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TCC Maria do Carmo

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CENTRO EDUCACIONAL TRÊS MARIAS EIRELI
FACULDADE TRÊS MARIAS – FTM
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
 MARIA DO CARMO ARAÚJO BRAGA
 MUSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
INSIRA AQUI A CIDADE/POLO E ESTADO DE MATRÍCULA
ANO
 MARIA DO CARMO ARAÚJO BRAGA
 MUSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Monografia apresentada ao Centro Educacional Três Marias como requisito final para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia do curso de Pedagogia.
Orientador (a): Prof. Titulação e nome completo. 
INSIRA AQUI A CIDADE/POLO E ESTADO DE MATRÍCULA
ANO
 MARIA DO CARMO ARAÚJO BRAGA
 
 MUSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Monografia apresentada ao Centro Educacional Três Marias como requisito final para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia do curso de Pedagogia.
Orientador (a): Prof. Titulação e nome completo. 
Aprovado(a) em: 	______/ 	__/ 	____.
____________________________________________________________________________
 Prof. Titulação e nome completo (orientador) 
 Centro Educacional Três Marias
 Prof. Titulação e nome completo (Examinador Interno) 
 Centro Educacional Três Marias
 Prof. Titulação e nome completo (Examinador Interno) 
 Centro Educacional Três Marias
INSIRA AQUI A CIDADE/POLO E ESTADO DE MATRÍCULA
ANO
Agradeço а Deus pois sem ele еυ não teria forças para essa longa jornada, agradeço а meus professores е aos meus colegas qυе me ajudaram na conclusão da monografia.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus, pois sabemos que está presente em nossas vidas em todos os momentos. Agradecemos aos familiares pelo apoio, compreensão e por acreditarem que a conquista desse sonho seria possível. Agradecemos aos colegas que durante esses anos estiveram ao meu lado nos momentos felizes e também nos difíceis. Agradecemos aos professores pela dedicação e pelo incentivo para que conseguisse chegar até o fim.
“A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re) construção permanente de sua identidade pessoal. Por isso é tão importante investir a pessoa e dar um estatuto ao saber da experiência”. 
Antônio Nóvoa
RESUMO
O presente trabalho refere-se a aprendizagem da criança na Educação Infantil representa um dos grandes pilares para o desenvolvimento integral. O uso da musicalização é recurso que pode ser utilizado pelo professor para trabalhar este desenvolvimento. O objetivo do trabalho é evidenciar que a musicalização interfere positivamente na aprendizagem. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica, com análise de várias obras, artigos, documentos legais da educação e sites que abordam sobre o tema. Concluindo que a música auxilia, de forma efetiva, no processo ensino aprendizagem da Educação Infantil, sendo importante para o desenvolvimento lúdico, criativo, emotivo e cognitivo das crianças. Objetivando estudar se a música contribui para a formação integral do indivíduo. Com base na história da evolução da música e seu surgimento, no primeiro e segundo capítulos, buscamos escrever sobre a real importância da utilização da música como instrumento no processo de ensino e aprendizagem do aluno durante a educação infantil. De acordo com a pesquisa, podemos perceber que a música faz parte do dia-a-dia do ser humano desde a pré-história, e vem evoluindo juntamente com as pessoas, percebemos também o quão se faz importante o uso da música desde a educação infantil e por isso buscamos compreender mais o seu uso no cotidiano dentro da escola. Atualmente, existe a necessidade de buscar novas maneiras de alfabetizar, e uma delas é a música. Além de prazerosa e divertida, a música é tão necessária quanto às outras disciplinas dentro da escola. E que através dela é possível alfabetizar, transformar e modificar uma sociedade. Enfatizar o desenvolvimento das habilidades motoras, linguísticas, cognitivas, visuais, auditivas. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, portanto, a metodologia utilizada foi a análise de artigos e livros. Conforme resultados da pesquisa, atingimos todos os objetivos propostos, visto que a música oferece apoio ao processo de ensino aprendizagem e que os professores não têm dificuldades para trabalhar com música na Educação Infantil. Constatou-se, ainda, que a música exerce influência no processo de alfabetização e socialização dos alunos. Enfim, percebemos que a música é um instrumento facilitador do processo de ensino e de aprendizagem, logo deve ser possibilitado e incentivado o seu uso em sala de aula. 
Palavras-chaves: Educação. Ensino-aprendizagem. Música. Educação Infantil.
 ABSTRACT
The present work refers to the child's learning in Early Childhood Education, representing one of the great pillars for integral development. The use of musicalization is a resource that can be used by the teacher to work on this development. The objective of the work is to show that musicalization positively interferes with learning. The methodology used is bibliographic research, with analysis of various works, articles, legal education documents and websites that address the topic. Concluding that music effectively helps in the teaching-learning process of early childhood education, being important for the playful, creative, emotional and cognitive development of children. Aiming to study if music contributes to the integral formation of the individual. Based on the history of the evolution of music and its emergence, in the first and second chapters, we seek to write about the real importance of using music as an instrument in the student's teaching and learning process during early childhood education. According to the research, we can see that music is part of the human being's daily life since prehistory, and has been evolving along with people, we also realize how important the use of music is since education. therefore, we seek to better understand its use in everyday life at school. Currently, there is a need to look for new ways to teach literacy, and one of them is music. In addition to being pleasant and fun, music is as necessary as other subjects within the school. And that through it it is possible to alphabetize, transform and modify a society. Emphasize the development of motor skills, language, cognitive, visual, auditory. It was a bibliographical research; therefore, the methodology used was the analysis of articles and books. According to the results of the research, we reached all the proposed objectives, since music supports the teaching-learning process and that teachers do not have difficulties to work with music in Kindergarten. It was also found that music influences the literacy and socialization process of students. Finally, we realize that music is an instrument that facilitates the teaching and learning process, therefore its use in the classroom should be enabled and encouraged.
