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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA DE BOM DESPACHO 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA BOM DESPACHO
MEDICINA VETERINÁRIA
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO: RELATO DE CASO
BOM DESPACHO – MG
2021
HENRIQUE CORRÊA DA VEIGA 
Trabalho apresentado para o cumprimento de atividades referentes ao Estágio Supervisionado I do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Una de Bom Despacho, sob a supervisão do orientador Guilherme Guerra Alves.
BOM DESPACHO – MG
2021
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1:
FIGURA 2:
III
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS	III
1 INTRODUÇÃO	5
2 REFERENCIAL TEÓRICO	6
2.1 HISTÓRIA DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL	6
2.2 ADOÇÃO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHO BOVINOS NO BRASIL	7
2.3 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONVENCIONAL (IA) X INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF)	8
2.4 FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO	9
2.6 TERAPIA HORMONAL	11
2.6.1 Progesterona (P4)	11
2.6.2 Benzoato de Estradiol (BE)	11
2.6.4 Prostaglandina F2α (PGF2α)	12
2.6.5 Gonadotrofina Coriônica Equina (eCG)	13
2.7 PROTOCOLOS HORMONAIS DE SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO E INDUÇÃO DA OVULAÇÃO	14
2.8 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO – IATF	15
2.9 RESSINCRONIZAÇÃO DO ESTRO	16
2.10 REPASSE COM MONTA NATURAL	16
3 RELATO DE CASO	16
3.3.1 Vacas solteiras	17
3.3.2 Vacas paridas	17
4 RESULTADOS	18
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
IV
1 INTRODUÇÃO 
O Brasil possui o maior rebanho bovino mundial, com cerca de 210 milhões de cabeças, sendo assim o maior exportador mundial, no entanto quando o assunto é produção, este ocupa o segundo lugar. Os Estados Unidos da América ocupa o terceiro lugar de maior rebanho, contudo possui a maior produção mundial (ABIEC, 2019). 
A pecuária de corte é um dos principais segmentos de produção do agronegócio, em contexto de exportação de alimentos. É um ponto significativo para a economia do Brasileira, reflexo de um sistema de expansão que compreendeu a produtividade e a propriedade do produto, a concorrência e seu desenvolvimento no mercado (GOMES; FEIJÓ; CHIARI, 2017).
A elevação da demanda mundial por proteína de origem animal tem requerido que os sistemas de produção se tornem mais hábeis. Dessa forma a bovinocultura permanece dependente das biotécnicas e tecnologias reprodutivas, estas que são primordiais para o aperfeiçoamento e ampliação das atividades (MARTINEZ; 2004). 
A Inseminação Artificial (IA) é a técnica mais empregada para a disseminação genética, sendo simples, acessível economicamente e de fácil realização, e vantajosa comparada à monta natural, evitando doenças venéreas, restringimento a genes recessivos desfavoráveis, manejo zootécnico do rebanho, uniformização de lotes, utilização de material genético de touros pós morte, disseminação de sêmen de touros superiores a outras regiões, melhoramento genético, elevação de índices de prenhez, redução do intervalo entre concepções e ampliação da natalidade, facilitação dos trabalhos com o rebanho, entre outros benefícios (ASBIA, 2019). Embora seja simples a sua realização, a inseminação artificial demanda um rigoroso manejo de suas etapas, desde a seleção do sêmen, o processamento tecnológico, a seleção e manuseio do rebanho, até a habilidade do inseminador (DELPRETE, 2019). 
A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) é um recurso tecnológico importante, elaborado para compensar as falhas da inseminação artificial (SEVERO, 2009). O procedimento viabiliza a sincronização do estro e a indução da ovulação após a introdução de dispositivos intravaginais com hormônios e fármacos com hormônios análogos à ação fisiológica do organismos em dias predeterminados. Com isto, é viável implementar a sincronização das fêmeas e executar a inseminação no mesmo dia em todas, dispensando a observação de estro, este que é considerado crucial entre os protocolos (GOFERT, 2004). 
