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AULA 04
Direito Eleitoral
Aula 4: Os sistemas eleitorais e realidade brasileira
Apresentação
Nesta aula, entenderemos como funcionam os sistemas eleitorais para eleição daqueles que vão exercer o poder político nas esferas legislativa e executiva. Após um resumo histórico até os dias atuais, compreenderemos também a dinâmica do preenchimento das vagas nos sistemas majoritário e proporcional. Por fim, explicaremos o preenchimento das vagas ociosas, além de abordarmos as hipóteses da suplência e os questionamentos decorrentes do tema.
Objetivo
· Apontar os sistemas eleitorais existentes em nosso ordenamento jurídico;
· Reconhecer as características dos diferentes sistemas e sua aplicabilidade conforme o cargo a ser ocupado;
· Reconhecer as características dos diferentes sistemas e sua aplicabilidade conforme o cargo a ser ocupado;
Palavras iniciais
Embora se tenha conhecimento da existência das eleições de 1532, em nosso breve histórico atentaremos para o ano de 1824, quando, de acordo com a Constituição Eleitoral criada por Dom Pedro I ocorreram eleições para organizar a Assembleia Constituinte.
· 1881
No ano de 1881, foi instituído o título de eleitor, embora a ocorrência de fraudes ainda fosse muito comum. Nessa época, existia, por exemplo, uma lista prévia com indicação dos eleitores, o chamado voto de cabresto, que consistia na troca de voto por favores.
Nesse período, havia a limitação ao poder do voto, que somente poderia ser realizado pelos homens livres, além de excluir os negros e analfabetos.
· 1930
No ano de 1930, Getúlio Vargas assumiu o poder e pôs fim ao voto universal direto aos governadores, ocorrendo só após um certo período votação através de eleições indiretas. No período em que esteve no poder, Vargas extinguiu a Justiça Eleitoral, excluiu os partidos políticos que existiam na época e implementou eleição indireta para presidente da República com mandato de seis anos.
· 1945
Em 1945, com a redemocratização, o sufrágio universal foi adotado, com o direito de voto estendido às mulheres.
Contudo, esse marco da retomada da democracia perdurou apenas até 1964, quando ocorreu o golpe militar, que logo aboliu o voto universal. Assim, os direitos políticos foram suprimidos, e o voto voltou a ser indireto, com a eleição dos candidatos pelo congresso.
· 1985
Em 1985, com a reabertura política, o governo retornou aos civis, com a eleição do primeiro civil para presidente. Em 15 de maio desse mesmo ano, com a Emenda Constitucional nº 5, as eleições diretas foram restabelecidas em todos os níveis do sistema governamental.
· 1988
Com o fim da ditadura, foi promulgada a Constituição Federal de 1988, que definiu as regras do sistema eleitoral brasileiro vigentes até os dias atuais.
· 1989 em diante
A primeira eleição presidencial após a promulgação da Constituição foi realizada em 1989, seguida de eleições nos anos de 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018.
Automatização dos votos
Nesse ínterim, cabe entender que o processo de informatização teve início na década de 1960, quando Ricardo Puntel criou e apresentou ao TSE um modelo de máquina de votar. Depois, a Lei nº 6996/82 previu o uso de sistema de processamento de dados nos serviços eleitorais. Já a Lei 7444, editada no ano de 1985, utilizava o processamento de dados para o cadastramento dos eleitores e a revisão do eleitorado, permitindo o recadastramento do eleitorado nacional no ano seguinte.
Em 1993, contou-se com a apuração eletrônica dos votos em todos os municípios brasileiros e, em 1996, iniciou-se o processo de informatização do voto, que foi concluído em 2000, quando a totalidade de eleitores votou nas urnas eletrônicas para eleger prefeitos e vereadores.
Sistema eleitoral brasileiro: desdobramentos no panorama político atual
O sistema eleitoral é um conjunto de normas voltadas para designar os representantes do Brasil, regulado pela Constituição Federal e pelo Código Eleitoral, que normatizam e determinam como devem ocorrer as eleições e asseguram o regime democrático de direito.
