa atividade
(baixa CTC), fortemente ácidos e baixa
saturação de bases.
 
 presenta normalmente baixa
fertilidade, exceto quando originados
de rochas mais ricas em minerais
essenciais às plantas, acidez e teor
de alumínio elevados. Possuem boas
condições físicas para o uso agrícola,
associadas a uma boa permeabilidade
por serem solos bem estruturados e
muito porosos. Porém, devido aos
mesmos aspectos físicos, possuem
baixa retenção de umidade,
principalmente os de textura mais
grosseira em climas mais secos.
S
A
Luvissolos 
 
 uvissolos são solos constituídos
por material mineral, apresentando
horizonte B textural com argila de
atividade alta e saturação por bases alta
na maior parte dos primeiros 100 cm do
horizonte B (inclusive BA),
imediatamente abaixo de qualquer tipo
de horizonte A (exceto A chernozêmico)
ou sob horizonte E, e satisfazendo ao
seguinte requisito:
• Horizontes plíntico, vértico e plânico,
se presentes, não satisfazem aos
critérios para Plintossolos, Vertissolos e
Planossolos, respectivamente, ou seja,
não são coincidentes com a parte
superficial do horizonte B textural.
São identificados normalmente nas áreas
de clima seco (déficit hídrico) em
temperaturas altas e baixas, estando
normalmente associados às áreas de
relevos movimentados (ondulados a forte
ondulados).
 stes solos variam de bem a
imperfeitamente drenados, sendo
normalmente pouco profundos (60
a 120cm), com nítida diferenciação
entre os horizontes A e Bt, devido
ao contraste de textura, cor e/ou
estrutura entre eles. Grande parte
dos solos desta classe possui
mudança textural abrupta (alto
gradiente textural).
L
E
Neossolos
 eossolos são solos pouco
evoluídos, constituídos por material
mineral ou por material orgânico com
menos de 20 cm de espessura, não
apresentando nenhum tipo de
horizonte B diagnóstico. Horizontes
glei, plíntico, vértico e A
chernozêmico, quando presentes, não
ocorrem em condição diagnóstica para
as classes Gleissolos, Plintossolos,
Vertissolos e Chernossolos,
respectivamente.
 olos constituídos por material
mineral ou por material orgânico pouco
espesso, com insuficiência de
manifestação dos atributos diagnósticos 
que caracterizam os diversos processos
de formação dos solos, seja em razão de
maior resistência do material de origem
ou dos demais fatores de formação
(clima, relevo ou tempo) que podem
impedir ou limitar a evolução dos solos .
Apresentam predomínio de
características herdadas do material
originário, sendo definido pelo SiBCS
(Embrapa, 2006) como solos pouco
evoluídos e sem a presença de horizonte
diagnóstico.
 s Neossolos podem apresentar alta
(eutróficos) ou baixa (distróficos)
saturação por bases, acidez e altos
teores de alumínio e de sódio. Variam de
solos rasos até profundos e de baixa a
alta permeabilidade.
N
S
O
Nitossolos
 itossolos são solos constituídos
por material mineral, com 350 g kg-1
ou mais de argila, inclusive no
horizonte A, que apresentam
horizonte B nítico abaixo do horizonte
A. O horizonte B nítico apresenta
argila de atividade baixa ou atividade
alta conjugada com caráter alumínico,
ambos na maior parte dos primeiros
100 cm do horizonte B (inclusive
BA).
 policromia (variação de cor
dentro de 150 cm a partir da
superfície do solo), conforme descrita
abaixo, deve ser utilizada como
critério adicional na distinção entre
Nitossolos e Argissolos Vermelhos ou
Vermelho-Amarelos nas situações em
que forem coincidentes as demais
características.
 olos constituídos por material
mineral, não hidromórfico, sendo
definido pelo SiBCS (Embrapa, 2006)
pela presença de horizonte diagnóstico
subsuperficial B nítico em sequência a
qualquer tipo de horizonte A.
Apresentam baixa atividade da argila,
podendo apresentar caráter alítico
imediatamente abaixo do horizonte A ou
dentro dos primeiros 50 cm do
horizonte B. 
 
