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PROCESSOS ESPECÍFICOS DE FORMAÇÃO DO SOLO- Anotações Aula de Solos

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ANOTAÇÕES AULA DE SOLOS – PROCESSOS ESPECÍFICOS DE FORMAÇÃO DO SOLO – 03/08/2021 - @KAMILLACORNEL 
UNIPAMPA – 3º SEMESTRE 
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DO SOLO, COM FOCO NOS 
PROCESSOS ESPECÍFICOS QUE DE FATO, NOS DÁ 
REFERÊNCIA DO QUE É ESSA DIFERENCIAÇÃO NA 
PAISAGEM. 
RECAPITULANDO 
4 processos gerais- adição, remoção, translocação, 
transformação. 
TRANSLOCAÇÃO 
Espodossolos (processos orgânicos migrando para a 
profundidade. Argissolos (mais no RS, bastante rico em 
argila) 
Processos de formação dos solos são responsáveis pela 
diferenciação dos solos e vegetação no meio ambiente. 
 
2- PROCESSOS ESPECÍFICOS (mais amplos que os 
gerais, compõem mais de 20 processos específicos) 
A correspondência entre os sistemas é possível a partir dos 
processos podo genéticos. Os processos são similares, e 
esses processos são usados para diferenciar solos em 
diferentes localidades 
2.1- LATOLIZAÇÃO OU FERRALITIZAÇÃO 
Consiste na remoção intensa de bases e sílica do perfil 
(lixiviação) e acúmulo de óxidos de Fe e Al. Ocorrem em 
Planaltos e topos de morros arredondados (convexos). 
Exemplo de uso da palavra Latolização: "É importante 
destacar que o processo de latolização consiste na remoção 
de sílica e bases do perfil do solo." 
Alta taxa de envelhecimento dos solos, abundância de 
chuva, clima mais quente (tropical), próximos ao trópico 
até o equador. No rio grande do Sul há grande incidência 
dos latossolos, por constituintes basais. São mais jovens 
que no planalto centro. 
Os solos são bastante profundos, homogêneos, de difícil 
percepção dos horizontes, é preciso muita atenção por 
conta da uniformidade estrutural. Não há presença de 
argila acumulado no horizonte B, pois isso é características 
dos argissolos. Pode haver um acumulo de argila, mas não 
algo que vá fazer ou dar diferença, não é uma presença 
sutil. 
Exige muito dos profissionais para dar respostas sobre ele e 
recomendar as devidas técnicas. 
 