O sistema eleitoral brasileiro tem a finalidade de direcionar os partidos políticos, organizar as eleições e orientar a sociedade sobre seus direitos e deveres eleitorais, políticos e sociais, pregando a imparcialidade como instrumento essencial para assegurar a lisura durante as eleições.
Assim, segundo Afonso de Paula Pinheiro Rocha (2019):
"O sistema é um instrumento que serve para favorecer a representação geográfica local e para promover proporcionalidade. É possível ainda fomentar o desenvolvimento de partidos políticos nacionais fortes e duradouros."
- Rocha
Por sistemas eleitorais podemos entender que se trata do meio que permite a organização de métodos para apurar a manifestação de vontade depositada nas urnas pelos eleitores, visando à efetivação dos resultados apurados de forma fidedigna.
Em nosso ordenamento, encontramos dois tipos de sistema, o majoritário e o proporcional.
Sistema eleitoral majoritário
No sistema majoritário, a maioria simples é a forma de representação utilizada. O candidato vencedor é aquele que obtém mais votos, mesmo se não obtiver uma maioria absoluta de votos válidos.
Atenção
Entende-se por maioria absoluta a metade dos votos mais um, enquanto na maioria relativa não se leva em conta a totalidade de votos, e sim o maior número de votos válidos.
A eleição de senadores e prefeitos em cidades com menos de 200 mil eleitores segue o sistema majoritário simples, é dizer, quem alcançar mais votos válidos estará eleito, excluídos os votos nulos e brancos.
Já nas eleições para presidente da República, governador e prefeito em municípios com mais de 200 mil eleitores, há previsão do chamado sistema majoritário absoluto, qual seja a ocorrência de uma segunda eleição se nenhum candidato alcançar uma determinada porcentagem sobre o total de votos; nessa hipótese, somente os dois candidatos mais votados irão concorrer.
Sistema eleitoral proporcional
O sistema proporcional é adotado para escolha dos membros do Poder Legislativo: deputados federais, estaduais, distritais e vereadores, excluindo os senadores.
Nesse sistema, os votos válidos vão para o partido – ou a coligação –, e não para o candidato. Dessa forma, para que um candidato seja eleito, seu partido deve ser contemplado com o número mínimo de votos.
É utilizado o chamado quociente eleitoral para o cálculo entre o número de votos válidos apurados e o número de vagas, não havendo necessidade de computar os votos brancos e nulos, conforme muito propagado pela Lei 9.504/97 em seu artigo 5°:
"Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias."
- Brasil
Ao partido, será atribuído o número de lugares proporcional ao quociente obtido, alcançando o número de vagas na proporção que o quociente for atingido.
Após a apuração do quociente eleitoral, é apurado o quociente partidário, que consiste na quantidade de cadeiras por partido a serem preenchidas por candidatos mais votados, conforme determinação inserida no Código Eleitoral pela Lei 13.165/2015 (artigo 108, caput).
Leitura
Leia o Artigo 108, da Lei nº 13.165, de 29 de setembro de 2015.
Não sendo alcançado o quociente eleitoral por algum partido, será aplicada a chamada distribuição de sobras, que consiste no preenchimento das cadeiras não corridas na primeira fase, como previsto na Lei 13.488/2017.
No sistema das sobras, divide-se o número de votos válidos dado a cada partido pelo número de cadeiras mais 1, cabendo àquele que apresentar a maior média final receber as cadeiras remanescentes.
Críticas aos sistemas eleitorais
Conquanto nenhum sistema esteja isento de críticas, o sistema majoritário traz em seu bojo algumas nuances, objeto de severos questionamentos dos estudiosos do tema, a saber:
1
1. O excesso de partidos políticos impeditivo da formação de uma maioria firme e consistente, provocando a necessidade de costuras e conchavos políticos;
2
2. A chamada transferência de votos dos candidatos populares, chamados de “puxadores de voto”,como no clássico exemplo do falecido candidato a deputado federal, Enéas, que nas eleições de 2002, quando obteve mais de 1,5 milhões de votos, conseguiu eleger mais cinco deputados de seu partido, dentre eles três com menos de 500 votos.
