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Lívia Tenório IMAGEM P2A imagem do intestino delgado, cólon e reto radiografia simples do abdome Indicações limitadas: avaliação inicial na emergência = litíase renal, distensão intestinal, obstrução intestinal. Volvo de intestino = grão de café= Necrose da alça = conteúdo na cavidade abdominal. Muitos centros já utilizam TC e US na emergência junto com radiografias simples: trauma fechado, obstrução intestinal, apendicite aguda, perfuração de víscera oca. Trauma abdominal contuso (quedas de altura, acidentes automobilísticos e ciclísticos): lesão de baço é 50% frequente, TC útil para indicar tratamento conservador Esplenectomia: risco de infecção fulminante pós esplenectomia. US DO APENDICE NORMAL Apêndice normal é compressível não apresenta vascularização visível ao doppler. US NA APENDICITE AGUDA 1. Aumentado de volume 2. Não compressível 3. Hipervascularizado (doppler) 4. Circundado pelo mesoapêndice inflamado hiperecogênico e não compressível (fica duro, sem elasticidade). Vísceras (densidades semelhante aos músculos) Interface entre os órgãos intra-abdominais Alterações evidentes (visceromegalia, calcificações, gás) ROTINA DE ABDOME AGUDO 1. Decúbito 2. Posição ereta 3. Decúbito lateral Condição de emergência – clínico ou cirúrgico? Aspecto de sal com pimenta = fezes (foto da direita) JOVEM NORMOLÍNEO Gás na parte superior = estômago (ereto) IDOSO/SOBREPESO Clip metálico pós cirúrgico = parte distal. Sabe-se que é idoso pela calcificação das costelas Tecido adiposo permite a visualização do íliopsoas Riscos = peritônio Vísceras – podem ser identificados quando estão circundadas por gordura (ou outro material com densidade diferente da víscera), gás, sangue ou meio de contraste. OBS: Na imagem, “cobre” onde deveria estar o rim normal. Peritoneografia Injeção de contraste iodado hidrossolúvel diluído através do cateter de DP para avaliar complicações de diálise peritoneal ambulatorial contínua. Pâncreas cheio de cálculo Pancreatite crônica Cálculos biliares Cálculos renais DENSIDADE METÁLICA Na roupa do paciente (botões, fecho éclair, objetos nos bolsos) Na pele (piercing, anéis etc.) Na cavidade abdominal (clips cirúrgicos, DIU etc.) Nos ossos (próteses) patologias muito evidentes na radiografia simples de abdome OBS: TC reformação coronal = ASCITE (fluido entre os folhetos parietal e visceral do peritônio). obstrução intestinal · Interrupção do fluxo intestinal (parada de eliminação de gases e fezes). vólvulo · Sinal do grão de café. gás intestinal Deglutição de ar fermentação alimentar. Delgado praticamente não acumula gás e está quase sempre colabado (exceção: duodeno). Recém-nascidos não tem gás no abdome ao nascer. Gás aparece em poucas horas, mesmo sem terem se alimentado, devido ao choro. Aerofagia Pessoas ansiosas que engolem muito ar gás fora das alças Pneumoperitôneo Em pé, perfuração de víscera ôca com extravasamento de gás na cavidade peritoneal. Pneumoperitôneo hipertensivo Penetração aguda de ar na cavidade peritoneal, levando a comprometimento hemodinâmico e ventilatório. Complicação de procedimentos endoscópicos Pneumoperitônio massivo Recém-nascidos (enterocolite necrosante) = SINAL DA BOLA DE RUGBY. casos para raciocinar Pneumoperitôneo Sinal de Chilaiditi (cólon interposto entre o fígado e diafragma) Aspecto normal das alças As tênias são mais curtas que o intestino causando haustrações. Regra do 3,6,9 = DIÂMETRO MÁXIMO. Delgado: 30mm. Cólon: 60mm. Ceco: 90mm. 6cm de diâmetro = Alça de delgado com calibre > 3cm é patológica. Alça sentinela. Atinge a parede da alça. Crianças · RN NORMAL: Gás no interior das alças de intestino delgado e grosso, justapostas – impossível distinguir ID e IG. Normal: 2 a 3 segmentos com nível hidroaéreo sem aumento do calibre das alças. nível hidroaéreo - Gás em cima e líquido embaixo (forma uma linha). - Em posição ereta. Patológico (obstrução): alças com calibre aumentado (distendidas), formação de níveis hidroaéreas em posição ereta. OBSTRUÇÃO · Quando é interrompido o fluxo do conteúdo intestinal · Acima da obstrução: acúmulo de líquido e ar. · Abaixo da obstrução: com o tempo o conteúdo é eliminado e as alças intestinais colabam. · Delgado muito dilatado > 3cm. · Aspecto de moedas empilhadas ou de “mola”. · Edema de parede. endoscopia · Endoscopia alta: padrão ouro na avaliação do esôfago e estômago · Endoscopia baixa (colonoscopia): padrão ouro na avaliação do intestino grosso. · O intestino delgado vem sendo examinado através da cápsula endoscópica (principalmente sangramento oculto). OBS: CÁPSULA ENDOSCÓPICA = exame não invasivo, não requer