Aspectos Econômicos e Sociais dos Principais Municípios do Pará Ecologia

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SISTEMA DE ENSINO
ATUALIDADES
Aspectos Econômicos e Sociais dos 
Principais Municípios do Pará. Ecologia. 
Transportes do Estado do Pará
Livro Eletrônico
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Aspectos Econômicos e Sociais dos Principais Municípios do Pará. Ecologia. Transportes do 
Estado do Pará
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Rafael Valle
Sumário
Atualidades ...................................................................................................................................... 3
Aspectos Econômicos e Sociais dos Principais Municípios do Pará .................................... 4
Belém ................................................................................................................................................. 5
Ananindeua ....................................................................................................................................... 6
Castanhal .......................................................................................................................................... 7
Tucuruí ............................................................................................................................................... 8
Marabá .............................................................................................................................................. 8
Altamira ............................................................................................................................................ 8
Santarém........................................................................................................................................... 9
Breves ................................................................................................................................................ 9
Ecologia ........................................................................................................................................... 10
Impactos Ambientais.................................................................................................................... 10
Reservas e Parques Ecológicos .................................................................................................20
Transportes do Estado do Pará: Rodoviário, Aeroviário e Fluviais .................................... 23
Modal Rodoviário .......................................................................................................................... 23
Modal Aeroviário ........................................................................................................................... 25
Modal Fluvial .................................................................................................................................. 27
Resumo ............................................................................................................................................ 29
Exercícios ........................................................................................................................................ 32
Gabarito ...........................................................................................................................................44
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Rafael Valle
ATUALIDADES
Apresentação
Olá, aluno(a), como vai?
Primeiramente irei me apresentar.
Meu nome é Rafael Valle, sou professor de Conhecimentos do DF (RIDE) e Atualidades. Ba-
charel e Licenciado em Geografia pela Universidade de Brasília (UnB). Pós-graduado em Ges-
tão em Segurança Pública. Pós-graduado em Constitucional Administrativo. Aprovado para o 
cargo de Analista Perito do MPU em 2º lugar. Atualmente exerço o cargo de Agente de Polícia 
do Distrito Federal.
Acompanhe-me nas redes sociais no Instagram (@prof.rafaelvalle) e no canal do YouTube 
(https://youtube.com/rafaelvalleride). Em caso de dúvida, é só a enviar no e-mail contato@
profrafaelvalle.com.br.
Convido-o(a) a participar da minha Lista de Transmissão GRATUITA do WhatsApp, (61) 
99251-7370, para conteúdos exclusivos de Atualidades e RIDE com materiais, questões, di-
cas e videoaulas. Quer participar? É só mandar um “oi” para o número acima e fazer parte 
do projeto.
Análise do Edital
Olá, aluno(a)! Tudo bem?
Vejamos como o edital cobra este tema:
Rafael Valle, professor de Atualidades. Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universi-
dade de Brasília (UnB). Pós-graduado em Gestão em Segurança Pública pelo IBE-DF. Aprovado 
para o cargo de Analista Perito do MPU em 2º lugar. Atualmente exerço o cargo de Agente na 
Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
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Na disciplina Atualidades, embora muitos tenham um pensamento que se trata de ques-
tões “loteria” ou que é “só assistir ao jornal”, é possível delimitar alguns assuntos que a banca 
costuma cobrar com mais frequência e os temas mais quentes para futuras cobranças. Esse 
é o meu papel. A ideia é que, mesmo com a grade curricular mais reduzida, possamos abarcar 
com FOCO os prováveis temas objetos de cobrança do certame.
Ao longo da aula, comentarei as questões sobre os temas que já foram objeto de co-
brança pela banca e os senhores perceberão que alguns assuntos realmente são os “queridi-
nhos” da banca.
A ideia é capacitar vocês com o maior número de informações sobre temas relevantes e 
passíveis de cobrança nas próximas provas.
Agora vamos ao que interessa!
Aspectos econômicos e sociAis dos principAis municípios do pArá
Primeiramente, é preciso diferenciar município de cidade. O município possui tanto área 
rural (campo) como área urbana (cidade), e se encontra dentro de um estado ou unidade 
federativa.
Enquanto cidade, é a área urbana (cidade) do município, que deve possui um número mí-
nimo de habitantes, e para receber esse “status”, além disso, também deve oferecer recursos 
mínimos de infraestrutura aos cidadãos. É válido destacar, que o maior município do Brasil é 
Altamira, no Pará. Calma! Irei falar sobre ele mais à frente.
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Belém
Feito essa diferenciação, podemos tratar dos municípios do Pará. A capital desse estado 
é o município de Belém, também conhecido como Belém do Pará. Esse município foi fundado 
por portugueses, as margues da baía Guajará, que nada mais é que o encontro dos rios Guamá 
e Acará. É considerada como a capital mais chuvosa do Brasil, por ter o clima equatorial, além 
de ser a mais populosa do estado, e ficar na 12º colocação de municípios mais populosos do 
país, de acordo com o IBGE.
O município também é considerado pelo IBGE como uma metrópoleregional e é formada 
por sete outros municípios que são: o próprio Belém, Ananindeua, Castanhal, Benevides, Mari-
tuba, Santa Bárbara do Pará e Santa Isabel do Pará.
Sua economia atualmente é fortemente influenciada pelo turismo, mas no período da co-
lonização pelos portugueses não era essa a principal fonte de renda. Naquela época ocorria a 
plantação da cana de açúcar, mas devido à proximidade das matas naturais e rios, essa ativi-
dade não se sucedeu por muito tempo.
Após essa atividade, veio a plantação e coleta das drogas do sertão (calma! Não é o que 
está pensando), que são frutos típicos do sertão brasileiro como as plantas medicinais, o ca-
cau, a castanha-do-pará, o guaraná e o urucum. Esses frutos eram chamados assim, pois na 
Europa não havia essas espécies de frutos e devido a isso se tornaram valiosas e cobiçadas 
para os europeus.
Mas atualmente o que movimenta a economia local é o turismo, apesar de que as “drogas 
do sertão” ainda são vendidas. Pontos turísticos atraem a atenção de turistas de todo o mundo, 
principalmente a sua culinária e um local que merece destaque é a Estação das Docas. Esse 
local é um mega complexo que reúne diversas atrações como a gastronomia, a cultura, moda, 
shows, eventos e festas, além de ficar de frente para a Baía do Guajará e a ilha das onças.
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A estimativa populacional para o ano de 2020 pelo IBGE é de cerca de 1.499.641 pessoas, 
possui uma extensão territorial de 1.059,466 km². E no ano de 2021, Belém do Pará faz 405 
anos que foi comemorado com festividades.
AnAnindeuA
Originou-se a partir de uma estação de trem, a Estrada de Ferro de Bragança. Essa estrada 
é tão importante que foi por conta da sua construção que influenciou de forma positiva a cons-
trução de dois grandes municípios: Ananindeua e Castanhal.
Ananindeua é um município que pertence à região metropolitana de Belém, aquele que 
falamos no tópico anterior. É o segundo maior município do estado e o quarto da região Norte. 
Possui 535.547 habitantes, uma área territorial de 190,581 km², PIB de 14.314,96, esse foi o 
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maior PIB per capital desde 2016 que foi de 13.152,60. Esse é o que tem maior participação no 
PIB do Pará, no quesito serviço.
Durante a construção da estrada de ferro, muitos trabalhadores começaram a dormir nes-
se município devido à falta de espaço para novas moradias em Belém, assim, esse município 
ficou conhecido como cidade dormitório, mas não demorou muito para sair desse “status” e se 
tornar o segundo maior município do Pará.