Exemplo
Outro exemplo da transferência de votos foi o caso do candidato Jean Wyllys, do PSOL, que, apesar de ser o menos votado no Rio de Janeiro, foi eleito por conta do quociente eleitoral. Veja essa matéria: https://www.metropoles.com/brasil/eleicoes-2018/jean-wyllys-psol-e-reeleito-deputado-federal-pelo-rio-de-janeiro.
O contrário da transferência de votos, isto é, casos em que o candidato obtém expressiva votação, mas o partido não alcança o quociente eleitoral.
Quanto à crítica positiva ao sistema proporcional, tem-se a possibilidade de pluralidade de partidos e ideias, com a participação de partidos pequenos nas eleições, favorecendo a inclusão das minorias nas eleições, ainda que sob o risco de tamanha quantidade ocasionar conflitos em razão das divergências que podem ocorrer.
Comentário
Em relação à chamada suplência, entende-se que sua finalidade é o exercício do mandato por agente, quando o verdadeiro titular está impedido de exercê-lo. Dessa forma, a suplência ocorre em caso de vacância do cargo ou impedimento temporário.
A grande virtude desse instituto é, segundo José Jairo Gomes (2015), manter preenchido o cargo sem que seja necessária a realização de novas eleições. É como se o suplente fosse eleito antecipadamente, ficando na reserva, na expectativa de tornar-se titular do mandato.
A finalidade da suplência de senador é manter a continuidade da representação dos partidos, dos estados e do Distrito Federal no Congresso, evitando as desvantagens de novo apelo ao eleitorado, para o preenchimento dos lugares verificados no corpo legislativo por impedimento dos titulares ou vaga durante a legislatura.
- FERREIRA, 1971
São constantes as críticas à suplência em nosso sistema político desde o período imperial, embora ela faça parte das negociações políticas, tal como ocorre nas coligações, pois permite que aquele que não obteve votos suficientes para ser eleito venha a assumir o mandato de senador na hipótese de vacância do titular.
Também interessante e polêmico é o tema acerca da distribuição de recursos do fundo partidário para financiamento das campanhas destinadas à candidatura de mulheres, em julgamento realizado pelo STF. O debate se concentra no patamar mínimo de 30% de candidatas mulheres previsto no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei 9.504/1997.
Leitura
Lei 9.504/1997 – Lei das Eleições.
O Plenário considerou válida a aplicação de cotas para mulheres no uso dos recursos do fundo partidário desde 2015, entendendo que a distribuição de recursos desse fundo deve ser feita na mesma proporção das candidaturas de ambos os sexos, respeitado o patamar mínimo de 30% de candidatas mulheres previsto na Lei das Eleições.
No julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5617, o Plenário decidiu, ainda, que é inconstitucional a fixação de prazo para essa regra e que a distribuição não discriminatória deve perdurar enquanto for justificada a necessidade de composição mínima das candidaturas femininas.
Contudo, a regra não vem sendo cumprida por alguns partidos, conforme apurado após as últimas eleições. Segundo o Jornal O Globo, as prestações de contas entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que 11 partidos cumpriram a cota apenas se forem consideradas vices e suplentes; 15 cumpriram a regra fielmente, investindo mais de 30% em chapas lideradas por mulheres; e oito não cumpriram a cota.
Curiosidade sobre as urnas eletrônicas
Você sabia que as urnas eleitorais podem ser emprestadas para entidades públicas e instituições de ensino?
Veja os artigos 1º e 2º da Resolução TSE nº 22.685/2007.
“Art. 1º Poderão ser cedidos, a título de empréstimo, urnas e sistema de votação específico a entidades públicas organizadas e instituições de ensino, para utilização em eleições parametrizadas, assegurando-se-lhes o apoio e o suporte necessários à realização do pleito, com vista a difundir os serviços desenvolvidos pela Justiça Eleitoral e garantir a livre manifestação da comunidade.
Parágrafo único. Excepcionalmente, a critério do Tribunal, poderão ser atendidas solicitações de entidades não previstas no caput.”
Observe que as urnas só poderão ser cedidas até 60 (sessenta) dias antes da eleição.