KEYWORD : Education. Teaching-learning. Song. Child education.
 ABSTRAIT
 Le présent travail fait référence à l'apprentissage de l'enfant en éducation de la petite enfance, qui représente l'un des grands piliers du développement intégral. L'utilisation de la musicalisation est une ressource qui peut être utilisée par l'enseignant pour travailler sur ce développement. L'objectif du travail est de montrer que la musicalisation interfère positivement avec l'apprentissage. La méthodologie utilisée est la recherche bibliographique, avec l'analyse de plusieurs ouvrages, articles, documents d'éducation juridique et sites Internet qui abordent le sujet. Conclure que la musique contribue efficacement au processusd'enseignement-apprentissage de l'éducation de la petite enfance, étant importante pour le développement ludique, créatif, émotionnel et cognitif des enfants. Visant à étudier si la musique contribue à la formation intégrale de l'individu. Sur la base de l'histoire de l'évolution de la musique et de son émergence, dans les premier et deuxième chapitres, nous cherchons à décrire l'importance réelle de l'utilisation de la musique comme instrument dans le processus d'enseignement et d'apprentissage de l'élève pendant l'éducation de la petite enfance. Selon les recherches, nous pouvons voir que la musique fait partie de la vie quotidienne de l'être humain depuis la préhistoire, et a évolué avec les gens, nous réalisons également à quel point l'utilisation de la musique est importante depuis l'éducation. Par conséquent, nous cherchons à mieux comprendre son utiliser dans la vie de tous les jours à l'école. À l'heure actuelle, il est nécessaire de rechercher de nouvelles façons d'enseigner l'alphabétisation, et l'une d'entre elles est la musique. En plus d'être agréable et amusante, la musique est aussi nécessaire que les autres matières au sein de l'école. Et qu'à travers elle il est possible d'alphabétiser, de transformer et de modifier une société. Mettre l'accent sur le développement des habiletés motrices, langagières, cognitives, visuelles, auditives. Il s'agissait d'une recherche bibliographique, par conséquent, la méthodologie utilisée était l'analyse d'articles et de livres. Selon les résultats de la recherche, nous avons atteint tous les objectifs proposés, puisque la musique soutient le processus d'enseignement-apprentissage et que les enseignants n'ont pas de difficultés à travailler avec la musique en maternelle. Il a également été constaté que la musique influence le processus d'alphabétisation et de socialisation des élèves. Enfin, nous réalisons que la musique est un instrument qui facilite le processus d'enseignement et d'apprentissage, par conséquent son utilisation en classe doit être activée et encouragée.
Mots-clés : Éducation. Enseignement-apprentissage. Chanson. L'éducation des enfants.
LISTA DE ABREVIATURAS
CENTEC – Centro Técnico De Comunicação
TESOL – Telhados Sortificados De Lagoa De Dentro-Pb
FTM- Faculdade Três Marias.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas...........31
FIGURA 2 Trabalhar a música vai além do objetivo de desenvolver a linguagem oral, pois também resgatamos a cultura de maneira lúdica e prazerosa! 
..................................................................................................................................................31 
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	12
2 REFERENCIAL TEÓRICO	18
3 METODOLOGIA	22
4 ANALISE E DISCUSSÃO DE DADOS DA PESQUISA	24
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	27
REFERÊNCIAS	30
1 INTRODUÇÃO
A metodologia e o espaço devem ser pensados de maneira que proporcione essa aquisição, com isso, pensamos que um meio para o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças e é através da música que acreditamos ser um método de ensino eficaz para esse desenvolvimento, pois segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil, 1998, “o professor estará contribuindo para o desenvolvimento da percepção e atenção” (BRASIL, 1998, p.58).
Esse artigo busca mostrar as possibilidades de aprendizagem significativa e ativa das crianças por meio da musicalidade, pois o currículo da Educação infantil deve ser pensado de forma que possibilite uma aprendizagem no todo. A música esteve presente por muito tempo e em muitos lugares, em todas as manifestações sociais, culturais e pessoais, tornando-se uma linguagem que possibilitou, através dos sons, dos gestos e das expressões humanas, a comunicação. 