Entre as condições que possuem influência na reprodução, a nutricional possui importante função, já que a má condição nutricional influencia diretamente nas questões fisiológicas e na performance reprodutiva da fêmea. O planejamento nutricional promove a manutenção da condição corporal para otimização dos resultados da IATF. (LOPEZ-GATIUS et al., 2002). 
Outra condição que influencia negativamente e a amamentação, esta interfere sobre o ciclo estral em fêmeas bovinas de corte (WHISNANT; KISER; THOMPSON, 1986). É relevante salientar que fêmeas com condições corporais boas no momento do parto apresentam índice de prenhez e estro mais cedo ( MARQUES et al., 2003), a suplementação em períodos pré e pós-parto auxilia na elevação do peso corporal (VALLE; ANDREOTTI; THIAGO,1998). 
Neste contexto ressalta-se a importância de se adotar novos recursos a fim de aperfeiçoar o desempenho reprodutivo do gado de corte. Este trabalho é um relato de caso de IATF em gados de corte.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 HISTÓRIA DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
A inseminação artificial (IA), possui com descrição a deposição artificial de espermatozóides no trato genital feminino (MARTINS et al., 2009). De acordo com Martins et al. (2009), a IA é a primeira biotecnologia reprodutiva empregada em larga escala, e nos dias de hoje é a responsável pelo maior impacto em programas de melhoramento genético. 
Segundo a literatura, no século XIV, a inseminação artificial foi realizada pela primeira vez pela sociedade árabe. Entretanto, apenas em 1784 decorreu a primeira narrativa sobre a utilização da IA, comprovada cientificamente, relatada pelo italiano Lazzaro Spallanzani, sobre uma cadela que foi inseminada e teve três filhotes (SANTOS, 2016).
Ilya Ivanovich Ivanov, um professor e cientista russo, foi o orientador e pesquisador pioneiro a executar a técnica da IA em bovinos, equinos, aves e coelhos em 1899 na Europa . Em 1922, Ivanov obteve êxito com a IA em bovinos e desenvolveu os primeiros estudos sobre a criopreservação do sêmen (MARTINS et al., 2009). Após os pesquisadores Polge, Smith e Parker, em 1949, relataram que os espermatozoides poderiam ser preservados em baixas temperaturas por um extenso período, a IA foi difundida para utilização comercial (MARTINS et al., 2009). Esta técnica de congelamento viabilizou importações e exportações de sêmen e teve maior estímulo mercantil no Brasil, a partir de 1970 (SEVERO, 2015). 
Em um curto intervalo de cinco anos, de 1970 a 1974, o Brasil expandiu sua produção de sêmen de 62 mil doses para mais de 1 milhão (MARTINS et al., 2009). Segundo Barbosa e Machado (2008), essa expansão aconteceu em decorrência da tecnologia de captação do sêmen elaborada pelo governo brasileiro.
2.2 ADOÇÃO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHO BOVINOS NO BRASIL
No Brasil, as primeiras pesquisas, associadas com as primeiras práticas da IA tiveram início no ano de 1938 pelos veterinários, L. P. Jordão, J. S. Veiga e J. G. Vieira. Em seguida, com a intenção de utilizar a IA como instrumento de aprimoramento genético dos rebanhos, as pesquisas foram dirigidas pelos veterinários J.F. Barreto e A. M. Filho (BARBOSA e MACHADO, 2008).
Em 1950, no mesmo período em que foi descoberto como preservar o sêmen em baixas temperaturas, também foi desenvolvido por outros pesquisadores um eletroejaculador para bovinos (SEVERO, 2015).
