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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 
 
MATERIAIS PRÉ-FORMADOS METÁLICOS PARA REDES AÉREAS DE 
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 
Revisão Alterações Data 
00 Emissão Inicial 11/03/2013 
 
 
 
 
 
Elaborado Supervisionado Aprovado 
Pedro Henrique de Castro Gomes Humberto Luiz de Oliveira José Lélis de Morais Jota 
 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 – Materiais pré-formados metálicos para redes de distribuição aérea de energia elétrica Pág. 2 de 99 
 
 
ÍNDICE 
 
1. OBJETIVO .................................................................................................................................. 5 
2. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 5 
2.1. Legislação e Regulamentos Federais sobre o Meio Ambiente ................................................... 5 
2.2. Normas Técnicas .................................................................................................................... 6 
3. MEIO AMBIENTE ....................................................................................................................... 7 
4. CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 8 
4.1. Geral ...................................................................................................................................... 8 
4.2. Unidades e Idiomas ................................................................................................................ 8 
4.3. Cronograma de fabricação e entrega....................................................................................... 9 
4.4. Manual de Instruções ............................................................................................................. 9 
4.5. Requisitos da Garantia da Qualidade ...................................................................................... 9 
4.6. Acondicionamento e Marcação ............................................................................................. 10 
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ......................................................................................................... 11 
5.1. Materiais pré-formados ........................................................................................................ 11 
5.2. Materiais ............................................................................................................................. 11 
6. Ensaios ................................................................................................................................... 13 
6.1. Geral .................................................................................................................................... 13 
6.2. Ensaios de tipo ..................................................................................................................... 15 
6.3. Ensaios de recebimento ........................................................................................................ 15 
6.4. Ensaios complementares de recebimento ............................................................................. 15 
6.5. Inspeção geral ...................................................................................................................... 15 
6.6. Verificação dimensional ....................................................................................................... 15 
6.7. Ensaios mecânicos ................................................................................................................ 16 
6.8. Ensaio de revestimento ........................................................................................................ 19 
6.9. Ensaio para a determinação da composição química ............................................................. 20 
6.10. Ensaio de tensão suportável à frequência industrial a seco e sob chuva ............................. 21 
6.11. Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina ............................................................... 21 
6.12. Ensaio de corrosão por exposição ao dióxido de enxofre ................................................... 21 
6.13. Ensaio de radiointerferência ............................................................................................. 21 
6.14. Ensaio de aquecimento ..................................................................................................... 22 
6.15. Ensaio de ciclos térmicos com curtos-circuitos ................................................................... 22 
6.16. Ensaio de intemperismo artificial ...................................................................................... 23 
6.17. Ensaio de resistência a propagação de chama .................................................................... 24 
6.18. Ensaio de resistência ao ozônio ......................................................................................... 24 
6.19. Relatório dos ensaios ........................................................................................................ 24 
7. GARANTIA ............................................................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 – Materiais pré-formados metálicos para redes de distribuição aérea de energia elétrica Pág. 3 de 99 
 
 
Figura 1 - Alça pré-formada de distribuição para condutores de alumínio, cobre, aço-alumínio, aço 
zincado e multiplexados (com neutro nu ou isolado) de alumínio ou cobre ........................................... 69 
Figura 2 - Alça pré-formada de distribuição para condutores de alumínio com cobertura ..................... 70 
Figura 3 - Alça pré-formada de serviço para condutores multiplexados (com neutro nu ou isolado) de 
alumínio ou cobre e condutores concêntricos de cobre ........................................................................... 71 
Figura 4 - Alça pré-formada de distribuição dupla para condutores de alumínio ou cobre .................... 72 
Figura 5 - Alça pré-formada de distribuição tipo olhal para condutores de alumínio ............................. 74 
Figura 6 - Alça pré-formada para cordoalhas de aço ................................................................................. 75 
Figura 7 - Fixador pré-formado para cordoalha de aço ............................................................................. 76 
Figura 8 - Laço pré-formado de roldana para condutores de alumínio e cobre e multiplexados ........... 78 
Figura 9 - Laço pré-formado de topo para condutores de alumínio, cobre, aço-alumínio ou aço zincado
 ..................................................................................................................................................................... 80 
Figura 10 - Laço pré-formado lateral para condutores de alumínio, cobre, aço-alumínio ou aço zincado
 ..................................................................................................................................................................... 82 
Figura 11 - Laço pré-formado lateral duplo para condutores de alumínio, cobre, aço-alumínio ou aço 
zincado ........................................................................................................................................................ 83 
Figura 12 - Seccionador pré-formado de cerca .......................................................................................... 84 
Figura 13 - Pré-formado tipo L para aterramento de cerca ...................................................................... 85 
Figura 14 - Emenda pré-formada para cordoalhas de aço ........................................................................ 86 
Figura 15 - Emenda pré-formada total para condutores de alumínio CAA .............................................. 88 
Figura 16 - Emenda pré-formada condutora para condutores de alumínioCA/CAA ou cobre ............... 89 
Figura 17 - Esquema para a realização do ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura em alças 
pré-formadas de distribuição, de serviço e de estai ................................................................................. 90 
Figura 18 - Esquema para a realização do ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura em 
emendas pré-formadas .............................................................................................................................. 90 
Figura 19 - Esquema para a realização do ensaio de escorregamento em laços pré-formados de roldana 
para cabos CA, CAA, CAL e cobre ............................................................................................................... 91 
Figura 20 - Esquema para a realização do ensaio de arrancamento em laços pré-formados de roldana 
para cabos CA, CAA, CAL e cobre ............................................................................................................... 91 
Figura 21 - Esquema para a realização do ensaio de escorregamento em laços pré-formados de topo 
para cabos CA, CAA, aço-alumínio, aço zincado e cobre ........................................................................... 92 
Figura 22 - Esquema para a realização do ensaio de arrancamento em laços pré-formados de topo para 
cabos CA, CAA, aço-alumínio, aço zincado e cobre ................................................................................... 92 
Figura 23 - Esquema para a realização do ensaio de escorregamento em laços pré-formados laterais 
para cabos CA, CAA, aço-alumínio, aço zincado e cobre ........................................................................... 93 
Figura 24 - Esquema para a realização do ensaio de arrancamento em laços pré-formado laterais para 
cabos CA, CAA, aço-alumínio, aço zincado e cobre ................................................................................... 93 
Figura 25 - Esquema para a realização do ensaio de escorregamento em laços pré-formados lateral 
duplo para cabos CA, CAA, aço-alumínio, aço zincado e cobre ................................................................ 93 
Figura 26 - Esquema para a realização do ensaio de arrancamento em laços pré-formados laterais 
duplos para cabos CA, CAA, aço-alumínio, aço zincado e cobre ............................................................... 94 
Figura 27 - Esquema para a realização do ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura em 
seccionador pré-formado de cerca ............................................................................................................ 94 
Figura 28 - Esquema para realização do ensaio de carga cíclica em alças pré-formadas de distribuição 
aplicáveis a cabos CA, CAA, cobre, aço-alumínio, aço zincado e emendas pré-formadas total e 
condutora com pó abrasivo ou metalizada ............................................................................................... 94 
Figura 29 - Esquema para a realização do ensaio de vibração em alças pré-formadas de distribuição 
aplicáveis a cabos CAA, CAL, aço-alumínio, aço zincado e cobre.............................................................. 95 
Figura 30 - Esquema para a realização do ensaio de vibração em laços pré-formados de topo aplicáveis 
a cabos CAA, CAL, aço-alumínio, aço zincado e cobre ............................................................................... 95 
 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 – Materiais pré-formados metálicos para redes de distribuição aérea de energia elétrica Pág. 4 de 99 
 
 
Figura 31 - Esquema para a realização do ensaio de vibração em laços pré-formados laterais aplicáveis 
a cabos CAA, CAL, aço-alumínio, aço zincado e cobre ............................................................................... 96 
Figura 32 - Esquema para a realização do ensaio de vibração em laços pré-formados de roldana 
aplicáveis a cabos CAL e cobre ................................................................................................................... 96 
Figura 33 - Esquema para a realização do ensaio de carga mantida (massa constante) ......................... 97 
Figura 34 - Esquema para a realização do ensaio de impacto .................................................................. 98 
Figura 35 - Esquema para a realização do ensaio de ciclo térmico e aquecimento ................................. 99 
 
 
ANEXO A – Tabelas .......................................................................................................................... 26 
ANEXO B - Figuras ........................................................................................................................... 69 
ANEXO C – Detalhes de ensaios ....................................................................................................... 90 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. OBJETIVO 
1.1. Esta especificação estabelece os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à 
fabricação e ao recebimento de materiais pré-formados metálicos para redes aéreas de 
distribuição de energia elétrica, para utilização no sistema elétrico da CONTRANTE e das 
empresas de distribuição de energia abaixo indicadas, a ela associadas: 
 