“Art. 2º As entidades interessadas deverão solicitar a cessão das urnas, do sistema de votação específico e do suporte técnico ao juízo eleitoral da circunscrição a que pertençam, com a antecedência mínima de sessenta dias da data prevista para a eleição.”
Finalidade dos sistemas eleitorais
Em resumo, os sistemas eleitorais têm a finalidade de orientar sobre partidos políticos e sobre a conversão de votos, além de organizar as eleições e instruir a sociedade sobre seus direitos e deveres eleitorais, políticos e sociais, pregando a imparcialidade como instrumento essencial para assegurar a lisura durante as eleições.
Eleições 2018
O ano de 2018 foi intenso para a sociedade brasileira, um ano de profundas manifestações em diversas partes do país e palco de defesa de ideais. O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi preso por conta da condenação pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro; com isso, os efeitos da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010) incidiram sobre sua candidatura, e o TSE julgou Lula inelegível.
Assim, estava aberta a disputa eleitoral em segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, vencida pelo primeiro, que foi eleito com 55,13% dos votos.
Conforme percebemos, as eleições despertam interesse e controvérsias em nosso sistema eleitoral, mantendo vivas as especulações e disputas mesmo fora do período eleitoral.
Atividade
1 - A Primeira República, também conhecida como República Velha, abrange os acontecimentos de 1889 a 1930. Esse período ficou marcado pelas eleições fraudadas e pelo voto de cabresto, uma vez que o voto não era secreto na época. Ao longo dessa fase, dois candidatos foram eleitos e não puderam assumir a presidência por diferentes razões. Estamos fazendo referência a:
a) Rodrigues Alves e Júlio Prestes.
b) Afonso Pena e Getúlio Vargas.
c) Rui Barbosa e Hermes da Fonseca.
d) Deodoro da Fonseca e Campos Sales.
e) Antônio Carlos Andrada e Getúlio Vargas.
Gabarito comentado
Infelizmente, você errou!
Resposta correta: letra a. O primeiro venceu a eleição de 1918 e não assumiu a presidência no ano seguinte porque faleceu em decorrência de gripe espanhola. O segundo venceu a eleição em 1930, mas não assumiu porque a vitória da Revolução de 1930 fez com que Getúlio Vargas fosse nomeado presidente do Brasil.
2 - O PT e o PSDB, dois partidos que fizeram parte da Nova República, período iniciado após o fim da Ditadura Militar, tiveram disputas acentuadas em seis eleições presidenciais. Dentro desse período, qual foi o único candidato que conseguiu vencer a eleição presidencial ainda no primeiro turno?
a) Fernando Collor.
b) Leonel Brizola.
c) Fernando Henrique Cardoso.
d) Lula.
e) Dilma Rousseff.
Gabarito comentado
Parabéns! Você acertou!
Resposta correta: letra c. Durante a Nova República, já foram disputadas oito eleições presidenciais, das quais seis foram decididas em segundo turno. As duas únicas definidas já no primeiro turno foram as eleições de 1994 e 1998, cujo vencedor foi Fernando Henrique Cardoso, que obteve 54% e 53% dos votos, respectivamente.
3 - CS UFG - Analista Legislativo (ALEGO)/Pesquisador Legislativo/2015 Em 2006, o Supremo Tribunal Federal decidiu por unanimidade pela inconstitucionalidade do artigo 13 da Lei n. 9096/1995 (Dispõe sobre os partidos políticos), que estabelecia a cláusula de barreira, ou de desempenho, para o funcionamento parlamentar dos partidos políticos. Segundo o referido artigo, os partidos políticos, para ingressarem tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal, deveriam cumprir algumas exigências. Uma dessas exigências seria a obtenção, no mínimo, de:a) 2% dos votos em todos os estados brasileiros.
b) 5% dos votos nacionais, tendo como base a eleição para a Câmara dos Deputados.
c) 1% dos votos em dois terços dos municípios brasileiros.
d) 5% dos votos em dois terços dos estados e municípios brasileiros.
Gabarito comentado
Infelizmente, você errou!
Resposta correta: letra b. Declarado inconstitucional o referido artigo.