O ensinamento com música tem como propósito colaborar e favorecer o desenvolvimento das crianças, eliminando o sentido da atividade como mecânica e de pouca produtividade no decorrer de seu uso, mas que explore as múltiplas possibilidades que a música tem em seu ensino. Destaca-se, desse modo, a música como uma importante ferramenta pedagógica que contribui nos campos de desenvolvimento das crianças, preparando-as, inclusive, para lidarem com os sentimentos e as interações no mundo adulto. Para compreender a importância da música na educação infantil é de grande importância fazer um breve histórico sobre a concepção de infância e a lei que ampara a educação infantil no cenário brasileiro, para assim adentramos na compreensão das leis relacionadas à educação infantil, e consequentemente, ao ensino de música e assim refletirmos sobre as propostas relacionadas ao ensino de música nessa etapa de ensino. É importante ressaltar que não é necessário levar músicas que estão em moda no rádio e na televisão, pois a esses estilos as crianças têm acesso em casa e, quase sempre, representam uma banalização da cultura. Devemos apresentar às crianças músicas diferentes, para que elas possam conhecer um repertório amplo, que não conheceriam fora do processo de musicalização. Penso que nós devemos incentivar as crianças a ouvirem músicas que façam parte do universo infantil.
Existem muitas musicas que retratam isso e como bons exemplos podemos citar as cantigas de roda, que além de fazer parte da cultura, fazem parte também do universo infantil. 
Além das cantigas de roda, outras músicas infantis retratam o universo das crianças, incentivam a criatividade, as brincadeiras, que são necessárias no processo de desenvolvimento da criança. No entanto, não devemos restringir o nosso trabalho às músicas infantis, porque contamos com um vasto repertório musical de qualidade que pode ser conhecido pelas crianças. Como a musicalização não tem o objetivo de formar grandes músicos, não podemos enfatizar os aspectos gráficos e de harmonia. Devemos incentivar a criatividade das crianças.
 As músicas que estão na mídia atualmente incentivam as crianças a se tornarem adultos precoces, pois apelam para a sexualidade, a violência e o preconceito (como o funk, por exemplo), entre outras coisas. E a escola, que na maioria das vezes não está atenta para fazer uma crítica à cultura massificada, acaba reforçando esses valores que estão sendo impostos pela mídia às nossas crianças. O problema é que com essa imposição da mídia, as crianças estão se tornando cada vez mais precoces, o que também afeta a escola, pois não sabe lidar com essas novas situações e dúvidas das crianças que estão surgindo.
 Podemos trabalhar, também, com os sons produzidos pelo corpo (palmas, pés, vocais), com objetos da sala de aula, de fora da sala. O professor pode gravar sons que ouve em casa, no dia-a-dia e trazer para os alunos identificarem, além de pedir para que os alunos tragam de casa objetos que produzam sons. Pode, ainda, pedir para os alunos imitarem sons da natureza e dos animais. As aulas de música devem ter atividades diferenciadas para garantir o envolvimento dos alunos durante a maior parte do tempo e, assim, possibilitar a realização de um bom trabalho. Podemos incluir em uma mesma aula: músicas para tocar, para dançar, para cantar, conto sonoro, entre outras atividades que o professor possa programar para as aulas de música. O importante é garantir a participação dos alunos na aula e, para que eles participem, é necessário diversificar as atividades, a fim de que a aula não se torne chata, desinteressante.
 Através da musicalização as crianças exaltam seus sentimentos e também desabafam suas angústias. A musicalização na educação infantil trabalha através de atividades diversas de movimentos (danças, gestos, jogos, relaxamento, brincadeiras e interpretações e etc.), fazendo com que as crianças tenham um contato mais íntimo com a música, oportuniza momentos de criatividade que podem ser a chave para que a música não seja vista apenas como uma combinação de sons, mas como uma das mais belas artes e como um meio privilegiado de favorecera alfabetização, que é antes de tudo uma alfabetização corporal . Diante do pressuposto, é possível afirmar que a musicalização serve como uma forte aliada, uma 
importante ferramenta, para que, nós educadores, possamos transformar a educação formal, preconizada pelo sistema escolar, em conteúdos mais alegres, divertidos e, por consequência, mais atrativos para nossos alunos. Assim, na busca de ter uma compreensão mais ampla sobre o tema, o presente artigo, tem por objetivos: Identificar através da literatura o surgimento da Educação Infantil. 
 A música no contexto da educação infantil vem, ao longo de sua história, atendendo a vários objetivos, alguns dos quais alheios às questões próprias dessa linguagem. Tem sido, em muitos casos, suporte para atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos: lavar as mãos antes do lanche, escovar os dentes, respeitar o farol etc.; a realização de comemorações relativas ao calendário de eventos do ano letivo simbolizados no dia da árvore, dia do soldado, dia das mães etc.; a memorização de conteúdos relativos a números, letras do alfabeto, cores etc., traduzidos em canções. Essas canções costumam ser acompanhadas por gestos corporais, imitados pelas crianças de forma mecânica e estereotipada.
 A experiência musical enriquece o aprendizado, ajuda no desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de favorecer a integração social. Devemos considerar que o trabalho com música é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e às crianças. As atividades do ensino musical precisam oferecer, para a criança, a vivência de fatos musicais, com o propósito de garantir que ela utilize a linguagem musical e que adquira novos conhecimentos. A partir do presente artigo, pode-se perceber o quanto a música é importante para as crianças e o quanto ela tem a contribuir para o desenvolvimento infantil, desde que utilizada adequadamente. Embora tal reconhecimento seja consensual, a intensidade e a qualidade da prática pedagógica da musicalização estão aquém do ideal formativo. A música transmite nossa herança cultural; merece ser desenvolvida, pois é uma aptidão inerente a todas as pessoas; permite a expressão de nossos sentimentos mais nobres e pensamentos, na medida em que é criativa e auto expressiva; ensina os alunos sobre seus relacionamentos com as outras pessoas; proporciona uma melhora na aprendizagem de todas as matérias; oferece aos alunos sucesso que eles podem não encontrar em outra parte do currículo escolar; contribui com os alunos para que eles aprendam que nem tudo na vida é quantificável e, por fim, desenvolve o espírito humano. 
