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Resumo Filosofia - Existencialismo, Banalidade do Mal, Feminismo, Pactos

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Resumo Filosofia 
Existencialismo 
 
O existencialismo surgiu na primeira metade do século XX e investiga o sentido 
da existência humana, refletindo a respeito de temas como a finitude, a angústia e o de-
sespero vivenciados nas situações-limite que nos confrontam com o absurdo e a irracio-
nalidade. 
A liberdade de escolhas que cada indivíduo possui serve para a construção das 
essências individuais de cada um. A liberdade de escolha é vista pelos existencialistas 
como sendo um fenômeno gerador, pois ninguém além do próprio indivíduo é responsá-
vel pelo fracasso ou sucesso. 
 
 
Existencialismo Ateu – 
• Nega a existência de qualquer força 
transcendental que interfira na vida 
do ser humano 
 
Existencialismo Cristão – 
• A essência humana é um tributo de 
Deus e, portanto, há algo superior 
que interfere na vida humana 
• A existência vem sempre antes da essência. 
• A essência humana é construída a partir das escolhas individuais. 
• A liberdade de escolhas é incondicional. 
• O indivíduo é o único responsável por suas próprias escolhas. 
• As escolhas levam, inevitavelmente, a perdas. 
• As escolhas e a vida levam a um estado de desespero e angústia existencial. 
 
Soren Kierkegaard – Consi-
derado o “pai do existencialismo” apre-
senta as primeiras ideias sobre o existen-
cialismo fez parte também da ala cristã 
que defendia, acima de tudo, o livre arbí-
trio e analisa como a angustia faz parte 
da existência humana. 
 
Martin Heidegger – Suas in-
vestigações estão baseadas na questão do 
ser. Ele acha que o homem deve entender 
três características do próprio ser: 
1. Ele mesmo é responsável por seus 
atos. 
2. Deve aceitar a realidade da morte 
3. É um ser determinado pelo tempo 
Para ele assim que aceitarmos 
que somos seres finitos, seremos capazes 
de viver em uma existência autêntica e 
seremos livre para construir nossa exis-
tência como nós queremos e aqueles que 
não aceitam viveram em uma existência 
inautêntica porque renunciaram a liber-
dade de escolha e se perderão. 
 
Jean Paul Sartre – Para Sartre, 
o ser humano não foi criado por Deus e a 
vida não tem nenhum propósito especial. 
Ele acredita que estamos condenados a 
ser livres, segue os princípios existencia-
listas da liberdade de escolha como ele-
mento gerador e de total responsabili-
dade individual, que define que ninguém 
além do próprio indivíduo é o único res-
ponsável por seus sucessos e fracassos. 
 
Simone de Beauvoir – Simone 
de Beauvoir uniu as ideias existencialis-
tas de liberdade de escolha ao femi-
nismo. A mulher seria livre para fazer 
qualquer tipo de escolha. De acordo com 
ela, “Não se nasce mulher: torna-se”. A 
famosa frase publicada na obra O Se-
gundo sexo aponta que a mulher não tem 
um destino biológico, e sim social. A so-
ciedade lhe impõe o destino de tornar-se 
esposa, mãe, entre outras características 
associadas à condição de "ser mulher". 
Por isso, segundo Beauvoir, o indivíduo 
do sexo feminino não nasce mulher, mas 
torna-se mulher pelo papel social que as-
sume a partir dessas imposições. 
 
Alberto Camus - O argelino 
Camus dedica-se a um dos ramos do 
existencialismo, o chamado absurdismo, 
no qual aborda os diversos absurdos que 
envolvem a existência e ocorrem no 
cotidiano dos seres humanos, retrata a 
impotência do homem diante ao mundo, 
em sua obre ele também retrata a angús-
tia de uma vida sem sentido. 
 
 
 A filosofia existencialista influenciou vários campos do saber no século XX, mo-
vimentos sociais como o Feminismo e o movimento LGBT+, também influenciou a lite-
ratura e o cinema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Banalidade do Mal 
 
 A questão do mal é um ponto já discutido em diversas obras filosóficas. A história 
da humanidade está repleta de fatos que beiram o absurdo em questão de crueldade, nos 
fazendo questionar até que ponto a barbárie humana é capaz de chegar. Contudo, por mais 
terríveis que possam ser algumas ações, não devemos nos esquecer que elas podem ser 
cometidas pelo mais comum dos humanos: o mal não se esconde atrás de monstros e 
outras evocações naturais ou sobrenaturais que nossa imaginação possa criar, mas sim no 
mais banal dos indivíduos. 
 
