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MONOGRAFIA ANA PAULA BERTANTE E DANIELE BATISTA

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FACULDADES INTEGRADAS DE TRÊS LAGOAS – AEMS 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Paula Da Silva Moreira Le Ferve Bertante 
Daniele Batista Da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ANÓXIA 
NEONATAL 
 
 
 
 
 
 
TRÊS LAGOAS 
2014 
 
 
 
Ana Paula Da Silva Moreira Le Ferve Bertante 
Daniele Batista Da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NA ANÓXIA 
NEONATAL 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao curso de 
Enfermagem das Faculdades 
Integradas de Três Lagoas – AEMS 
como requisito parcial para obtenção 
do título de Bacharel em 
Enfermagem. 
 
Orientador(a): Ms. Natalia Marinho 
Dourado Coelho. 
 
 
 
 
 
 
 
TRÊS LAGOAS 
2014 
 
 
 
 
 
Bertante, Ana Paula Da Silvas Moreira Le Ferve; Silva, Daniele Batista. 
Assistência de Enfermagem na Anóxia Neonatal. Ana Paula Da Silva Moreira Le Ferve Bertante; 
Daniele Batista Da Silva.Três Lagoas - 2014, 38p. 
 
Orientadora: Mestre Natalia Marinho Dourado Coelho; 
Coorientadora: Mestre Paula Roberta Otaviano Soares 
Trabalho de Conclusão de Curso – Graduação em Enfermagem - Faculdades Integradas de Três 
Lagoas-AEMS. 
1.Anóxia. 2. Hipóxia. 3. Asfixia. 4. Neonatologia. 5. Assistência de Enfermagem. 
I. Coelho, Natalia Marinho Dourado; Soares, Paula Roberta Otaviano II. Faculdades Integradas de 
Três Lagoas – AEMS. III. Assistência de Enfermagem na Anóxia Neonatal. 
 
 
 
ANA PAULA DA SILVA MOREIRA LE FERVE BERTANTE 
DANIELE BATISTA DA SILVA 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ANÓXIA NEONATAL 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Curso de Enfermagem das Faculdades 
Integradas de Três Lagoas – AEMS como 
requisito parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Enfermagem, orientada pela 
Professora Mestre Natalia Marinho Dourado 
Coelho. 
 
 
 
 
Área de Concentração: 
 
 
Aprovado em _______ de __________ de __________. 
 
 
 
Banca Examinadora 
 
 
______________________________________ _________________ 
Natalia Marinho Dourado Coelho (Mestre) Assinatura 
 
 
___________________________________________ ________________ 
Paula Roberta Otaviano Soares (Mestre) Assinatura 
 
 
___________________________________________ ________________ 
Fabrícia Tatiane Da Silva Zuque (Mestre) Assinatura 
 
 
___________________________________________ _________________ 
Regina Queiroz Gonçalves (Mestrando) Assinatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este Trabalho principalmente a Deus por todo 
o conhecimento adquirido, às pessoas que sempre 
estiveram ao meu lado pelos caminhos da vida, me 
acompanhando, apoiando e principalmente 
acreditando em mim, meu amado esposo Wagner 
Bertant, por ter feito toda a diferença em minha vida e 
sempre me apoiado, minha Mãe Carmen, minha Vó 
querida Antônia Carreras, a meus Filhos amados 
Luciano Moreira, Lowrie Annie, Adles Morôni, por 
toda a paciência e persistência a mim prestada e a 
minha amiga e companheira de trabalho Daniele 
Batista. 
 
Ana Paula Da Silva Moreira Le Ferve Bertante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho Primeiramente a Deus e depois 
aqueles que sempre acreditaram em minha 
capacidade de vencer, minha mãe Maria Batista Da 
Silva, meu pai José Simão Da Silva, minha avó Iraci 
Maria Da Silva, meu irmão Rogerio Simão, minha irmã 
Iraci Maria, meu filho Luiz Felipe Batista e Minha Filha 
Julia Batista, meu pai de criação e coração Joaquim 
Bispo De Oliveira, meus sobrinhos e minha amiga 
Ana Paula Bertante, colega de curso e parceira no 
TCC. Vocês que me apoiaram, tiveram paciência e 
muitas vezes sentiram minha ausência, com ajuda de 
todos vocês eu venci mais esta etapa de minha vida 
outras virão e sei que posso contar com todos vocês. 
 
 
Daniele Batista Silva 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
Agradecemos a Deus, em primeiro lugar, o que seria de nós sem a fé que temos 
nele. As nossas famílias que sempre nos apoiaram e não mediram esforços para que 
chegássemos até esta etapa de nossa vida. 
 À professora e orientadora Natalia Marinho Dourado Coelho, pela paciência na 
orientação e incentivo, pelo convívio, pelo apoio, pela compreensão e pela amizade 
que tornaram possível a conclusão desta monografia. 
A nossa querida professora e co-orientadora Paula Roberta Soares pela 
amizade carinho e todo empenho em nos ajudar e melhorar nosso trabalho 
A professora Fabrícia Tatiane Zuque, por todo seu companheirismo, seus 
ensinamentos, sua paciência e seu amor demonstrado a nós durante todos os anos 
em que trabalhamos juntas. 
A Professora Angelina Zuque, por seu carisma e incentivos durante todos os 
anos que passamos juntas. 
 Aos amigos e colegas, pelo incentivo e pelo apoio constantes durante todo o 
curso acadêmico, que além de contribuir para o nosso crescimento, solidificou nossa 
amizade, em especial a Josiene Leite, Lívia Maria, Thiago Araújo, Ana Maria, 
Fernanda Francisco, Januário Moreira, Flavia Thays, Sônia Carrenho. 
A todos os professores do curso, que foram tão importantes na nossa vida 
acadêmica. 
Aos membros da banca examinadora, por terem aceitado contribuir com 
qualificadas considerações; 
Enfim a todos que de uma forma direta ou indireta tornaram possível à 
conclusão deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com 
paixão, perder com classe, e viver com ousadia; Pois o triunfo pertence 
a quem se atreve e a vida é muito bela para ser insignificante. Eu faço 
e abuso da felicidade e não desisto dos meus sonhos. O mundo está 
nas mãos daqueles que tem coragem de sonhar e correr o risco de 
viver seus sonhos” (Charles Chaplin). 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente estudo foi realizado por meio de um levantamento bibliográfico sobre a 
anóxia neonatal, no período de 2013 à 2014, incluídos apenas os casos de neonatos 
a termo, onde identificou ser esta a injúria sofrida pelo recém-nascido, muito frequente 
durante o parto mais prolongado, complicado ou não, ou ainda durante o período 
gestacional, caracterizado pela interrupção do fluxo sanguíneo placentário para o feto, 
podendo também ocorrer pela obstrução das vias aéreas do recém-nascido, durante 
o nascimento. Configurado como um dos problemas de saúde que afetam não só o 
recém-nato como também toda a família no contexto geral. Observou ainda a alta 
frequência da anóxia nos dias atuais, requerendo um atendimento por profissional que 
seja capacitado e ágil para intervir no quadro de anóxia imediatamente. Entre as 
principais manobras destacaran-se as manobras de ressuscitação neonatal, sendo 
baseadas nas recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria. O foco principal 
foi o levantamento de dados sobre o atendimento prestado pelos enfermeiros, dentre 
o qual se destacou muito as ações voltadas à prevenção. Pode-se inferir portanto que 
quanto ao neonato com anóxia, as atividades de enfermagem dependem até certo 
ponto, de outros profissionais médicos presente para o efetivo atendimento nas 
eventuais complicações. 
 