Em novembro de 1974, as empresas que operavam no ramo de inseminação artificial resolveram formar a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) com o intuito de impulsionar e disseminar esta técnica aos rebanhos bovinos do país (BARBOSA e MACHADO, 2008). Embora existisse grande evolução desta técnica, de acordo com Martins et al. (2009), no final da década anterior seu uso era restrito, com estimativa de que somente 6% do rebanho era inseminado, além de necessitar da importação de sêmen. Porém a partir da adesão em ampla escala de protocolos hormonais para realizar a inseminação artificial em tempo fixo, com bons resultados, especialmente em rebanhos de corte, a técnica vem sendo utilizada de forma progressiva, com o intuito de alcançar ganhos genéticos.
Segundo cálculos daASBIA, em 2020 cerca de 20% das fêmeas bovinas em idade reprodutiva foram inseminadas.
No Brasil a comercialização de semen de touros de raças de corte é predominante, divergente de outros países, onde a venda de sêmen de touros de raças leiteiras é superior a de corte (ALVAREZ e SALAS, 2016). Segundo a ASBIA (2017), o Brasil produz aproximadamente 70% do sêmen utilizado, permanecendo 30% restante dependente de importação. 
2.3 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL CONVENCIONAL (IA) X INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF)
Como exposto, a IA tem como descrição clássica, a introdução mecânica do sêmen no sistema reprodutivo ( MARTINS et al., 2009). No entanto, segundo Mies Filho (1987), a efetividade da IA não depende apenas da inserção do sêmen no útero, como também de toda técnica de avaliação da saúde das fêmeas e dos machos, e da realização de coleta do sêmen e sua manejo, como diluição, sexagem e congelamento.
A IA está entre as principais biotecnologias reprodutivas com impacto econômico na produção dos bovinos. Está diretamente ligada ao melhoramento genético e a aquisição de animais com maior capacidade reprodutiva e produtiva (BARUSELLI et al., 2012).
Além do melhoramento genético, a IA possui vantagens como a uniformização do rebanho, o gerenciamento de doenças sexualmente transmissíveis, a coordenação do trabalho na fazenda, a redução de gastos com reposição de touros, entre outros benefícios (BARUSELLI et al., 2012).
Contudo, a falha na constatação do cio é a principal restrição desta técnica. Há narrativas em todo o mundo, que o baixo índice de bovinos inseminados artificialmente é em decorrência da falha na detecção de cio. Índices baixos na detecção de cio ocasiona déficit na capacidade reprodutiva e impactam o programa de IA ( BARUSELLI et al., 2012), além de interferir na produção e rendimentos do rebanho (GUIMARÃES et al., 2002).
Para impedir essas restrições, foram elaborados intervenções terapêuticas hormonais (protocolos de IATF) que têm como propósito, induzir ou sincronizar o cio (BARUSELLI et al., 2012), sendo exequível controlar a ovulação e o horário para executar a IA (BARROS, 2007).
Os programas de IATF contribuem com a efetividade reprodutiva de rebanhos de corte, segundo Baruselli et al. (2004), já que restringe o intervalo entre partos e induzem os nascimentos em períodos favoráveis do ano. A IATF viabiliza a inseminação no início da estação de monta independente da fase do ciclo estral, reduzindo o desperdício de sêmen. Além disto, o protocolo hormonal, quando corretamente aplicado, além de extinguir a necessidade de constatação de cio, aumenta o número de vacas prenhas ao final do período de monta (NOGUEIRA, 2017).
No entanto, a IATF possui como limitação o elevado custo dos medicamentos para sincronizar o ciclo estral, viabilizar a ovulação e a luteólise (SÁ FILHO et al., 2008), além de demandar mão de obra especializada, três a quatro manejos do gado no curral e inseminação de todos os animais protocolados em curto período de tempo (CREMA, 2012).
2.4 FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO
Determinadas glândulas endócrinas associadas a fisiologia reprodutiva bovina, possuem ação específica (VÉSPER et al., 2006). O hipotálamo secreta Hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) para adeno-hipófise pela porta hipofisária, e ocitocina, pela haste neural. Após estimulação pelo GnRH, a hipófise produz o hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH) e prolactina (VÉSPER et al., 2006). 