sedação, internação e praticamente não oferece riscos. Procedimento simples e indolor: o paciente engole naturalmente uma cápsula, com 2,5cm na qual existe uma câmera capaz de tirar fotos. As imagens são transmitidas para um cinturão preso ao paciente, que registrará as imagens que serão analisadas posteriormente pelo médico. exames de imagem id/cólon · DELGADO: - Trânsito intestinal (RX) - Enteróclise (RX) - Enterografia (TC/RM) · CÓLON: - Enema opaco (RX) - Colonografia virtual (TC) intestino delgado trânsito intestinal · Ingestão de contraste baritado = exame mais conhecido · O exame termina quando o contraste passa do ceco para o íleo terminal = região da valva ileocecal Mucosa jejunal no trânsito intestinal tem aspecto em samambaia = 10 minutos após a ingestão do contraste. OBS: O trânsito intestinal não distende suficientemente as alças do delgado – não permite avaliação criteriosa da mucosa. enteróclise · Contraste iodado diluído + laxativo osmótico = “Puxar a água para dentro das alças” · Distende o intestino delgado · Avaliação mais detalhada da mucosa. · Sonda nasoenteral até o ângulo de Treitz · Jejuno: QSE inicia no ângulo de Treitz · Íleo: QID termina na vala ileocecal = 60% ID. OBS: Método rejeitado por pacientes e radiologistas. enterografia através de tc · Eliminou a sonda enteral. · Água VO (contraste negativo): hipodenso · Contraste iodado endovenoso (para realças a parede das alças). OBJETIVO DO EXAME: calibre das alças, espessura da parede e aspecto da mucosa. · Contraste positivo (hiperdenso): “meio burra” porque dificulta observar o realce da parede das alças pós contraste EV (realce e contraste ingerido tem a mesma densidade). · Mostra todos os elementos necessários para avaliar patologias inflamatórias do ID (não é sede frequentemente de tumores). DOENÇA DE CROHN · Doença inflamatória intestinal · Paredes espessadas com captação anormal de contraste EV, vasos engurgitados, linfonodos aumentados. Íleo com as paredes espessadas Sinal do pente (doença de crohn): hipervascularização do mesentério (dilatação, tortuosidade e proeminência dos vasos retos) – sugere exacerbação do quadro. DEMONSTRAÇÃO EXCELENTE DO DUODENO polipos duodenais tumor carcinoide duodenal Obstrução intestinal · Obstrução intestinal – fiscalização do delgado (ID distendido com gases e material fecal no seu interior). · ID não forma e nem acumula material fecal normalmente. intestino grosso ENEMA OPACO - Contraste baritado endorretal DISTENSÃO OPACA duplo contraste · Flexura esplênica · Flexura hepática · Valva ileocecal Ceco: maior calibre. polipo degenerado de colon transverso Pólipo degenerado de trans. Adenocarcinoma cólon desc TUMOR Sinal da “maçã mordida” = adenocarcinoma de cólon descendente. divertículos do cólon · Dilatações saculares da parede do IG (alteração mais comum do IG) · Fatores predisponentes: idade, obesidade/sedentarismo/dieta pobre em fibras. Diverticulose X diverticulite Diverticulite: processo inflamatório associado, pode gerar espasmo durante enema opaco. Difícil diferenciar de tumor. Aguardar um tempo para desfazer o espasmo. ESPASMO EM DIVERTÍCULO = para diagnóstico diferencial de tumor de cólon. Se a pessoas tiver esse espasmo, espera um pouco e faz novamente oexame para ver se é tumor de cólon. colonoscopia virtual através de tc · Técnica de TC que utiliza enema de ar para distender o cólon · Indicado para pesquisa de pólipos – lesões que frequentemente se tornam malignas. · O preparo do cólon é fundamental – deve estar livre de fezes para evitar diagnóstico falso positivo. Cólon normal Divertículos ENDOSCOPIA VIRTUAL exames clínicos caso 1 · Homem = 55 anos · Setor de emergência · Dor abdominal que se iniciou na região periumbilical e localizou-se na fossa ilíaca D. · Foi realizada TC com contraste iodado EV. · Apêndice dilatado > 6cm de diâmetro = APENDICITE · Paredes espessadas e hiperemico · Gordura mesentérica: densidade aumentada + estriações densas (compare com a gordura normal na goteira parietocólica à esquerda) = processo inflamatório. · US poderia ter feito o diagnóstico, porém a TC é mais sensível e específica e tem sido mais utilizada especialmente em adultos. caso 2 · Mulher 50 anos · Antecedente de cirurgia abdominal · Emergência: dor abdominal e vômitos · Referia parada da eliminação de gases e fezes há 2 anos. · Distensão acentuada de alças de intestino delgado · Não se observa gás no interior de alças intestinais na cavidade pélvica Achado cirúrgico – aderências inflamatórias (bridas) obstruindo alça ileal. DIAGNOSTICO = ADENOCARCINOMA DE COLON = SINAL DA MACA MORDIDA.
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