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Inervação do Pescoço

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Inervação do Pescoço 
A inervação está assim dividida: 
o Nervos espinais (nervos que partem 
a medula. – 7 vértebras cervicais e 12 torácicas, 
lombares, sacrais e cóccix – nervos mistos): plexo 
cervical 
 plexo braquial 
o Nervos cranianos: N. facial (VII) 
 N. glossofaríngeo 
(IX) 
 N. vago (X) 
 N. acessório (XI) 
 N. hipoglosso (XII) 
o Seio e corpo carótico 
o Sistema nervoso autônomo 
 
Plexo cervical 
Formado pelas raízes ventrais (C1, C2, C3 
e C4). – parte motora, e não sensitiva. 
Os principais nervos que saem do plexo 
cervical são: a alça cervical, os nervos cutâneos do 
pescoço e o nervo frênico. 
Profundamente ao músculo 
esternocleidomastóideo. 
Na margem superior do músculo 
esternocleidomastóideo existe o ponto nervoso do 
pescoço – nervos cutâneos do pescoço partem do 
plexo cervical. 
 
 
Os nervos cutâneos do pescoço ficam, em 
parte, cobertos por este músculo, mas emergem 
para a superfície a partir do meio da margem 
posterior dele, local conhecido como ponto 
nervoso do pescoço. 
Nervos cutâneos do pescoço são nervos 
originados do plexo cervical. – nervo cervical 
transverso, nervo auricular magno, nervo occipital 
menor e nervo supraclaviculares. 
 
Plexo cervical – nervos cutâneos do 
pescoço: 
Nervo cervical transverso: formado por 
fibras de C3 dividindo-se em um ramo superior 
(mais calibroso) e um ramo inferior. Dá a 
inervação sensitiva da região mais anterior do 
pescoço 
Nervo auricular magno: formado por 
fibras de C3 e cruza verticalmente o músculo 
esternocleidomastóideo, subindo em direção à 
orelha. Inerva o pavilhão auricular e a região 
parotídea. – atinge um nervo do par, então só 
perde a sensibilidade de uma orelha, se for o par, 
as duas. 
Nervo occipital menor: formado 
predominantemente por fibras de C2 (e poucas 
fibras de C3) e segue para a margem posterior do 
músculo esternocleidomastóideo e se distribui 
para o couro cabeludo na região occipital. 
Nervo supraclaviculares: anterior, 
intermediário e posterior são formados por fibras 
de C3 e de C4. O anterior e o intermédio inervam 
a cútis da parte mais alta da região peitoral e o 
posterior inerva a pele da região anterior do 
ombro. 
Lesão na C3 pega todo o pescoço, é claro, 
com um pouco de sensibilidade occipital e na 
região supraclavicular ainda mantém também. 
 
 
Plexo cervical – alça cervical: 
Inerva os músculos infra-hióideos. Fibras que 
saem de C1 tomam uma “carona” no nervo 
hipoglosso e formam a raiz superior da alça 
cervical e fibras que saem de C2 e de C3 se unem 
para formar a raiz inferior da alça. Da curvatura 
deste nervo é que saem os ramos musculares para 
os quatro músculos infra-hióideos. Geralmente é 
encontrada sobre a bainha carotídea, mas também 
pode está envolvida por ela. 
 
 
C1 saiu, está entre o atlas e occiptal, quando ele 
sai, pega uma carona no hipoglosso e forma a raiz 
superior da alça. As de c2 e c3 juntaram e 
formaram a raiz inferior. 1 ramo: inerva o ventre 
superior do omohióideo. 2º: esternohióide e 
esternotireóide. 
O ventre inferior do omohióideo e o tireohióideo 
também. 
 
Plexo cervical – nervo frênico: 
É o principal nervo da respiração, pois é o 
único nervo motor para o diafragma. É formado 
por fibras de C3 e de C4 (e as vezes C5 entra na 
formação deste nervo através de um nervo frênico 
acessório). Se tiver lesão de um lado, fica sem 
respirar por um pulmão. Se lesionar o par, pode 
até chegar a óbito. O “pode” é por conta do nervo 
frênico acessório. C5 não pertence ao plexo 
cervical, se ele entra, é pra formar o frênico 
acessório. Cruza anteriormente o músculo 
escaleno anterior, é cruzado pela frente por duas 
artérias: a cervical transversa e a supraescapular, 
que são ramos do tronco tireocervical. 
Para você 
localizar o escaleno 
anterior, você 
localiza o plexo 
braquial antes. O 
plexo braquial passa 
sempre entre o 
escaleno médio e o 
escaleno anterior. 
Qual é a estrutura que 
passa entre o 
escaleno médio (atrás) e o escaleno anterior 
(frente do plexo)? O plexo braquial. E quem ta em 
cima do escaleno anterior? O nervo frênico. 
 
Plexo braquial – parte supraclavicular 
Os ramos ventrais dos quatro últimos 
nervos cervicais e do primeiro torácico formam o 
plexo braquial – C5, C6, C7 e C8 + T1. Suas 
raízes se estendem para fora, passando 
posteriormente à origem do músculo escaleno 
médio. Essas raízes se unem e formam os troncos 
do plexo braquial: C5 e C6: tronco superior; C7: 
tronco médio; C8 e T1: tronco inferior. 
Paciente sofreu um tiro e que um 
seccionou o PB? Paralisia total ou parcial. 
 
 
Plexo braquial – ramos no pescoço 
o C5 a C8, fibras para escalenos e 
longo do pescoço; 
o C5 e C6, fibras acessórias para o 
nervo frênico e dorsal da escápula; 
o C5, C6 e C7, nervo torácico longo; 
o Do tronco superior, nervos 
subclávios e supra-escapular. 
 
