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Pode-se afirmar que os saberes indígenas e dos quilombolas não são considerados científicos, pois não há um estudo que comprove as práticas e suas relações de causa e efeito na comunidade, já que são de conhecimento popular, ou seja, são adquiridos através da experiência de seus ancestrais. Esta pratica, é denominado também como empírico, ou seja, são passados por meio de tradições, crenças e mitos. Exemplo deste tipo de saber, é o depoimento dos moradores sobre como os homens tinham experiencia de prever se o inverno seria bom para o plantio. O estudo desenvolvido pelos pesquisadores é considerado científico, pois levantam a discussão sobre os alimentos tradicionais nestas comunidades, já que a alimentação tem se modificado tanto na cidade como no campo. Este tem o embasado em pesquisas bibliográficas de autores que discutem os saberes das comunidades tradicionais, tendo assim uma base para as hipóteses a serem desenvolvidas e fazendo sua verificação na pratica por meio de experiencias e demonstrações. Como o exemplo do acompanhamento e registro do modo de preparo dos pratos típicos destas comunidades. Levando em consideração esses aspectos, reconhece-se que o conhecimento cientifico é a compreensão de fenômenos e suas relações de causa e efeito, e sua verificação ocorre na pratica, no experimento e na demonstração de resultados, tendo algumas características como real, racional, objetivo, preciso e comunicável. Já conhecimento empírico é baseado em experiencia popular, que se sucede de modo corrente e espontâneo, tendo suas características como, superficial, verificável e inexato.
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