N
A
S
 horizonte diagnóstico B nítico é
caracterizado pelo desenvolvimento
de estrutura e de cerosidade, mas
apresenta relação textural (B/A)
menor que 1,5, o que exclui solos
com incremento no teor de argila
requerido para a maior parte do
horizonte B textural. Apresentam
textura argilosa ou muito argilosa
(teores de argila maiores que
350g/kg de solo).
Organossolos
 rganossolos são solos orgânicos,
escuros, com presença de muitos restos
vegetais não decompostos ou
semidecompostos, formados quase que 
exclusivamente em condições de
saturação com água, e, por isso, estão
presentes principalmente nas planícies
ou várzeas inundáveis. As principais
limitações atribuídas aos Organossolos
no estado de São Paulo são a elevada
frequência de inundação, a acidez
excessiva, a presença de sulfetos
naqueles na planície costeira.
Esses solos têm elevada
susceptibilidade à oxidação e perda da
matéria orgânica quando é realizada a
drenagem para permitir seu uso.
 sualmente são solos fortemente
ácidos, apresentando alta capacidade de
troca de cátions e baixa saturação por
bases (distróficos), apresentando, por
vezes, teor de alumínio elevado. 
O
O
U
 ompreende solos provenientes de
material originário de natureza
predominantemente orgânica.
Definidos pelo SiBCS (Embrapa,
2006) pela presença de horizontes de
constituição orgânica (H ou O) de
coloração preta, cinzenta muito escura
ou brunada e, com grande proporção de
resíduos vegetais em grau variado de
decomposição, que podem se sobrepor
ou estarem entremeados por
horizontes ou camadas minerais de
espessuras variáveis 
Planossolos
 correm tipicamente em áreas de
cotas baixas, planas a suave
onduladas. São, geralmente, pouco
profundos, com horizonte superficial
de cores claras e textura arenosa ou
média (leve), seguido de um horizonte
B plânico (horizonte característicos
dos planossolos), de textura média,
argilosa ou muito argilosa, adensado,
pouco permeável, com cores de
redução, decorrente de drenagem
imperfeita, e responsável pela
formação de lençol suspenso
temporário. Geralmente, apresentam
alta CTC, elevada saturação por bases
e sorção de Na, com PST (percentagem
de saturação total) entre 8 e 20%, nos
horizontes B ou C. Ocorrem muitas
vezes com componentes secundários
em muitas áreas de Luvissolos.
C
O
Plintossolos
 Sistema Brasileiro de Classificação
dos Solos (SiBCS) define esta classe
de solos como solos constituídos por
material mineral, apresentando
horizonte plíntico, litoplíntico ou
concrecionário (Figura 1), todos
provenientes da segregação localizada
de ferro, que atua como agente de
cimentação (Embrapa, 2006). São
fortemente ácidos, podem apresentar
saturação por bases baixa (distróficos)
ou alta (eutróficos), predominando os
de baixa saturação. Verificam-se
também solos com propriedades
solódica e sódica.
 
 sse tipo de solo leva à formação de
uma condição destacável da matriz do
solo, denominada plintita. Essa
formação ocorre devido à drenagem
imperfeita e ciclos de redução e
oxidação do ferro.
O
E
 s cores são predominantemente
cinzentas, vermelhas e amareladas ou
mosqueado e muitas vezes com
moderado aumento de argila em
subsuperfície. São encontrados na
região Norte do País, principalmente
na região Amazônica.
Vertissolos
 ão solos minerais não hidromórficos
ou com séria restrição temporária à
percolação de água, com 30% ou mais
de argila ao longo do perfil, e que
apresentam pronunciada mudança de
volume de acordo com a variação do
teor de umidade. Têm como feições
morfológicas características a presença
de fendas de retração largas e
profundas que se abrem desde o topo do
perfil, nos períodos secos, superfícies
de fricção (slickensides) em seções
mais internas do perfil portadoras de
unidades estruturais grandes e
inclinadas em relação ao prumo do
perfil.AS
 s Vertissolos são pouco permeáveis,
o que restringe a sua drenagem. Estes
solos ocorrem em áreas planas,
suavemente onduladas, depressões e
locais de antigas lagoas. 
 ertissolos são solos constituídos por
material mineral com horizonte vértico
iniciando dentro de 100 cm a partir da
superfície e relação textural insuficiente
para caracterizar um horizonte B
textural.
 lém disso, devem atender aos
seguintes requisitos:
a. Teor de argila, após mistura e
homogeneização do material de solo,
nos 20 cm superficiais, de no mínimo
300 g kg-1 de solo;
b. Fendas verticais no período seco com
pelo menos 1 cm de largura, iniciando
na superfície e atingindo, no mínimo,
50 cm de profundidade, exceto no caso
de solos rasos, onde o limite mínimo é
de 30 cm de profundidade;
c. Ausência de material com contato
lítico ou lítico fragmentário, horizonte
petrocálcico ou duripã dentro dos
primeiros 30 cm a partir da superfície;
d. Em áreas irrigadas ou mal drenadas
(sem fendas aparentes), o coeficiente
de expansão linear (COLE) deve ser
igual ou superior a 0,06 ou a
expansibilidade linear é de 6 cm ou
mais; e
e. Ausência de qualquer tipo de
horizonte B diagnóstico acima do
horizonte vértico.
O
V
A

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