Verificou-se anteriormente que reflexões da Ética contemporânea estão relacio-
nadas a problemas e acontecimentos recentes, de grande repercussão social. Entre eles, 
destaca-se a Segunda Guerra Mundial, em que o genocídio de milhões de pessoas trouxe 
à tona o problema da maldade humana. Nesse contexto, a filósofa e teórica política alemã, 
de origem judaica, Hannah Arendt refletiu a respeito do assunto e cunhou a expressão 
“banalidade do mal”, demonstrando que, na ausência do pensamento crítico, reflexivo, a 
maldade pode surgir e ser tratada de forma banal, apesar de seus efeitos devastadores. 
Hannah Arendt foi uma filósofa e teórica política contemporânea. Judia nascida na Ale-
manha, Arendt vivenciou os horrores da perseguição nazista, o que motivou a sua pes-
quisa sobre o fenômeno do totalitarismo. Suas principais obras são “As Origens do Tota-
litarismo”, “Eichmann em Jerusalém”, “Entre o Passado e o futuro” e “A Condição Hu-
mana”. 
Feminismo 
 
 
 
Feminismo é um movimento social por direitos civis, protagonizado por mulhe-
res, que desde sua origem reivindica a igualdade política, jurídica e social entre homens 
e mulheres. Sua atuação não é sexista, isto é, não busca impor algum tipo de superioridade 
feminina, mas a igualdade entre os sexos. 
 
 
 
Em diversos momentos da história mulheres confrontaram a opressão que sofriam 
e refletiram sobre ela em escritos, todavia, enquanto movimento organizado, o feminismo 
só surgiu no século XIX, no contexto que ecoava mudanças advindas de outro marco 
reestruturador das sociedades ocidentais: a Revolução industrial. 
 
Primeira onda - A chamada primeira onda do feminismo, que ocorreu no final 
do século XIX. Tinha como principal reivindicação o direito ao voto feminino. O movi-
mento, inicialmente, era formado por mulheres de classe alta que desejavam igualdade 
perante os homens e por mulheres das classes médias que desejavam o treinamento edu-
cacional formal e científico, as chamadas feministas liberais. Por último, as mulheres 
operárias, com péssimas condições de trabalho, baixos salários e sobrecarga de trabalho 
doméstico, desejavam melhores condições de trabalho e emprego. 
 
Segunda onda – A segunda onda do feminismo ocorreu na segunda metade do 
século XX, nessa fase do movimento, a sexualidade feminina foi um tema primordial, 
como a questão do prazer feminino, liberdade sexual, os direitos reprodutivos, a saúde da 
mulher e o estupro. A teórica e ativista que influenciou de modo significativo não só a 
segunda onda do feminismo, mas as que se seguiriam a essa foi a filósofa Simone de 
Beauvoir (1908-1986), especialmente por sua obra “O Segundo Sexo”, publicada em 
1949. Sua tese fundamental é que ser mulher é uma construção social, e não biológica, 
sintetizada em sua famosa frase: “Não se nasce mulher, torna-se”. 
 
Terceira onda – A terceira onda do feminismo ocorreu na década de 1990, em 
um contexto de forte reação à pauta feminista pela política de viés conservador. Os tra-
balhos teóricos então se voltaram para mostrar em que pontos as desigualdades ainda 
permaneciam e acrescentaram a concepção de interseccionalidade, que aponta a necessi-
dade de se considerar outros padrões de opressão, tais como raça, classe e orientação 
sexual, que se somam ao machismo, gerando violências e demandas específicas. 
 
Quarta Onda – A denominada quarta onda do feminismo remonta ao ano de 
2010, quando cresceu significativamente a militância política nas redes sociais. A difusão 
de ideias feministas foi amplificada por sites e blogs, e a própria mobilização passou a 
contar com ferramentas virtuais, como hashtags de denúncia sobre situações de assédio, 
por exemplo, que porvezes têm escala global, como a campanha argentina #niunaamenos 
de 2015 e a norte-americana #metoo de 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Filósofos 
 
O pacto social é o momento em que o ser humano deixa de viver como um ser 
natural e passa a viver como um ser que se destaca da natureza, criando suas próprias leis, 
sua moral, os costumes e um conjunto de instituições para que a convivência seja mais 
harmônica. 
Segundo os filósofos contratualistas, há um período da humanidade, que é o perí-
odo pré-social, em que o ser humano se encontra em seu estado de natureza. O estado de 
natureza é o período em que a sociedade ainda não se formou, quando não há uma lei 
civil e, portanto, uma civilização para amparar o convívio social. Esse estado é regido por 
uma lei de natureza que coloca os seres humanos em plena igualdade de direitos. Chama-
mos esse conjunto de direitos naturais e a teoria do estado de natureza de jusnaturalismo. 
 