Os ovários são gônadas que produzem os hormônios protéicos e esteróides, eles também são encarregados pela oogênese, formação do oócito nos folículos. É válido dizer que esse desenvolvimento inicia-se com a desenvolução dos folículos primordial, que progride a folículos secundários, as células da granulosa desencadeiam a composição do antro; e por último, folículo terciário, células granulosa e da teca, e estigma região onde acontece a ovulação, viabilizando a liberação do oócito. (PANSANI; BELTRAN, 2009). A ovulogênese possui envolvimento com hormônios, o GnRH hipotalâmico, incita as gonadotrofinas FSH e LH, o FSH, incita o desenvolvimento dos folículos primários e secundários, e o LH, que promove o desenvolvimento do folículo terciário e fomenta a ovulação. Posterior ao processo de ovulação, é constituído o corpo lúteo, para sintetizar progesterona (PANSANI; BELTRAN, 2009). 
O ciclo estral em fêmeas bovinas é constituído por quatro etapas, sendo a primeira etapa intitulada de fase estrogênica ou proestro, quando acontece maturação folicular. A segunda é o estro que da mesma forma compõe a fase estrogênica, esta é sinalizada por indícios específicos que são: descarga de muco vaginal, redução de apetite, vulva entumecida, micção frequente, mungido e inquietude (SILVA et al., 1981). A terceira etapa, denominada metaestro, é a etapa progesterônica, é assinalada pela ovulação e constituição do corpo lúteo. E a quarta e última etapa, é o diestro intitulado de etapa progesterônica, caracterizado pela atividade do corpo lúteo e liberação de progesterona (PANSANI; BELTRAN, 2009). 
A puberdade das fêmeas bovinas evidencia-se por ser uma fase de transformações fisiológicas e biológicas (MOUSQUER et al, 2014). O desenvolvimento acelerado dos animais é uma propriedade que almeja-se na bovinocultura de corte, já que os animais possuem maior predisposição para o desenvolvimento, sobressaem-se por necessitarem de um período menor de tempo para alcançar a idade reprodutiva e chegam para abate em um menor período e com melhores carcaças (SARMENTO et al, 2003). 
Nas fêmeas a puberdade é marcada com o início da atividade reprodutiva, o que conferimos pela idade cronológica, no entanto a mesma está associada a composição corporal, ou seja, a idade zootécnica, quando a fêmea chega a 70% do peso adulto, está encontra-se hábil à reprodução. A fase púbere é a fase que acontece o primeiro estro acompanhado da primeira ovulação (MOUSQUER et al, 2014).
O primeiro estro em novilhas possuem diferenças significantes, sendo relacionados a nutrição, a raça e a taxa de desenvolvimento. Baixas taxas de nutrição e de desenvolvimento podem postergar a puberdade. A média de idade para o início da puberdade é quando chegam próximo de 30 a 40 % do peso adulto. É relevante frisar que essas novilhas somente estarão aptas para procriação quando alcançarem média de 70% do peso do animal (MOUSQUER et al, 2014).
2.6 TERAPIA HORMONAL 
A terapia farmacológica reprodutiva permite a sincronização do estro, inseminação artificial, terapêutica de patologias, e gerenciamento da fertilidade. Os protocolos hormonais usam hormônios naturais e sintéticos com o objetivo de desenvolver estímulos fisiológicos como a produção e liberação de LH e FSH (PANSANI; BELTRAN, 2009).
2.6.1 Progesterona (P4) 
Progesterona é um hormônio esteroide sexual produzido pelas células do corpo lúteo (CL) do ovário, sendo o hormônio responsável pela conservação da gestação. Nos dias atuais a P4 é utilizada em forma farmacológica com o intuito de elevar seu nível e seguidamente reduzi-lo, para que aconteça a fase estrogênica. Quando isto acontece em fêmea não gestante, a vaca entra em fase de estro (PEREIRA, 2009). 