Palavras chave: Anóxia 1. Hipóxia 2. Asfixia 3. Neonatologia 4. Assistência de 
enfermagem 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This study was conducted through a literature on neonatal anoxia, In the period 2013 
to 2014, included only cases of full-term neonates, identified where this is the injury 
suffered by the newborn, much more frequent during prolonged labor, complicated or 
not, or during pregnancy, characterized by interruptionof placental blood flow to the 
fetus, can also occur by obstruction of the newborn's airway, during birth. Configured 
as one of the health problems that affect not only the newborn as well as the whole 
family in the general context. He noted the high frequency of anoxia in the present day, 
requiring a call for professional who is trained and responsive to intervene under anoxia 
immediately. Among the major maneuvers stressed neonatal resuscitation maneuvers, 
being based on the recommendations of the Brazilian Society of Pediatrics. The main 
focus was the collection of data about the care provided by nurses, among which stood 
out very actions aimed at prevention. It can be inferred therefore that as the newborn 
with anoxia, nursing activities depend to a certain extent, this other medical 
professionals for effective service in any complications. 
Keywords: Anoxia 1. Hypoxia 2. Choking 3. Neonatology 4. Nursing care 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
 
AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância 
BIRENE Biblioteca Regional de Medicina 
BPM Batimentos Por Minutos 
BVS Biblioteca Virtual em Saúde 
EHI Encefalopatia Hipóxico Isquêmica 
FC Frequência cardíaca 
HIV Vírus da Imunodeficiência Humana 
ILCOR International Liason Committe on Resuscitation 
LILACS Literatura Latina Americana e do Caribe em Ciências da 
Saúde 
MEDLINE Medical Literature Analysis And Retrival Bysten Online 
PH Potencial Hidrogeniônico 
RN Recém-nascido 
RNT Recém-Nascido a Termo 
SCIELO Scientific Eletronic Libray Online 
SNC Sistema Nervoso Central 
UTI Unidade de Terapia Intensiva 
VPP Ventilação com Pressão Positiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13 
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 18 
2.1 Objetivos Gerais ............................................................................................... 18 
2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 18 
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 19 
4 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 20 
4.1 História da Neonatologia .................................................................................. 20 
4.2 Assistência Prestada a Gestante no Pré-Natal ................................................ 22 
4.3 Identificações de Riscos Durante a Gestação.................................................. 23 
4.4 Atenções ao trabalho de Parto ......................................................................... 24 
4.5 A Necessidade da Reanimação Neonatal ........................................................ 26 
4.6 Recém-nascido a Termo com Boa Vitalidade ao Nascer ................................. 28 
4.7 Recém-nascido Com Líquido Meconial ............................................................ 28 
4.8 Recém-nascido com Necessidade de Reanimação ......................................... 29 
4.9 Intubação do RN .............................................................................................. 30 
5 Atuações da Enfermagem na Anóxia Neonatal .................................................. 32 
6 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 34 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 35 
 
 
 
 
13 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Com a Gravidez, a mãe espera um filho forte e saudável, sem nenhum 
problema, porém algumas vezes, isso não ocorre devido à complicações, que podem 
ocorrer durante a gravidez ou na hora do parto, dentre elas, uma muito grave, a 
anóxia, que traz consequências para toda uma vida, e que influenciará não só a 
criança, mais a família num contexto geral, principalmente quando o desfecho é óbito 
neonatal, sabendo que a “mortalidade no período neonatal é considerada um evento 
sentinela da assistência materno-infantil, e sua prevalência, reflete na saúde do 
binômio mãe-recém-nascido” (VARGAS 2012 p.3). 
Em Funayama (2005) encontramos o que hoje chamamos de anóxia neonatal, 
por intercorrência no parto, no século XVIII era denominado “sufocação no recém-
nascido”. 
Segundo Nascimento et al. (2004, p.1): 
“Anóxia caracteriza uma situação de diminuição ou insuficiência de 
oxigenação no sangue que então não consegue suprir corretamente 
as exigências metabólicas. Os termos hipóxia e asfixia também podem 
ser empregados para caracterizar a mesma situação.” 
 
Sendo assim esta patologia caracteriza-se pela “falta de oxigênio à tentativa de 
respiração, ou seja, a asfixia ao nascimento” (FUNAYAMA, 2005, p.18). 
Também reconhecida e denominada de Asfixia Perinatal, quando “é decorrente 
da falha de trocas gasosas, podendo evoluir à síndrome hipóxico-isquêmica (SHI), 
caracterizada por gerar múltiplas alterações no organismo destacando-se o 
comprometimento neurológico” (TAKAZONO; GOLIN, 2013, p.109). 
Campos, (2010) relata que “do ponto de vista prático, a asfixia perinatal pode 
ser entendida como uma falha no estabelecimento da respiração normal ao 
nascimento, devido ao impedimento da oxigenação, na hora do parto e no período de 
expulsão”. 
Portanto, o termo anóxia e a asfixia é um estado de comprometimento das 
trocas gasosas antes, durante ou logo após o trabalho de parto. O Manual Atenção 
Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI) NEONATAL descreve que “a 
14 
 
asfixia perinatal é responsável por 19% das cerca de 5 milhões de mortes neonatais 
a cada ano em todo o mundo. Isso indica que mais de um milhão de recém-nascidos 
por ano necessitam de alguma manobra de reanimação” (MANUAL AIDPI 
NEONATAL, 2012, p.61). 
A anóxia neonatal tem sido muito estudada nos últimos anos, na busca de 
maneiras de evita-la e junto com ela as consequências e sequelas que a 
acompanham, sendo mais grave a morte neonatal. As principais causas de anóxia 
são os partos complicados, demorados e não assistidos, que interrompem o fluxo 
sanguíneo placentário para o feto, a obstrução das vias aéreas do recém-nascido por 
secreções, sangue, líquido amniótico ou mecônio e a apneia do recém-nascido 
(DARIPA, 2013; VARGAS, 2012). 
Um quadro da anóxia relativamente frequente ocorre durante o parto 
prolongado, podendo desencadear o problema assim como as complicações, que 
podem ser muito bem contornadas quando se tem uma atenção adequada da equipe 
de saúde, e também um manejo rápido e eficiente na execução da reanimação 
neonatal (DARIPA, 2013; VARGAS, 2012). Segundo Nogueira; Queiroz; Jorge, 
(2009), Quando um profissional é compromissado com um atendimento qualificado e 
humanizado, poderá em muito, evitar as tais consequências da anóxia. 
São observados que “aproximadamente dois terços dos recém-nascidos 
morrem na primeira semana de vida em decorrência de causas perinatais, manejo 
inadequado dos problemas durante o parto e da asfixia” (MANUAL AIDPI Neonatal, 
2012, p.61). 
Funayama (2005, p.20) relata que há critérios para se estabelecer o 
diagnóstico, devendo preencher determinados parâmetros, ou seja, “a anóxia 
neonatal é decorrente de ambos os eventos 1- História desfavorável, com um ou mais 
fatores de riscos de sofrimento fetal intrauterino; 2 - índice de Apgar inferior a 7 no 
primeiro minuto após o nascimento”. 
Em literaturas mais atuais, os parâmetros que referenciam o diagnóstico para 
outros pesquisadores considerou-se: “acidemia metabólica ou mista com valor de pH 
de cordão umbilical inferior a 7,0; Índice de Apgar entre 0 e 3 no 5º minutode vida; 
Manifestações neurológicas neonatais tais como: convulsões, coma ou hipotonia; 
15 
 
disfunções de múltiplos órgãos” (TAKAZONO; GOLIN, 2013, p.109), no entanto o 
manual do Ministério da saúde afirma que os seguintes requisitos, detalhados pela 
Academia Americana de Pediatria, para diagnóstico de Asfixia são necessária: 
 
“A ocorrência de manifestações neurológicas e de disfunção 
multissistêmica, conforme os seguintes critérios: 
 • Acidemia metabólica ou mista profunda (pH < 7,0) em sangue 
arterial de cordão umbilical. 
• Escore de Apgar de 0–3 por mais de 5 minutos. 
• Manifestações neurológicas no período neonatal (convulsões, 
hipotonia, hiporreflexia, coma, entre outras). 
• Disfunção orgânica multissistêmica, ou seja, alterações nos sistemas 
cardiovascular, gastrintestinal, pulmonar, hematológico ou renal. 
(ATENÇÂO A SAÚDE DO RECEM NASCIDO 2011 p. 135).” 
 
