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Izabella saboia semiologia exame físico exame físico intra-oral; coletar informações para um bom diagnostico. → Identificar as etapas de realização do exame intra-oral → Identificar os sinais disponíveis através do exame físico intra-oral para elaboração de uma hipótese diagnostica → Reconhecer os aspectos da normalidade → Compreender o exame físico locorregional do paciente como ferramenta importante para o diagnostico A boca é uma estrutura complexa, compacta por várias estruturas. Por este motivo, nos CD não devemos avaliar somente os dentes, mas sim a mucosa, língua, palato e etc. “Devemos sempre estabelecer um elo com nosso paciente, para gerar confiança” Um exame deve ser sistemático, ordenado e completo. Por isso devemos seguir um esquema. Izabella saboia 1. Lábios; avaliar a mucosa e semi-mucosa, sulcos, textura, cor. Com a boca fechada, observe a assimetria do lábio, veja se há presença de feridas ou aspecto pontilhados. Com o lábio aberto avaliar se há presença de nódulos, bolhas ou sintomatologia dolorosa, com inspeção e palpação (lábios invertidos). 2. Mucosa jugal; avaliar a cor, papila/ ducto parotídeo, linha alba, grânulos de Fordyce. Fazer uma tração da mucosa antero-lateral. Puxar a mucosa para frente e para o labo para o campo de visão ficar bem amplo. 3. Palato; avaliar o duro e o mole, sua cor, rugosidade e simetria Com a cabeça hiper estendida para trás, com a fonação da letra “A” fica visível a divisão do palato duro e mole. Faça palpação e inspeção. Palato duro; rafe palatina, papila incisiva, rugosidade palatinas, fóveas palatinas, glândulas salivares menores. Palato mole; observar a lâmina miomembranosa, sua coloração mais avermelhada/amarelada (vasos sanguíneos e linfáticos) 4. Orofaringe; avaliar a úvula, arcos amigdalianos, tonsilas palatinas e parede posterior. A avaliação deve ser com a língua para baixo. Izabella saboia 5. língua; avaliar dorso, bordas e ventre, superfície, papilas e freio lingual. A avaliação da língua e super importante. Puxe a língua do seu paciente com uma gaze e observe todas as superfícies, para ambos os sentidos. Dorso; terço anterior, médio e posterior, papilas fungiforme, foliáceas e valadas Bordas laterais; papilas foliáceas. 6. assoalho bucal; avaliar carúncula sublingual, ductos submandibulares, textura e integridade. O paciente deve abrir a boca e elevar a língua, faça palpação com o dedo indicador e polegar 7. rebordo alveolar; avaliar dentado ou desdentado, forma, simetria, aumento de volume. Inspeção visual e palpação. Izabella saboia 8. dentes e gengiva; avaliar a cor, forme e tamanho, posição e número, tratamentos realizados, condição periodontal. Exame loccoregional extra bucal → palpação bilateral dos músculos permite comparar diferenças de sensibilidade → palpação masseter e temporal => bruxismo e disfunções mastigatórias → pterigoides são palpados no exame intra-oral → distúrbios do movimento fácil → a palpação da região protídea e glândulas salivares permite examinar presença de nódulos ou tumores Izabella saboia Masseter; é o msc mais potente da mastigação, e é espesso. Constituído por 2 porções, uma mais superficial e uma mais profunda. Origem; arco zigomático. Inserção; fascículo superficial; ângulo e ramo da mandíbula. Fascículo profundo; ramo e processo coronoide da mandíbula Inervação; nervo massetérico (ramo do trigêmeo). Ação; elevar a mandíbula e mastigação. Simeotécnica; com o dedo indicador, médio e anelar em toda a extensão do msc. Solicite que o paciente oclua os dentes e desocluir. Verificar a simetria, consistência e sintomatologia. Temporal; msc largo, plano e triangular localizado na fossa temporal, na face lateral. Passa por baixo do arco zigomático e se insere no ramo da mandíbula. 3 feixes; feixe anterior, médio e posterior. Origem; face externa do temporal. Inserção; processo coronoide da mandíbula e face anterior do ramo da mandíbula. Inervação; nervo temporal (ramo mandibular do trigêmeo). Ação; elevar e retrair a mandíbula Simeotécnica; com o dedo indicador, médio e anelar em toda a extensão do msc. Solicite que o paciente oclua os dentes e desocluir. Verificar a simetria, consistência e sintomatologia. Izabella saboia Pterigoide medial; msc quadrado, espesso e está medialmente ao ramo da mandíbula. Origem; face medial da lâmina lateral do processo pterigoideo do osso esfenoide. Inserção; face medial da angulo e ramo da mandíbula. Inervação; nervo pterigoideo medial (ramo mandibular do trigêmeo). Ação; elevar a mandíbula. Simeotécnica; com o dedo indicador, médio e anelar em toda a extensão do msc, na região do ângulo da mandíbula. Pterigoide medial; composto por 2 cabeças, é um msc em forma de cone. Origem; cabeça superior na asa maior do esfenoide e a cabeça inferior na face lateral da lâmina lateral do processo pterigoide do osso esfenoide. Inserção; C. superior na face anterior do disco articular e a C. inferior na cabeça da mandíbula. Inervação; nervo do pterigoide lateral (ramo mandibular do trigêmeo). Ação; abertura da boca e protusão da mandíbula. Move a mandíbula de um lado para o outro. Simeotécnica; palpação com dedos indicador, médio na extensão do msc na região intra oral. Verificar a simetria, consistência e sintomatologia. Esternocleidomastóideo; msc da face lateral do pescoço é o principal flexor do pescoço. Largo e robusto Origem; processo mastoide e linha nucal superior. Inserção; face anterior do manúbrio do esterno e borda anterior do 1/3 medial da clavícula. Inervação; C2, C3 e parte posterior do nervo acessório (11°). Ação; contração unilateral, inclinação homolateral e rotação com a face virada para o lado e contração bilateral (flexão da cabeça). Simeotécnica; palpar com os dedos indicador, médio, anelar e polegar em forma de garra. Realizar a hiper extensão-lateral e lateralizada do pescoço. Verificar a simetria, consistência e sintomatologia. Izabella saboia Glândulas salivares Parótida; ducto aparente próximo ao 2° molar superior e há ductos no assolho da língua. Menores; é possível vê-las na inversão do lábio inferior com um afastador. Izabella saboia Articula temporomandibular (ATM) Simeotécnica; palpação bilateral na região anterior do tragos, usando os dedos indicador médio e mínimo, por dentro do meato também. O paciente deve abrir e fechar a boxa 3 vezes. Determinar aberturas máxima na ausência de dor. Observar desvios, estalos ou dor. Inferências da ATM; luxações, tumor, disco deslocado, osteoartrose, fraturas etc. Cadeias ganglionares Izabella saboia O ideal é não sentir nenhuma das cadeias, caso haja uma protuberância é um sinal de que algo no organismo está errado.
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