Esse município possui 9 ilhas que são: Viçosa, João Pilatos, Santa Rosa, Mutá, Arauari, 
São José da Sororoca, Sororoca, Sassunema e Guajarina. Elas são quase todas habitadas e a 
principal forma de chegar nelas é por meio de barcos, que também é a forma que ribeirinhos e 
moradores dessa ilha ganham seu dinheiro.
cAstAnhAl
Esse município também surgiu a partir da criação da Estrada de Ferro. Pertence à região 
metropolitana de Belém. Considerado o quinto mais populoso do estado. Sua economia pro-
vém do comércio, responsável esse por abastecer as cidades vizinhas com alimentos, ferra-
mentas, material de construção etc. Esse é o município que mais contribui anualmente para o 
PIB do estado, no quesito comercio/serviços.
Uma curiosidade, aqui há a instalação de um Cristo Redentor na praça denominada a “Pra-
ça do Cristo Redentor”, há também a Catedral de Santa Maria Mãe de Deus, que no altar se 
encontra um mosaico com 300m² formado por pedras raras e devido à magnitude desse mo-
saico ele é considerado o maior da América Latina.
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tucuruí
É o município mais antigo do Pará, fica situado no sudoeste do estado, em uma região 
conhecida como Carajás, foi fundado em 1779 por uma colônia militar portuguesa. Aqui se 
encontra a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, a Usina Hidrelétrica Tucuruí.
Desse município o que se destaca é sua riqueza hidrográfica do rio Tocantins, que é explo-
rado por meio da Usina e extração de riquezas minerais das margens do rio.
mArABá
Esse município está localizado na região sudoeste do estado do Pará, é o 4º mais populoso 
do estado, com 283.542 habitantes, além disso, ele é o 3º maior contribuinte do PIB estadual. 
Aqui encontra-se um dos principais parques industriais do norte do país.
No quesito desenvolvimento humano, seu índice de IDH está na média, com um percentual 
de 0,36, o que é considerado aceitável pela Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi-
mento. Marabá fica a 500 km de Belém, é caracterizada pela junção de dois grandes rios, o rio 
Tocantins e Itacaiúnas, que quando visto de cima essa afluência apresenta um formato de “Y”.
AltAmirA
Vamos começar com um dado bastante curioso. Altamira é considerado o maior municí-
pio do Brasil e o terceiro maior do mundo. Sua extensão territorial é de 159,5 mil km². Outro 
fato relevante é que a Rodovia Transamazônica o atravessa no sentido leste a oeste, com uma 
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extensão de 60 km. Essa rodovia liga praticamente Altamira a todos os municípios citados 
anteriormente como Marabá, Santarém, Belém e Itaituba.
sAntArém
É o terceiro mais populoso do Pará. É conhecida como o Caribe brasileiro, já dá para perce-
ber que o forte da sua economia é o turismo. Aqui encontra-se uma das mais belas praias do 
Brasil e a praia de água doce mais bonita do mundo. Uma praia que atrai turistas anualmente 
é a Alter do Chão.
Além da forte tendência do turismo, esse município é um dos principais no que diz respeito 
ao escoamento de commodites (soja, milho), produzidos principalmente por pequenas famí-
lias, ou seja, pequenas propriedades rurais.
Breves
Os primeiros habitantes foram os índios da tribo Bocas, em 1738 esse território foi dado de 
presente aos irmãos Breves pelo capitão geral do Pará, João de Abreu. Após alguns anos eles 
construíram um engenho chamado de “Engenho dos Breves” e com isso a economia local co-
meçou a se desenvolver. De acordo com o IBGE, a estimativa de habitantes para 2020 é de cer-
ca de 103.497, com um PIB de 7.986,65 R$ e IDH de 0,503, que é um índiceconsiderado baixo.
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ecologiA
O tema ecologia vem sendo discutido a muitos anos devido a sua importância. Conforme 
o crescimento da população mundial acontece também o número de fábricas, indústrias e 
a própria busca por alimentos tem o seu aumento considerável. Esse aumento em todos os 
aspectos trazem os seus problemas. Com o aumento de fábricas, indústria, usinas etc. A po-
luição no mundo inteiro só aumenta, mas para que esse aumento seja minimizado são feitas 
algumas estratégias para que não afete tanto o meio ambiente.
impActos AmBientAis
Desmatamento
Um dos grandes problemas atuais que podemos citar como exemplo no Pará é a questão 
do desmatamento. O Pará possui o maior índice de desmatamento do Brasil, com cerca de 32% 
das áreas desmatadas no país todo, durante o mês de abril do ano de 2020 cerca de 530 km² 
foram desmatados em toda a Floresta Amazônica presente no Pará. Em apenas 10 municípios 
do Pará o aumento foi de mais ou menos 170% comparado ao mesmo período do ano de 2019.
Fonte:https://radarsustentavel.com.br/desmatamento-na-amazonia-cresce-23-em-novembro/
O motivo da região Amazônica ser o centro dos desmatamentos é a alta lucratividade que 
a área traz para os grandes fazendeiros, visto que o regime de chuvas da região é muito bom, 
de forma que não é preciso complementar o alimento do gado, a intenção de utilizar esse local 
como um grande pasto é que é possível colocar um grande número de bovinos local assim, 
aumentando o lucro.
O estado faz parte do conhecido “arco do desmatamento” que compreende a região de 
maiores índices de desmatamento da Amazônia. A área do arco vai do oeste do Maranhão e 
sul do Pará em direção a oeste, passando por Mato Grosso Rondônia e Acre. A situação em 
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terras paraenses encontra-se bem mais crítica nos municípios de: Eldorado dos Carajás, Xin-
guara, Parauapebas e Sapucaia onde a área territorial está quase toda desmatada.
O pontapé inicial do desenho desse arco foi quando se iniciou as rodovias Belém-Brasília 
e Cuiabá-Porto Velho. Atualmente o arco concentra 75% do desmatamento da Amazônia. Es-
tudos novos feitos com dados oficiais elaborados pelo ISA mostram que há novos municípios 
que se destacam na lista dos que mais desmatam o meio no arco do desmatamento e ainda 
que tenham pressionado para a abertura de uma nova fronteira do desmatamento.
Somente no ano passado 15 novos municípios surgiram entre os 51 que respondem por 
um terço do desmatamento. Alguns dos municípios que estão fazendo parte do desmatamen-
to: no Acre (BR-364: Rio Branco, Sena Madureira, Feijó e Tarauacá), no Pará: Jacareacanga e 
União do Sul na BR-163.
E no Amazonas (Humaitá e Canutama) há a confirmação de uma nova fronteira do des-
matamento. Essa região se configura como a nova fronteira do arco do desmatamento. As 
margens da rodovia BR-163 até julho de 2019, foram devastados mais de 800 mil hectares, ou 
seja, quase duas vezes o Distrito Federal.
Satélites da Nasa detectaram que o responsável pelo desmatamento acentuado da Ama-
zônia é a agricultura mecanizada, e isso tem causado impactos diretos no solo, perda da bio-
diversidade e alterações no clima.
Um terço das florestas tropicais está situado na região amazônica, essa abriga metade da 
biodiversidade mundial e responde pelo equilíbrio ecológico e climático.
O Monitoramento do Desmatamento na Amazônia
Estudos realizados por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oklahoma que 
foram publicados na revista científica Nature Sustainability apontam que o desmatamento na 
Amazônia seria o dobro do registrado pelo INPE. Esse mesmo trabalho afirma que toda a flo-
resta tem seu tamanho subdimensionado em 15%.