Na associação com estrógenos, a progesterona incita o regresso do folículo dominante (FD) que origina a um novo ciclo folicular. A finalidade desta terapia hormonal é assegurar níveis elevados de P4, para eliminar a liberação endógena do LH, realizando a fase luteínica do ciclo estral. Durante os protocolos de IATF a P4 normalmente é empregada em dispositivos de silicone, intitulado implante intravaginal, esses produtos estabelecem o método mais eficaz para ministração de progestágenos, já que a eliminação é homogênea e pode ser contida pela extração do mesmo. Após a retirada do dispositivo acontece à redução dos níveis de P4, a inibição do eixo hipotálamo-hipofisário é liberada, promovendo o crescimento final do folículo e a ovulação (ROCHA, et al., 2007) 
2.6.2 Benzoato de Estradiol (BE) 
O BE é utilizado para reproduzir a ação de substâncias estrógenasnaturais como ovulação do folículo dominante, sincronização das ondas foliculares, e indução do estro. A involução luteínica é atingida pela ministração de estradiol na fase inicial da terapia ou pela ministração de prostaglandinas na retirada do dispositivo (MOREIRA et al., 2007). 
Doses adequadas, de benzoato de estradiol, podem impelir uma nova onda de desenvolvimento folicular. No entanto, em consequência ao menor período de meia-vida desta substância na corrente sanguínea, é fundamental incorporar prostaglandina ao protocolo, já que este apresenta menor eficiência como agente luteolítico (MOREIRA et al., 2007). 
2.6.3 Cipionato de Estradiol (ECP) 
O ECP é sintetizado no processo de esterilização do estradiol com o ácido ciclopentano propiônico, este possui ação de incitar a ovulação em protocolos de reprodução, entretanto possui período de meia-vida superior ao BE, de acordo com a dose este apresenta ação abortiva e pode acarretar em fetos mumificados, pode ser utilizada no do corpo lúteo persistente, correção do anestro e piometra, seu uso não é indicado no período gestacional, podendo ocasionar deformações no embrião (PANSANI; BELTRAN, 2009). 
2.6.4 Prostaglandina F2α (PGF2α) 
As prostaglandinas são importantes, agem como mediadores de diversas funções reprodutivas nas fêmeas como na ovulação, luteólise e na fase materna. O endométrio das vacas produzem PGEs e Prostaglandina (PGF2α) para o ciclo estral, porém o modelo de excreção altera-se no decorrer do processo. A PGF2α é identificada como agente luteolítico dos mamíferos (WAITE et al., 2005). É produzida no endométrio, percorre pela circulação venosa uterina e através de mecanismo contracorrente, chega ao sistema arterial ovariano, onde provoca vasoconstrição e luteólise (CUNNINGHAM, 2004). 
Na atualidade os hormônios luteolíticos mais relevantes são oriundos da prostaglandina PGF2α (PEREIRA, 2009). 
A administração de PGF2α ou seus semelhantes no decorrer da fase luteínica média do ciclo ocasiona a luteólise adiantada seguida de declive nas concentrações de P4. Este acontecimento é acompanhado pela elevação da secreção de gonadotrofinas e ocasionalmente a ovulação. O declínio dos níveis de P4 é imediato. Nesta conjuntura a fertilidade corresponde a um estro espontâneo, assim os níveis de P4, estrógeno e LH permanecem os mesmos identificados nos animais que não passam pelo tratamento (LORI et al., 2001). 
A PGF2α e seus análogos são os fármacos mais empregados em protocolos de sincronização do estro em fêmeas bovinas. O sucesso da sincronização do estro varia de acordo com a presença do corpo lúteo, considerando que a atividade da mesma provoca a modificação morfológica e funcional. A maturidade da CL no decorrer da aplicação da PGF2α interfere na resposta luteolítica. Desta maneira, ela instiga a luteólise em cinco dias (BÓ et al., 2003). 