2 DESENVOLVIMENTO 
No território da educação infantil é rico de conhecimento e possibilidades, nele encontramos um mundo de potencialidades e desenvolvimento, acreditamos que as brincadeiras, os brinquedos e a imaginação fazem parte de um processo intrínseco do início da vida do ser humano.	Segundo o Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil, 1998, “A linguagem musical é um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social” (BRASIL, 1998, p. 49). 
Dessa maneira devemos buscar uma aprendizagem ativa, que permita experiências ricas através da música, segundo as Orientações Curriculares para a Educação Infantil, 2015, “a 
aprendizagem ativa refere-se às experiências diretas e imediatas que as crianças vivenciam” (Orientações Curriculares para a Educação Infantil, 2015, p 83).
 A música não deixa de ser um recurso lúdico, uma vez que crianças são muito sonoras e que todo tipo de som chama sua atenção, segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998): As aulas nem sempre acontecem como o tutor planeja. Muitas vezes, por causa da agitação dos alunos em algumas turmas, o educador não consegue alcançar seus objetivos. Existem vários casos de aulas em que o tutor planeja fazer seu trabalho e não consegue realizá-lo porque os alunos ficam atrapalhando o desenvolvimento das atividades. Nesses casos, ele geralmente encerra a aula mais cedo. Mas também existem dias em que os alunos estão interessados nas aulas. Geralmente nesses dias eles mostram que eles sabem muitas coisas que que o tutor ensinou e só não fizeram antes porque não estavam com vontade. Como exemplo, posso citar as músicas que são apresentadas na escola; muitas vezes eles não cantam durante os ensaios e, nos último dias, mostram para o tutor que eles aprenderam e só não cantaram antes porque não quiseram.
 Em alguns casos a escola geralmente não deixa a criança criar. Dá para ela tudo pronto, exatamente como deve ser feito, deixando de lado a imaginação. acredito que um dos papéis da aula de música, principalmente na educação infantil, seja incentivar a criatividade e a imaginação da criança. Na escola, podemos trabalhar com o conto sonoro, pois as histórias sempre mexem com a fantasia das crianças, e com músicas que os incentivem a usar a imaginação.
 Outra observação importante que atrapalha o andamento das aulas de música e, principalmente no planejamento do educador, são as apresentações em eventos comemorativos da escola: dia dos pais, das mães, festa junina, natal etc. acredito que é muito válido que as crianças façam apresentações para os pais assistirem, pois os pais gostam de ver seus filhos dançando, cantando e tocando algum instrumento e as crianças sentem-se felizes em mostrar aos pais o que estão aprendendo na escola. ". Vale ressaltar que os primeiros passos musicais podem ser iniciados na família sendo que a criança esteja inserida em uma atmosfera musical no âmbito familiar. As lições de linguagem musical que incluem o desenvolvimento auditivo sensorial, afetivo e mental e o ritmo vivo, estarão sempre plenas de vida, ou seja, de alegria e movimento. Segundo Beineke (1997) a Educação Musical considera distintas perspectivas e táticas de ensino, de acordo com as formas de socialização musical propostas. Muitos educadores possuem uma visão limitada da educação musical quando ficam restritos a métodos de ensino instrumental, há divergência de ideias no que se refere às práticas de ensino da música. 
 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Solucionar esse problema seria investir na formação dos professores, para que eles mesmos pudessem trabalhar com a música, entre tantas muitos conhecimentos, com seus alunos. Talvez assim o desenvolvimento das crianças nessas áreas específicas fosse maior, pois fica muito mais fácil realizar um trabalho quando se tem vínculo com as crianças. Dentre os vários aspectos que beneficiam as crianças nas atividades musicais organizadas na proposta educativa podemos destacar que: a música facilita a memorização, estimula o processo sensório-motor e ainda traz prazer para a criança; a possibilidade de ela ter uma aprendizagem musical torna o aprendizado mais rico; a criança pode obter nesse processo de ensino um excelente equilíbrio; o contentamento fica mais explícito nas atividades que envolvam musicalidade. De acordo com as perspectivas apontadas, a música é concebida como um universo que conjuga expressão de sentimentos, idéias, valores culturais e facilita a comunicação da criança consigo mesma, com o outro e com o meio em que vive. Ao mesmo tempo em que favorece o desenvolvimento nas áreas física, mental, social, emocional e espiritual, a música favorece o bem-estar e o crescimento das potencialidades das crianças, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
No passado, a educação musical competia aos músicos especialistas no domínio da arte musical como canto e instrumentos. Na atualidade essa realidade torna-se diferente graças ao período histórico do Renascimento que com a criação das escolas públicas houve a necessidade de se popularizar o ensino da música a fim de que a mesma não tivesse seusensinamentos restringidos apenas aos especialistas. A música e identificada como “uma linguagem expressiva e as canções são veículos de emoções e sentimentos, e podem fazer com que a criança reconheça nelas seu próprio sentir”. Desse modo passa-se a pensar em música como um contexto comum a formação do indivíduo, uma vez que a educação musical ultrapassa o sentido de ensinar leitura e escrita, o sujeito educado musicalmente em sentido amplo será capaz de desenvolver maior sensibilidade para perceber fenômenos musicais, aprenderá a se expressar e compreender mais facilmente seus sentimentos. Atentando para a educação, mesmo com as mudanças constantes do mundo em termos tecnológicos, pode-se notar que a brincadeira, canções, lendas, e entre outras continuam sendo fundamentais para o processo de educação e formação da criança. 