No tocante ao índice de Apgar, historicamente foi “introduzido por Virginia 
Apgar, anestesista inglesa, em 1953, o escore de Apgar é um dos métodos mais 
utilizados na avaliação imediata do neonato” (SANTOS; PASQUINI, 2009, p. 39). Visto 
nos dias de hoje como um método que se usado único e isoladamente, se torna 
impreciso, por isso, outros parâmetros mais objetivos são necessários para concluir-
se o diagnóstico como asfixia (VARGAS, 2012). 
Basicamente funciona com uma pontuação, que “a cada um dos cinco sinais é 
atribuído um valor que varia entre 0 e 2. Os cinco valores se somam e o total se 
converte no índice de Apgar” (MANUAL AIDPI NEONATAL, 2012, p. 73), os itens 
avaliados são a frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, irritabilidade reflexa, 
coloração, definindo então a pontuação total dos itens mencionados como o escore 
de Apgar (MANUAL AIDPI NEONATAL, 2012, p. 73). Conhecer fatores que 
preconizam a anóxia e/ou asfixia, é de grande importância na antecipação e 
prevenção de seus agravos, principalmente para o Sistema Nervoso Central (SNC) 
do neonato, muitas causas de asfixia perinatal são ainda na vida intrauterina ou 
durante trabalho de parto; outras só atuam após o nascimento e nada impede que 
ocorra por combinação de várias causas (CAMPOS, 2010). O estudo de Reis também 
colabora com a afirmação anterior onde: 
“A asfixia perinatal origina-se 20% antes do trabalho de parto, 70% 
durante o parto e 10% no período neonatal e tem como etiologia a 
interrupção da circulação umbilical (prolapso, nós, e circulares de 
cordão), alterações na troca gasosa (pelo descolamento de placenta, 
insuficiência placentária), alterações do fluxo da placenta por 
16 
 
hipotensão materna ou hiperatividade uterina), redução de oxigenação 
materna, incapacidade de oxigenação fetal por malformação, 
obstrução de vias aéreas, líquido nos pulmões (aspiração e mecônio), 
prematuridade e gravidez de alto risco. (REIS, et al. 2009, p. 313).” 
 
Uma das consequências muito grave que ocorre depois de um quadro de 
asfixia é a síndrome clínica de Encefalopatia Hipóxico Isquêmica (EHI), que 
“compromete a perfusão tecidual com significativa diminuição da oferta de oxigênio, 
mudando o metabolismo celular de aeróbico para anaeróbico, com consequente 
disfunção múltipla de órgãos e graves lesões cerebrais, manifestada por convulsões 
e outros sinais neurológicos” (CRUZ; CECCON, 2010, p. 303), observando que “a EHI 
em recém-nascido a termo (RNT) é a principal causa de danos encefálicos e sequelas 
neurológicas, responsáveis pelo desenvolvimento de disfunções motoras, sensoriais 
e cognitivas, com alto custo individual, familiar e social” (TAKAZONO; GOLIN, 2012, 
p.113). A EHI pode ser classificada em três graus distintos e, no manual de Atenção 
à Saúde do Recém-Nascido encontramos os seguintes sinais e sintomas que 
caracterizam cada classe: 
 
“No estágio I, o RN é hiperalerta, com aumento do tônus muscular, 
podendo apresentar tremores, dificuldade na alimentação e frequência 
respiratória normal ou aumentada. Tipicamente o quadro permanece 
por 24 a 48 horas e a evolução costuma ser favorável, sem sequelas. 
São casos de asfixia leve. 
No estágio II, o RN encontra-se letárgico, com dificuldade para se 
alimentar. A criança pode apresentar ocasionalmente episódios de 
apneia ou convulsões durante os primeiros dias. O quadro 
habitualmente se resolve em uma semana. A asfixia é moderada, 
apresentando 30% de chances de incapacidades no futuro e 6% de 
evolução para o óbito. 
Já no estágio III, ocorre estupor e a criança permanece hipotônica ou 
inconsciente. As convulsões podem permanecer por muitos dias e são 
frequentes os episódios de apneia. A criança pode demorar semanas 
para melhorar ou nunca se recuperar. A asfixia é grave e as chances 
de óbito chegam a 60%. Os sobreviventes desenvolvem sequelas de 
intensidade variável (ATENÇÂO À SAÙDE DO RECÈM-NASCIDO, 
2011, p.136).” 
 
Ainda de acordo com o mesmo Manual Atenção à Saúde do Recém-nascido 
(2011, p. 138), encontra-se a afirmativa que “além dos danos ao sistema nervoso 
central que o episódio hipóxico isquêmico acarreta, todos os demais órgãos ou 
sistemas podem ser prejudicados”. Em outro estudo observou-se que “o preparo para 
atender o RN na sala de parto compreende a realização da anamnese materna, a 
17 
 
disponibilidade do material necessário para a reanimação e uma equipe treinada em 
reanimação neonatal, de preferência um médico neonatologista e um enfermeiro” 
(VARGAS, 2012, p. 22). 
A intervenção realizada nos primeiros momentos de vida garantirá ao neonato 
um melhor prognostico para sua saúde, observando que um em cada 10 recém-
nascidos necessita de ventilação com pressão positiva para iniciar e/ou manter 
movimentos respiratórios efetivos; um em cada 100 neonatos precisa de intubação 
e/ou massagem cardíaca; e um em cada 1.000 requer intubação, massagem e 
medicações, desde que a ventilação seja aplicada adequadamente (REANIMAÇÃO 
NEONTAL NA SALA DE PARTO, 2013, p.2). 
Este trabalho justifica-se em função do número ainda elevado de óbitos, que 
em contra partida, aliados a uma falha na qualidade do atendimento prestado as 
parturientes e ao neonato pela equipe de saúde (BASTOS 2010; DARIPA, et. al, 2013; 
SÍNTESE DE EVIDÊNCIAS PARA POLÍTICAS DE SAÚDE, 2013), tem colaborado 
para permanência dos índices atuais de mortalidade neonatal evitáveis, além da 
colaboração para um prognóstico futuro de comprometimento neurológico e físico do 
neonato, trazendo não só o comprometimento do paciente em si, como também, o da 
família num contexto geral. 
 Foi encontrado que a taxa específica (para mil nascidos vivos) para 
“asfixia/hipóxia” de mortalidade neonatal em 2011 são de: Norte: 2,2; Nordeste: 2,1; 
Sudeste: 1; Sul: 0,9; Centro-Oeste: 1,5”, Brasil: 1,5 segundo a Coordenação Geral de 
Informações e Análises Epidemiológica, (2011). Outra questão, também, está 
relacionada com a dificuldade em se encontrar artigos específicos, que poderiam 
ampliar os conhecimentos científicos dos profissionais em saúde, em especial a 
enfermagem, cujo o papel primordial e o de cuidar. 
Procurou-se mostrar através deste trabalho, que é de vital importância 
enfermeiros qualificados para garantir uma assistência adequada, eficaz, 
sistematizada e ágil, respeitando às individualidades em asfixia neonatal, mostrando 
o diferencial no atendimento quando se tem uma equipe capacitada tanto de 
conhecimento quanto de qualificação, onde busca na observação a implementação 
de estratégias que demonstram uma atuação crítica, reflexiva, propositiva, 
compromissada e tecnicamente competente. 
 