Os Métodos Utilizados para Monitoramento da Área
O método de análise utilizado pela universidade diferiu do método utilizado pelo Programa 
de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (PRODES) do INPE, o que pode 
explicar a disparidade nos resultados finais. A qualidade das imagens analisadas via satélite 
com menos sombras e interferências das nuvens e o conceito de floresta desmatada são dife-
rentes dos do INPE.
O método aplicado pela equipe de Oklahoma analisa dados de um radar PALSAR, que gera 
imagens ainda que tenham nuvens no momento da captura da imagem. Junta-se essa imagem 
a imagens diárias de um satélite MODIS. Os dados são examinados em um algoritmo que con-
sidera um pixel como área verde ou não verde durante um ano inteiro.
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Já o sistema de monitoramento adotado aqui no Brasil pelo INPE usa um satélite LAND-
SAT que faz imagens de uma determinada área a cada 16 dias e tem 5% a 15% das imagens 
cobertas por nuvens ou possíveis sombras. Os analistas do INPE fazem análise visualmente 
de imagens de outros três satélites (LANDSAT 8/OLI, CBERS 4 e IRS-2) para calcular a área 
perdida de floresta nas áreas cobertas.
Já sobre o conceito diferente de floresta é tido em razão de o PRODES utilizar apenas a 
definição de floresta primária, enquanto os pesquisadores de Oklahoma consideram a perda 
de área verde como desmatamento.
Nessa imagem podemos observar o exemplo de uma imagem do satélite PALSAR/MODIS 
comparado ao PRODES, nota-se que aquele possui uma imagem muito mais nítida que este 
pois, o PRODES consegue detectar até a nuvem que está passando no momento da captura 
da imagem.
Foto: https://g1.globo.com/
Números Importantes sobre as Florestas
Cerca de 31% da Terra são florestas e elas são responsáveis por grandes processos vitais 
para nossa sobrevivência como purificação da água e do ar. O desmatamento coloca em risco 
a diversidade biológica já que entorno de 80% das espécies terrestres vivem em florestas.
A degradação das florestas principal fonte de emissão de carbono em países em desen-
volvimento é de 35% e em países menos desenvolvidos são 65% das emissões de carbono 
segundo as Nações Unidas.
De acordo com entidades do segmento entre 2010 e 2015 a área de floresta natural no 
mundo diminuiu em 6,5 milhões de hectares por ano. As principais causas do desmatamento 
são a agropecuária e o corte ilegal de árvores.
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Segundo a Global Forest Watch o Brasil perdeu 53,8 milhões de hectares de cobertura ar-
bórea de 2001 a 2018 resultando um total de 10% da área florestal desde 2000. Estima-se que 
entorno de 66% foi devido à agropecuária e a urbanização.
Em números anuais, entre 2018 e 2019 houve um aumento de 29,54% de área desmatada 
em relação a outros anos, em termos de área foi um total de 9.762 km² de perda de área de 
floresta. O Pará tem sido nos últimos anos o estado que mais perdeu área de floresta nos últi-
mos tempos. Segundo o último Atlas Geográfico do ano de 2019 a área de desmatamento tem 
crescido no arco do desmatamento e vem adentrando o interior da região amazônica.
O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Estaduais) vem alertando nos últimos tempos 
para o aumento da área devastada na Amazônia legal em comparação a outros anos. E julho 
de 2019 houve um aumento de 278% no número de alerta de áreas devastadas na Amazônia 
comparado a julho de 2018.
O desmatamento na Amazônia é o maior em 5 anos segundo INPE. Os municípios com a 
maior área de desmatamento foram: Altamira (PA) com 717 km², São Félix do Xingu (PA) com 
513 km², Porto Velho (RO) com 399 km² e Lábrea (AM) com 357 km². As áreas de proteção que 
mais sofreram com desmatamento foram a Área Ambiental do Tapajós e as florestas nacio-
nais de Altamira e do Jamanxim.
Os dados apresentados pelo INPE apontam um crescimento no desmatamento da Ama-
zônia Legal. No período de agosto de 2019 a julho de 2020 foi registrado o desmatamento de 
uma área de 9.125 km² um crescimento de mais de 30% em relação ao mesmo período do 
ano passado.
O desmatamento local vem ocorrendo principalmente através de queimadas. O INPE usa 
um sistema de alerta que auxilia os órgãos como IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente 
e dos Recursos Naturais Renováveis) a monitorar a área. 
O sistema que é utilizado chama-se DETER (Sistema de Detecção do Desmatamento em 
Tempo Real). Através desse, é possível detectar a exploração madeireira (se é feita de forma 
coordenada ou não), o desmatamento e a degradação ambiental.
Impactos Ambientais Causados pelas Usinas Hidrelétricas
O local de construção da usina de Belo Monte era conhecido pela variedade de fauna, flora, 
população indígena etc. Com a construção, vários animais foram forçados a migrar para ou-
tros locais, assim como os índios que além dos impactos ambientais e econômicos, tiveram 
sua cultura totalmente modificada.
Os impactos da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte foram diretamente res-
ponsáveis pela perda de áreas pesqueiras e o aumento dos custos da atividade terminaram 
por inviabilizá-la como fonte principal de renda para as famílias ribeirinhas. Logo após o enchi-
mento do reservatório principal de Belo Monte mais de 16 toneladas de peixes foram encon-
trados mortos.
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Entre as cidades de Altamira e a Ilha da Taboca, os impactos foram a forte inundação, as 
explosões e o aumento na turbidez da água. Grandes áreas de alimentação e reprodução dos 
peixes foram reduzidas. Todas as piracemas entre a Taboca e a Ilha do Pimental foram extintas 
porque as ilhas foram retiradas, deixando os peixes sem ambiente para reproduzirem.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Lpf9cDpx-gI
Medida de mitigação como a transposição de embarcações, que foi implantado na margem 
direita do rio Xingu, em 2013, na intenção de proporcionar a navegabilidade no rio e a escada 
de peixes, que visa garantir a livre movimentação dos seres aquáticos através do barramento, 
principalmente dos peixes que habitavam livremente no rio, não compensam satisfatoriamen-
te os impactos sobre a navegação e a migração dos peixes.
Na volta grande do Rio Xingu a pesca ornamental, principal fonte de renda da região, foi 
drasticamente impactada e a pesca para subsistência, bastante reduzida. Com desvio defini-
tivo do Rio Xingu, a maioria das áreas de pesca da região da volta grande foi definitivamente 
comprometida.
Quando o IBAMA concedeu a Norte Energia a licença de construção, exigiu também que 
as construtoras da barragem cumprissem com uma série de condicionantes e medidas de mi-
tigação em prazos estipulados para aliviar as pressões colocadas sobre a região e para levar 
melhorias para a região. A empresa concordou em implementar aproximadamente 117 proje-
tos socioambientais para os municípios da região. Porém, não foi o que aconteceu na prática.
A promessa do projeto era produzir energia limpa, porém com a inundação da região, a 
vegetação ficou toda submersa, quando deveria ter feito a supressão da vegetação para evitar 
o apodrecimento das árvores, o que torna a água imprópria.
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Em 2019, com o acionamento da última turbina, foi adotado o Hidrograma de Consenso 
que estabeleceu valores mínimos de água que deveriam ser liberados para a região da Volta 
Grande do Xingu. O hidrograma entrou em testes em janeiro de 2020, porém ainda muito cri-
ticado por ambientalistas e populações ribeirinhas, alegando que esta vazão não é a natural 
do rio e que a quantidade de água não é suficiente para a fauna aquática e para a população 
ribeirinha.
De modo geral a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte impactou a fauna uma 
vez que o lago que alimenta as turbinas ocupa uma área que abrigava cerca de 440 espécies 
de aves e 259 de mamíferos. Outro fato foi que contribuiu com o desmatamento, pois para a 
construção do canal, foram removidos em torno de 100 milhões de m³ de floresta para que a 
vegetação não atrapalhasse o funcionamento das turbinas.