No entanto, em 1959, com a morte do Maestro Heitor Villa-Lobos o Canto Orfeônico foi enfraquecido e extinto oficialmente da educação básica com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB 4.024/1961), que substituiu o Canto Orfeônico pelo ensino optativo de Música. A partir do ano de 1971, o ensino de música nas escolas sofreu grandes mudanças com a Lei de Diretrizes e Bases – LDB de nº 5.692, o ensino de Música foi substituído pelo de Educação Artística, de caráter polivalente e que deveria abordar os conteúdos de Artes Plásticas, Música, Artes Cênicas e Desenho. Em 2008, por meio da Lei 11.769 que decreta a obrigatoriedade do ensino da música nas escolas, um anexo ao artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases - LDB, em uma visão holística percebe-se que a lei visa corrigir alguns dos problemas recorrentes do ensino de Arte nas escolas. Neste sentido, a Lei garantiria a presença da música nas escolas. Se considerarmos o período histórico, certamente haverá comparações entre o período atual e o Canto Orfeônico, mas devemos considerar que há uma grande diferença, pois no Canto havia uma diretriz, ou seja, uma preferência pelo ensino, diferente da situação atual onde a música se faz obrigatória no currículo da escola, porém não é uma disciplina prioritária.
Estamos cientes que na atualidade a educação enfrenta situações conflitantes impostas pelos condicionamentos e desinteresses ora dos profissionais ora das crianças pelo aprendizado, e na música pode-se encontrar uma grande intensificação a fim de nortear esse processo e 
agregar resultados. 
 
 
 A música faz parte da educação de crianças e adultos, pois desde o nascer há necessidade de estimular o ritmo, pois vivemos em uma sociedade de múltiplos ritmos em diversos aspectos. É comum que, quando se adentre na escola a criança tenha seu primeiro contato musical através das atividades propostas para auxiliar no desenvolvimento de sua coordenação motora, imitação de sons e gestos, memorização e raciocínio. Essas funções envolvem os aspectos psicológicos e cognitivos do indivíduo potencializando a capacidade do mesmo em adquirir conhecimentos de forma mais significativa.
 A simples atividade de cantar uma música proporciona à criança o treinamento de uma série de aptidões importantes. No entanto entende-se que o aprendizado de música deve ser um ato de desprendimento prazeroso, que comungue com as experiências da criança sem ser uma imposição ou que busque a qualquer custo que a criança domine um instrumento, o qual pode minar sua sensibilidade e criatividade. Na perspectiva lúdica a escola não deve ater-se em formar músicos, mas sim desenvolver a criatividade, sensibilidade e integração, desencadeando estímulos para que o aluno aprenda fazendo. Outro fator valoroso quando o assunto é música no ambiente escolar se torna de extrema relevância proporcionar aulas com músicas que abordem diferentes temáticas respeitando cada faixa etária, construção de instrumentos, jogos que envolvam música e arriscar-se até mesmo a uma composição de forma bem descontraída, trazendo contexto, conhecimento, diversão e significado para a prática. Entende-se que o trabalho com a música objetiva a construção musical, atrelando o gosto pela mesma a fim de que no indivíduo seja um agente estimulador das concepções sensoriais e cognitivas. Sua iniciação, ainda no público infantil, tende a despertar e contribuir para o desenvolvimento criativo, imaginário, memória, atenção e concentração, socialização, afetividade e assim como a consciência corporal e movimentação. Para Garcia (2000, p.12) é importante trabalhar a música para “deixar fluir, a imaginação, a intuição e a sensibilidades dos alunos, pois, só assim lhes será oferecida a possibilidade de diversidade de pensamentos e linguagens”.
 Desse modo a linguagem musical é um conhecimento que se constrói e possui estruturas e características próprias como a produção, à apreciação e a reflexão. Os trabalhos com a música para favorecer a aprendizagem ainda na educação infantil ultrapassam os padrões de ensinar apenas as linguagens ou a imposição de ritmos. Hoje como um auxílio no desenvolvimento das crianças, existem profissionais que investem em musicoterapia que ajuda a criança a desenvolver aspectos comunicativos e de relacionamentos junto ao aprendizado, durante o 
processo deste trabalho a criança possui contato com diferentes sons provenientes de vários objetos sendo instrumentos ou não e cabe ao profissional interagir com a criança mediando seu processo. É importante ressaltar que a música na escola, a torna um local mais receptivo e agradável para o aluno, oportunizando diferentes gêneros musicais, trocas de valores e experiências, introduzindo novos gostos e estilos. 