18 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivos Gerais 
 
Descrever o papel da assistência de enfermagem frente à anóxia neonatal. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
 Demonstrar as prioridades, os conhecimentos e as habilidades necessárias 
para a assistência de enfermagem em anóxia neonatal; 
 
 Descrever o papel da assistência efetiva de enfermagem no período pré, peri 
e pós natal; 
 
 Descreveros principais padrões a serem realizados pelos enfermeiros diante 
do quadro de anóxia neonatal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
 
 Trata-se de uma revisão literária, de cunho descritivo. De acordo com 
Köche (1997), as pesquisas literárias levantam o conhecimento disponível na área, 
identificando as teorias existentes, analisando-as e avaliando sua contribuição para 
compreender ou explicar a problemática, objeto da investigação. 
 A pesquisa descritiva visa descrever as características de determinadas 
populações ou fenômenos, ou através do estabelecimento de relações entre variáveis, 
onde tem por objetivo de interpretar os dados e conhecer a realidade sem interferir e 
modificar os fatos (CHURCHILL JÚNIOR, 1987; GIL,2002). 
 Assim, para cumprir com os objetivos propostos, foram consultadas bases 
de literaturas relativas ao assunto em estudo, as quais possibilitaram a 
fundamentação da pesquisa. Entre estas, incluíram-se: Medical Literature Analysis 
and Retrieval System online (MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), 
Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca 
Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca Regional de Medicina (BIREME). A pesquisa dos 
artigos científicos ocorreu no período de fevereiro de 2013 a outubro de 2014, 
utilizando os seguintes descritores: Anóxia; Hipóxia; Asfixia; Neonatologia; Assistência 
de enfermagem; foram encontrados e usados 35 artigos científicos, delimitando-se 
apenas em neonatos a termo, deixando os pré-maturos, pois estes, já requerem um 
cuidado e estratégias específicas adicionais. 
A partir do proposto por Gil (2007), foi realizada leitura exploratória, na qual 
se relacionou às informações e ideias dos autores com o objetivo do estudo. Após a 
leitura, foram elaboradas categorias reflexivas e descritivas visando um melhor 
entendimento sobre o assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4 DESENVOLVIMENTO 
 
 
4.1 História da Neonatologia 
 
 
Quando estudamos um pouco a história de assistência ao neonato, é 
observado que a classe médica não tinha o interesse nesta área, nem instituições que 
cuidassem destes pacientes, onde neste contexto eram altas as taxas de mortalidade, 
o que contribui para o surgimento de movimentos para saúde da criança, o que fez 
deste um marco na história da medicina neonatal (OLIVEIRA; RODRIGUES, 2005). 
Por volta do século XIX, às crianças pré-maturas ou com má formação eram 
deixadas a seleção natural de sobrevivência da vida, mas isso foi mudando aos 
poucos, a neonatologia teve seu início marcado com o obstetra francês Pierre Budin, 
que começou a ir além das salas de parto, criando o ambulatório de Puericultura no 
Hospital Charité de Paris (OLIVEIRA; RODRIGUES, 2005). 
Ao final do século XIX, com avanços médicos e tecnológicos proporcionaram 
as grandes transformações no cuidado neonatal, incubadoras estavam sendo 
utilizadas nos cuidados de prematuros. No século XX ocorreu a contribuição dos 
pediatras no tocante a neonatologia quanto à alimentação (natural e artificial) e a 
prematuridade. No início deste século as taxas de morte eram elevadas, contribuindo 
pra uma disputa na assistência aos recém-nascidos, tanto pelos obstetras como pelos 
pediatras (OLIVEIRA; RODRIGUES, 2005). 
Com o avanço técnico e científico durante os anos que se seguiram, houve na 
neonatologia, a queda na mortalidade, pelo retrocesso da infecção hospitalar, que 
eram controladas através do isolamento estrito, mas isso provocava a separação entre 
mãe e filhos, o que prejudicava o vínculo entre eles e o aleitamento (OLIVEIRA; 
RODRIGUES, 2005). 
Em meados de 1934 foi criado o “Box de Oxigênio Hess” por Julius Hess, 
utilizado no tratamento de distúrbios respiratórios (OLIVEIRA; RODRIGUES, 2005). 
A Síndrome da angustia respiratória teve sua primeira descrição em 1932 por 
Faber e Wilson, e em 1937 Albecht Peiper descreveu os distúrbios pulmonares. No 
ano seguinte 1938, Charles Chapple elaborou uma incubadora moderna conhecida 
como ‘Isollete’ (OLIVEIRA; RODRIGUES, 2005). 
21 
 
Nos anos 30 observa-se uma maior atenção aos problemas respiratórios. A 
enfermagem desenvolveu um papel muito importante no início do desenvolvimento da 
neonatologia, sendo observados por estudos realizados na época por Julius Hess, 
onde apontavam, que enfermeiras bem treinadas, quando estavam à frente dos 
cuidados obtinha-se melhores resultados, impulsionando o crescente incentivo e 
investimento para especialização nesta área (OLIVEIRA; RODRIGUES, 2005). 
 Em meados de 1959 Mary Ellen Avery e Jere Mead descreveram a deficiência 
de surfactante pulmonar como motivo para a síndrome de angustia respiratória, 
proporcionando uma explicação e uma base para terapia, já na década de 60, os 
pediatras, cirurgiões e anestesiologistas infantis, defendem o agrupamento de 
lactentes com patologia severas em locais específicos, visando o tratamento mais 
eficaz (OLIVEIRA; RODRIGUES, 2005). 
 No Brasil, a assistência aos recém-nascidos sofreu grande influência dos 
países mais desenvolvidos, porém no início do século XX, ainda o abandono das 
crianças na primeira infância era um fato presente no país, sendo considerada a sua 
taxa de natimortos muito elevada. Com os notáveis resultados obtidos no exterior, 
começou a criação de incubadoras aqui no Brasil da marca Lyone (OLIVEIRA; 
RODRIGUES, 2005). 
Em 1910 inaugura-se a Policlínica das Crianças, que era mantida pela Santa 
Casa de Misericórdia dirigida pelo médico Antônio Fernandes Figueira, época em que 
o Brasil tinha a mais alta taxa de mortalidade infantil para países subdesenvolvidos 
por cerca de 7% e 9% estes foram os cuidados introdutores desenvolvidos durante 
muitos anos, para que pudéssemos ter hoje uma assistência de qualidade, em grande 
parte responsável pela diminuição da mortalidade infantil no decorrer dos anos 
(OLIVEIRA; RODRIGUES, 2005). 
Conhecer os caminhos já percorridos na assistência neonatal contribui para 
compreender os avanços e retrocessos, além subsidiar a avaliação da formação, 
capacitação e o desenvolvimento de novas pesquisas para um melhor impacto na 
saúde da população (COSTA; PADILHA; MONTICELLI, 2009). 
Nos dias atuais, o cuidado com os recém-nascidos tem mostrado uma 
constante evolução estarrecedora como, por exemplo, a sobrevivência de bebês cada 
vez mais pré-maturos, e também, dos que eram considerados incompatíveis com a 
vida, impondo um desafio de apresentar as famílias, uma criança capaz de 
22 
 
desenvolver de maneira mais plena todo seu potencial seja afetivo, cognitivo ou 
produtivo (COSTA; PADILHA; MONTICELLI, 2009, p.200). 
No tocante à enfermagem, que preza o cuidado, encontramos a seguinte 
afirmação: 
 