A construção da barragem de Tucuruí começou no ano de 1975, e o Rio Tocantins foi efe-
tivamente desviado no ano de 1976. Na época o Banco Mundial recusou-se a financiar a cons-
trução da barragem devido às preocupações ambientais com a área.
Visitas de campo e estudos ambientais sobre a área só foram realizados em 1976, depois 
que a construção já estava em andamento e a abrangência dos estudos era muito estreita, 
limitando-se apenas aos efeitos imediatos da represa, sem um foco nos problemas ambien-
tais que poderiam afetar o funcionando da usina. Além disso, não há relatos de estudos feitos 
sobre a infraestrutura associada, como estradas de acesso e linhas de transmissão. Muitos 
estudos somente foram incluídos na última hora, por pressão da opinião pública.
A falta de estudos ambientais mais específicos impactou diretamente o meio ambiente na 
área causando a perda de ecossistemas naturais. A área da superfície de água do reservatório, 
é oficialmente 2.430 km², quando o estudo de viabilidade de Tucuruí fez o cálculo da área de re-
servatório era apenas 1.630 km². A floresta perdida pela inundação representou cerca de 1.783 
km². Os mapas topográficos preparados para estimar as áreas que seriam inundadas durante 
a fase inicial eram bastante incertos, e várias áreas não previstas foram inundadas, obrigando 
um número significativo de agricultores a serem novamente assentados ou permanecerem 
com parte das suas terras submersas.
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Vista parcial dos paliteiros no reservatório formado pela barragem da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. Fonte: Cintra
A perda de floresta não foi limitada apenas à área inundada. O desmatamento também foi 
feito por pessoas retiradas da área de submersão. Grande parte da margem do reservatório foi 
desmatada.
A sedimentação também representa um problema em potencial a longo prazo para opera-
ção da represa. Os estudos realizados pela Eletronorte calcularam serem necessários pelo me-
nos 400 anos para sedimentos junto à barragem começarem a causar abrasão das turbinas, 
porém os dados sobre sedimentos são de 1975, ou seja, antes haver um desmatamento signi-
ficativo na bacia. Atualmente a situação é bem diferente, a área vem sendo destacada como 
o maior foco de desmatamento da Amazônia, o pode causar o aumento da taxa de erosão do 
solo suficiente para tornar a sedimentação uma preocupação significante.
Antes de fechar a barragem, o rio Tocantins abrigava e sustentava uma alta diversidade 
de peixes. Mais de 350 espécies foram identificadas em Tucuruí. A qualidade da água no re-
servatório se tornou um grande problema por conta da vegetação que decompõe na represa, 
tornando a água inadequada para muitas espécies.
Nenhuma escada de peixe foi construída em Tucuruí. A possibilidade foi até considerada 
no período de construção da barragem, mas foi descartada, devido ao custo e a incerteza so-
bre a sua efetividade. Com isso, a diversidade de espécies de peixes na represa diminuiu de 
forma drástica.
Algumas medidas de mitigação foram até feitas, porém, seus efeitos foram por muitas 
vezes falhos. Na tentativa de resgate da fauna, por exemplo, a Eletronorte colecionou cerca de 
284.000 animais, principalmente mamíferos e répteis, na operação que ficou conhecida como 
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Operação Curupira. A intenção era capturar os animais e soltá-los em outro lugar da floresta. 
Porém, os que foram capturados e soltos não foram poupados durante muito tempo devido 
o estado de estresse e debilidade dos animais na hora da soltura. Outro problema era que a 
mudança dos animais de lugar fazia com que eles entrassem em competição com populações 
de animais já presentes na área.
Outra medida tentativa foi a criação de um banco de germoplasma. O projeto, focava nas 
espécies de árvore coletadas na área de submersão em uma ilha no reservatório perto da bar-
ragem. Porém, somente uma pequena parcela das espécies recebeu alguma manutenção, e a 
sede da área acabou servindo como um ponto de refeitório para funcionários.
Impactos Ambientais Causados Pela Mineração
Quanto aos impactos ambientais da mineração, um dos maiores problemas está relacio-
nado com os garimpos ilegais. Mesmo com a criação de áreas protegidas por leis específicas, 
como as reservas indígenas, as unidades de conservação de proteção integral e as unidades 
de uso sustentável, o problema ainda existe.
Há três estágios na utilização de recursos minerais: coleta mineral, que é a atividade feita 
pelos povos indígenas e está relacionada com o uso de objetos e substâncias minerais presen-
tes na natureza como instrumentos de pedra, adornos e pigmentos minerais e não provoca da-
nos ambientais. O extrativismo mineral, que representa os garimpos e a mineração organizada, 
que é feita por empresas. Os dois últimos possuem características bem diferenciadas quanto 
aos impactos que provocam, principalmente nos casos de desmatamento e de degradação 
ambiental.
Mapa de estágios na utilização dos recursos minerais (Fonte: Universidade de São Paulo)O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RAYANNY DE SA SILVA - 02450616306, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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No garimpo o que predominam são os trabalhos manuais para remoção e separação de 
bens minerais em depósitos secundários superficiais com uso de equipamentos de pequeno 
porte, concentração gravítica em bateias e amalgamação do ouro com mercúrio.
Na mineração organizada, mesmo que as minas sejam localizadas pontualmente, opera 
em grande escala, de forma planejada e tecnicamente conduzida de lavra e beneficiamento de 
minérios diversos. As ações garimpeiras são as que causam os maiores impactos sobre os 
rios Amazônicos e a floresta tropical.
As atividades garimpeiras prejudicam os rios amazônicos e a floresta tropical, pela ação 
de milhares de homens e mulheres, dispersos em áreas muito grandes e pouco povoadas. 
Por outro lado, a mineração organizada, que operaria em grande escala, permite grandes re-
ceitas, mesmo ocupando um espaço reduzido de terreno, quando realizada de forma legal e 
consciente.
A degradação ambiental provocada pela ação garimpeira como a contaminação de muitos 
rios amazônicos com mercúrio, é de domínio público.
A mineração organizada se fiscalizada e cumpridas as exigências da legislação ambiental, 
permite o desenvolvimento sustentável da região através da ocupação de regiões de difícil 
acesso, o que gera um mínimo de ônus para o governo. Os benefícios das minas mecanizadas 
são evidentes, uma vez que elas geram riquezas e têm grande potencial multiplicador na eco-
nomia local, por alavancar as indústrias de transformação regional e nacional.
Na região amazônica a maioria das minas são a céu aberto, adequadas para a extração 
de minérios superficiais, mecanizadas. Em geral, ocupam pequenos espaços, mas muito rele-
vantes para a manutenção dos demais recursos da região. Seus impactos ambientais diretos 
afetam áreas restritas, sendo controlados e, na maioria das vezes, reversíveis. As empresas 
proprietárias têm por obrigação constitucional recuperar a área explorada após a lavra.
A imagem abaixo mostra um panorama dos impactos ambientais da mina da Vale na Serra 
Norte de Carajás e do desmatamento na região em apenas 25 anos.
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Fonte: www. vale.com
Podemos notar que a cobertura vegetal permaneceu preservada na área de mineração 
organizada, enquanto em seu entorno a floresta foi afetada por um intenso desflorestamento. 
Podemos perceber que a mineração organizada seria uma das atividades econômicas mais 
adequadas, pelo fato de ser localizada e por gerar recursos suficientes para a compensação 
ambiental quefor necessária.