 O educador deve atuar como um mediador introduzindo vivências que coadjuvem de forma positiva para que aja significação nas práticas não só musicais do indivíduo, mas nas diversas áreas de conhecimento. Não se espera que o professor seja um músico, bem afinado e dominante de instrumentos, é claro que, se for agrega valores em suas práticas, porém basta apenas que seja investido em planejamento, pois para a criança não basta apenas ouvir, ela precisa entender o dito ou cantado e quanto mais cedo é iniciado, mais cedo se torna capaz de compreender o mundo sonoro que está inserido. De acordo com os Parâmetros Curricular Nacional (PCN) de Artes, a música é um processo cultural referente às tradições de cada época. Porém é notório que os avanços tecnológicos principalmente na área da comunicação, vêm interferindo nas referências musicais da sociedade, pois uma vez que se tem acesso à tecnologia e conseguintemente a internet, se alcança um contato com referenciais mundiais de diferentes tipos e gêneros diversos. é preciso que o tutor e a escola considerem a bagagem que a criança traz consigo, a fim de que com essa base, crie possibilidades de ampliação para novos conhecimentos e novas visões de mundo, argumenta ainda que o ser humano nasce bom, e ao entrar na sociedade o mesmo vai sendo corrompido por ela, e para que isso não ocorra na pedagogia musical, é importante saber o seu gosto e usar estratégias a partir de seus interesses para despertar o gosto pela música.
A proposta de investigação da pesquisa permeava-se em identificar as práticas educativas e alguns resultados decorrentes deste processo de investigação-ação educacional no ensino de Música. Os estudos contribuíram no sentido de evidenciar que a música é muito importante para o processo de desenvolvimento de muitas habilidades da criança e que colaboram efetivamente no seu processo de aprendizagem. Isso assegura-nos que estamos no caminho certo, ao investigar o trabalho para o nosso estudo. A convivência com os educadores e seus alunos os possibilitou conhecerem sobre sua formação, suas experiências musicais, sobre os gostos, preferências e repertórios utilizados na sala de aula; e estudo os permitiu compreender sobre os pensamentos relacionados com as práticas bem como as necessidades para realização de práticas pedagógico-musicais. 
O estudo revelou que as tutores uni docentes, mesmo com pouca ou nenhuma formação musical, desenvolviamtrabalhos com música no cotidiano de suas salas de aula e consideravam a música importante no contexto de suas práticas pedagógicas. As professoras faziam uso da música principalmente no desenvolvimento das relações afetivas, no processo de socialização, como recurso didático para o ensino de conteúdos de outras áreas do conhecimento, como relaxamento e lazer, no processo de alfabetização.
3 METODOLOGIA
Observamos que as creches no Brasil surgiram para minimizar os problemas sociais decorrentes do estado de miséria de mulheres e crianças, ao contrário dos países da Europa, em que a expansão das creches decorria da necessidade do atendimento às crianças cujas mães foram recrutadas como mão de obra para as fábricas. As experiências que se iniciaram do atendimento em creches no início do século XX revelaram o caráter assistencial e de guarda das crianças, voltado ao atendimento das crianças e famílias empobrecidas. As primeiras creches, em algumas cidades do país, vieram substituir a Casa dos Expostos, instituições criadas para receber e cuidar das crianças abandonadas, atendidas em regime de internato. É interessante ressaltar que, ao longo das décadas, arranjos alternativos foram se constituindo no sentido de atender às crianças das classes menos favorecidas.
 A educação musical permaneceu como disciplina curricular até o início da década de 1970, quando, com a Lei n. 5.692/71, o Conselho Federal de Educação instituiu o curso de licenciatura em educação artística (parecer n. 1.284/73, alterando o currículo do curso de educação musical. Esse currículo passou a compor-se de quatro áreas artísticas distintas: música, artes plásticas, artes cênicas e desenho. Assim, a educação artística foi instituída como atividade obrigatória no currículo escolar do 1º e 2º graus (atuais ensinos fundamental e médio), em substituição às disciplinas “artes industriais”, “música” e “desenho”, e passando a ser um componente da área de comunicação e expressão, a qual trabalharia as linguagens plástica, musical e cênica. Esse entendimento foi estendido aos diversos estados, tais como relatava a Proposta curricular para o ensino de educação artística de São Paulo (1991).Essas transformações também abrangeram os currículos dos cursos superiores em música, que, a partir da Lei n. 5.540/68, passaram a ter duas modalidades: licenciatura em educação artística (habilitação em música, artes plásticas, artes cênicas ou desenho) e bacharelado em música (habilitação em instrumento, canto, regência e/ou composição). educação pela música, Koellreutter explica que a mais importante implicação desta tese na sociedade moderna, é o despertamento na mente dos jovens, a conscientização da interdependência de sentimento e racionalidade, de tecnologia e estética. “No fundo, isto representa desenvolver a capacidade dos jovens para um raciocínio globalizante e integrador.” (KOELLREUTTER, 1997, p.38) O conceito tradicional do artista, em que ele é um “gênio”, é incompatível com a realidade profissional dessa sociedade de massa, 
industrializada e tecnológica. O autor diz que neste novo modelo social, encontramos vários campos de atividades que podem ser desenvolvidas por meio da música aplicada. Esta, que de forma dinâmica e produtiva pode estar presente no campo da educação, trabalho, medicina, administração, etc.  