“A educação permanente dos profissionais enfermeiros, auxiliares e 
técnicos de enfermagem para a assistência adequada ao recém-
nascido (RN), implica prepará-los para que sejam capazes de 
reconhecer desvios da normalidade na hora do nascimento, 
atendendo suas necessidades mínimas de ambiente físico, prestando 
os cuidados imediatos necessários utilizando de forma estruturada e 
organizada as técnicas adequadas, além de sensibilizá-los sobre a 
importância de um cuidado simples e eficiente ao recém-nascido 
(BASTOS, 2010, p.6).” 
 
 
Dentro destas perspectivas, em dias atuais, observamos que a atuação da 
enfermagem se faz um instrumento de extrema importância, no contexto da transição 
fetal para o neonatal, ou seja, o nascimento (BASTOS, 2010, p.10). 
O meio intrauterino proporcionava ao neonato “um ambiente de aconchego, de 
temperatura e luminosidade constantes, os ruídos são ouvidos suavemente, não 
necessitando de esforço para realizar as funções vitais” (CRUZ; SUMAM; SPÍNDOLA, 
2007, p.691), esta fase representa a mais dinâmica e difícil adaptação do ser humano, 
de uma condiçãode dependência completa, para outra de auto suficiência frente a 
oxigenação e nutrição (BASTOS, 2010). 
 
4.2 Assistência Prestada a Gestante no Pré-Natal 
 
A maioria das gestações e partos ocorre de maneira natural e sem 
intercorrências, mas em torno de 15% dos partos, apresentarão algum tipo de 
complicação potencialmente mortal, requerendo uma atenção qualificada, acertada e 
segura para poder salvar vidas (DOTTO; MAMEDE, 2007). 
Independente do risco gestacional “O papel do profissional de saúde na 
assistência ao parto é o de garantir apoio à mulher e sua família, monitorar o bem-
estar do binômio mãe-bebê, realizar as intervenções necessárias” (OLIVEIRA et al. 
2008, p. 896). Há estudos suficientes que comprovam o efeito protetor do 
acompanhamento pré-natal que é realizado com qualidade, sobre a saúde da gestante 
e do recém nato, contribuindo para uma menor incidência de mortalidade materna, do 
23 
 
baixo peso ao nascer e da mortalidade perinatal (ENFERMAEM OBSTÉTRICA- 
DIETRIZES ASSISTENCIAIS, 2010). 
A atenção ao bebe inicia-se desde o primeiro contato, onde a gestante, após 
constatação da gravidez através de exame, ou ainda sintomas característicos 
observados pela paciente mesmo sem o exame que comprove a gravidez, busca a 
unidade básica de saúde para os primeiros atendimentos que serão realizados pelo 
enfermeiro, sendo este primeiro momento chamado de acolhimento, (ATENÇÃO À 
GESTANTE E À PUÉRPERA NO SUS – SP, 2010). 
 O processo de acolhimento significa atender e ouvir a gestante; não restringe-
se apenas a uma intervenção, mas no prestar atenção à gestante (ENFERMAGEM 
OBSTÉTRICA- DIETRIZES ASSISTENCIAIS, 2010). É neste momento do 
acolhimento que a gestante tem a oportunidade de esclarecer dúvidas, conhecer todo 
o plano que vai ser desenvolvido para ela e o bebe, podendo então a gestante 
expressar suas opiniões, onde a atuação da enfermagem se torna imprescindível 
(ATENÇÃO À GESTANTE E À PUÉRPERA NO SUS – SP, 2010). Ainda nesta 
oportunidade, são ofertadas a ela, as solicitações de exames complementares 
segundo o protocolo local, ou seja, da cidade onde mora, a abertura do cartão da 
gestante, com todas as identificações pessoais necessárias, as recomendações de 
vacinas e vitaminas, as orientações sobre as atividades físicas e profissionais durante 
o período de gestação e a estimulação da presença do acompanhante de escolha da 
gestante durante as consultas. É de suma importância que a acolhida seja realizada 
de forma sensível ao momento especial na vida desta mulher, avaliando a 
necessidades de acompanhamentos adicionais, além de garantir o retorno às 
consultas posteriores, adaptados caso a caso (ATENÇÃO À GESTANTE E À 
PUÉRPERA NO SUS – SP, 2010). 
 
4.3 Identificações de Riscos Durante a Gestação 
 
A classificação de risco pode ser evidenciada durante a primeira consulta, 
representando uma oportunidade única na adoção de condutas preventivas, e a 
tomada de mediadas de encaminhamento para uma unidade de referência local, 
evitando-se assim as possíveis complicações durante a gravidez (ATENÇÃO À 
GESTANTE E À PUÉRPERA NO SUS – SP, 2010). Segundo o manual do Ministério 
da Saúde “a mortalidade perinatal tem sido recomendada como o indicador mais 
24 
 
apropriado para a avaliação da assistência obstétrica e neonatal e da utilização dos 
serviços de saúde” (SÍNTESE DE EVIDÊNCIAS PARA POLÍTICAS DE SAÚDE, 2013, 
p.15), vários esforços são empregados visando à redução da mortalidade neonatal, 
existindo diversas estratégias, entre elas 
 
“O Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, o Pacto de 
Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, a criação da Rede 
Norte-Nordeste de Saúde Perinatal, a Rede Cegonha e a Rede 
Amamenta Brasil, além da capacitação de profissionais de saúde na 
estratégia da AIDPI Neonatal e em Reanimação Neonatal (MANUAL 
AIDPI, 2012, p.8).” 
 
 
As consultas de pré-natal devem ser preferencialmente no mínimo seis 
consultas, distribuídas durante a gravidez, contando que a primeira seja realizada o 
mais precocemente possível antes da 12ª semana de gestação, e a cada retorno e 
necessário reavaliar os potencias riscos da consulta anterior, e os possíveis riscos 
atuais, determinando assim os procedimentos seguintes que serão utilizados 
(MANUAL TÉCNICO DO PRÉ NATAL E PUERPÉRIO, 2010). 
De acordo com as Diretrizes assistências, (2010) “o intervalo entre as consultas 
é de quatro semanas, após a 36°semana, deverá se dar a cada 15 dias, visando à 
avaliação da pressão arterial, da presença de edemas, da altura uterina, dos 
movimentos do feto e dos batimentos cardiofetais” (ENFERMAGEM OBSTÉTRICA- 
DIETRIZES ASSISTENCIAIS, 2010). 
 