• Eletrobras Distribuição Amazonas (EDAM) 
• Eletrobras Distribuição Alagoas (EDAL) 
• Eletrobras Distribuição Acre (EDAC) 
• Eletrobras Distribuição Piauí (EDPI) 
• Eletrobras Distribuição Rondônia (EDRO) 
• Eletrobras Distribuição Roraima (EDRR) 
 
1.2. Nessa Especificação o termo CONTRATANTE se refere à Eletrobras, às empresas a ela 
associadas, ou por ela representadas, ou por ela indicadas. 
1.3. Termos e Definições 
1.3.1. Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456, 
ABNT NBR 6547, ABNT NBR 16051 e ABNT NBR 16051. 
2. REFERÊNCIAS 
2.1. Legislação e Regulamentos Federais sobre o Meio Ambiente 
2.1.1. Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social - Capítulo VI: 
Do Meio Ambiente; 
2.1.2. Lei nº 7.347, de 24.07.85 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos 
causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências; 
2.1.3. Lei nº 9.605, de 12.02.98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de 
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências; 
2.1.4. Decreto nº 6.514, de 22.07.08 - Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao 
meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração destas 
infrações, e dá outras providências; 
2.1.5. Resolução do CONAMA1 nº 1, de 23.01.86 - Dispõe sobre os critérios básicos e diretrizes 
gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA; 
2.1.6. Resolução do CONAMA nº 237, de 19.12.97 - Regulamenta os aspectos de licenciamento 
ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente. 
 
 
1 CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente 
 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 – Materiais pré-formados metálicos para redes de distribuição aérea de energia elétrica Pág. 6 de 99 
 
 
2.2. Normas Técnicas 
2.2.1. ABNT NBR 5024 - Ligas-mãe de cobre 
2.2.2. ABNT NBR 5370 - Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência 
2.2.3. ABNT NBR 5456 - Eletricidade geral- Terminologia 
2.2.4. ABNT NBR 5909, Cordoalhas de fios de aço zincados, para estais, tirantes, cabos 
mensageiros e usos similares 
2.2.5. ABNT NBR 5996 - Zinco primário 
2.2.6. ABNT NBR 6323 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação 
2.2.7. ABNT NBR 6547 - Ferragem de linha aérea - Terminologia 
2.2.8. ABNT NBR 6756 - Fios de aço zincados para alma de cabos de alumínio e alumínio-liga-
Especificação 
2.2.9. ABNTNBR 6936 - Técnicas de ensaios elétricos de alta-tensão 
2.2.10. ABNT NBR 7270, Cabos de alumínio nus com alma de aço zincado para linhas aéreas – 
Especificação 
2.2.11. ABNT NBR 7271, Cabos de alumínio nus para linhas aéreas - Especificação 
2.2.12. ABNT NBR 7397 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente 
Determinação da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio 
2.2.13. ABNT NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - 
Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio 
2.2.14. ABNT NBR 7400 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente – 
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio 
2.2.15. ABNT NBR 8094 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à 
névoa salina - Método de ensaio 
2.2.16. ABNT NBR 8096 - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição ao 
dióxido de enxofre - Método de ensaio 
2.2.17. ABNT NBR 8120 - Fio de aço-cobre, encruado para fins elétricos – Especificação 
2.2.18. ABNT NBR 8182, Cabos de potência multiplexados autossustentados com isolação 
extrudada de PE ou XLPE, para tensões até 0,6/1 kV - Requisitos de desempenho 
2.2.19. ABNT NBR 8360 - Elastômero vulcanizado - Envelhecimento acelerado em câmara de ozônio 
– Ensaio estático - Método de ensaio 
2.2.20. ABNT NBR 10711 - Fios de aço revestido de alumínio, nus, para fins elétricos - Especificação 
2.2.21. ABNT NBR 11788 - Conectores de alumínio para ligações aéreas de condutores elétricos em 
sistemas de potência – Especificação 
2.2.22. ABNT NBR 11873, Cabos cobertos com material poliméricos para redes de distribuição 
aérea de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de 13,8 kV a 34,5 kV 
2.2.23. ABNT NBR 15957 - Fios de aço revestido de alumínio, para alma e reforço de cabos de 
alumínio - Especificação 
2.2.24. ABNT NBR 16052 - Materiais pré-formados para redes aéreas de distribuição de energia 
elétrica - Padronização 
 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 – Materiais pré-formados metálicos para redes de distribuição aérea de energia elétrica Pág. 7 de 99 
 
 
2.2.25. ABNT NBR ISO 209 - Alumínio e suas ligas - Composição química 
2.2.26. ABNT NBR NM 87 - Aço carbono e ligados para construção mecânica - Designação e 
composição química 
2.2.27. ABNT NBR NM 133 - Aços inoxidáveis - Classificação, designação e composição química 
2.2.28. ASTM A 428 - Standard test method for weight (mass) of coating on aluminum coated iron 
or steel articles 
2.2.29. ASTM A 474 - Standard specification for aluminum coated steel wire strand 
2.2.30. ASTM A 475 - Standard specification for zinc coated steel wire strand 
2.2.31. ASTM B 228 - Standard specification for concentric lay stranded copper clad steel 
conductors 
2.2.32. ASTM G 155 - Standard practice for operating xenon arc light apparatus for exposure of non 
metallic materials 
2.2.33. IEC CISPR 16-2-3 - Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus 
and methods - Part 2-3: Methods of measurement of disturbances and immunity - Radiated 
disturbance measurements 
2.2.34. IEC CISPR/TR 18-2 - Radio interference characteristics of overhead power lines and high-
voltage equipment - Part 2: Methods of measurement and procedure for determining limits 
2.2.35. ASTM G 53-96 – Operação com Luz e Exposição à Água-tipo Condensação e Raios 
Ultravioletas. 
2.2.36. ISO/IEC 15416:2000 – Especificação para Testes de Qualidade de Código de Barras 
Impressos - Símbolos Lineares 
Notas: 
1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos listados acima, na 
data da abertura da Licitação. 
2) É permitida a utilização de normas de outras organizações desde que elas assegurem 
qualidade igual ou superior à assegurada pelas normas relacionadas acima e que não 
contrariem esta Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser citadas nos documentos 
da proposta e, caso a CONTRATANTE julgue necessário, o proponente deve fornecer uma 
cópia. 
3) Todos os documentos citados como referências devem estar à disposição do inspetor da 
CONTRATANTE no local da inspeção. 
3. MEIO AMBIENTE 
3.1. Em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento, devem ser 
rigorosamente cumpridas as legislações ambientais nas esferas federal, estadual e 
municipal aplicáveis. 
3.2. Fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de 
origem e as normas internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte 
até o seu aporte no Brasil. 
3.3. O FORNECEDOR é o responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de 
práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a CONTRATANTE, quando 
derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores. 
 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 – Materiais pré-formados metálicos para redes de distribuição aérea de energia elétrica Pág. 8 de 99 
 
 
3.4. A CONTRATANTE pode verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das 
licenças de operação e de transporte dos fornecedores e subfornecedores. 
4. CONDIÇÕES GERAIS 
4.1. Geral 
4.1.1. Os materiais pré-formados devem ser identificados conforme o Anexo B. 
4.1.2. Os diâmetros nominais das varetas especificados no Anexo B, respeitando-se suas 
tolerâncias, são os mínimos indicados para atendimento dos requisitos de desempenho 
estabelecidos. São admissíveis variações de projeto superiores ao mínimo estabelecido, 
desde que todos os requisitos especificados nos ensaios de tipo e recebimento sejam 
atendidos. 
4.1.3. Nos casos não cobertos por esta Especificação, prevalecem as exigências das normas e dos 
documentos citados no Capítulo 2. 
4.1.4. Nenhuma modificação nos pré-formados deve ser feita a posteriori pelo fabricante sem a 
aprovação da CONTRATANTE. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos 
os ensaios de tipo, na presença do inspetor da CONTRATANTE, sem qualquer custo 
adicional. 
4.1.5. Caso haja divergência, nos diversos documentos, para os valores aceitáveis nos diversos 
ensaios indicados, prevalecem as exigências mais rigorosas em todos os casos. 
4.1.6. O projeto, componentes empregados, fabricação e acabamento devem incorporar, tanto 
quanto possível, as mais recentes técnicas, mesmo que tais condições não sejam 
mencionadas explicitamente nesta ET (Especificação Técnica). 
4.1.7. Os materais devem: 
4.1.7.1. Ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito 
funcionamento, mesmo os não explicitamente citados nesta ET, no Edital de Licitação ou no 
Pedido de Compra. 
4.1.7.2. Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis quando de mesmas características 
nominais e fornecidas pelo mesmo fornecedor, de acordo com esta ET. 
4.1.7.3. Possuir o mesmo projeto e serem essencialmente idênticos, quando pertencerem a um 
mesmo item do Pedido de Compra. 
4.1.8. A vencedora do processo aquisitivo somente poderá assinar o Contrato de Fornecimento 
depois de avaliada tecnicamente quanto à sua capacidade de atender às normas e códigos 
exigidos nesta Especificação Técnica através do seu processo de assegurar o controle da 
qualidade e a garantia da qualidade, além de avaliar a sua capacidade fabril. Ainda deverá 
demonstrar através do histórico de fornecimento o comprometimento com os prazos de 
entrega conforme estabelecidos em contrato. 
4.1.8.1. A vencedora deverá demonstrar que audita seus fornecedores em relação aos seus 
processos de gerenciamento de controle e garantia da qualidade de uma sistemática 
recomendada pela norma ISO 9001 ou equivalente, desde que aprovada pela 
CONTRATANTE. 
4.2. Unidades e Idiomas 
4.2.1. As unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades serão usadas para as 
referências da proposta, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e qualquer 
 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 – Materiais pré-formados metálicos para redes de distribuição aérea de energiaelétrica Pág. 9 de 99 
 