 Outro importante ponto, no que se refere à educação musical infantil dentro da perspectiva de Gainza (1977), é a importância que se deve dar aos padrões sonoros que a criança vai vivenciar tanto em casa como na escola. É preciso que estes sejam afinados e de boa qualidade, tanto a canção entoada pela mãe ou pela professora, quanto os grupos musicais que a criança tem acesso, seja ao vivo, ou uma gravação. Para Gainza, da mesma forma que não se deve limitar as crianças a apenas copiar desenhos e esculturas, a recitar poemas, a copiar textos, é também necessário que a criança não fique limitada a copiar e executar peças musicais que, por mais fiéis que sejam, acabam por não se tornarem importantes para elas. A autora acredita que, justamente para que o jovem alcance um bom nível como intérprete, é preciso que ele goste e entenda o que está fazendo e isso vem a partir de incentivos de suas criações, desde o início de seus estudos musicais, quando o conhecimento e domínio técnico musical surgiram da vontade de ampliar e aperfeiçoar suas ideias musicais. A partir da apresentação das propostas metodológicas é possível perceber o quanto os autores estão atentos a função da música na sociedade atual e quais são as contribuições que ela pode trazer no espaço escolar. Suas metodologias estão voltadas para uma formação humanizadora e veem na expressão musical e desenvolvimento da percepção auditiva um importante meio para formar cidadãos capazes de se expressarem individual e coletivamente. Outras propostas metodológicas também podem contribuir de forma eficaz para a formação do indivíduo no espaço escolar.
4 ANALISE E DISCUSSÃO DE DADOS DA PESQUISA
 E necessário que as crianças e jovens de nossa sociedade apreciem a música moderna, do seu próprio tempo que corresponda a seus interesses. O professor deve estimular as crianças a terem confiança no presente, a amar o presente em suas obras. Assim, não cairá na ilusão de pensar que a cultura presente é apenas uma cultura de diversão. A educação infantil deve ajudar as crianças a compreenderem que o homem do tempo presente constrói história e que através da música manifesta suas críticas, seu desejo de mudança e de transformação, seja através do estilo musical ou da letra que compõe a música. Assim, a criança pode entender que o estudo não se volta unicamente ao passado. 
 A educação musical, Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de artes o momento da escuta compreensiva de uma obra é um momento de inclusão ao patrimônio cultural, que assim, a criança passa a integrar ao seu próprio patrimônio, a partir da audição da obra, ou seja, o contato que uma criança tem com uma canção oferece a possibilidade de contato com toda a riqueza de ritmos do Brasil e do mundo. A música exerce um enorme poder que toma conta de todas as pessoas e não é apenas em um aspecto ou outro, mas toca o centro da nossa existência, atinge o conjunto do nosso ser. Ela nos toma conta de um jeito até que possa dominar-nos e os sons nos penetram profundamente, por isso a intensidade soberana das emoções musicais, também faz com que estendam as todas as pessoas, por exemplo: a música cantada ou tocada coletivamente é animadora. e aspecto, contribui para que a cultura atual dos jovens atinja o nível mais alto possível.  Paulo Freire destaca que a humanidade precisa de esperança, e que a tarefa do professor é contribuir para que essa esperança permaneça viva na vida das crianças. Assim, também o professor de música na Educação Infantil deve ter esta preocupação.
 Pode-se dizer que lançar mão da música é buscar ao campo imaginativo, favorecendo o tão comentado e tão pouco praticado incentivo a criatividade, pois se o professor recorrer ao lúdico, a alegria, ele abrirá infinitas perspectivas de uma didática voltada para um aluno sujeito de sua aprendizagem. Enfim, entrar na sala de aula, ouvir música, observar as manifestações artísticas combinados com a escuta sensível inicial, permitirá que a criança desenvolva o imaginário no seu fazer, na sua produção própria e isso é o trabalho inicial do professor. 
 A educação Infantil na medida em que propõe aos alunos o estudo de obras primas e temas atuais os ajudam a superar suas incertezas, suas angustias, a caminhar em direção a um viver mais alegre. Assim o autoritarismo, que tem sido tão frequente nas salas de aulas, sede lugar a atitudes de cooperação, de solidariedade. A música nesse contexto é um recurso que trata essencialmente da emoção, da sensibilidade, da atitude de autoquestionamento, uma vez que promove uma volta para si e para os outros, ajudando-os a perceber e entender as diferençasindividuais. 
  O tempo destinado para a Educação Musical nas escolas é necessário para atingir outros objetivos educacionais, para que o aluno possa se tornar capaz de reconhecer que existem 
outras obras primas e que possam entender o sentido da mesma. Ao definir os objetivos e incluir a música no planejamento da educação infantil, o professor proporcionará ou não aos alunos que eles sintam ou não alegria ao escutar Beethoven, Mozart, Milton Nascimento, Caetano Veloso entre outros.
 Nota-se inserção da música no contexto escolar tem o objetivo de instruir, facilitar a aprendizagem e encorajar o afeto do aluno para consigo mesmo e para com o outro, bem como a socialização. Esta forma não verbal de educação satisfaz a criança que pode experimentar, por meio da música, alterações cognitivas, afetivas e sociais expressivas. 
 A música pode contribuir para tornar a escola mais alegre e favorável às aprendizagens, uma vez que sua pedagogia tem como finalidade fundamental valorizar os esforços dos alunos para que sejam estimulados, e fazer com que essa alegria possa ser vivida no momento presente. Temos ciência que o professor ao compreender que o seu trabalho “Baseia-se em emoções, em afetos, na capacidade não somente de pensar nos alunos, mas igualmente de perceber e sentir suas emoções, seus temores, suas alegrias, seus próprios bloqueios afetivos”.