4.4 Atenções ao trabalho de Parto 
 
O início do trabalho de parto acontece com as contrações regulares, que 
passaram a ser cada vez mais constantes e progressivas, e com a passar das horas 
intensas, associadas à dilatação do colo uterino, a partir daí, que geralmente as 
mulheres procuram a maternidades, hospitais a onde são internadas, para espera do 
parto (ENFERMAGEM OBSTÉTRICA-DIETRIZES ASSISTENCIAIS, 2010). 
Este é um momento importante para iniciar o relacionamento de confiança com 
a equipe de saúde e a parturiente, observando-se que no ato da admissão desta 
paciente e seu acompanhante, deve reinar um ambiente privativo, tranquilo e seguro, 
cabendo a equipe de enfermagem a principal responsabilidade da admissão da 
paciente e seu acompanhante norteada nos princípios do modelo humanizado de 
25 
 
atenção ao parto. (ENFERMAGEM OBSTÉTRICA-DIETRIZES ASSISTENCIAIS, 
2010). 
A presença de um acompanhante durante o trabalho de parto agrega mais 
tranquilidade a parturiente, dessa forma reduz o estresse e a ansiedade, fazendo com 
que haja uma liberação de ocitocina e endorfina, acelerando o trabalho de parto 
diminuindo o uso de analgesias e reduzindo a ocorrência de distorcias 
(ENFERMAGEM OBSTÉTRICA-DIETRIZES ASSISTENCIAIS, 2010). Nesse Sentido 
o acompanhante, precisa da colaboração da equipe de saúde, no tocante à 
assistência da Mulher, onde ele deverá estar ativamente informado sobre as condutas 
e evoluções realizadas no processo de nascimento, sendo estas atitudes simplificadas 
e eficazes que são capazes de influenciar positivamente a mãe e o concepto durante 
o trabalho de parto e parto (MOURA, et al 2007). 
Na atenção a parturiente o enfermeiro é responsável pela solicitação e 
avaliação do cartão da gestante, a realização da anamnese e observação do histórico 
gestacional, todos os exames clínicos necessários entre eles os sinais vitais, 
avaliações das mucosas, ausculta cardiopulmonar, avaliação dos edemas e varizes 
(ENFERMAGEM OBSTÉTRICA-DIETRIZES ASSISTENCIAIS 2010). 
Inclui-se também os exames obstétricos, a medida da altura uterina, a 
determinação da posição e apresentação fetal, ausculta da frequência cardíaca fetal 
durante e após contração, a realização do toque vaginal, verificando a integridade das 
membranas, a dilatação e apagamento do colo uterino (ENFERMAGEM 
OBSTÉTRICA-DIETRIZES ASSISTENCIAIS 2010). 
A realização dos testes rápidos para Sífilis e HIV, fator Rh e tipagem sanguínea, 
o preenchimento do partograma com assinatura e carimbo do enfermeiro e o registro 
de todos os procedimentos achados realizados durante a avaliação da parturiente, os 
partos classificados como de baixo risco poderão ser assistidos pelo Enfermeiro 
obstetra (ENFERMAGEM OBSTÉTRICA- DIETRIZES ASSISTENCIAIS 2010) 
O trabalho de parto se divide em três períodos, entre eles o primeiro, a dilatação 
cervical, dividido em duas fases a latente e a ativa, o segundo a expulsão do feto e a 
dequitação, acrescido do quarto período chamado de Greenberg. Na fase de dilatação 
latente e o período inicial de contrações mais coordenadas, fortes e eficientes, 
deixando o colo mais amolecido, flexível e elástico. Na fase ativa, começa quando se 
tem uma dilatação de 3 a 4cm, com contrações uterinaseficientes, que encurtam o 
corpo uterino, tracionando longitudinalmente o segmento inferior, que se expande. Na 
26 
 
medida em que se aumenta o trabalho de parto, aumenta-se a contratilidade uterina. 
(ENFERMAGEM OBSTÉTRICA-DIETRIZES ASSISTENCIAIS 2010). 
 O segundo período ou período expulsivo é aquele em que ocorre a dilatação 
completa, e a expulsão fetal, subdivididas em duas fases: 
 
 
• “Segundo período do trabalho de parto passivo → o achado de 
dilatação cervical completa antes ou na ausência de contrações 
expulsivas involuntárias. 
• Início do segundo período ativo do trabalho de parto → o bebê é 
visível, contrações expulsivas com o achado de dilatação cervical 
completa, esforços maternos ativos (AMORIM; PORTO; SOUZA, 
2010, p. 584).” 
 
 
Considerado “o terceiro período do trabalho de parto é o período que se inicia 
com o nascimento até o delivramento” (AMORIM; PORTO; SOUZA, 2010, p. 588); ou 
seja, fase em que ocorre a extração ativa da placenta que ajuda a prevenir a 
hemorragia pós-parto, devendo ser adotado em todas as mulheres (AMORIM; 
PORTO; SOUZA, 2010). 
A fase de Greenberg é classificada como 4º estágio do parto ou Período de 
Greenberg, ocorrendo depois do pós-parto imediato após a dequitação ou 
delivramento. Não se observa na literatura um consenso geral sobre sua duração, 
mas para uns ocorre logo após a dequitação da placenta, estendendo-se até as 
primeiras horas pós-parto, e em outros até a segunda hora pós-parto (ENFERMAGEM 
OBSTÉTRICA DIETRIZES ASSISTENCIAIS, 2010). 
 
4.5 A Necessidade da Reanimação Neonatal 
 
Com o nascimento do bebê iniciam-se os cuidados da equipe de enfermagem, 
juntamente com a equipe médica, entende-se que, a maioria das crianças nasce com 
boa vitalidade, entretanto em alguns casos se faz necessário às manobras de 
reanimação neonatal sendo por diversas vezes inesperados, mesmo nos casos em 
que o neonato não apresenta indícios de hipóxia ou asfixia, lembrando que no Brasil 
entre os anos de 2005 a 2009, o índice de morte de recém-nascidos vivos foi de 13 
ao dia, devido a casos associados à asfixia perinatal, e dentre estes, cinco eram bebes 
27 
 
a termo (idade gestacional 37 a 41 semanas), e sem malformações congênitas 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
As práticas da reanimação em sala de parto baseiam-se nas diretrizes 
publicadas pelo International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), que inclui 
especialistas dos cinco continentes, com representantes brasileiros (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013), todo o procedimento e pré-preparado para uma 
possível reanimação, iniciando-se pela anamnese materna, uma equipe capacitada, 
matérias disponíveis e testados em locais de fácil acesso (SOCIEDADE BRASILEIRA 
DE PEDIATRIA, 2013). 
Na preparação a recepção do RN, “utilizar as precauções-padrão que 
compreendem a lavagem/higienização correta das mãos e a paramentação, ou seja, 
o uso de luvas, aventais, máscaras ou proteção facial para evitar o contato do 
profissional com material biológico do paciente” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013), 
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria a avaliação da vitalidade do 
recém-nascido, e feito imediatamente após seu nascimento, e a necessidade de 
reanimação vai depender de uma avaliação rápida, tendo como parâmetros as 
seguintes perguntas norteadoras: “Gestação a termo? - Ausência de mecônio? - 
Respirando ou chorando? – Tônus muscular bom? Se a resposta é sim a todas as 
perguntas, considera-se que o RN está com boa vitalidade e não necessita de 
manobras de reanimação” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013, p.4). 
Também há de se levar em conta a avaliação simultânea da respiração e da 
frequência cardíaca (FC), sendo que a FC será determinante nas indicações de 
manobras de reanimação, o RN deve respirar de maneira regular suficiente para 
manter a FC acima de 100 batimentos por minutos (bpm), sendo verificada através de 
estetoscópio, ou eventualmente pela palpação do pulso na base do cordão umbilical. 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
Outras avaliações conhecidas como a coloração da pele e mucosas do RN não 
são mais utilizadas para decidir a reanimação, pois estudos mostram que esta é 
subjetiva e não tem relação com a saturação de oxigênio ao nascimento (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
Quanto ao boletim de Apgar, já descrito antes, também não e utilizado para 
determinar o início da reanimação e /ou manobras a serem instituídas, mas na 
verdade ele é mais utilizado como meio de avaliação para respostas do paciente frente 
28 
 