Nas vacas em que se constata a luteólise, o acontecimento do estro é disposto em um período de dois a cinco dias, o que torna inviável a prática de programas de IATF. Esta instabilidade no intervalo entre a ministração da PGF2α e o estro, e a ovulação, é decorrente do estado de amadurecimento dos folículos no momento do tratamento. Desta maneira, se o protocolo é executado quando o FD está no período final do desenvolvimento, ou no início do período de estática, a ovulação irá ocorrer entre três a quatro dias. No entretanto, se a PGF2α for ministrada quando o FD estiver no meio ou no fim do período estático, a ovulação deverá acontecer entre o quinto e o sétimo dia, após o desenvolvimento do FD da próxima fase folicular (PEREIRA, 2009). 
É evidente as variações de tempo entre a terapia e a ovulação, além do manejo para detecção de estro, é necessário a realização de protocolos para realização de controle do crescimento folicular, do estado lúteo e da ovulação. Desta maneira, com a sincronização do estro e da ovulação pode-se excluir a necessidade de constatação do estro, viabilizando os protocolos de IATF (PEREIRA, 2009). 
2.6.5 Gonadotrofina Coriônica Equina (eCG) 
O eCG apresenta tempo de vida de até três dias, é desenvolvido nos cálices endometriais em equinas gestante de 40 a 130 dias, conecta-se aos receptores foliculares de LH e de FSH e aos receptores de CL e do LH. Em razão da sua dupla ação como LH e FSH, o eCG atua estimulando diretamente o crescimento folicular e a ovulação. O dispositivo de P4 inibe a liberação pela hipófise, reduzindo a desenvolução folicular e a ovulação até a fase desejada. Com a retirada do dispositivo, o índice de P4 sérica reduz instantaneamente, em razão disto, o animal pode entrar na fase de estro. A ministração de eCG, nessa conjuntura, viabiliza o desenvolvimento folicular e aperfeiçoa a ação dos progestágenos como sincronizantes (MURPHY; MARTINUK, 1991). 
O eCG promove condições de desenvolvimento folicular e ovulação. Esse fármaco tem sido empregado pela sua eficácia, em rebanhos com baixo índice de ciclicidade, e em fêmeas com baixa condição corporal. Em um estudo realizado com 215 fêmeas da raça Nelore com 65 dias de pósparto mantidas em pasto, demonstrou que no grupo que foi administrado o eCG após a remoção da progesterona, demonstrou elevados índices de gestacionais após o protocolo de IATF. Bem como foi analisada a condição dos ovários, constatou-se a ação positiva do eCG de acordo com o índice de anestro (BARUSELLI, 2002). 
Em um estudo realizado com fêmeas bovina Bos indicus na fase de anestro pós-parto síncronas com o dispositivos auriculares de progestágenos, observou-se que os animais que foram medicados com eCG no período da remoção do dispositivo, obtiveram uma elevação expressiva do diâmetro máximo do FD, e também ampliou as 24 taxas de concepção e de ovulação (SÁ FILHO et al. 2014). A elevação da taxa de concepção após a utilização do eCG pode acontecer em decorrência aos elevados índices das concentrações plasmáticas de P4 posterior a ovulação. É possível associar a elevação das taxas de ovulação, especialmente em vacas em anestro, e a ampliação dos índices plasmáticos de P4 no diestro do ciclo subsequente à IATF, que pode aperfeiçoar o desenvolvimento fetal e a conservação gestacional (BARUSELLI et al., 2000). 