FORMAÇÃO DO HORIZONTE B LATOSSÓLICO- muito 
profundo, perdas de nutrientes, sofrem empobrecimento 
de nutrientes químicos (cálcio, magnésio, cálcio e sódio), 
são "lavados" com o tempo. Tendem a apresentar um teor 
maior de dióxidos de ferro que dão coloração mais 
avermelhada ou alaranjada. 
PRINCIPAIS SOLOS: latossolos e nitossolos (já chamados 
de terras roxas estruturais). 
CARACTERÍSTICAS: não há em áreas com movimentação 
de placas, os solos tem as condições necessárias para 
envelhecer. São abundantes no Brasil, mas não em todas as 
regiões. 
EXISTEM 3 PROCESSOS PARA A FORMAÇÃO DO B 
LATOSSÓLICO 
O principal é sempre o primário que vai originar o solo 
profundo com horizontes B pobres quimicamente. São os 
mais pobres quimicamente se comparar com os argissolos 
por exemplo. Para resolver deve-se aplicar calcário e outros 
nutrientes para adubar e lidar com esses e outros solos 
pobres em nutrientes. 
Latolização- camadas A; AB (transição do A para o B mas 
ainda se assemelha mais ao A); BA (transição do AB para o 
B mas já se assemelha mais ao B); Bw (ultimo e mais 
profundo, latossolo) 
Solos jovens- neossolos → solos com B incipiente → solos 
com B textural → solos com B latossólicos (em geral essa 
regra cronológica é a aplicada aos solos, mas não é 
estritamente exata). 
Mica (2.1)→ caulinita (1.1) → Gipsita (0.1) 
→Transformação 
→Possuem diminuição em fertilidade química, atividade 
argilosa e minerais primários (nos solos velhos quase não 
existem mais). 
São solos bem metálicos pela grande presença de Dióxido 
de ferro. É um solo que é capaz de puxar imãs. 
2.2 LESSIVAGEM E PODZOLIZAÇÃO 
Basicamente transporta compostos orgânicos, saem do 
perfil e vai para baixo. LESSIVAGEM produz argissolos, 
vertissolos e planossolos e PODZOLIZAÇÃO os latossolos. 
LESSIVAGEM- produz gradiente textural no perfil, por isso 
argissolo. 
ANOTAÇÕES AULA DE SOLOS – PROCESSOS ESPECÍFICOS DE FORMAÇÃO DO SOLO – 03/08/2021 - @KAMILLACORNEL 
UNIPAMPA – 3º SEMESTRE 
Horizonte de perda material- ELUVIAL A OU E- cores claras 
e textura mais arenosa. 
Horizonte de ganho material- Iluvial (Bt)- mais argilosos e 
menos permeáveis pela pobreza do horizonte A 
(argissolos). 
O horizonte B plânico é um tipo de B textural que tem um 
acúmulo tão grande de argila que fica com uma quantidade 
pouquíssima de água passando. É focada no uso da 
agricultura para plantação de arroz por exemplo. 
PODZOLIZAÇÃO: associado e demanda um material rico 
em quartzo, mais em regiões litorâneas, na praia. Possui 
um horizonte B espódicos. 
O comportamento do horizonte não se dá só por linhas, 
pode ser de formas irregulares (não só planos). 
O horizonte A na podzolização é claro e o B espódico é 
escuro. Abaixo desse horizonte B pode ser areia. 
Solos mais velhos tendem a ter cor mais viva, os mais 
jovens tendem a ser mais cinzas. 
PRINCIPAIS HORIZONTES 
B TEXTURAL- formação, migração da argila. Horizonte B 
textural (sigla: Bt) é caracterizado como um horizonte 
mineral subsuperficial de textura no máximo franco-
arenosa (contém menos de 70% de areia) e que possui uma 
maior porcentagem de argila do que o horizonte mineral 
acima dele, seja um horizonte A ou E, bem como pode ou 
não ser maior que o do horizonte C abaixo dele. 
B PLÂNICO- formação, migração da argila, um tipo de B 
Textural, porém com mais argila. É um tipo especial de 
horizonte B textural, com ou sem caráter sódico, 
subjacente a horizontes A ou E, apresentando mudança 
textural abrupta ou transição abrupta associada à relação 
textural com valor dentro do especificado para o horizonte 
B textural, porém calculado entre o primeiro sub-horizonte 
B e o horizonte imediatamente acima (A ou E). 
B ESPODICO- Em síntese, o horizonte B espódico é aquele 
que tem espessura mínima variável, dependendo do seu 
tipo, com acumulação iluvial de compostos 
organometálicos, notando-se que o alumínio está sempre 
presente, podendo ou não conter ferro, e apresenta 
diferentes características. 
E ÁLBICO- completamente branco. É um horizonte mineral 
comumente subsuperficial, no qual a remoção ou 
segregação de material coloidal mineral e orgânico 
progrediu a tal ponto que a cor do horizonte é determinada 
principalmente pela cor das partículas primárias de areia e 
silte e não por revestimento nessas partículas. 
CLASSES DE SOLOS 
Argissolos; Luvissolos- outra classe associada; Planossolos- 
lavoura de arroz por ex. 
Ferrólise 
Processo que acontece associado ao perfil da água no solo, 
reação entre ferrólise. Destruição do Horizonte A, migra os 
componentes para o horizonte abaixo e criam proporções 
favoráveis para refazer-se. Pode ser a mesma argila, mas na 
maior parte dos casos, há uma destruição dos nutrientes 
pela elevada acidez dos solos ricos em ferro, e são 
reproduzidos embaixo. As argilas que estão lá embaixo não 
necessariamente serão as mesmas que estavam no 
horizonte A. DESTRUIÇÃO DE MINERAIS NO HORIZONTE A E 
NEOFORMAÇÃO de minerais EM PROFUNDIDADE. 
IDENTIFICAÇÃO DA FERRÓLISE- precisa ser aberto, terá 
coloração mais amareladas ou alaranjadas cercadas por 
cores mais físicas e claras. MOSQUEADOS- identificação 
(manchas mais escuras cercadas por manchas mais claras) 
juntamente com o Lessivagem. 
LESSIVAGEM (ELUVIAÇÃO- ILUVIAÇÃO) 
Cerosidade- aparência de cera na argila, possui um aspecto 
lustroso e com brilho graxo (confirmação de lessivagem 
iluvial) Essa confirmação serve para identificar horizonte B 
textural e B nítico. 
Lessivagem- forma argissolos, planossolo e luvissolo. 
Podzolização- forma espodossolos. 
Podzolização e lessivagem são solos irmãos, mas não 
formam os mesmos solos com as mesmas particularidades.

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