A produção de bens minerais da Amazônia já alcança grande destaque internacional e a 
tendência é de que se prolongue. As atividades de mineração retornam grandes receitas em 
um pequeno espaço do terreno. Se for conduzida com responsabilidade, em bases técnicas 
adequadas e obedecendo aos termos legais, ela poderia configurar uma alternativa viável para 
o desenvolvimento sustentável de parte da Amazônia, proporcionando a geração de benefícios 
amplos e duradouros.
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reservAs e pArques ecológicos
Visando preservar ambientes naturais e culturais no Brasil, no ano de 2000 foi criada Lei 
n. 9.985, que estabelece que a União, os estados e os municípios podem criar Unidades de 
Conservação.
As Unidades de Conservação Ambiental são espaços formados, na maioria das vezes, por 
áreas contínuas, objetivando a preservação e conservação da flora, da fauna, dos recursos 
hídricos, das características geológicas, culturais, das belezas naturais, promoção do desen-
volvimento sustentável, recuperação de ecossistemas degradados, etc.
Mais da metade do território do Pará é de áreas protegidas que somam 83 Unidades de 
Conservação. Dessas, 19 são estaduais, distribuídas por 32 municípios, correspondendo a 
16,94% da área total do estado.
Área de Proteção Ambiental do Marajó
Considerada a maior Unidade de Conservação no norte do Brasil, com 5.904.322 há abran-
gendo os municípios de Afuá, Anajás, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Muaná, 
Ponta de Pedras, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure.
A Área de Proteção Ambiental (APA) do Marajó pertence ao Arquipélago do Marajó. É ba-
nhado pelo Oceano Atlântico e pelos Rios Pará e Tocantins.
A APA Marajó é uma das regiões mais ricas em recursos hídricos e biológicos do país.
Os objetivos de conservar a área consistem em proteger a diversidade biológica, desenvol-
ver e melhorar a qualidade de vida da população da região.
Fonte: http://movimentomarajoforte.blogspot.com/
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Floresta Estadual do Paru
A Floresta Estadual do Paru (FLOTA do Paru) atualmente é administrada pelo Instituto de 
Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IDEFLOR-Bio) e se enquadra na categoria de 
Unidade de Uso sustentável.
Localiza-se no oeste do Pará, região que possui o maior bloco de Unidades de Conservação 
e Terras Indígenas do mundo. Abrange os municípios de Almeirim, Monte Alegre, Alenquer e 
Óbidos, cerca de 96% de sua área está coberta por florestas muito bem conservadas.
Foto: https://imazon.org.br/
Parque Nacional do Xingu
O Parque Nacional do Xingu, é à terra indígena brasileira considerada como a maior e uma 
das mais famosas reservas do mundo. Foi a primeira terra indígena homologada pelo governo 
federal, criada em 1961.
Atualmente, vivem, aproximadamente, 5 500 índios divididos em 14 etnias diferentes na 
reserva e enfrentam muitos desafios, entre eles, o desmatamento e a substituição da floresta 
por grandes monoculturas de base agroquímica. As secas, os agrotóxicos, as pragas e o fogo 
têm impacto direto na disponibilidade de recursos naturais essenciais para os índios.
Grandes obras de infraestrutura também representam uma grave ameaça para o território 
e os povos dali.
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Fonte:https://axa.org.br/2013/11/coreanos-sao-presos-por-biopirataria-parque-indigena-xingu/
Parque Nacional da Amazônia
Criado em 1974, o Parque Nacional da Amazônia é uma Unidade de Conservação de Prote-
ção Integral localizado no oeste do Pará, às margens do rio Tapajós.
O parque faz a proteção de inúmeras nascentes de rios que deságuam nos rios Tapajós 
e Amazonas e é habitat de espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, anta e 
arara juba.
Possui infraestrutura para receber turistas, que podem fazer algumas trilhas sinalizadas 
na floresta.
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Fonte: http://professorridaltovaz.blogspot.com/2014/12/parque-nacional-da-amazonia.html
trAnsportes do estAdo do pArá: rodoviário, Aeroviário e FluviAis
A partir do ano 2012, o Governo do Pará vem intensificando os diversos conjuntos de obras 
abrangendo os diversos modais de transporte, inclusive de mobilidade urbana, com o objetivo 
de promover a integração física das diversas regiões do Pará e melhorar a circulação de bens 
e pessoas.
modAl rodoviário
O transporte rodoviário é feito por caminhões e carretas utilizando vias como: estradas; 
rodovias; ruas.
Vantagens do Transporte Rodoviário:
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1. Acessibilidade – O modal rodoviário proporciona um transporte rápido para curtas dis-
tâncias e também, em na maioria das vezes, o veículo pode ir buscar a carga, não necessitando 
utilizar outro transporte para isso.
2. Flexibilização de rotas – A criação e o ajuste da rota para o transporte facilita na utiliza-
ção das vias.
3. Maior investimento – O setor rodoviário é o que recebe mais incentivos dos governos 
para a sua utilização e manutenção, embora ainda seja tão precário.
4. Mais fácil de contratar – O serviço de transporte de cargas por vias terrestres é bem fácil 
de contratar, o trabalho geralmente fica a cargo das transportadoras.
5. Menor burocracia – Se comparamos com outras categorias de transportes, esse é com 
certeza o menos chato de se lidar, pois, a sua contratação tem bem menos burocracia que 
os demais.
Desvantagens das vias terrestres:
1. Alto custo de frete – O valor cobrado pelo transporte geralmente é muito alto, principal-
mente para as regiões norte e nordeste do país.
2. Tempo – Geralmente leva muito tempo para os transportes de longa distância.
3. Extravio – Dentre os modais de transporte,o rodoviário é o que tem mais probabilidade 
de ocorrer roubos de carga ou acidentes.
O estado do Pará possui, cerca de, 11.754 km de rodovias, sendo divididas em 82 rodovias 
estaduais (6.718 km equivalente a 57%) e 13 rodovias federais (5.036 km equivalente a 43%). 
Com os investimentos realizados entre os anos de 2011 e 2014, que foram aproximadamente 
R$ 1,5bilhão, permitiram a intervenção 1.881,23 km, equivalente a 28% das rodovias estaduais, 
junto com a construção de 2.798 m de pontes concretadas e a recuperação e implantação de 
pontes de madeiras ao redor do estado.
Além do citado anteriormente, houve também um adicional de 552,61 km de rodovias pa-
vimentadas, que aumentaram para 3.506 km de extensão total. Com isso, pela primeira vez 
o a extensão de rodovias pavimentadas superou a de rodovias não pavimentadas no Pará 
(3.212 km).
Vale ressaltar também os investimentos em pontes de concreto armado que, entre 2011 a 
2014, geraram recursos no valor de, aproximadamente, R$ 222,8 milhões, criando 2.798 m de 
pontes construídas. Com isso, foram criadas 33 pontes de concreto armado, dentre elas está 
a ponte sobre o Rio Capim com 560 metros de comprimento, ligando os municípios de Aurora 
do Pará e Concórdia a Mãe do Rio, e também as pontes localizadas sobre os Furos da Ostra, 
Estiva, Chato e Café no Município de Bragança, resultando em 278 metros, que foram substitu-
tas das antigas pontes de madeira da PA-458, melhorando consideravelmente o acesso à praia 
de Ajuruteua.
Destaca-se também a utilização de equipamentos (fixos e móveis) de balança, para con-
trolar o excesso de carga dos veículos que transitam nas estradas estaduais. Essa utilização 
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se iniciou em 2013 e tinha previsão de controle de carga até 2018 nas principais rodovias es-
taduais (PA-150, Alça viária, PA-287) que são as principais rotas de escoamento de produção e 
circulação de mercadorias no estado.