4 - CESPE - Delegado de Polícia (PC GO)/2017 Em cada uma das próximas opções, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada conforme a Lei n.º 9.096/1995. Assinale a opção que apresenta a assertiva correta.
a) Um grupo de eleitores encaminhou pedido de registro do estatuto do partido político Y (PY) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nessa situação, o TSE somente poderá deferir o registro depois de publicadas as normas que regerão o PY, devido ao fato de os partidos políticos serem pessoas jurídicas de direito público sujeitas ao princípio da publicidade.
b) O partido político W (PW) estabeleceu em seu estatuto que somente poderiam concorrer a cargos eletivos os candidatos que tivessem mais de dois anos de filiação partidária. Nessa situação, os filiados do PW deverão cumprir o estabelecido na referida determinação estatutária, uma vez que é facultado aos partidos estabelecer prazos de filiação superiores aos previstos em lei.
c) O partido político Z (PZ) requereu o registro do seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tendo juntado ao pedido documentos comprobatórios de apoiamento de eleitores, todos filiados a partidos políticos e com representantes das diversas unidades da Federação, inclusive do DF. Nessa situação, o TSE deverá deferir o pedido de registro do estatuto do PZ em caráter nacional.
d) Um deputado federal pretende desfiliar-se do partido político A, em razão da criação do partido político B, ao qual ele pretende filiar-se. Nessa situação, é possível a troca de partido sem perda do cargo parlamentar, pois a criação de um novo partido político é justa causa para desfiliação partidária.
e) Um eleitor, já filiado ao partido político X, filiou-se também a outro partido. Tal situação caracteriza dupla filiação, e ambas as filiações serão consideradas nulas para todos os efeitos legais.
Gabarito comentado
Infelizmente, você errou!
Resposta correta: letra b. A Lei 13.165/2015 (Reforma Eleitoral) promoveu diversas mudanças na Lei 9.504/1997 (Lei das Eleições), dentre elas a faculdade de os partidos políticos estabelecerem prazos de filiação.
5 - FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Judiciária/2017 Gilberto foi eleito deputado estadual pelo partido político “W” e deseja se candidatar a vereador nas próximas eleições pelo partido “Y”. De acordo com a Lei nº 9.096/1995, Gilberto:
a) poderá efetuar a mudança de partido, sem perder o mandato, sempre que assim desejar, desde que o partido ao qual pretende se filiar tenha integrado a coligação pela qual ele foi eleito.
b) poderá desfiliar-se de seu partido político sem perder o mandato apenas nas hipóteses de mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário.
c) poderá desfiliar-se de seu partido político sem perder o mandato apenas na hipótese de grave discriminação política pessoal.
d) não poderá concorrer às próximas eleições por outro partido político, sendo permitida sua desfiliação, apenas seis meses após o término de seu mandato, sob pena de pagamento de multa e de inelegibilidade por oito anos.
e) poderá efetuar a mudança de partido durante o período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, ao término do mandato vigente, não perdendo o seu mandato.
Gabarito comentado
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Resposta correta: letra e. Resposta conforme previsão do artigo 22, A, inciso III, da Lei nº 9.096/95.
6 - FCC - Analista Judiciário (TRE SP)/Judiciária/2017 Laerte se interessa pelos estudos de Direito Eleitoral. Iniciante na matéria, aprendeu que as eleições acontecem em todo o país, no primeiro domingo de outubro do ano respectivo, e que serão realizadas, simultaneamente, para presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal,
a) prefeito e vice-prefeito, sendo considerado eleito, no primeiro turno, o candidato a presidente, a governador ou a prefeito que obtiver a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos.
b) senador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital, sendo considerado eleito, no primeiro turno, o candidato a presidente ou a governador que obtiver a maioria absoluta de todos os votos, computados os em branco e os nulos.
c) e vereador, sendo considerado eleito, no primeiro turno, o candidato a presidente ou a governador que obtiver a maioria simples dos votos, não computados os em branco e os nulos.
d) senador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital, sendo considerado eleito, no primeiro turno, o candidato a presidente ou a governador que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
e) prefeito e vice-prefeito, sendo considerado eleito, no primeiro turno, o candidato a presidente, a governador ou a prefeito que obtiver a maioria dos votos, computados os em branco e os nulos.

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