 
documento ou dados adicionais. Quaisquer valores indicados, por conveniência, em 
qualquer outro sistema de medidas deverão ser também expressos em unidades do 
Sistema Internacional de Unidades. Todas as instruções escritas, bem como os desenhos, 
legendas, artigos, folhetos, publicações, catálogos técnicos e relatórios de ensaios emitidos 
pelo fabricante, devem ser redigidos, preferencialmente, em português. 
4.3. Cronograma de fabricação e entrega 
4.3.1. Após o recebimento da ordem de compra e esclarecidos todos os detalhes técnicos e 
comerciais, o fornecedor deverá, para cada item, confirmar o cronograma de fabricação 
enviado na proposta comercial. Três cópias desses cronogramas deverão ser enviados à 
CONTRATANTE, até 15 dias após o recebimento do Pedido de Compra. 
4.3.1.1. Caso a CONTRATADA altere o cronograma de entrega sem o consentimento por escrito da 
CONTRATANTE serão aplicadas as penalidades previstas no edital. 
4.4. Manual de Instruções 
4.4.1. Os equipamentos devem estar acompanhados de manuais de operação e manutenção, 
escritos em português, que forneçam todas as informações necessárias ao seu manuseio. 
Os manuais deverão conter no mínimo as seguintes informações: 
4.4.1.1. Instruções completas cobrindo: descrição, funcionamento, manuseio, instalação, ajustes, 
operação, manutenção e reparos, incluindo os números de série e modelos aos quais ele se 
aplica. 
4.4.1.2. Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição, 
número de catálogo, quantidade usada, identificação do desenho e instruções para 
aquisição. 
4.4.1.3. Procedimento específico relativo ao descarte dos materiais quer ao final da sua vida útil, 
quer em caso de inutilização por avaria. 
4.4.2. No mínimo um mês antes da inspeção inicial, o fornecedor deve entregar à CONTRATANTE 
duas vias do Manual de Instruções. Uma outra via deve acompanhar o equipamento. 
4.5. Requisitos da Garantia da Qualidade 
4.5.1. Os itens ou item objeto desta especificação devem ser fabricados dentro de um sistema da 
qualidade. O proponente deve atender a uma das seguintes situações abaixo: 
4.5.1.1. Apresentar documento, comprometendo-se a implementar um sistema da qualidade 
específico para a fabricação dos itens deste fornecimento. Esse sistema da qualidade 
deverá estar regulamentado em um plano da qualidade a ser avaliado e aceito pela 
contratante antes do início da fabricação. 
4.5.1.2. Apresentar documento, comprometendo-se a implementar um sistema da qualidade antes 
do início da fabricação. Esse sistema da qualidade deve ser baseado na norma NBR ISO 
9001 e deverá ser avaliado e aceito pela contratante antes do início da fabricação. 
4.5.1.3. Apresentar documento declarando já possuir implementado um sistema da qualidade 
baseado na norma NBR ISO 9001, o qual deverá ser avaliado e aceito pela contratante antes 
do início da fabricação. 
4.5.1.4. A contratada deverá ser avaliada quanto à sua capacidade fabril ou capacidade de fornecer 
serviços técnicos de engenharia conforme solicitados no termo de referência, em 
conformidade com as especificações técnicas, normas e códigos aplicáveis, devendo ser 
aprovada e aceita pela contratante antes do inicio da fabricação. 
 
 
 
 
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Notas: 
i) no caso de o proponente apresentar cópia de certificado emitido por Órgão certificador 
aceito pela contratante, comprovando possuir já implantado, para a fabricação dos itens 
deste fornecimento, um sistema da qualidade baseado na norma NBR ISO 9001, esse 
sistema, a critério da contratante, poderá ser dispensado de avaliação pela contratante. 
(ii) o fornecimento poderá ser executado por distribuidor ou representante de um 
fabricante. Nesse caso, o atendimento às alternativas acima, no que se refere à 
implementação de um sistema da qualidade, aplica-se ao fabricante. 
4.5.2. Durante todo o período de fornecimento, o fabricante deverá manter válida a aceitação do 
seu sistema da qualidade pela contratante. 
4.5.3. Caso o fabricante não seja a empresa contratada, cabe a esta garantir que o fabricante 
mantenha válida a aceitação do seu sistema da qualidade pela contratante. 
4.5.4. A não obtenção, pelo fabricante, da aceitação do seu sistema da qualidade pela 
contratante implicará na rescisão do contrato. 
4.5.5. A verificação da continuidade da aplicação do sistema da qualidade pelo fabricante será 
efetuada pela contratante através de auditorias de sistema da qualidade. 
4.5.6. Os custos inerentes ao processo de aceitação do sistema da qualidade pela 
CONTRATANTE serão arcados da seguinte forma: 
4.5.6.1. No caso de fabricante nacional: 
a) Serão de responsabilidade da contratante os custos do seu próprio pessoal ou do 
pessoal por ela delegado; 
b) Serão de responsabilidade da contratada, todos os custos referentes ao seu pessoal 
e à compra e/ou locação de equipamentos, instalações e serviços necessários à 
implantação do sistema da qualidade a ser aceito pela CONTRATANTE. 
4.5.6.2. No caso de fabricante estrangeiro: 
a) Serão de responsabilidade da contratada, todos os custos referentes ao seu pessoal e 
à compra e/ou locação de equipamentos, instalações e serviços necessários à 
implantação do sistema da qualidade a ser aceito pela contratante, bem como todos os 
custos do pessoal destas empresas, ou do pessoal por ela delegado para a realização da 
avaliação do sistema da qualidade do fabricante. 
4.6. Acondicionamento e Marcação 
4.6.1.1. Os materiais pré-formados e acessórios devem ser acondicionados: 
a) de modo adequado ao meio de transporte (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo) e 
ao manuseio; 
b) em embalagens que atendam aos limites de massa ou dimensões fixados pelo usuário; 
c) em volumes marcados com: 
• nome ou marca do fabricante; 
• identificação completa do conteúdo; 
• quantidade; 
• nome do usuário, quando solicitado; 
 
 
 
 
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• n° de ordem de compra e da nota fiscal, quando solicitado; 
d) em embalagens que devem garantir um transporte seguro, preservando o desempenho 
do produto durante as operações de movimentação e armazenamento, considerando, para 
efeito de garantia da embalagem, o mesmo período de garantia do material embalado; 
e) em locais cobertos e livres de umidade, obedecendo ao empilhamento máximo. 
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
5.1. Materiais pré-formados 
5.1.1. As figuras dos materiais pré-formados padronizados constam no Anexo B. 
5.1.2. A superfície das varetas deve ser lisa e isenta de quaisquer imperfeições, como rebarbas, 
inclusões ou outros defeitos incompatíveis com o emprego do material. Quanto ao aspecto 
visual, as partes aluminizadas ou zincadas devem estar isentas de áreas não revestidas e 
irregularidades como inclusões de fluxos e borras. 
5.1.3. As extremidades das varetas devem receber acabamento do tipo lixado para eliminar canto 
vivo, evitando dano ao condutor. 
5.1.4. O sentido de encordoamento das varetas deve ser igual ao sentido de encordoamento da 
coroa externa do cabo. 
5.1.5. Na parte interna da região de contato com o condutor, o material pré-formado deve 
receber a aplicação de material abrasivo compatível com os materiais do condutor e do 
material pré-formado, cuja finalidade é aumentar o coeficiente de atrito e, 
consequentemente, a capacidade de agarramento ao condutor, cordoalha de aço ou arame 
de cerca. 
5.1.6. As varetas devem estar coladas e justapostas entre si. Não pode ocorrer excesso de cola e 
pó abrasivo nas varetas. 
5.1.7. O material abrasivo deve estar aderido às varetas, de forma que não possa ser removido 
manualmente. 
5.1.8. Os materiais pré-formados não podem ser reutilizados após a instalação original.5.2. Materiais 
5.2.1. Varetas 
5.2.1.1. As varetas dos materiais pré-formados aplicáveis a condutores de alumínio tipo 
CA/CAA/CAL e condutor aço-alumínio, quando de liga de alumínio ou de aço, revestidas de 
alumínio, zinco eletrolítico ou zinco por imersão a quente, devem atender às condições a 
seguir: 
a) a liga de alumínio das varetas deve atender aos seguintes requisitos: 
• tensão de ruptura mínima de 35 daN/mm2; 
• alongamento mínimo de 3 % em 250 mm; 
• condutividade mínima de 39 % IACS; 
b) o aço-base das varetas revestidas de zinco ou alumínio deve atender aos seguintes 
requisitos: 
• aço-carbono COPANT 1050 a COPANT 1070, conforme a ABNT NBR NM 87; 
 
