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Deveres da Administração Pública

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Autora: Maria Vitória da Silva Oliveira, 4º período, Direito - UNEAL, 2021
DEVERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Trata-se de fundamentos para a atuação da Administração Pública, de
modo que os agentes públicos estão obrigados a agir de acordo a fim de
alcançar os interesses da coletividade. A doutrina apresenta os seguintes:
1. DEVER DE AGIR
A Administração Pública não pode deixar de praticar um ato de
sua competência, sob pena de responder por sua omissão na via
administrativa ou judicial. Podendo, o cidadão-administrado,
manejar remédios constitucionais existentes para obter o ato ou
para receber indenização em decorrência do dano causado pela
omissão do Estado.
2. DEVER DE JURIDICIDADE
A Administração Pública pode apenas agir nos termos da ordem
jurídica, de modo que suas atividades sejam compatíveis com a
Constituição, leis e normas administrativas. É válido destacar que o
dever da juridicidade é mais do que o dever da legalidade, pois a
Administração Pública não está vinculada e sujeita apenas à lei, mas
à ordem jurídica como um todo.
3. DEVER DA PROBIDADE
Esse dever decorre do princípio constitucional da moralidade
administrativa, assim a Administração Pública deve agir com
probidade, ou seja, com ética, honestidade, lealdade, decoro e
boa-fé.
A CF/88 consagrou a moralidade administrativa como um princípio
expresso da Administração Pública e ainda previu que os atos de
improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos
políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem
prejuízo da ação penal cabível.
Conclui-se que o gestor público é obrigado a agir com retidão no
desempenho de suas atribuições, sem que suas ações impliquem
em enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário ou atentados contra os
princípios da Administração Pública, de acordo com a Lei nº
8.429/92.
4. DEVER DA EFICIÊNCIA
A Administração Pública deve satisfazer com plenitude e rapidez os
interesses da coletividade. A CF/88 elevou a eficiência a princípio
expresso da Administração Pública (art. 37) e seu descumprimento
pode ocasionar em perda do cargo do servidor público estável
mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho e
passou a exigir, como condição para aquisição da própria
estabilidade, a realização de avaliação especial de desempenho por
comissão instituída para esse fim. (art. 41)
5. DEVER DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
Trata-se de uma consequência lógica da atividade da gestão
pública, se nesta envolve a gestão de bens e interesses da
coletividade, deve-se ocorrer também a prestação de contas de sua
atuação para o órgão legislativo competente, por meio do
Tribunal de Contas respectivo. Esse dever alcança qualquer pessoa
física ou jurídica, pública ou privada, incluindo as empresas públicas
e sociedades de economia mista que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos.
Sua inobservância pode acarretar na intervenção da União no
Estado, conforme o art. 34, VII, d e do Estado e do Município, art.
35, II.
REFERÊNCIAS
1. CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo /
Dirley da Cunha Júnior - 19. ed. rev. ampl. e atual. - São Paulo:
JusPODIVM, 2021. 912 p.

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