Reconstrução da PA-150 – InvestPará (http://investpara.com.br/reconstrucao-da-pa-150-chega-a-tres-munici-
pios-no-sudeste-do-para/)
Com esses investimentos no setor rodoviário, estima-se uma redução da perda de arreca-
dação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) das cargas excessivas 
que transitam por esses eixos rodoviários, e também uma melhor preservação das rodovias 
contra os desgastes prematuros da pavimentação.
Dentre as melhorias das diversas rodovias do Pará, algumas merecem um destaque dentro 
do nosso estudo, como a reconstrução da Alça Viária e de toda a PA-150, com a implantação de 
acostamento, e a implementação de pavimento na Perna sul. Essas rodovias são os principais 
eixos de ligação entre a capital do estado (Belém) e os municípios do sul e do sudeste do Pará.
modAl Aeroviário
O transporte aéreo é feito principalmente por avião. É ideal para o transporte de produtos 
eletrônicos frágeis ou com vida útil curta. Porém, a principal característica do transporte aé-
reo é a agilidade. Vale ressaltar que esses meios de transporte também apresentam limita-
ções, como:
• Volume;
• Tamanho;
• Peso de carga.
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http://investpara.com.br/reconstrucao-da-pa-150-chega-a-tres-municipios-no-sudeste-do-para/
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Além disso, este meio de transporte não é amplamente utilizado no Brasil: de acordo com 
a análise da CNT, apenas 0,4% das empresas usavam transporte aéreo em fevereiro de 2017.
Vantagens do transporte Aeroviário
1. Trânsito – Esse é um dos melhores benefícios desse transporte, pois nele não há trânsi-
to, o que proporciona uma maior velocidade na entrega.
2. Tempo reduzido – Sem o trânsito as entregas são feitas em um prazo menor
3. Segurança – O transporte aéreo é o mais seguro do mundo, pois nele as chances de 
roubo, extravio, acidente são quase 0
Desvantagens
1. Custo elevado – Ele é um dos mais caros dos transportes, pois existe alto custo opera-
cional, alto custo na compra, manutenção e aluguel de aeronaves.
2. Dependência de outros modais – É necessário utilizar outros tipos de transportes para 
levar a carga até a aeronave.
3. Baixa capacidade de transporte – A capacidade é menor que os modais ferroviário e 
marítimo, ganhando apenas do rodoviário.
Os transportes aéreos são importantíssimos atualmente, pois eles trazem consigo uma 
rapidez na locomoção de um lugar para o outro, tanto de pessoas quanto de coisas, traz como-
didade e segurança nas viagens de médias e longas distâncias.
O estado do Pará possui 16 aeroportos regionais que atende às regiões de interesse esta-
dual e adequado para utilização de aeronaves de aviação regional;
Almeirim São Félix do Xingu
Monte Alegre
Conceição do 
Araguaia
Redenção Oriximiná
Bragança Tucuruí
Novo Progresso Itaituba
Rurópolis Paragominas
Breves Jacareacanga
Óbidos Porto de Moz
7 Aeroportos Locais
Opera com aviação de pequeno porte, de forma regular. Em geral, sua área de influência 
compreende os municípios onde se situa e localidades vizinhas;
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Cametá Tomé Açú
Santana do Araguaia Xinguara
Uruará Ourilândia do Norte
Dom Eliseu
5 Aeroportos Complementares
Não apresentam demanda por transporte aéreo regular. Dá apoio as localidades de difícil 
acesso, a projetos de desenvolvimento ou ainda a rotas aéreas;
Anajás Baião
Chaves Portel
Viseu
6 Aeroportos Turísticos
É localizado em município cuja atividade econômica principal, existente ou prevista, é o 
turismo, e seu tráfego aéreo predominante é o vôo “Charter”, em períodos sazonais, podendo 
também operar aviação geral.
Soure Terra Santa
Alenquer Ponta de Pedras
Salinópolis Santa Cruz do Arari (Heliponto)
modAl FluviAl
Esse tipo de transporte se refere ao transporte de carga por:
Mares (Marítimo);
Lago (Lacustre);
Rios (Fluvial).
Vantagens:
1. Capacidade elevado – Esse tipo de transporte permite levar grandes quantidades para 
longas distâncias, distâncias até mesmo continentais.
2. Frete baixo – É um dos fretes mais baratos.
3. Baixo risco – Os risco de perda de carga, naufrágio, ou outras coisas é baixíssimo.
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Estado do Pará
ATUALIDADESRafael Valle
Desvantagens:
1. Tempo elevado - Nesse tipo de transporte as viagens geralmente são muito demoradas, 
o que torna o transporte de algumas coisas inviável.
2. Burocracia – É um processo bastante complexo em questão de documentação.
3. Baixos investimentos – O governo brasileiro ainda investe pouco nos portos e nas fis-
calizações.
O modal Fluvial, também chamado de modal aquaviário, é muito utilizado em vários locais 
do nosso país, como a Amazônia e o Pará, além dos portos localizados em várias áreas cos-
teiras do País. Na região amazônica o transporte aquaviário transporta, por ano, cerca de 5,7 
milhões de passageiros, dentre esse número mais ou menos 69,5% ocorreu no Pará. O Governo 
do Pará vem investindo fortemente nos terminais hidroviário, como, por exemplo, a criação do 
terminal hidroviário do Porto de Belém, criado em 2014, com a capacidade de atender cerca 
de 1,5 milhão de pessoas por ano. Construído com um investimento de R$ 19 milhões e co-fi-
nanciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS), o complexo 
conta com aproximadamente 5000m² de área. A obra representa um aumento significativo na 
qualidade da prestação do serviço essencial para a mobilidade das pessoas.
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Aspectos Econômicos e Sociais dos Principais Municípios do Pará. Ecologia. Transportes do 
Estado do Pará
ATUALIDADES
Rafael Valle
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ATUALIDADES
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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2021) Município é a zona rural de uma cidade, caracterizado por áreas de agri-
cultura familiar. Enquanto cidade é a área urbana do município.
Município tem duas áreas, a urbana e a rural e não somente a rural. A cidade é sim área urbana 
do município.
Errado.
002. (INÉDITA/2021) O município é dividido em duas áreas em área urbana e rural, que se en-
contra dentro de um estado ou unidade federativa. E o maior município do Brasil é Santarém, 
que fica no Pará.
O conceito de município é esse mesmo, porém, não é Santarém o maior município do Brasil, 
mas sim Altamira, que também fica no estado do Pará.
Errado.
003. (INÉDITA/2021) O estado do Pará encontra-se na região norte do país e possui como 
capital a cidade de Belém, também conhecida como Belém do Pará. Essa cidade é a mais po-
pulosa do estado e está entre os 10 municípios populosos do Brasil.
Sim, é isso mesmo. O estado do Pará tem como capital o município de Belém, que é considera-
da uma metrópole e uma cidade pelo IBGE. Essa cidade é a mais populosa do Pará e está em 
12º no ranking nacional dos municípios mais populosos.
Certo.
004. (INÉDITA/2021) Durante a colonização da cidade de Belém do Pará, os portugueses co-
meçaram a colher e plantas as drogas do sertão.
Eu sei, é estranho esse nome, mas não é nada disso que você está pensando. A plantação 
e coleta das drogas do sertão, que são frutos típicos do sertão brasileiro como as plantas 
medicinais, o cacau, a castanha-do-pará, o guaraná e o urucum. Esses frutos eram chamados 
assim, pois na Europa não havia essas espécies de frutos e devido a isso se tornaram valiosos 
e cobiçados para os europeus.
Certo.