2.7 PROTOCOLOS HORMONAIS DE SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO E INDUÇÃO DA OVULAÇÃO 
Existem diversos protocolos de IATF, os mais empregados são o Crestar, Ovsynch e CIDR. A utilização associada de GnRH e PGF2α em protocolos de IATF tem sido empregado e obtido resultados superiores em fêmeas de corte. Esse sistema de protocolo é denominado Ovsynch. Sendo realizado com GnRH acompanhado por uma ministração de PGF2α sete dias após, e uma nova ministração de GnRH 48 horas após a terapêutica hormonal com PGF2α (COSTA et al., 2008). Realizando a inseminação artificial após quinze horas sem a necessidade da constatação do estro. Em fêmeas de corte, um protocolo similar parecido tem sido utilizado intermitentemente, seis dias anterior à primeira ministração de GnRH e a terapêutica hormonal com PGF2α. A adaptação desse recurso terapêutico se dá na ministração inicial de GnRH que ocasiona a ovulação ou a luteinização do folículo e a emersão de um novo período folicular após dois dias. A ministração de PGF2α ocasionará a lise do CL constituído pela ministração da primeira dose de GnRH. E a segunda ministração de GnRH é realizada para alcançar uma sincronização superior da ovulação do FD presente na onda folicular impelida pela primeira ministração de GnRH (COSTA et al., 2008). 
Os tratamentos hormonais devem ser realizados no exato momento, considerando que, se a PGF2α for executada antes, reduzirá a capacidade de regredir um CL recém-constituído, já no caso da segunda dose de GnRH, maior número de vacas irão ciclar fora do período estipulado (COSTA et al., 2008). Este protocolo possui uma boa resposta quando as fêmeas ovulam após a primeira dose de GnRH, acontecendo um CL responsivo no decorrer da ministração da PGF2α. Este protocolo é empregado em grande escala em vacas de leite nos EUA, porém, no Brasil ele possui valor mais elevado quando comparadoaos outros protocolos. 
O CIDR® (Controlled Internal Drug Release) é um implante intravaginal que contém 1,9g de P4, associado a uma cápsula com 10mg de BE inserido junto ao implante intravaginal. A porcentagem de P4 que é liberada pelo implante age de forma bastante antecipada, com índices de P4 no plasma sanguíneo de aproximadamente 5 a 6mg/mL e conteúdo médio de P4 residual de 0,92g. Esse protocolo integra os efeitos da progesterona no bloqueio da frequência dos pulsos de LH, que acarreta no estro e na ovulação, as ações do estrógeno como luteolítico, sincronizar o início de um novo período folicular (ADAMS, 1994). 
O protocolo Crestar® é constituído por um dispositivo auricular que contém norgestomet (progestina) e valerato de estradiol de utilização intramuscular. O valerato de estradiol é um progestágeno, utilizado para inibir a formação de um (CL) em vacas que ovularam recentemente, próximo ao tempo de implantação do dispositivo auricular ou impedir a ovulação de vacas que estejam no final do ciclo estral. A utilização de estrógenos associado aos protocolos que utilizam progestágenos instiga o desenvolvimento de uma nova fase folicular, viabilizando a aplicação da IA em vacas sem a necessidade da identificação do estro. (MOREIRA et al., 2005).
2.8 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO – IATF 
A biotécnica reprodutiva, IATF resume-se ao uso de terapia hormonal para desencadear a sincronização do crescimento folicular, e submeter o estro e a ovulação em fêmeas pertinentes à reprodução, junto à inseminação artificial em período pré-estabelecido, sem obrigação de constatação do estro. Com a realização dessa biotécnica, pode-se atingir até 100% de taxa de gestação, caso não apresente problemas sanitários ou de manejo. Desta maneira, a IATF pode propiciar taxas maiores de concepção e gestação, reduzir o intervalo entre os partos e elevar a produção. A protocolização com técnica de IATF depende de diversas condições como categoria animal, raça, condição corporal dos animais, nível de produção das vacas, qualificação da mão de obra, manejo sanitário e protocolos hormonais empregados. Além das condições referentes à condição do ambiente uterino, qualidade dos gametas, condição metabólica da vaca e a condição do embrião, esses indicativos são influenciados pela incidência de mortalidade embrionária (NUNES et al., 2016). 