às manobras de reanimação e a eficácia dessas manobras sendo reutilizado a cada 
cinco minutos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
 
4.6 Recém-nascido a Termo com Boa Vitalidade ao Nascer 
 
Recém-nascido a termo de idade gestacional de 37 a 41 semanas, logo após 
nascimento apresenta boa respiração ou choro, com tônus muscular em flexão, sem 
líquido amniótico meconial, não necessita de nenhuma intervenção, ou seja, manobra 
de reanimação, sendo indicado o contato pele a pele com mãe, imediatamente após 
o nascimento, com campos pré-aquecidos, podendo iniciar a amamentação 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
 
4.7 Recém-nascido Com Líquido Meconial 
 
Apresentando fluido meconial quer seja fluido ou espesso, o obstetra não deve 
realizar a aspiração do mesmo, a conduta do pediatra depende da vitalidade ao 
nascer, se apresentar movimentos respiratórios rítmicos e regulares, além de tônus 
muscular adequado e FC >100bpm, o paciente será levado à mesa de reanimação, 
colocado na fonte de calor radiante, posicionando a cabeça em leve extensão do 
pescoço, aspirando o excesso de secreções primeiramente da boca e em seguida do 
nariz com sonda de aspiração traqueal nº 10, e a seguir secando e desprezando os 
campos úmidos e verificando novamente a posição da cabeça, avaliando novamente 
a FC e a respiração, se normal o RN recebe cuidados de rotina de sala de parto 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
Quando em contrário, com presença de fluido meconial, e logo após nascer não 
apresentar ritmo respiratório regular e/ou tônus muscular flácido e/ou a FC<100bpm, 
e realizado pelo pediatra a retirada do mecônio residual da hipofaringe e da traquéia, 
em visualização direta e sob fonte de calor radiante, aspirar uma única vez e 
verificando em seguida a reação do RN, se permanecer com FC <100bpm, respiração 
irregular ou apneia, iniciar a ventilação com pressão positiva (VPP) (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
 
 
 
29 
 
4.8 Recém-nascido com Necessidade de Reanimação 
 
Um ponto muito crítico para ao sucesso da reanimação neonatal é a ventilação 
pulmonar adequada, que tem como objetivo uma hematose apropriada. Logo após os 
cuidados para se manter a temperatura corporal e a permeabilidade das vias aéreas 
do RN, e ainda assim apresentando nos primeiros 60 segundos instabilidades (apneia, 
respiração irregular, FC <100bpm), indica-se a VPP, ventilando com frequência de 40 
a 60 movimentos por minutos (aperta, solta, aperta), de procedimento simples, 
importante e efetivo na reanimação (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 
2013). 
O uso do oxímetro de pulso se faz necessário, e deve ser posicionado no pulso 
radial direito do RN, os valores aceitáveis de saturação de oxigênio devem estar em 
uma margem de valores segundo o tempo de vida (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013). 
 
 Figura 1. Valores de saturação de oxigênio (O2) 
 
 
 
 
 
Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013. 
 
 
A espera para uma mensuração eficaz varia de 1 a 2 minutos após o 
nascimento, desde que haja débito cardíaco suficiente, com perfusão periférica, não 
melhorando o RN e a saturação persistir em não atingir valores desejáveis em ar 
ambiente, recomenda-se o uso de oxigênio a suplementar inicialmente a 40%, com o 
uso do aparelho blender, que faza mistura de oxigênio e ar ambiente, fazendo os 
reajustes conforme a saturação apresentada pelo RN (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013). 
No caso de não estar disponível o blender e/ou o oxímetro de pulso, se inicia a 
VPP com ar ambiente, até a normalização da FC, e se não houver resultado positivo, 
ou melhora propriamente dita em 30 segundos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013). O quesito falha é considerado quando: 
Minutos de vida SatO² pré-ductal 
Até 5 
5-10 
>10 
70%-80% 
80%-90% 
85%-95% 
30 
 
 
“Considera-se como falha se, após 30 segundos de VPP, o RN 
mantém FC <100 bpm ou não retoma a respiração espontânea rítmica 
e regular. Nesse caso, verificar o ajuste entre face e máscara, a 
permeabilidade das vias aéreas (posicionando a cabeça, aspirando 
secreções e abrindo a boca do RN) e a pressão no balão, corrigindo o 
que for necessário. Se o paciente, após a correção da técnica da 
ventilação, não melhorar deve-se aumentar a oferta de oxigênio. Se, 
mesmo assim, a ventilação não for efetiva, está indicado o uso da 
cânula traqueal como interface para a VPP. Recomenda-se, durante 
períodos prolongados de ventilação, a inserção de sonda orogástrica 
para diminuir a distensão gástrica (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013, p.12).” 
 
 
4.9 Intubação do RN 
 
No caso de falha do sistema anterior de ventilação de VPP, mesmo depois de 
todas as correções, o RN permanecer sem melhora clínica, recomenda a intubação 
deste RN, geralmente está recomendação no processo de reanimação depende em 
muito da habilidade e experiência do profissional responsável pelo procedimento 
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
A cada nova tentativa de intubação deve durar no máximo 30 segundos, e uma 
nova VPP com balão e máscara deve ser iniciada, e a nova tentativa realizada 
somente com a estabilização do paciente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013). 
A confirmação do posicionamento da cânula é obrigatório, principalmente nos 
pacientes bradicárdicos, que não respondem aos procedimentos de reanimação, não 
devendo a confirmação durar mais de 60 segundos. Confirmada a posição de cânula 
inicia-se a ventilação com balão auto inflável, empregado na mesma frequência e 
pressão descritas na ventilação com balão e mascara (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013). Quando há a melhora clínica com aumento da frequência cardíaca 
>100bpm e movimentos respiratórios espontâneos e regulares, é indicado a 
suspenção da ventilação e o RN e extubado, sendo necessário apenas o fornecimento 
de oxigênio inalatório através de cateter próximo a face, e fazendo sua retirada 
gradativamente (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
Não havendo melhora clínica em 30 segundos, com VPP com balão e cânula 
traqueal, e RN bradicárdico, verifica-se e faz as possíveis correções de todo o 
procedimento onde for necessário. Quando O RN mantém a respiração irregular e ou 
31 
 