Nervos cranianos 
 
Nervos cranianos - nervo facial (VII): 
Quase que só inerva a face, mas dá um 
ramo para o pescoço: o ramo cervical, que inverva 
o musculo platisma, o ventre posterior do múculo 
digástrico, o músculo estilohióideo e a glândula 
submandibular. Importancia: é um nervo misto, 
motor e sensitivo e carrea fibras parassimpáticas. 
– NÃO INERVA A PARÓTIDA. 
 
Nervos cranianos – nervo glossofaríngeo 
(IX): 
Inerva a glandula salivar parótida, a parte 
faríngea da língua (terço posterior da língua), onde 
dá duas inervações: uma sensitiva geral e uma 
especial; a faringe e a bifurcação da artéria 
carótida comum em carótida externa e interna.. 
 
Nervos cranianos – nervo vago (X): 
Dá os ramos para o coração e os ramos 
laríngeos no pescoço, depois desce para o tóraz e 
abdome. É importante porque invera todas as 
vísceras do pescoço, do tórax e do abdome, sendo 
o principal nervo parassimpático (carrea fibras 
parassimpaticas). O nervo vago só não inerva as 
vísceras pélvicas. Está no trígono carotido. 
Fornece dois ramos para a laringe: o nervo 
laríngeo superior e o nervo laríngeo inferior ou 
recorrente laríngeo. O nervo laríngeo superior dá 
um ramo interno e um ramo externo. O ramo 
intermo penetra na laringe, após perfurar a 
membrana cricotireóidea, e vai inervar a mucosa 
da laringe. Já o ramo externo vai inervar o 
músculo cricotireóideo. O nervo recorrente 
(curva) laríngeo, inerva as pregas vocais, é 
chamado de nervo da fala.. Na cirurgia da tireóide 
pode ficar afonica por conta do risco de seccionar 
esse nervo. Se o invés disso o paciente tivesse um 
aneurisma da aorta, ela vai acabar puxando esse 
nervo e puxando esse nervo, deixa o paciente 
afonico. Do lado direito contorna a artéria 
subclavia e do lado esqerdo contorna o arco 
aórtico, podendo ser comprimido por um 
aneurisma ou dilatação na artéria subclávia direita 
ou no arco da artéria aorta, causando uma disfonia 
ou rouquidão. Estes nervos laríngeos são ramos do 
nervo vago, mas, na verdade, são fibras no nervo 
acessório (XI) que o acompanham. 
 
Nervos crânianos – nervo acessório (XI): 
Possui raízes craniana e espinal. Passa 
profundamente ao músculo esternocleido, 
inervando-o e depois desce póstero-inferiormente 
através do triângulo posterior, superficial à lâmina 
de revestimento da fáscia cervical, sob o músculo 
levantador da escapula, penetrando no músculo 
trapézio. 
 
Nervos crânianos - hipoglosso (XII): 
Nervo motor da língua e inerva, no 
pescoço, o músculo gênio-hióideo (que da parte da 
musculatura supra-hióidea). Se você estica a 
língua e ela vai para o lado direito, você está com 
lesão do lado direito (ipselateral), o lado esquerdo 
está com mais força e empurra o lado direito. 
 
Seio carótico e corpo carótico: 
Na bifurcação da artéria carótida comum 
há uma dilatação denominada de seio carótico e 
um alglomerado celular chamado de corpo ou 
glomo carótico. O seiocarótico possuem os 
baroceptores que detectam variações da pressão 
arterial e o corpo carótico possui 
quimiorreceptores que detectam o teor de oxigênio 
e gás carbônico. Quando a mãe tem u bebê o 
médico mede 4 dedos da barriga do bebê e corta o 
cordão umbilical, na barriga da mãe o bebê respira 
por ele, quando tirado da barriga da mãe o 
oxigênio não chega nele e os níveis os indices de 
Co2 são dectados nessa região, e ela vai mandar 
uma mensagem para o bulbo e na formação 
reticular do bulbo chega uma ordem para respirar, 
se não o bebê vai morrer. As informações são 
enviadas ao sistema nervoso central através do 
nervo glossofaríngeo e do nervo vago. 
 
Cadeia do simpático 
Vai do pescoço até a pelve. Na sua porção 
cervical, geralmente há três gânglios, o gânglio 
superior, o gânglio médio e o gânglio infeior (e, às 
vezes, o gânglio vertebral, entre os gânglios médio 
e inferior). 
 
Gânglio inferior: 
Quase sempre se uune ao primeiro gânglio 
torácico, formando o gânglio estrelado. Estes 
gânglios cervicais fornecem os nervos cardíacos 
simpáticos. 
 
Gânglio cervical superior: 
Estas fibras formam o plexo carótico, que 
acompanham a artéria carótida interna antes dela 
entrar no crânio. Acompanham a artéria oftálmica 
e se dirigem ao olho para inervar a íris, 
promovendo a midríase pupilar (dialatação da 
pupila) – lesão no gânglio cervical superior não 
faz mais a dilatação, fica com a pupila pequena e 
outra grande.. A miose é feita pelo nrevo 
oculomotor (NC III)- lesão nesse nervo não faz 
mais miose, mas faz midríase- pupila grande e 
outra pequena. Se houver uma destruição destas 
fibras do gânglio cervical superior por um tumor 
no pescoço ou um gânglio linfático aumentado de 
tamanho, poderá provocar a síndrome de Horner.

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