 
 
 
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• tensão de ruptura mínima de 125 daN/mm2; 
• alongamento mínimo de 3 % em 250 mm; 
c) o revestimento de alumínio deve atender aos requisitos das ABNT NBR 10711, ASTM 
A 428, ASTM A474 e ABNT NBR 15957, em relação à espessura, massa e aderência da 
camada de alumínio; 
d) o revestimento de zinco por imersão a quente ou eletrolítico deve atender à classe 2 
ou B da ABNT NBR 6756, com relação à massa, espessura e aderência mínima da camada 
de zinco; 
e) quanto ao aspecto visual, as partes aluminizadas ou zincadas devem estar isentas de 
áreas não revestidas (exceto as extremidades) ou de irregularidades no revestimento. 
 NOTA: Eventuais diferenças de brilho, cor ou cristalização não são consideradas defeito. 
5.2.1.2. As varetas dos materiais pré-formados aplicáveis aos condutores de cobre devem atender 
às condições a seguir: 
a) a liga de cobre das varetas deve atender aos seguintes requisitos: 
• tensão de ruptura mínima de 45 daN/mm2; 
• alongamento mínimo de 2 % em 250 mm; 
• condutividade mínima de 75 % IACS, somente para emendas condutora; 
b) o aço-base das varetas revestidas de cobre deve atender aos seguintes requisitos: 
• aço-carbono COPANT 1050 a COPANT 1070, conforme a ABNT NBR NM 87; 
• tensão de ruptura mínima de 102 daN/mm2; 
• alongamento mínimo de 1,5 % em 250 mm; 
c) o revestimento de cobre deve atender à ABNT NBR 8120, com relação ao peso, 
espessura e aderência mínima da camada de cobre. 
5.2.1.3. As varetas dos materiais pré-formados aplicáveis a condutores e cordoalhas de aço zincado 
devem atender às condições a seguir: 
a) o aço-base das varetas revestidas de zinco ou alumínio deve atender aos seguintes 
requisitos: 
• aço-carbono COPANT 1050 a COPANT 1070, conforme a ABNT NBR NM 87; 
• tensão de ruptura mínima de 125 daN/mm2; 
• alongamento mínimo de 3 % em 250 mm; 
b) o revestimento de alumínio deve atender aos requisitos das ABNT NBR 10711, ASTM 
A428, ASTM A474 e ABNT NBR 15957, em relação à espessura, massa e aderência da 
camada de alumínio; 
c) o revestimento de zinco por imersão a quente ou eletrolítico deve atender à classe 2 
ou B da ABNT NBR 6756, com relação à espessura, massa e aderência mínima da camada 
de zinco; 
d) quanto ao aspecto visual, as partes aluminizadas ou zincadas devem estar isentas de 
áreas não revestidas (exceto as extremidades) ou de irregularidades no revestimento. 
5.2.2. Isolador 
 
 
 
 
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5.2.2.1. O isolador do seccionador pré-formado de cerca deve ser fabricado a partir de poliamida 
reforçada com fibra de vidro, resistente ao intemperismo. 
5.2.3. Elementos de fixação da alça pré-formada de distribuição tipo olhal 
• pino: em aço-carbono COPANT 101 ou COPANT 1020, forjado, revestido por zinco, 
pelo processo de imersão a quente conforme ABNT NBR 6323; 
• arruelas redondas: em aço-carbono COPANT 1010 ou COPANT 1020, estampado, 
revestido por zinco pelo processo de imersão a quente conforme ABNT NBR 6323; 
• cupilha: aço inoxidável COPANT 30304, estirado a frio ou em latão. 
5.2.4. Coxim 
5.2.4.1. O coxim deve ser um composto de elastômero resistente ao ozônio, intemperismo e às 
variações de temperatura. 
5.2.5. Material abrasivo 
5.2.5.1. O material abrasivo utilizado na parte interna do material pré-formado deve ser óxido de 
alumínio ou óxido de cobre, de alto teor de pureza (no mínimo de 99 %), com tamanho de 
grão compatível com o projeto do material pré-formado, conforme Anexo B. 
6. Ensaios 
6.1. Geral 
6.1.1. A inspeção compreende o acompanhamento durante a fabricação e a execução dos ensaios 
de recebimento, ou seja, os ensaios de rotina, os ensaios de tipo e os ensaios especiais, os 
dois últimos quando exigidos pela CONTRATANTE. 
6.1.2. O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesmas características fornecidas 
de uma só vez. 
6.1.3. O fornecedor deve dispor de pessoal e aparelhagem, própria ou contratada, necessária à 
execução dos ensaios (em caso de contratação, deve haver aprovação prévia da 
CONTRATANTE), de acordo com legislação vigente no Brasil. 
6.1.4. O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CONTRATANTE, o direito de se familiarizar, em 
detalhes, com as instalações e com os equipamentos a serem utilizados, estudar as 
instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em 
caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio. 
6.1.5. O fornecedor deve garantir ao inspetor da CONTRATANTE livre acesso a laboratórios e aos 
locais de fabricação e de acondicionamento. 
6.1.6. O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CONTRATANTE, certificados de calibração 
dos instrumentos de seu laboratório ou do contratado a serem utilizados na inspeção. 
6.1.7. Todas as normas técnicas, especificações e desenhos citados como referência devem estar 
à disposição do inspetor da CONTRATANTE no local da inspeção. 
6.1.8. A CONTRATANTE se reserva o direito de enviar inspetores devidamente credenciados, com 
o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os 
ensaios. 
6.1.9. O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CONTRATANTE, certificados de aferição dos 
instrumentos de seu laboratório ou do contratado, utilizados na inspeção, medição e ensaio 
dos equipamentos ofertados, emitido por órgão homologado pelo INMETRO, ou por 
 
 
 
 
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organização equivalente em outros países. O intervalo máximo dessa aferição deve ser de 
um ano, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa 
exigência. 
6.1.10. Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único 
responsável pelo controle daqueles. O fornecedor deve assegurar a CONTRATANTE o 
acesso à documentação de avaliação técnica referente a esse cadastro. 
6.1.11. A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: 
6.1.11.1. Não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o equipamento de acordo com 
os requisitos desta ET; 
6.1.11.2. Não invalida qualquer reclamação posterior da CONTRATANTE a respeito da qualidade do 
equipamento e/ou da fabricação. Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote 
pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, se 
necessário, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências 
desta ET, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fornecedor. 
6.1.12. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fornecedor 
de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião da CONTRATANTE, a rejeição 
tornar impraticável a entrega do equipamento nas datas previstas, ou se tornar evidente 
que o fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências estabelecidas nesta ET, a 
CONTRATANTE se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o 
equipamento de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será considerado infrator do 
contratoe estará sujeito às penalidades aplicáveis. 
6.1.13. Todas as unidades rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por 
unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a CONTRATANTE. 
6.1.14. A CONTRATANTE se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. 
Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade: 
6.1.14.1. Da CONTRATANTE, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção; 
6.1.14.2. Do fornecedor, em caso contrário. 
6.1.15. Os custos da visita do inspetor da CONTRATANTE (locomoção, hospedagem, alimentação, 
homens-hora e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos seguintes casos: 
6.1.15.1. Se o lote estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção; 
6.1.15.2. Se o laboratório de ensaio não atender às exigências da CONTRATANTE e à NR 10; 
6.1.15.3. Devido à reinspeção do equipamento por motivo de reprovação nos ensaios. 
6.1.15.4. Se o equipamento necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final de 
subfornecedor contratado pelo fornecedor em localidade diferente da sede do fornecedor; 
6.1.16. Antes de serem fornecidos os pré-formados, um protótipo deve ser aprovado, através da 
realização dos ensaios de tipo previstos. Estes ensaios podem ser dispensados parcial ou 
totalmente, a critério da CONTRATANTE, se já existir um protótipo idêntico aprovado. 
6.1.16.1. De comum acordo com a CONTRATANTE, o fornecedor poderá substituir a execução de 
qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento do relatório do mesmo ensaio, executado em 
pré-formados idênticos aos ofertados, desde que realizados em laboratório reconhecido. 
6.1.17. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve submeter um relatório 
completo dos ensaios, com todas as informações necessárias, tais como métodos, 
 
