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A mucosa do estômago unicavitário simples é inteiramente glandular, com presença de dobras gástricas e glândulas presente nas fovéolas gástricas/fossetas. As fovéolas gástricas são invaginações em forma de funil em todo epitélio da mucosa gástrica. Localização O estômago do cão tem o limite cranial na 9ª costela e caudal a 13ª costela, na parte esquerda entre a 9ª à 12ª costela e ventral ele ultrapassa o bordo costal. A entrada do estômago é do lado esquerdo e o piloro (saída) é do lado direito. Omento é uma prega constituída por duas camadas de peritônio e que liga todos os órgãos da cavidade abdominal, não devendo ser confundido com um ligamento. Na curvatura menor do estômago (face parietal) sai o omento menor, na curvatura maior sai o omento maior. Divisão macroscópica Ligamentos do estômago Para manter o posicionamento, ele possui diversos ligamentos. São eles: ligamento gastrofrênico (fundo gástrico ao diafragma), ligamento hepatogástrico que faz parte do omento menor (estômago ao fígado) e ligamento hepatoduodenal (ligamento do duodeno até o fígado). Túnica muscular do estômago Estômago monocavitário simples Camada longitudinal externa (1), Circular média (2) e Oblíquo interna (3). Vasos linfáticos Os vasos linfáticos gástricos drenam nos linfonodos hepáticos, mas podem ter passado antes pelos linfonodos esplênicos e gástricos. Vascularização e inervação A vascularização do estômago unicavitário se origina de todos os três ramos principais da artéria celíaca. As artérias gástricas direita e esquerda acompanham a curvatura menor; as artérias gastroepiploicas direita e esquerda acompanham a curvatura maior. Desse modo, a vascularização é particularmente generosa nas duas curvaturas, porém menor na metade das faces parietal e visceral, o que deve ser levado em consideração ao se executar uma gastrotomia. A artéria gástrica esquerda é um ramo direto da artéria celíaca e é a maior artéria de irrigação do estômago. Ao atingir a curvatura menor, ela se divide em um ramo para cada face gástrica e vasculariza a parte principal do estômago. Ela forma anastomoses com a artéria gástrica direita e com a artéria esofágica. O segundo ramo da artéria celíaca é a artéria hepática, a qual irriga o fígado, e também projeta as artérias gástrica direita e gastroepiploica direita em direção ao estômago. O terceiro ramo principal da artéria celíaca, a artéria esplênica, a qual irriga o baço, prossegue como a artéria gastroepiploica esquerda até a curvatura maior, onde os vasos epiploicos se anastomosam. Além dessas artérias, dois ou mais ramos deixam a parte terminal da artéria esplênica e irrigam uma parte do fundo gástrico. As veias apresentam uma disposição semelhante à das artérias e, no final, se unem à veia porta para entrar no fígado. Acredita-se que diversas anastomoses arteriovenulares sejam responsáveis pela regulação da vascularização da mucosa gástrica: no estômago vazio, a maior parte do sangue é desviada do leito capilar. O estômago é inervado por fibras parassimpáticas dos troncos vagais e por fibras simpáticas que atingem o órgão com as artérias. A parte vagal estimula a secreção gástrica. Unicavitário simples (gato) (1) Fígado (2) Gás e bário no estômago (2’) Fundo (2’’) Parte pilórica do estômago (3) Duodeno descendente (característica colar de pérolas = peristaltismo segmentar)