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HEMORRAGIA PÓS-PARTO EM MULHERES DO ESTADO DE SÃO PAULO: UM ESTUDO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS Glendha Stephanie Martins – glendhamartins.med@gmail.com Mateus Garcia Zilio - mateus.zilio@gmail.com Stephanie Guardabassio de Oliveira - sg.o@hotmail.com Leticia Meireles de Britto - lee.mb@hotmail.com Gabrielle Gomides Marconato - gabrielleg.marconato@gmail.com Cinthia Mara Varoto - cimvaroto@hotmail.com Universidade de Marília, Marília-SP. OBJETIVOS Verificar o perfil de pacientes acometidos com hemorragia pós-parto relacionando com cor/raça, faixa etária e caráter de atendimento em pacientes internadas no Sistema Único de Saúde (SUS). CONCLUSÃO A hemorragia pós-parto é imprevisível e difícil de controlar, por isso os médicos precisam ser autônomos e precisos em seu comportamento. O perfil de mulheres que apresentaram a hemorragia pós parto, obtiveram índices mais elevados para a raça branca e idade de 20 a 39 anos, ocorrendo principalmente em adultos jovens e urgência como caráter de atendimento teve maior prevalência nas internações no SUS. O tratamento visa prevenir e controlar o sangramento com estratégias seguras e eficazes para reduzir a morbimortalidade materno-fetal. INTRODUÇÃO A Hemorragia pós-parto (HPP) refere-se à perda de mais de 1.000 ml de sangue ou perda de sangue com sinais ou sintomas de hipovolemia nas 24 horas após o nascimento. O sangramento pode ser dividido em leve (500-1000ml) e grave (> 1000ml). O sangramento maior pode ser subdividido em moderado (1000-2000ml) e grave (> 2000ml). A hemorragia pós-parto pode ser primária (precoce), ocorrendo nas primeiras 24 horas do puerpério, ou secundária (tardia), ocorrendo entre 24 horas e 12 semanas após o parto. O diagnóstico clínico e o tratamento dependem da causa do sangramento. RESULTADOS MÉTODOS Foi realizado um levantamento de dados de HPP no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no período de Janeiro de 2011 a Abril de 2021, segundo taxa de internações por cor/raça, faixa etária e caráter de atendimento considerando o Estado de São Paulo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • SILVA, L. G. P.; PAULA, G. M. Hemorragia pós-parto. Rezende J, Montenegro CAB. Rezende: Obstetrícia fundamental. 13a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 881-5, 2014. • DAHLKE, Joshua D. et al. Prevention and management of postpartum hemorrhage: a comparison of 4 national guidelines. American journal of obstetrics and gynecology, v. 213, n. 1, p. 76. e1-76. e10, 2015. • NYFLØT, Lill Trine et al. Risk factors for severe postpartum hemorrhage: a case-control study. BMC pregnancy and childbirth, v. 17, n. 1, p. 1-9, 2017. • CHEN, Chengshi et al. Recent update of embolization of postpartum hemorrhage. Korean journal of radiology, v. 19, n. 4, p. 585-596, 2018. • HENRIQUEZ, Dacia DCA; BLOEMENKAMP, Kitty WM; VAN DER BOM, Johanna G. Management of postpartum hemorrhage: how to improve maternal outcomes?. Journal of thrombosis and haemostasis, v. 16, n. 8, p. 1523-1534, 2018. • TEIXEIRA, Luana Nascimento Alencar et al. Prevenção e manejo da hemorragia pós-parto: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 3, p. 10420-10431, 2021. Gráfico 1 - Internações por Unidade da Federação segundo caráter de atendimento Gráfico 2 - Internações por Unidade da Federação segundo cor/raça Gráfico 3 - Internações por Unidade da Federação segundo faixa etária Fonte: Datasus, (2021). Fonte: Datasus, (2021). Fonte: Datasus, (2021). A raça branca obteve 2.199 casos de internações de HPP, seguida da raça parda que apresentou 1.573 casos. Em relação à faixa etária, a idade de 20 a 29 anos apresentou 2.216 casos de internações, seguida da idade de 30 a 39 anos com 1.624 casos. As idades de 60 a 69 anos e 70 a 79 anos, apresentaram 3 e 2 casos respectivamente. A hemorragia pós-parto é mais comum em mulheres jovens, com desempenho menos extremo entre as idades, não sendo comum a ocorrência em mulheres com mais de 80 e menos de 10 anos. No Estado de São Paulo, os casos de caráter de urgência apresentaram 4.592 casos e eletivo 199 casos. Por ser difícil encontrar fatores de risco na rotina do pré-natal, o índice de emergência é muito alto. A acessibilidade para realização de ultrassom convencional também é um obstáculo.
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