2.9 RESSINCRONIZAÇÃO DO ESTRO
A ressincronização do estro equivale a uma segunda chance às fêmeas que não foram detectadas positiva para prenhez. Esta se mostra favorável para ampliar os índices de prenhez (SANTOS et al., 2015a)
2.10 REPASSE COM MONTA NATURAL 
O repasse natural com a utilização de touros da propriedade é uma opção para elevar os índices de prenhez ao final da estação de monta, no entanto apenas 8% dos reprodutores brasileiros possuem registro de fertilidade comprovada. Esta expõe um valor inicial menor do que a IATF, porém levando em consideração outros benefícios zootécnicos da IATF como melhor custo/benefício, especialmente em fêmeas que não estejam ciclando periodicamente (SANTOS et al., 2018).
3 RELATO DE CASO
As informações deste relato de caso compreendem ao acompanhamento da realização do protocolo de sincronização do estro e indução da ovulação e IATF em vacas Nelores, os quais foram desenvolvidos durante a realização do Estágio Supervisionado I em Medicina Veterinária.
As (120) vacas da raça Nelore da fazenda canadá passaram por exame de ultrassom transretal no brete da propriedade, para analisar a saúde uterina e ovariana, estas foram categorizadas e separadas em grupos, sendo o grupo das vacas solteiras com (número de vacas) vacas e o grupos das vacas que já tiveram gestação com (número de vacas) vacas. As condições sanitárias foram seguidas dentro dos padrões estabelecidos. Esses animais exibiam bom escore de condição corporal com média de 3,0 em uma escala de 1 a 5 (EDMONDSON et al.,1989). Estas apresentavam-se sadias e aptas à procriação. Estas permaneceram sob-regime em pastagem de brachiaria brizantha com oferta de água e sal mineral.
3.3.1 PROTOCOLO IATF
No dia 0 (D0) instaurou-se o protocolo de IATF no agrupamento de vacas solteiras com (número de animais) animais, com a utilização do aplicador com dispositivo intravaginal de silicone contendo 1,2g de P4 (Fertilcare 1200), e aplicação da à injeção intramuscular de 2,0mg de BE (Fertilcare Sincronização), em um dia eventual do ciclo estral. Após oito dias (D8), foi realizada a extração do dispositivo intravaginal de P4 e ministrado a injeção intramuscular de 2mL PGF2α (CIOSIN - MSD), e uma segunda injeção intramuscular de 1,5mL eCG e uma terceira injeção intramuscular de 1,5mg de BE (Fertilcare Ovulação). Passadas 48 horas da remoção do implante, implementou-se a IATF com sêmen descongelado em água com temperatura média de 35 a 37°C por 30 segundos (FIGURA 1). Os sêmens utilizados foram dos touros da raça Aberdeen Angus. Para constatação da gestação 30 dias após a inseminação foi realizado ultrassom em todos os animais.
4 RESULTADOS
No total dos 120 animais que foram submetidos à IATF, destes 60 se tornaram gestantes, sendo assim obteve-se uma taxa de concepção de 50% como apresentado no gráfico 1. Os demais animais foram descartados para abate.
Gráfico 1 – Taxa de concepção final
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Em decorrências aos desafios da bovinocultura de corte, os produtores e técnicos têm de optar pela utilização de novas tecnologias para potencializar os níveis reprodutivos das vacas, almejando sempre o aperfeiçoamento genético. 
Quando executados de forma precisa nas estações de monta, os protocolos de IATF oferecem inúmeros benefícios como elevação nos índices de concepção, melhoramento genético e progresso na rotina da fazenda. Porém para isto ser exequível, o produtor, o médico veterinário e os funcionários que atuam na fazenda devem estar capacitados para a realização do trabalho em conjunto.
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