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005. (INÉDITA/2021) A Estrada de Ferro de Bragança é considerada como um marco no de-
senvolvimento do estado, principalmente, no que diz respeito a criação de dois grandes muni-
cípios como Ananindeua e Castanhal.
É isso mesmo. Essa estrada de ferro foi a responsável por desenvolver esses dois municí-
pios, pois como haviam operários trabalhando na construção e manutenção desse maquiná-
rio, eles precisavam de locais para ficar residência e como não havia mais espaço na capital 
(Belém), começaram a se deslocar para os locais mais próximos e assim desenvolveu esses 
dois municípios.
Certo.
006. (INÉDITA/2021) Os municípios mais populosos do estado do Pará em ordem decrescen-
te são os municípios de Belém, Ananindeua, Santarém, Marabá e Castanhal.
Sim, é isso mesmo! Os top 5 de municípios mais populosos do estado do Pará são Belém em 
1º e Castanhal e 5º lugar.
Certo.
007. (INÉDITA/2021) Existe no Pará um município que possui a estátua do Cristo Redentor em 
uma das principais praças, esse município é Santarém.
O município que possui a estátua do Cristo Redentor é Castanhal e não Santarém.
Errado.
008. (INÉDITA/2021) Em solos brasileiros existe o “Caribe Brasileiro”, que se encontra no mu-
nicípio de Santarém no Pará. Esse município possui como base econômica o turismo local em 
suas praias.
É verdade esse bilhete. No Brasil existe sim o “Caribe Brasileiro”, que fica em Santarém no Pará. 
Aqui encontra-se uma das mais belas praias do Brasil e a praia de água doce mais bonita do 
mundo. Uma praia que atrai turistas anualmente é a Alter do Chão.
Certo.
009. (INÉDITA/2021) O município de Altamira é considerado o maior município do Brasil e o 
terceiro maior do mundo, com uma extensão territorial de 159,5 mil km².
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Sim, Altamira é o maior município do Brasil. Lembra que falamos dele no começo desse capí-
tulo? Então, caso apareça uma questão perguntando sobre qual é o maior munícipio do Brasil 
e no Pará é Altamira.
Certo.
010. (INÉDITA/2021) Omunicípio de Altamira possui em seu território uma das maiores usi-
nas hidrelétricas do Brasil e o município de Altamira tem em seu território a Rodovia Transama-
zônica que o atravessa no sentido leste a oeste, com uma extensão de 60 km.
Trouxe essa questão para que caso apareça em sua prova a Rodovia Transamazônica você 
saiba que ela atravessa o município de Altamira, ligando esse município a Marabá, Santarém, 
Belém e Itaituba.
Certo.
011. (INÉDITA/2021) A Ferrogrão será construída paralelamente à BR- 163 e além da finalida-
de de exportação de commodites também tem a função de reduzir o desmatamento na região 
e consequentemente na conservação de terras indígenas.
Parece um pouco estranho, eu sei, mas com a construção dessa ferrovia irá evitar a “espinha 
de peixe’, que é quando outras estradas paralelas a principal é construída para que o escoa-
mento e o fluxo de
caminhões sejam mais rápidos e vantajosos. Mas com a Ferrogrão isso não será preciso, pois 
ela será construída justamente coma finalidade de aumentar a exportação de commodites 
(grãos), com esse aumento não será preciso abrir novas estradas o que vai diminuir os índices 
de desmatamento
Certo.
012. (INÉDITA/2021) As queimadas no estado do Pará aumentaram mais de 300%, durante o 
segundo semestre de 2020, atingindo principalmente a região Transamazônica.
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De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados mais de 
10 mil focos de queimadas nos municípios do Pará durante o mês de agosto. Enquanto que 
no mesmo período do ano de 2019, foram 2.687 focos de incêndio. Logo, houve um aumento 
de 304%. O Oeste do Pará é onde mais se concentra os focos de incêndio, como as margens 
da rodovia BR-230 (Transamazônica) e os municípios de Altamira, Novo Progresso, Itaituba, 
Trairão e Jacareacanga.
Certo.
013. (INÉDITA/2021) Reservas indígenas são terras tradicionalmente ocupadas por povos in-
dígenas de forma permanente, e que as utilizam para atividades produtivas, mas garantindo a 
preservação dos recursos naturais.
A descrição presente nessa assertiva descreve as Terras Indígenas Tradicionalmente Ocupa-
das e não as reservas indígenas, e sim, há diferença. Aquela é um direito originário do índio 
e está assegurado na Constituição Federal (CF/88). De acordo com a CF/88, no art.231 e § 
1º:” São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter per-
manente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos 
recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias à sua reprodução física e 
cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.”.
Enquanto que Reserva indígena é uma terra doada por terceiros, não é um direito em que a União 
deve assegurar, mas sim uma doação, desapropriação de terceiros ou até mesmo da União.
Errado.
014. (INÉDITA/2021) Unidades de conservação (UCs) são áreas naturais criadas e protegidas 
pelo Poder Público, municipal, estadual e federal. Elas foram criadas pela Lei n. 9.985, de 2000, 
que a regulamentou a criação do Sistema Internacional de Unidades de Conservação.
A assertiva está quase toda correta. A UC foi criada pela Lei n. 9.985, de 2000, que criou so-
mente o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e não Internacional.
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Errado.
015. (INÉDITA/2021) Unidades de Conservação (UCs) são divididas em Unidades de Proteção 
Integral, Unidades de Uso Sustentável e Área de Proteção Ambiental. Essa divisão tem como 
objetivo a conservação da natureza e o uso sustentável dos recursos naturais.
Unidade de Conservação é dividida somente em dois grupos: Unidades de Proteção Integral, 
Unidades de Uso Sustentável.
A Unidades de Proteção Integral é voltada para pesquisas cientificas e acadêmicas e somente 
em casos regulamentados que é possível fazer uso indireta dos recursos naturais.
A Unidades de Uso Sustentável é destinada a visitação e atividades educativas além do uso 
sustentável dos recursos naturais. Dentro desse grupo há a Área de Proteção Ambiental.
Errado.
016. (MUNDO DA EDUCAÇÃO/2020/ADAPTADA) Analise as afirmativas a seguir que dizem 
respeito à mineração e assinale a incorreta.
a) A mineração é uma atividade econômica quem vem crescendo cada dia mais, especialmen-
te no estado do Pará. Essa atividade, além de impulsionar a economia, gera poucos impactos 
ambientais.
b) A escolha do método de lavra a ser utilizado leva
em consideração as características da área como:
profundidade, geologia e também os aspectos sociais.
c) O Brasil é rico em minérios como: nióbio, ferro,
manganês e alumínio que são encontrados principalmente na região Amazônica.
d) O Brasil, apesar de apresentar grandes reservas
minerais, apresenta insuficiência na produção de
chumbo e prata, precisando, então, importá-los.
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A mineração desponta como uma das atividades econômicas e industriais que mais geram im-
pactos ambientais. Os impactos ao meio ambiente vão desde o desmatamento, alteração do 
solo, poluição dos recursos hídricos, poluição sonora e geração de resíduos em excesso etc.
Letra a.
017. (CONSULPLAN/PREFEITURA DE CONGONHAS–MG/2010) “Os impactos ambientais con-
sequentes da mineração têm sido intensos e cada vez mais têm contribuído para a degradação 
do meio ambiente.” A partir dessa temática, é incorreto afirmar que:
a) A mineração e o garimpo são atividades que exercem forte influência no ambiente natural e 
contribuem para a sua deterioração.
b) A extração de minerais mais nobres concentra-se principalmente nos Estados de Minas 
Gerais, Goiás, Pará, Mato Grosso e Rondônia. Essa atividade está associada basicamente às 
áreas dos dobramentos antigos correspondentes aos cinturões orogênicos e às intrusões íg-
neas que possibilitam a mineralização.
c) A operação de garimpo emprega uma volumosa quantidade de pessoas, trazendo aos pa-
íses, inúmeros benefícios como: alta produção, controle da produção e comercialização des-
ses metais.
d) O uso do mercúrio nas operações de garimpo é prejudicial à fauna e à saúde do homem.
e) Os minerais de grande valor comercial como ouro, diamante e até cassiterita, são muito ex-
plorados no Brasil, através do garimpo.