 
 
 
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instrumentos e constantes utilizadas. A eventual dispensa destes ensaios somente terá 
validade por escrito. 
6.1.18. A CONTRATANTE poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos 
ensaios de tipo para verificar se os equipamentos estão mantendo as características de 
projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos. 
6.1.19. O fornecedor deve informar a CONTRATANTE, com antecedência mínima de 10 dias úteis, 
as datas em que os equipamentos estarão prontos para a inspeção. 
6.1.20. Para a análise da aceitação ou rejeição de um lote, a peça deve ser inspecionada de acordo 
com os critérios de aceitação das Tabelas 5 e 6. Detectado um defeito, este deve ter uma 
graduação (crítico, grave ou tolerável), sendo a peça classificada como defeituosa. 
6.2. Ensaios de tipo 
6.2.1. Os ensaios de tipo estão listados na Tabela 4 e sua aplicação deve ser verificada na 
descrição do ensaio. 
6.3. Ensaios de recebimento 
6.3.1. Os ensaios de recebimento estão listados na Tabela 4. 
6.3.2. Os ensaios de carga cíclica, vibração e carga mantida não são considerados ensaios de 
recebimento. 
6.4. Ensaios complementares de recebimento 
6.4.1. São os ensaios relacionados na Tabela 4, realizados nas instalações do fabricante ou em 
órgão tecnicamente capacitado, na presença do inspetor do usuário, por ocasião do 
recebimento de cada lote. 
6.4.2. A realização destes ensaios será realizado quando requisitado na ordem de compra ou 
edital de licitação. 
6.5. Inspeção geral 
6.5.1. Antes de serem efetuados os demais ensaios, deve ser comprovado se o material possui 
todos os componentes, acessórios e características, verificando: 
a) acondicionamento; 
b) acabamento, tendo como critério de aprovação: 
• não apresentar danos causados na proteção superficial causadas durante a 
conformação da peça; 
• não apresentar pó abrasivo na parte externa da hélice ou na dobra da alça; 
• possuir as pontas lixadas. 
c) identificação; 
d) sentido do encordoamento e existência de material abrasivo. 
6.6. Verificação dimensional 
6.6.1. Devem ser verificadas todas as dimensões aplicáveis ao material, conforme Anexo B. 
 
 
 
 
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6.7. Ensaios mecânicos 
6.7.1. Generalidades 
6.7.1.1. Alças pré-formadas 
6.7.1.1.1. As alças pré-formadas, dependendo de suas aplicações, devem ser ensaiadas com sapatilha, 
manilha-sapatilha, isolador tipo roldana ou isolador tipo pino/pilar e também com 
condutor, cordoalha ou arame de cerca aos quais se destinam, de forma a reproduzirem as 
condições normais de serviço. 
6.7.1.1.2. A amostra da alça deve ser montada sobre um lance de condutor, cordoalha ou arame, com 
comprimento de 3 m no mínimo. 
NOTA 1: As cargas dos estados inicial, médio e final estão definidas no Anexo A e Anexo B. 
NOTA 2: A carga de pré-tracionamento a ser aplicada no ensaio para acomodação do 
material pré-formado sobre o condutor é a do estado médio (Tm). 
6.7.1.2. Laços pré-formados 
6.7.1.2.1. Os laços pré-formados, dependendo de suas aplicações, devem ser ensaiados com isolador 
tipo roldana ou isolador tipo pino/pilar e com os condutores aos quais se destinam, de 
forma a reproduzirem as condições normais de serviço. 
6.7.1.2.2. A amostra do laço deve ser montada sobre um lance de condutor, com comprimento de 3m 
no mínimo. 
NOTA: As cargas a serem aplicadas nos ensaios estão definidas no Anexo A. 
6.7.2. Ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura 
6.7.2.1. Este ensaio é aplicado aos seguintes materiais pré-formados: alças, emendas, fixadores e 
seccionadores. 
6.7.2.2. Avaliar o desempenho dos materiais pré-formados descritos em 6.7.2.1 quando submetidos 
às cargas estabelecidas no Anexo A. 
6.7.2.3. O ensaio deve ser executado para os três valores de carga nos estados inicial, médio e final, 
conforme respectiva montagem mostrada no Anexo C, complementado pelas seguintes 
informações: 
a) aplicar inicialmente a carga de pré-tracionamento, por 1 min., para acomodação do 
material préformado sobre o condutor ou cordoalha. Após o pré-tracionamento, fazer a 
marcação sobre o condutor para verificação de eventual escorregamento; 
b) iniciar o ensaio aplicando tração de forma linear durante 1 min. no máximo, até atingir a 
carga do estado inicial (Ti), mantendo-a constante durante 3 min. no mínimo. Não pode 
haver escorregamento do condutor ou cordoalha; 
c) aumentar a carga do estado inicial (Ti) de forma linear durante 1 min. no máximo, até 
atingir a carga do estado médio (Tm), mantendo-a constante durante 3 min. no mínimo. 
Não pode haver escorregamento do condutor ou cordoalha ou ruptura do material pré-
formado; 
d) em seguida, aliviar esta carga (Tm) até zero, retirando o material pré-formado do 
condutor ou cordoalha, procedendo à remoção do material abrasivo desprendido do 
material pré-formado sobre o condutor ou cordoalha; 
e) montar novamente o mesmo conjunto pré-formado no condutor ou cordoalha, 
repetindo os procedimentos descritos em b), c) e d) por mais uma vez. Não pode haver 
escorregamento do condutor ou cordoalha, ou ruptura do material pré-formado; 
 
 
 
 
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f) após a segunda remoção do material abrasivo desprendido do material pré-formado 
sobre o condutor ou cordoalha, montar novamente o mesmo conjunto pré-formado no 
condutor ou cordoalha repetindo os procedimentos descritos em b) e c); 
g) aumentar a carga do estado médio (Tm) de forma linear durante 1 min no máximo, até 
atingir a carga mínima do escorregamento (Tf), mantendo-a constante durante 3 min no 
mínimo. Não pode haver escorregamento do condutor ou cordoalha, ou ruptura do 
material pré-formado. Aliviar a carga (Tf) até zero, procedendo à inspeção visual e 
finalizando o ensaio; 
h) as alças do seccionador pré-formado de cerca, de serviço e emendas devem ser 
ensaiadascom os procedimentos descritos em a), b), c) e g). 
NOTA: As três aplicações têm por objetivo reproduzir as condições mais críticas de campo 
durante a instalação inicial do produto, além de avaliar também a retenção do abrasivo e 
qualidade da matéria-prima. 
6.7.2.4. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer escorregamento do 
condutor, cordoalha ou arame de cerca, ou deformação permanente do material pré-
formado na parte que envolve o condutor, ou ruptura do material pré-formado, para 
qualquer um dos valores de cargas dos estados inicial, médio e final. 
6.7.2.5. Se durante o ensaio ocorrer ruptura do condutor com um valor de carga menor que o 
especificado, esta não pode estar localizada na região abrangida pelo material pré-formado 
nem na sua extremidade. 
6.7.3. Ensaio de resistência ao escorregamento 
6.7.3.1. Este ensaio é aplicado aos laços pré-formados. 
6.7.3.2. Avaliar o desempenho dos laços pré-formados quando submetidos às cargas estabelecidas 
no Anexo A. 
6.7.3.3. Este ensaio deve ser executado conforme respectiva montagem mostrada no Anexo C, 
complementado pelas seguintes informações: 
a) iniciar o ensaio aplicando carga de forma linear durante 1 min. no máximo, até atingir 
50% da carga indicada em 6.7.3.2, efetuando a marcação sobre o condutor para verificação 
de eventual escorregamento; 
b) em seguida, aumentar esta carga de forma linear durante 1 min. no máximo, até atingir a 
carga de resistência mínima ao escorregamento especificada, sendo mantida durante 3 
min. no mínimo, verificando a existência ou não de escorregamento. 
6.7.3.4. Se durante o ensaio ocorrer ruptura do condutor com um valor de carga menor que o 
especificado, esta não pode estar localizada na região abrangida pelo material pré-formado. 
6.7.3.5. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer a sua ruptura ou 
escorregamento do condutor, para os valores de cargas indicados no Anexo A. 
6.7.4. Ensaio de resistência ao arrancamento 
6.7.4.1. Este ensaio é aplicado aos laços pré-formados. 
6.7.4.2. Avaliar o desempenho dos laços pré-formados quando submetidos às cargas estabelecidas 
no Anexo A. 
6.7.4.3. Este ensaio deve ser executado de acordo com a respectiva montagem mostrada no Anexo 
C, complementado pelas seguintes informações: 
 
 
 
