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Postagem de aula 4 -Sociologia Jur. Judic

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Aluna: Edilene Araújo dos Santos – 2º Período Direito – Manhã – Unidade Millôr Fernandes
Caso 1
No Brasil o sistema de escolha de Legisladores se dá através do voto livre, direto, secreto e  obrigatório para maiores de 18 anos.  
a)	Aponte pelo menos duas distorções (além da mencionada na charge) que este processo pode apresentar.
O voto obrigatório impede o Estado de perceber o grau de satisfação da população, uma vez que o cidadão não possa protestar através da sua ausência às urnas e muitas vezes por revolta vota inconscientemente, uma forma de protestar que prejudicar ainda mais o país.
Voto na legenda, em que o candidato com 60.000 pode não ser eleito e outro com 10.000 é eleito em virtude do somatório da legenda de seu partido. Esse sistema não é representativo da vontade popular.
 
Considerando que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são independentes e harmônicos entre si, explique o papel exercido pelo Poder Judiciário com relação ao sistema eleitoral brasileiro. 
O Judiciário aplica a lei eleitoral e é o responsável pelas eleições em todo o país no que diz respeito a convocação para o pleito, estabelece requisitos para a candidatura, convoca servidores honoríficos para a operacionalização das eleições, diploma e dá posse aos eleitos. 
 
Caso 2 
Reforma política deve começar pela reforma eleitoral, defende o Presidente do STJ. A legislação eleitoral brasileira deve ser atacada no primeiro instante em que o Congresso Nacional se debruçar sobre a reforma política. Essa é a opinião do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, após o anúncio feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quanto ao propósito de tocar a reforma política junto ao Poder Legislativo. O ministro Vidigal defende uma legislação eleitoral mais severa para que se possam punir de fato os maus políticos. "A legislação eleitoral precisa ser mais dura. O direito eleitoral é o direito fundamental para a democracia. É a partir dele que vamos prover os cargos públicos para a gerência do Estado com base na confiança popular. Se essa confiança é deturpada, é viciada por fraude ou por abuso de poder político e econômico, a democracia já começa a ser enfraquecida na origem, que é a base de sua legitimidade. Então, as decisões judiciais eleitorais punindo os transgressores, os que abusam dos direitos que são tutelados pela Constituição, têm que ter eficácia imediata. Mas isso no Brasil é teatrinho. É para inglês ver. Pois, quando a punição se realiza, o mandato já acabou", disse o ministro. 
Para o presidente do STJ, a situação política atual do Brasil é de "um presidencialismo enfraquecido e um parlamentarismo de fato. E o que é ruim é que, nesse parlamentarismo, o parlamento não pode ser dissolvido para convocar nova eleição. Então, nós precisamos rediscutir a questão. Ou o presidencialismo é aquele do modelo proposto a partir da Constituição de 1946, ou seja, seguindo o parâmetro originário que foi o presidencialismo americano, ou não podemos ficar nesse hibridismo. Um presidencialismo em que o presidente fique refém do parlamento e um parlamento que não pode ser dissolvido", afirmou o ministro Vidigal (adaptado de http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao, 6/09/2005).
Com base no texto acima, explique a diferença entre reforma eleitoral e reforma política. Cite algumas das propostas da reforma eleitoral e da reforma política.
Resposta: 
Reforma eleitoral: 
É a maneira de como se dá as eleições, os debates entre candidatos, os recursos de campanha. Se estes podem ser doados por qualquer entidade e pessoa jurídica. A última reforma eleitoral que tivemos no Brasil, foi em setembro de 2009, e foi sancionada pelo presidente Luiz Início Lula da Silva. Houve um veto que tratava das regras de debates apenas às emissoras de rádio e tv.
Reforma Política:
É o nome dado ao conjunto de propostas de emendas constitucionais e revisões da lei eleitoral com fins de tentar melhorar o sistema eleitoral nacional, proporcionando, segundo seus propositores, maior correspondência entre a vontade do eleitor ao votar e o resultado.

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