 
O pacto segundo Thomas Hobbes – Thomas Hobbes inglês Thomas 
Hobbes contrariou o pensamento político clássico, fundamentado na ideia de uma natu-
reza humana racional e virtuosa. Ele descreveu o estado de natureza como uma guerra de 
todos contra todos", afirmando, assim, que os seres humanos apresentavam uma disposi-
ção universal e permanente para a disputa e a violência. 
Segundo Hobbes, o estado de natureza era uma condição de vida isenta de justiça, 
de leis ou punições que pudessem garantir a autopreservação das pessoas e a propriedade 
dos bens disponíveis. 
Diante dessa situação, a lei natural levaria os indivíduos a estabelecer um pacto 
entre si, renunciando à sua liberdade em favor de um governante, o soberano. Assim, 
todos passariam a se submeter, igualmente, aos poderes a ele transferidos e que apenas 
ele poderia exercer. Tais poderes permitiriam a criação e a aplicação de leis civis, bem 
como a prática da coerção, ou seja, o uso da força para reprimir certos comportamentos. 
O poder soberano, representado pelo governante e pelo Estado, defenderia o cumprimento 
do pacto, ainda que à força, mas sempre respeitando o direito natural. Somente assim 
poderiam ser garantidas aos indivíduos a preservação da vida, a justiça e a propriedade. 
 
 
O pacto segundo John Locke – Locke considerava o estado de natureza 
uma condição de liberdade e igualdade, em que o direito natural possibilitava à cada in-
divíduo a busca de seu próprio bem. 
No entanto, sendo essa condição comum a todos, o início da acumulação de rique-
zas teria gerado conflitos, levando a instituição do pacto social, cujo maior objetivo seria 
defender o direito à propriedade privada. Afinal, enquanto Hobbes entendia a propriedade 
como fruto das leis instituídas pelo soberano e, portanto, do Direito Civil, Locke a consi-
derava um direito natural e afirmava que os indivíduos estabeleciam o contrato social 
justamente em defesa do direito natural, tornando-se, assim, cidadãos com garantias de 
preservação da vida, da liberdade e da propriedade. 
 
 
O pacto segundo Montesquieu – Segundo ele, à condição humana original 
não se caracterizava pela guerra, mas pela fraqueza e pelo medo. Esses fatores teriam 
levado os seres humanos à aproximação mútua, uma vez que apenas organizados em so-
ciedade eles poderiam adquirir torça suficiente para disputar interesses entre si e com 
outros grupos. Portanto, à guerra, as armas e as dominações teriam surgido somente na 
vida em sociedade. 
 Afinal, Montesquieu acreditava que a natureza era regida por leis harmônicas, de 
origem divina. Infelizmente, porém, em sua concepção, os indivíduos nem sempre res-
peitavam as leis naturais, havendo a necessidade de instituir leis racionais, no Estado Ci-
vil, organizado com base no pacto social. Da mesma forma, essas novas leis acabariam 
sendo desrespeitadas por alguns indivíduos. Por isso, era preciso instituir formas de pu-
nição no Estado. 
 
 
O pacto segundo Rousseau – Ele apresentava o estado de natureza como 
uma condição de liberdade e inocência, em que haveria somente diferenças físicas entre 
os indivíduos, uma vez que eles viveriam sem propriedades ou autoridades instituídas. 
Para representar o estado de natureza, Rousseau propunha uma descrição hipoté-
tica e idealizada do ser humano em sua condição anterior à civilização. Na atualidade, 
alguns estudos referem-se a ela com a expressão o "mito do bom selvagem", pois o filo-
sofo apontava a vida social como causa da corrupção dos indivíduos. De acordo com ele, 
originariamente, os seres humanos viviam em um ambiente abundante, relacionando-se 
com base em uma predisposição natural para a autopreservação e também para a compai-
xão. No entanto, a instituição da propriedade privada teria rompido o equilíbrio dessa 
relação, levando-os ao estado de sociedade, marcado por insegurança, violência e corrup-
ção, em contraponto à liberdade e à inocência do estado de natureza. 
No pensamento de Rousseau, o governo poderia variar sua forma segundo a ex-
tensão e as características do Estado, mas apenas seria legitimo se agisse de acordo com 
a vontade geral. Ele apresentava a democracia como forma ideal de governo para os Es-
tados pequenos, que julgava serem os melhores; a aristocracia para os médios; e a monar-
quia para os grandes. No entanto, alertava para a tendencia negativa das monarquias ao 
absolutismo.

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