 
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a) todos os laços devem ser ensaiados para a deflexão vertical máxima do condutor e 
deflexão horizontal igual a zero, de modo a reproduzir a condição mais crítica de serviço; 
b) a deflexão máxima está especificada nos detalhes para ensaio no Anexo C; 
c) iniciar o ensaio aplicando carga de forma linear durante 1 min. no máximo, até atingir 
50% da carga especificada no Anexo A, mantendo-a durante 1 min. no mínimo; 
d) em seguida aliviar a carga até zero e novamente elevar a carga até a resistência mínima 
ao arrancamento especificada no Anexo A, mantendo-a por 3 min. no mínimo. 
6.7.4.4. Se durante o ensaio, ocorrer ruptura do condutor com um valor de tração menor que o 
especificado, esta não pode estar localizada na região abrangida pelo material pré-formado. 
6.7.4.5. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer ruptura ou arrancamento 
do isolador, para os valores de cargas indicados no Anexo A. 
6.7.5. Ensaio de carga cíclica 
6.7.5.1. Este ensaio é aplicado aos seguintes materiais pré-formados: alças, emendas e fixadores. 
6.7.5.2. Avaliar o desempenho dos materiais pré-formados descritos em 6.7.5.1 quando submetidos 
às cargas estabelecidas no Anexo A. 
6.7.5.3. Este ensaio deve ser executado de acordo com a respectiva montagem mostrada na Figura 
28, complementado pelas seguintes informações: 
a) submeter os materiais pré-formados descritos em 6.7.5.1 ao ensaio de carga cíclica, de 
forma a reproduzir as condições normais de serviço; 
b) os materiais pré-formados corretamente instalados no cabo ao qual se destinam, devem 
ser submetidos a uma série de cargas aplicadas axialmente conforme esquema para ensaio 
apresentado no Anexo C; 
c) a carga deve ser elevada linearmente a partir de 10 %, até se atingir 40 % da tração de 
ruptura da cordoalha ou condutor utilizado. Em seguida aliviar a carga rapidamente até 10 
% da tração de ruptura. Este processo deve ser repetido por 12 000 vezes a uma frequência 
mínima de 6 ciclos/min. 
NOTA: Este ensaio não se aplica às alças pré-formadas de serviço. 
6.7.5.4. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer a sua ruptura ou 
escorregamento do condutor. 
6.7.6. Ensaio de vibração 
6.7.6.1. Aplica-se aos seguintes materiais pré-formados: laços, fixadores, alças e emendas. 
6.7.6.2. Avaliar o desempenho dos materiais pré-formados descritos em 6.7.6.1 quando submetidos 
às cargas estabelecidas no Anexo A. 
6.7.6.3. Este ensaio deve ser executado de acordo com a montagem mostradas nas Figuras 29 a 32, 
complementado pelas seguintes informações: 
a) os laços pré-formados devem ser ensaiados para as deflexões máximas horizontal e 
vertical, simultaneamente, de acordo com o estabelecido para cada material nos esquemas 
apresentados no Anexo C; 
b) aplicar uma tração constante F e um movimento vibratório no sentido do eixo cartesiano 
vertical "V". A tração F, o comprimento L, a amplitude, a frequência e a duração do ensaio 
estão indicados no Anexo A; 
 
 
 
 
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c) após o ensaio de vibração, mantendo-se os materiais pré-formados aplicados sobre o 
condutor, tracioná-Ios até a resistência mínima de escorregamento constante no Anexo A. 
Quando L exceder o comprimento útil do equipamento de tração disponível, é permitido 
seccionar o condutor e instalar um material pré-formado novo na extremidade seccionada, 
de forma a permitir a realização do ensaio de escorregamento na amostra. 
NOTA Este ensaio não se aplica aos laços pré-formados de roldana. 
6.7.6.4. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer ruptura, escorregamento 
ou rompimento do condutor na região por ele abrangida. 
6.7.7. Ensaio de carga mantida 
6.7.7.1. Este ensaio é aplicado às alças pré-formadas para uso em condutores com revestimento. 
6.7.7.2. Avaliar o desempenho da alça pré-formada quando submetida ao tracionamento de longa 
duração. As cargas estão definidas no Anexo A. 
6.7.7.3. Este ensaio deve ser executado de acordo com a montagem mostrada na Figura 33, 
complementado pelas seguintes informações: 
a) aplicar uma tração constante T equivalente a 30 % da carga de escorregamento ou 
ruptura garantida para a alça pré-formada. Este carregamento é mantido por 15 dias; 
b) este ensaio deve ser realizado em temperatura ambiente. 
6.7.7.4. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer ruptura ou escorregamento 
da cobertura do condutor. 
NOTA: Este ensaio não se aplica às alças pré-formadas de serviço. 
6.7.8. Ensaio de impacto 
6.7.8.1. Este ensaio é aplicado aos seguintes materiais pré-formados destinados a condutores nus, 
alças (exceto alça de serviço), emendas e fixadores. 
6.7.8.2. Avaliar a suportabilidade dos materiais pré-formados descritos em 6.7.8.1 a um esforço de 
impacto conforme descrito em 6.7.8.3. 
6.7.8.3. Este ensaio deve ser executado conforme Figura 34. Consiste na aplicação de esforço de 
impacto, por meio da queda livre de um objeto com massa de 50 kg, a uma altura de 1,5 m, 
com as alças, fixadores ou emendas pré-formadas tensionados com o valor de 20 % da 
carga de ruptura do condutor. 
6.7.8.4. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer ruptura, escorregamento 
ou rompimento do condutor na região por ele abrangida. 
6.8. Ensaio de revestimento 
6.8.1. Zinco 
6.8.1.1. Imersão a quente 
6.8.1.1.1. Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco, no produto acabado, 
segundo requisitos estabelecidosno Anexo A: 
a) aderência, conforme a ABNT NBR 7398; 
b) massa por unidade de área, conforme a ABNT NBR 7397; 
c) uniformidade, conforme a ABNT NBR 7400. 
6.8.1.2. Eletrodeposição (eletrolítico) 
 
 
 
 
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6.8.1.2.1. Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco, no produto acabado, 
segundo requisitos estabelecidos no Anexo A: 
a) aderência, conforme a ASTM A475; 
b) massa por unidade de área, conforme a ABNT NBR 7397; 
c) uniformidade, conforme a ABNT NBR 7400. 
6.8.2. Alumínio 
6.8.2.1. Eletrodeposição (eletrolítico) ou imersão a quente 
6.8.2.1.1. Devem ser verificadas as seguintes características do revestimento, no produto acabado, 
segundo requisitos estabelecidos no Anexo A: 
a) aderência, conforme a ABNT NBR 15957 ou ASTM A 474; 
b) massa por unidade de área, conforme a ASTM A 428; 
6.8.2.2. Extrusão 
6.8.2.2.1. Devem ser verificadas as seguintes características do revestimento, no produto acabado, 
segundo requisitos estabelecidos no Anexo A: 
a) aderência, conforme a ABNT NBR 10711; 
b) espessura, conforme a ABNT NBR 10711; 
c) massa por unidade de área, conforme a ASTM A 428. 
6.8.3. Cobre - Caldeamento 
6.8.3.1.1. Devem ser verificadas as seguintes características do revestimento, no produto acabado, 
segundo requisitos estabelecidos no Anexo A: 
a) aderência, conforme a ABNT NBR 8120; 
b) espessura, conforme a ABNT NBR 8120; 
c) massa por unidade de área, conforme a ABNT NBR 8120. 
6.9. Ensaio para a determinação da composição química 
6.9.1. Este ensaio é aplicado a todos os materiais pré-formados. 
6.9.2. Avaliar a composição química das varetas componentes dos materiais pré-formados e de 
seus revestimentos. 
6.9.3. Este ensaio deve ser executado conforme normas pertinentes, verificando-se também o 
percentual de elementos que podem causar fragilidade ou corrosão do material: 
a) carbono, manganês, fósforo, enxofre e silício: no aço das varetas do material pré-
formado, conforme a ABNT NBR 6756; 
b) silício e manganês: na liga de alumínio das varetas das emendas pré-formadas, conforme 
a ABNT NBR ISO 209; 
c) cobre e ferro: no revestimento de alumínio, conforme as ABNT NBR 10711 e ABNT NBR 
15957; 
d) chumbo, ferro e alumínio: no revestimento de zinco, conforme as ABNT NBR 5996 e 
ABNT NBR 6756; 
e) zinco e magnésio: na liga de cobre, referência ABNT NBR 5024 e no revestimento de 
cobre, conforme as ABNT NBR 8120 e ASTM B 228 (revestimento). NOTA: Na liga de cobre 
 
 
 