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Rafael Valle
Para ser realizado, o garimpo precisa de permissão. Geralmente, essa atividade está associada 
à ilegalidade e é realizada de forma rudimentar, provocando mais danos ao meio ambiente do 
que benefícios ao país.
Letra c.
018. (INÉDITA/2021) O Parque Nacional do Xingu, é à terra indígena brasileira considerada 
como a maior e uma das mais famosas reservas do mundo.
Criado em 1961, durante o governo de Jânio Quadros, foi resultado de vários anos de trabalho 
e luta política, envolvendo os irmãos Villas-Bôas, ao lado de personalidades como o Marechal 
Rondon, Darcy Ribeiro, Noel Nutels, Café Filho e muitos outros. É considerado a maior e uma 
das mais famosas reservas do gênero de âmbito mundial.
Certo.
019. (INÉDITA/2021) Com 2000 km de extensão, o rio Xingu é um dos principais corredores 
da pesca esportiva no Pará.
O rio Xingu abriga um manancial paradisíaco de belos peixes, cachoeiras, corredeiras e praias 
de água doce que são abundantes e se transformam num grande atrativo aos moradores lo-
cais e aos programas de turismo ecológico nos finais de semana. A pesca esportiva é uma 
modalidade que cresce a cada ano na região.
Certo.
020. (INÉDITA/2021) No município de Castanhal, no estado do Pará, podemos encontrar a 
maior mina de minério de ferro do mundo a céu aberto.
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A mina mencionada na questão está localizada no município de Carajás, no Pará. Ela foi ex-
plorada inicialmente com o intuito de procurar manganês e foi um verdadeiro marco na explo-
ração de minério no Brasil, uma vez que o potencial de ferro realmente encontrado no local 
colocou o Brasil no mapa da mineração mundial, fazendo dela a maior mina de minério de ferro 
do mundo a céu aberto.
Errado.
021. (2012/CESGRANRIO/TERMOBAHIA/TÉCNICO DE SUPRIMENTO DE BENS E SERVI-
ÇOS – JÚNIOR) Os modais de transporte podem ser classificados por diversas caracterís-
ticas operacionais, entre as quais a capacidade, velocidade, disponibilidade, confiabilidade e 
frequência.
Em qual destas características o modal aquaviário apresenta uma melhor performance que os 
modais ferroviário, rodoviário, dutoviário e aéreo?
a) Capacidade
b) Velocidade
c) Disponibilidade
d) Confiabilidade
e) Frequência
AQUAVIÁRIO: MARÍTIMO, FLUVIAL E LACUSTRE.
Vantagens:
• Maior capacidade de carga
• Carrega qualquer tipo de carga
• Menor custo de transporte
Desvantagens:
• Necessidade de transbordo nos portos
• Distância dos centros de produção
• Maior exigência de embalagens
• Menor flexibilidade nos serviços aliado a frequentes congestionamentos nos portos
Letra a.
022. (2012/CEBRASPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA - TÉCNICO EM MATERIAL 
E PATRIMÔNIO/ADAPTADA) Julgue o item referentes às características das modalidades de 
transporte em certo ou errado.
O transporte ferroviário, embora eficiente no consumo de combustível, demanda custos fixos 
elevados em relação à ferrovia.
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Rafael Valle
Vantagens:
• Adequado para longas distâncias e grandes quantidades de carga;
• Menor custo do transporte.
Desvantagens:
• Diferença na largura das bitolas;
• Menor flexibilidade no trajeto;
• Necessidade maior de transbordo.
• Custo fixo alto para manutenção.
• Baixo custo variável.
Certo.
023. (2011/CEBRASPE/IFB/PROFESSOR-LOGÍSTICA/ADAPTADA) Acerca de processos lo-
gísticos e transporte, julgue o item a seguir:
São cinco os modais de transporte de carga: aéreo, rodoviário, ferroviário, aquaviário e 
intermodal.
TIPOS DE MODAIS: ferroviário, rodoviário, dutoviário, aquaviário, aeroviário
MODALIDADES DOS MODAIS: Multimodal e Intermodal.
Errado.
024. (2013/CEBRASPE/TRT - 8ª REGIÃO (PA E AP)ANALISTA JUDICIÁRIO - ENGENHA-
RIA CIVIL/ADAPTADA) No que se refere à multimodalidade dos transportes, assinale a op-
ção correta.
a) Durante o transporte multimodal são realizadas, ao longo de todo o trajeto da carga, inspe-
ções fiscais em postos de inspeção, com o intuito de evitar extravio.
b) O governo brasileiro tem investido de forma significativa na infraestrutura de transporte, 
visando a multimodalidade e o desenvolvimento da economia.
c) O principal objetivo da multimodalidade dos transportes de mercadoria é a manutenção de 
um fluxo controlado, porém descontínuo, para que, nos terminais de troca, possa haver agilida-
de na transferência de mercadoria de um modal para outro.
d) Na multimodalidade, é possível a combinação de diferentes transportes devido à utilização 
de mais de um modal. Dessa forma, emite-se apenas um documento de transporte referente 
ao trajeto total da carga, do ponto de origem até o ponto de destino.
e) Na multimodalidade, transportam-se predominantemente produtos de alto valor agregado.
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Estado do Pará
ATUALIDADES
Rafael Valle
Na multimodalidade existe a emissão de apenas um documento de transporte, cobrindo o tra-
jeto total da carga, do seu ponto de origem até o ponto de destino.
Letra d.
025. (2013/FUNCAB/SUDECO/CONTADOR) Em busca de melhorar a infraestrutura logística 
no Brasil, o governo federal lançou o Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), em 
abril de 2007. No referido plano, uma das soluções propostas para a melhoria da logística e 
consequente diminuição dos custos foi a alteração da matriz modal do transporte de cargas. 
Atualmente, qual o meio de transporte mais utilizado no transporte de cargas no Brasil, segun-
do o levantamento realizado pelo PNLT?
a) Ferroviário
b) Aquaviário
c) Dutoviário
d) Rodoviário
e) Aeroviário
É o tipo de transporte mais utilizado no Brasil, pois 76,4% das cargas do país são transporta-
das por rodovias, ficando 14,2% para as ferrovias, 9,3% para a cabotagem e apenas 0,1% para 
o transporte aéreo.
Letra d.
026. (2012/CEBRASPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/ANALISTA - TÉCNICO EM MATERIAL 
E PATRIMÔNIO) Julgue os itens subsequentes, referentes às características das modalidades 
de transporte.
O transporte intermodal envolve, além da inter-relação física entre as modalidades, a integração 
de responsabilidades, conhecimentos, programações, cobrança de fretes e demais despesas.
A intermodalidade caracteriza-se pela emissão individual de documento de transporte para 
cada modal, bem como pela divisão de responsabilidade entre os transportadores.
Errado.
027. (ENEM/2013) “De todas as transformações impostas pelo meio técnico-científico-infor-
macional à logística de transportes, interessa-nos mais de perto a intermodalidade. E por uma 
razão muito simples: o potencial que tal “ferramenta logística” ostenta permite que haja, de 
fato, um sistema de transportes condizente