apnéia deve-se manter a intubação e a ventilação, conduzindo o mesmo a unidade de 
terapia intensiva neonatal, em incubadora própria para transporte. No caso de FC 
<60bpm é indicado à massagem cardíaca (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013). 
Em RNs que apresentam asfixia que desencadeiam vasoconstrição periférica, 
hipoxemia tecidual, diminuição da contratilidade miocárdica, bradicardia e 
eventualmente a parada cardíaca, podendo ser revertida no emprego da ventilação 
adequada na maioria dos pacientes, mas no caso contrário a massagem só é indicada 
após 30 segundos de VPP com oxigênio suplementar, se RN persistir ou apresentar 
FC <60bpm, devendo ser iniciada após a estabilização da expansão e ventilação 
pulmonar (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
A realização da massagem cardíaca executada no terço inferior do esterno, 
com preferência a técnica de dois polegares que consiste no posicionamento dos 
polegares logo abaixo do da linha mamilar, poupando-se apêndice xifoide, as palmas 
e os outros dedos circundam o tórax do RN, ou ainda, posicionando o dedo indicador 
e médio no terço inferior do externo e a outra mão como contra forte no dorso do 
paciente, a profundidade da compreensão não deve ultrapassar 1/3 da dimensão 
anteroposterior do tórax de maneira a produzir um pulso palpável (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). A massagem e realizada em sincronia com a 
ventilação numa relação de 3:1, ou seja três massagens e uma ventilação na 
frequência de 120 eventos por minuto totalizando 90 movimentos de massagem e 30 
de ventilação, sendo continua enquanto a FC estiver <60bpm devendo ser realizada 
entre 45 a 60 segundos antes da reavaliação da FC (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013). 
Considera-se a melhora quando, RN apresenta FC >60bpm, suspendendo a 
massagem, e quando atinge FC>100bpm com respirações espontâneas e regulares, 
a ventilação também e suspensa deixando apenas a ventilação por cateter, com 
suspenção posteriormente e gradativamente de acordo com a SatO2 (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
“Em geral, quando o paciente recebeu massagem cardíaca na sala de parto, é 
mais prudente transportá-lo intubado à unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal em 
incubadora de transporte, sendo a decisão quanto à extubação realizada de acordo 
com a avaliação global do RN na unidade” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA, 2013, p.15). 
32 
 
Considera-se falha no procedimento se após 45-60 segundos, de ventilação e 
massagem cardíaca, RN permanece bradicarárdico, faz-se o uso de medicação no 
caso a indicação de adrenalina, sendo preferência a via de administração 
endovenosa, no caso a veia umbilical que de fácil e rápido acesso, podendo a dose 
ser repetida a cada 3-5 minutos, não é recomendável outras vias de administração, 
como por exemplo a via endotraqueal, pois e lenta e imprevisível. Pode haver 
necessidade de expansores de volume na reanimação em que o RN tenha perca 
sanguínea e/ou suspeita de choque hipovolêmico, realizada com solução cristaloide 
isotônica ou sangue total (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). 
Quanto às questões de interrupção das manobras de reanimação neonatal, 
“dependem de contexto nacional, social, cultural e religioso, no qual os conceitos de 
moral e ética são discutidos” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013 p.16). 
“Não existem dados que auxiliem os pediatras a decidir quando interromper a 
reanimação na vigência de bradicardia (FC <60 bpm) prolongada” (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013, p.17). É enfatizado que a interrupção da 
reanimação seja realizada após 10 minutos de assistolia, quando todos os 
procedimentos de reanimação foram realizados de forma apropriada (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2013). Afirma-se de forma poderosa que a reanimação 
depende em muito da experiência, da pratica com educação e dos treinamentos 
continuados dos profissionais de saúde. 
 
 
5 Atuações da Enfermagem na Anóxia Neonatal 
 
Nos estudos de Dotto e Mamede, encontramos que um “profissional qualificado 
para o nascimento pode ser uma parteira profissional (profissional com curso de 
graduação com formação específica para o cuidado obstétrico), uma enfermeira com 
especialização em obstetrícia, ou um médico com especialização e experiência 
específica” (DOTTO; MAMEDE, 2007, p.332). No tocante a Enfermeiros: 
 
“Durante a graduação em enfermagem, os acadêmicos de 
enfermagem têm em seu currículo disciplina ou disciplinas ligadas à 
área gineco-obstétrica. Entretanto, só a pós-graduação em nível lato-
sensu confere o título de enfermeiro obstetra para a realização de 
partos naturais ou vaginais. Estando, portanto, a atuação deste 
profissional respaldada pela Lei de exercício profissional 7.498 
(BITTENCOURT; OLIVEIRA, 2009, p.39).” 
33 
 
 
 
A regulamentação para o exercício de enfermagem ocorreu com a lei Nº 7.498 
de 25 de junho de 1986, disponibilizado na página do (Brasil Lei 7.498), no artigo 6º 
classifica como enfermeiro(inciso I) o titular do diploma de enfermeiro conferido por 
instituição de ensino, nos termos da lei (Brasil Lei 7.498), e enfermeira obstétrica 
(inciso II) “o titular do diploma ou certificado de obstetriz ou de enfermeira obstétrica, 
conferidos nos termos da lei” (Brasil Lei 7.498). 
Tendo como as seguintes atribuições nas atividades de enfermagem garantidas 
por lei “cabe aos referidos profissionais no inciso II, a incumbência de: assistir à 
parturiente e ao parto normal; identificar distorcias obstétricas e tomar providências 
até a chegada do médico; realizar episiotomia e episiorrafia e aplicar anestesia local, 
quando necessária” (Brasil Lei 7.498). 
As parteiras tradicionais não são consideradas profissionais qualificadas, para 
tal qualificação o profissional deve ter recebido formação e treinamentos, atingindo 
com proficiência as habilidades necessária no manejo da gestação, parto e pós-parto 
normal, podendo assim identificar, manejar e referir complicações tanto nas mulheres 
como nos recém-nascidos (DOTTO; MAMEDE, 2007). 
 No entanto, os estudos encontrados colaboram para afirmação que no 
cotidiano, a enfermagem assume papel da pratica assistencial onde as principais 
atribuições são a de manter organizada e estruturada a sala de atendimento ao recém-
nascido, testando o funcionamento dos equipamentos, mantendo os materiais 
disponíveis para uso imediato numa situação de emergência (FERNANDES, et al. 
2003), e “no tocante ao atendimento imediato ao recém-nascido gravemente 
anoxiado, a enfermeira é o profissional que executa coordenadamente com o 
neonatologista as manobras de reanimação” (FERNANDES, et al. 2003, p.154). 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
 
6 CONCLUSÕES 
 
Por meio do exposto conclui-se que a partir da análise documental ficou 
evidenciado para nós que o enfermeiro se trata de um profissional qualificado para o 
atendimento da parturiente e do neonato, capaz de intervir desde o início gestacional, 
no parto, pós parto e no atendimento junto ao recém-nascido desde que capacitado 
para tal, principalmente nas decisões específicas no cuidado destes pacientes de 
forma mais coesa e humanizada, garantindo adequada assistência a mãe e feto. 
 No entanto este profissional sozinho não é capaz de intervir de maneira 
satisfatória frente à anóxia neonatal, dependendo de outro profissional médico para 
as eventuais complicações, dentre as quais a lei não permite a sua intervenção como 
no caso da intubação do neonato. Enfatiza-se a busca e proposta de estudos 
adicionais, dentre os quais colaborariam para engrandecer o conhecimento científico 
da enfermagem, e a continuidade do processo de formação e qualificação de 
enfermeiros para o parto e recebimento do RN, pois em grande maioria são 
profissionais capazes de desenvolver uma assistência muito mais direcionada a 
paciente de forma a reconhecê-lo como um todo. 
Ao apresentamos este trabalho, propomos não somente como algo pronto e 
acabado, mas como algo a ser trabalhado e desenvolvido na construção e 
reconhecimento dos enfermeiros que são por sua própria formação assistencialista 
sendo capazes de atender e dar suporte aos procedimentos mais críticos em 
nascimentos complicados. 
 Em nossa apreciação se faz importante destacar e abordar as poucas 
publicações de pesquisas brasileiras que abordem a questão da anóxia neonatal, 
como também as experiências vividas por enfermeiros a fim de aproximar a teoria da 
prática para a produção de conhecimento científico. 
 
 
 
 
 
 
 
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