 
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o teor de zinco máximo permitido é de 15 %, para que não ocorra o processo de 
dezincificação. 
6.9.4. O material pré-formado é considerado aprovado se atender aos valores estabelecidos nas 
normas citadas em 6.9.3. 
6.10. Ensaio de tensão suportável à frequência industrial a seco e sob chuva 
6.10.1. Este ensaio é aplicado ao seccionador pré-formado de cerca e deve ser executado 
conforme ABNT NBR 6936. 
6.10.2. As tensões de ensaio devem ser de 15 kV sob chuva e 35 kV a seco, mantidas durante 1 
min. 
6.10.3. O seccionador é considerado aprovado se não ocorrer descarga disruptiva. 
6.11. Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina 
6.11.1. Este ensaio é aplicado a todos os materiais pré-formados. 
6.11.2. Os materiais pré-formados devem ser ensaiados em câmara de névoa salina por 700 h, 
conforme a ABNT NBR 8094. 
6.11.3. O ensaio deve ser executado com o material pré-formado aplicado sobre o cabo, por linha 
de produto, considerando-se o menor diâmetro de vareta. 
6.11.4. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer corrosão vermelha. 
6.12. Ensaio de corrosão por exposição ao dióxido de enxofre 
6.12.1. Este ensaio é aplicado a todos os materiais pré-formados. 
6.12.2. Este ensaio deve ser realizado em câmara de dióxido de enxofre, com um mínimo de cinco 
ciclos, conforme ABNT NBR 8096. 
6.12.3. O ensaio deve ser executado no material pré-formado, por linha de produto, considerando-
se o menor diâmetro de vareta. 
6.12.4. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer corrosão vermelha. 
6.13. Ensaio de radiointerferência 
6.13.1. Este ensaio é aplicado aos seguintes materiais pré-formados: laços, alças e emendas total e 
condutora. 
6.13.2. Avaliar o desempenho dos materiais pré-formados em relação ao nível de tensão de 
radiointerferência. 
6.13.3. Este ensaio deve ser executado conforme IEC CISPR 16-2-3, com instrumentação para 
medição do nível de tensão de radiointerferência de acordo com IEC CISPR/TR 18-2. 
6.13.4. A tensão que deve ser aplicada no ensaio é de 21,9 kV (tensão fase-terra mais 10 %) e o 
nível ou tensão de radiointerferência de 20 µV, salvo especificação diferente do usuário. 
6.13.5. O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrerem valores de tensão 
superiores aos estabelecidos em 6.13.4. 
NOTA Este ensaio não se aplica às alças pré-formadas de serviço, materiais pré-formados 
para estai, seccionadores para cerca e pré-formados tipo L. 
 
 
 
 
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6.14. Ensaio de aquecimento 
6.14.1. Este ensaio é aplicado às emendas pré-formadas total e condutora. 
6.14.2. Avaliar o desempenho das emendas em relação à capacidade de condução de corrente da 
emenda aplicada sobre o condutor seccionado. 
6.14.3. Este ensaio deve ser executado de acordo com a montagem mostrada na Figura 35 e 
complementado pelas seguintes informações: 
a) a emenda pré-formada deve ser corretamente instalada, inclusive com limpeza e 
aplicação do composto antióxido; 
b) o comprimento total do condutor para ensaio deve permitir que: a emenda seja 
instalada sem curvatura; o trecho de condutor seja de comprimento igual ao da emenda; a 
distância entre a fonte de alimentação e a extremidade da emenda seja superior a 100 
vezes o diâmetro do condutor; 
c) o dispositivo de ensaio deve dispor de acessórios para tracionamento mecânico, 
mantendo-se a carga aplicada constante e igual a 20 % da carga de ruptura do cabo; 
d) o ensaio consiste na aplicação da corrente nominal do condutor, conforme ABNT NBR 
5370 e ABNT NBR 11788; 
e) o tempo de aplicação da corrente deve ser suficiente para atingir a estabilidade térmica 
do conjunto; 
f) após atingir a estabilidade térmica deve ser registrada a temperatura no trecho do 
condutor de referência e em pontos da emenda pré-formada. 
6.14.4. A emenda é considerada aprovada se, em seu ponto mais quente, não apresentar 
temperatura superior à do condutor. 
6.15. Ensaio de ciclos térmicos com curtos-circuitos 
6.15.1. Este ensaio é aplicado às emendas pré-formadas total e condutora. 
6.15.2. Este ensaio deve ser executado sobre uma amostra de emenda pré-formada, instalada em 
um circuito de ensaio, conforme esquema definido na Figura 35. Devem ser aplicadas duas 
séries de ciclos térmicos de envelhecimento, intercaladas de curtos-circuitos, a seguir 
definidas: 
a) aplicação da 1ª série com duração de 200 ciclos térmicos; 
b) aplicação, a seguir, do conjunto de quatro curtos-circuitos; 
c) aplicação da 2ª série com a duração de 300 ciclos térmicos. 
6.15.3. A elevação de temperatura do condutor de referência em relação à temperatura ambiente, 
em cada período de aquecimento das duas séries de ciclos térmicos de envelhecimento, 
deve ser igual a (100 ± 2) °C e ser mantida estabilizada nesse valor no mínimo durante 15 
min. O resfriamento subsequente pode ser obtido por resfriamento natural ou ventilação 
forçada, com a finalidade de reduzir a duração de cada ciclo, e deve ser prolongado até que 
a temperatura do condutor de referência atinja no máximo 5 °C acima da temperatura 
ambiente. 
6.15.4. Na aplicação do conjunto de quatro curtos-circuitos, para cada um deles deve ser aplicada,com duração de 1 s, a corrente com densidade de 100 A/mm2 para condutores de até 300 
mm2 de seção útil efetiva, ou de 30 kA para condutores de seção útil efetiva acima de 300 
mm2. Na aplicação do primeiro curto-circuito, o condutor de referência deve estar na 
 
 
 
 
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temperatura ambiente para condutores de seção útil efetiva de até 300 mm2 ou com 
elevação de 70°C acima da temperatura ambiente para condutores de seção útil efetiva 
acima de 300 mm2. O intervalo de tempo entre duas aplicações sucessivas de curtos-
circuitos deve ser suficiente para que a temperatura da emenda pré-formada atinja o 
máximo de 5 °C acima de sua temperatura inicial de aplicação de curtos-circuitos. 
6.15.5. Para a realização deste ensaio deve ser utilizado um dispositivo que mantenha o conjunto 
condutor e a emenda condutora pré-formada tracionados a um valor constante e 
equivalente a 20 % da carga de ruptura do condutor. Este valor pode ser reduzido no 
momento da aplicação do curto-circuito. 
6.15.6. Os critérios de desempenho a serem adotados são os seguintes: 
a) A resistência elétrica inicial de montagem da emenda deve ser no máximo igual à 
resistência elétrica de um comprimento equivalente de condutor de referência. 
b) Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento, antes da aplicação do conjunto de curtos-
circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de resistência da conexão de 10 ciclos em 10 
ciclos. Nenhum desses valores pode superar em 5 % o valor médio obtidos destes valores. 
Os 20 primeiros ciclos devem ser utilizados para estabilizar a corrente de ensaio. 
c) Após a série de curtos-circuitos, devem ser feitas leituras de resistência da emenda de 25 
ciclos em 25 ciclos, e nenhum dos valores medidos pode ultrapassar 5 % do valor médio 
obtido destes valores. 
d) Deve ser calculada a média das dez últimas leituras de resistências do primeiro e do 
segundo conjuntos de medidas. O segundo valor médio não pode ultrapassar 5 % do 
primeiro valor médio. 
e) A temperatura das emendas não pode exceder a temperatura do condutor de referência 
no fim do período de aquecimento de cada ciclo. 
f) Nos primeiros 200 ciclos de aquecimento antes da aplicação do conjunto de curtos-
circuitos, devem ser feitas leituras dos valores de temperatura das emendas, de 10 ciclos 
em 10 ciclos, e a variação máxima das sobre-elevações das temperaturas na emenda em 
relação ao valor médio obtido destes valores deve ser de 5°C. A sobre-elevação da 
temperatura deve ser considerada em relação à temperatura ambiente da sala de ensaio. 
g) Após a série de curtos-circuitos devem ser feitas leituras de temperatura das emendas de 
25 ciclos em 25 ciclos, e a variação máxima das sobre-elevações das temperaturas na 
emenda em relação ao valor médio obtido destes valores deve ser de 5°C. 
h) Deve ser calculada a média das dez últimas sobrelevações de temperatura do primeiro e 
do segundo conjuntos de medidas, e o segundo valor médio não pode ultrapassar 5 °C do 
primeiro valor médio. 
6.15.7. Após o término do ensaio, a emenda deve ser aberta e não pode apresentar sinais visíveis 
de aquecimento local ou partes fundidas ou danificadas. 
6.15.8. A emenda condutora e total pré-formada é considerada aprovada se atender ao solicitado 
em 6.15.6 e 6.15.7. 
6.16. Ensaio de intemperismo artificial 
6.16.1. Este ensaio é aplicado ao isolador do seccionador pré-formado de cerca, sendo realizado no 
produto acabado. 
6.16.2. Este ensaio deve ser executado por 2 000 h conforme ciclo 1 da ASTM G155. 
 
 
 
 
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6.16.3. Após o ensaio de intemperismo, o isolador deve suportar o valor mínimo de ruptura. 
6.16.4. Antes e após o ensaio de intemperismo, o isolador deve ser submetido ao ensaio de tração, 
sendo considerado aprovado se a variação dos valores de tensão de ruptura e alongamento 
for menor que 25 %. 
6.16.5. O isolador do seccionador pré-formado de cerca é considerado aprovado se não ocorrer 
alongamento e ruptura conforme 6.16.2. 
6.17. Ensaio de resistência a propagação de chama 
6.17.1. Este ensaio é aplicado ao seccionador pré-formado de cerca para verificação das 
propriedades de resistência a propagação de chama e auto-extinção. 
6.17.2. Este ensaio deve ser realizado utilizando um barril com aproximadamente 500 mm de 
altura, contendo água e material inflamável misturados. Em seguida iniciar a queima da 
mistura e, quando as chamas atingirem uma altura média de 700 mm, expor diretamente o 
seccionador pré-formado de cerca à chama (fogo) durante 25 s no mínimo. 
6.17.3. Após este ensaio, o seccionador pré-formado de cerca deve ser submetido ao ensaio de 
resistência ao escorregamento ou ruptura conforme 6.7.2. 
6.17.4. O seccionador pré-formado de cerca é considerado aprovado se extinguir a chama e 
atender ao ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura. 
6.18. Ensaio de resistência ao ozônio 
6.18.1. Este ensaio é aplicado aos coxins componentes dos laços pré-formados. 
6.18.2. Avaliar a degradação dos coxins quando submetidos ao envelhecimento acelerado em 
câmara de ozônio. 
6.18.3. O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 8360, com duração de 168 h. 
6.18.4. O coxim é considerado aprovado se não ocorrerem fissuras. 
6.19. Relatório dos ensaios 
6.19.1. Devem constar no relatório de ensaio as seguintes informações mínimas: 
6.19.1.1. Relatório do ensaio de tipo 
a) razão social e marca comercial do fabricante; 
b) identificação do laboratório de ensaio; 
c) identificação completa do material ensaiado (descrição, referência, número de desenho e 
revisão); 
d) dimensões básicas e massa do material, bem como condutores utilizados nos ensaios; 
e) valores especificados e resultados obtidos; 
f) descrição detalha da metodologia do ensaio ou normas aplicáveis; 
g) certificação de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios dentro do prazo de 
validade (quando não ensaiados em um laboratório da Rede Brasileira de Laboratórios de 
Ensaios); 
h) datas de início e de término de cada ensaio; 
i) conclusão final quanto à aprovação ou rejeição. 
 
 
 
 
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6.19.1.2. Relatório do ensaio de recebimento 
a) razão social e marca comercial do fabricante; 
b) identificação do laboratório de ensaio; 
c) identificação completa do material ensaiado (descrição, referência, número de desenho e 
revisão); 
d) quantidade de material do lote e quantidade ensaiada; 
e) dimensões básicas e massa do material, bem como condutores utilizados nos ensaios; 
f) certificação de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios dentro do prazo de validade 
(quando não ensaiados em um laboratório da Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios); 
g) valores especificados e resultados obtidos; 
h) conclusão final quanto à aprovação ou rejeição do lote. 
7. GARANTIA 
7.1. A CONTRATADA deve dar garantia de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de entrega 
no local especificado no Pedido de Compra, ou 18 (dezoito) meses a partir da data de 
entrada em operação, prevalecendo o que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de 
projeto, material ou fabricação do equipamento ofertado. Se necessário, deverá substituir 
os equipamentos sem ônus para a CONTRATANTE; 
7.2. Em caso de devolução dos equipamentos para reparo ou substituição, dentro do período de 
garantia, todos os custos de material e transporte, bem como as despesas para a retirada 
das peças com deficiência, para a inspeção, para a entrega e para a instalação dos 
equipamentos novos ou reparados, serão de responsabilidade exclusiva do fornecedor. 
7.3. Independentemente do prazo de garantia estar ou não vencido, o fabricante deve 
promover, sem ônus para a CONTRATANTE, a substituiçãoe correção dos equipamentos e 
materiais devido a falhas de projeto verificadas posteriormente ao recebimento, mesmo 
que tais problemas tenham se manifestado em ambiente de operação da CONTRATANTE. 
7.4. Quando for substituído ou reparado qualquer componente ou acessório dentro do prazo de 
garantia, uma das três possibilidades seguintes para a extensão da garantia do 
equipamento deverá ser considerada: 
7.4.1. Se o defeito no componente ou acessório não implicar em indisponibilidade do 
equipamento, nem a substituição afetar o funcionamento de outras partes, nem 
comprometer a integridade do equipamento, somente a garantia do componente ou 
acessório deverá ser renovada por mais 18 meses contados a partir da nova entrada em 
operação; 
7.4.2. Se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do equipamento, 
mas a substituição não afetar o funcionamento de outras partes, nem comprometer a 
integridade do equipamento, a garantia do componente ou acessório deverá ser renovada 
por mais 18 meses contados a partir da nova entrada em operação e a garantia do 
equipamento deverá ser estendida por um período igual ao da indisponibilidade verificada; 
7.4.3. Se o defeito no componente ou acessório implicar em indisponibilidade do equipamento, e 
a substituição afetar o funcionamento de outras partes ou, de alguma forma, comprometer 
a integridade do equipamento, a garantia deverá ser renovada para todo o equipamento 
por mais 18 meses contados a partir da nova entrada em operação. 
 
 
 
 
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ANEXO A – Tabelas 
Tabela 1 - Revestimentos de alumínio e cobre para materiais pré-formados 
 
 
 
Tabela 2 - Revestimentos de zinco (massa) para materiais pré-formados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 3 - Revestimentos de zinco (uniformidade) para materiais pré-formados 
 
 
Tabela 4 - Relação dos ensaios de tipo, recebimento e complementares de recebimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 4 - Continuação 
 
 
Tabela 5 - Critérios de aceitação para inspeção geral e verificação dimensional aplicável a materiais 
pré-formados 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 5 - Continuação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 6 - Critérios de aceitação para ensaio geral aplicável a materiais pré-formados 
 
 
Tabela 7 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para alças 
pré-formadas, fixadores pré-formados e emendas pré-formadas para cordoalhas de aço e estai 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 7 – Continuação 
 
 
Tabela 8 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para alças 
pré-formadas de distribuição aplicáveis a condutores CA, CAA mensageiro CAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 8 – Continuação 
 
 
Tabela 9 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para alças 
pré-formadas de distribuição aplicáveis a condutores de aço zincado e aço-alumínio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 10 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para 
alças pré-formadas de distribuição aplicáveis a condutores de cobre 
 
 
Tabela 11 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para 
alças pré-formadas aplicáveis a condutores de alumínio com cobertura para uso em rede compacta 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 11 – Continuação 
 
 
Tabela 12 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento para alças pré-
formadas aplicáveis a condutores de cobre concêntricos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 13 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para 
alças pré-formadas de serviço aplicáveis a condutores CA e CAL com neutro nu 
 
 
 
Tabela 14 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para 
alças pré-formadas de serviço aplicáveis a condutores CA e CAL com neutro isolado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 15 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para 
alças pré-formadas de serviço aplicáveis a condutores de cobre com neutro nu 
 
 
Tabela 16 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para 
alças pré-formadas de serviço aplicáveis a condutores de cobre com neutro isolado 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 17 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para 
alças pré-formadas e isolador do seccionador de cerca 
 
 
 
Tabela 18 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para 
emendas pré-formadas total em liga de alumínio com pó abrasivo ou metalizada aplicáveis a 
condutores CAA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 19 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento ou ruptura para 
emendas pré-formadas condutoras em liga de alumínio com pó abrasivo ou metalizada aplicáveis a 
condutores CA, CAA e CAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 20 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento e arrancamento para 
laços pré-formados de topo para condutores CA e CAA 
 
 
Tabela 21 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento e arrancamento para 
laços pré-formados de topo para condutores de cobre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 – Materiais pré-formados metálicos para redes de distribuição aérea de energia elétrica Pág. 40 de 99 
 
 
Tabela 22 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento e arrancamento para 
laços pré-formados de topo para condutores de aço-alumínio e aço zincado 
 
 
 
 
Tabela 23 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento e arrancamento para 
laços pré-formados lateral e lateral duplo para condutores CA e CAA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ET-ELB-045-2013 – Materiais pré-formados metálicos para redes de distribuição aérea de energia elétrica Pág. 41 de 99 
 
 
Tabela 24 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento e arrancamento para 
laços pré-formados lateral e lateral duplo para condutores de aço-alumínio e aço zincado 
 
 
 
Tabela 25 - Cargas a serem aplicadas no ensaio de resistência ao escorregamento e arrancamento para 
laços pré-formados lateral e lateral duplo para condutores de cobre 
 
 
Tabela 26

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