 São diversos os problemas enfrentados pela área de educação musical. Destacando, como os de maior importância a falta de sistematização do ensino de musica nas escolas de ensino fundamental, e o desconhecimento do valor da educação musical como disciplina integrante do currículo escolar. Também e notado que os estudos sobre musicalidade no ensino e aprendizagem dos discentes são tratados sob os olhares de áreas como música e a educação, indo além do âmbito da ludicidade, pois o estudo da música era visto por uma parcela dos educadores como algo somente ligado a brincadeira, a diversão e hoje esse sentido do lúdico não foi perdido, mas foi acrescentado a ele novas concepções, novas metodologias, novas abordagens com a intenção de correlacioná-lo ao ensino e aprendizagem.
 E em alguns estudos discutiram a complexa sobreposição entre aprendizagem no ensino da Música, ou seja, buscaram imbricar o lúdico com o ensino/aprendizagem. Segundo as pesquisas concordam que a música tem a capacidade afetar cada sujeito, contribuindo para a aprendizagem das disciplinas das áreas de conhecimento.
 Conclui-se que as discussões e reflexões sobre a presença da música no processo de ensino/aprendizagem estão ocorrendo, mesmo que de forma germinativa, a música apresenta em um novo contexto além do lúdico, ora como conteúdo ora como método/metodologia considerando as áreas pelas quais as pesquisas aconteceram, Música e Ensino/aprendizagem. São várias as pesquisas desenvolvidas para esse fim e, por isso mesmo, tais ideias estão disseminadas suficientemente e discutidas entre elementos de construção do processo educacional.
 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Nesta pesquisa, pode-se entender que a música exerce grande influência na vida das crianças, na formação do ser humano e acima de tudo o seu papel como formadora de cidadãos críticos e conscientes. O presente artigo mostra a preocupação por um ensino voltado para o desenvolvimento integral do ser humano, começando-se a valorizar a expressão própria e integral da criança e no trabalho pedagógico que se volta para a educação do cidadão criativo, crítico e solidário.
       Destaca-se também a importância da música como instrumento para ensinar as crianças a reconhecerem a beleza musical, a terem contato com a arte em geral. Ainda de como a música contribui para a formação integral do ser humano. Pode-se dizer que lançar mão da música é recorrer ao campo imaginativo, favorecendo o tão comentado e tão pouco praticado incentivo a criatividade, pois se o professor recorrer ao lúdico, a alegria, ele abrirá infinitas perspectivas de uma didática voltada para um aluno sujeito de sua aprendizagem.
       Enfim, entrar na sala de aula, ouvir música, observar as manifestações artísticas combinados com a escuta sensível inicial, permitirá que a criança desenvolva o imaginário no seu fazer, na sua produção própria e isso é o trabalho inicial do professor. 
 As crianças que se interessam em ir além, investindo na capacitação e na formação musical, têm oportunidade de se inserir em um universo diferenciado, descobrindo novas possibilidades quanto à sua criatividade, suas formas de expressão e capacidade de improvisação. Na escola, a música pode estimular o aluno em todas as disciplinas, melhorando seu desempenho escolar como um todo, e também pode ser uma ferramenta para estreitar os laços entre família, aluno e escola. Entendemos que é função da escola não só formar cidadãos, mas ensinar aos alunos o que eles necessitam para se desenvolver e para viver. Por isso é papel das escolas oportunizar e ampliar o contato com a música, inserindo a música não só de maneira lúdica, mas como uma possível e ideal aliada no ensino. Por ser a música uma arte abrangente, ela precisa estar inserida na escola. As instituições educacionais devem deixar de ser um ambiente em que se cai na rotina das regras. Por exemplo, o som que o aluno ouve da campainha é um sinal que a aula vai começar ou terminar. Muitas vezes, esse som interrompe o pensamento dos alunos, anunciando simplesmente o início ou o final das atividades escolares diárias. Ao inserir o brincar e o lúdico nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é necessário que o som esteja presente na escola, não se restringindo apenas ao dessa campainha, e que ela avise aulas envolventes de música. Nossas escolas não podem mais estar silenciadas. . Não é corriqueiro encontrar escolas com professor de música e muito menos com carga horária exclusiva. A música aparece apenas como “pano de fundo” em gincanas, feiras escolares, e datas comemorativas. Ocorre que o trabalho de educação musical vai além de formar uma banda ou coral, a fim de que a escola 
ganhe visibilidade. Dessa forma, a escola pode tornar-se elitizada e não democrática. Observa-se, ao se analisar essa realidade que a educação musical não vem cumprindo o seu papel fundamental. Apesar de âmbito epistemológico e acadêmico a música seja reconhecida, na realidade isso não ocorre. O que encontramos nas escolas são práticas que ocorrem de forma singular, muito inconstantes e irregulares. 
 A aula de instrumento pode, sim, e deve ser divertida e prazerosa, uma grande brincadeira, onde, brincando, alunos, alunas, professores e professoras podem ensinar, aprender e praticar os conhecimentos musicais. É com esse intuito que fazemos a proposta do O modelo escolar tradicional geralmente traz em sua proposta o conhecimento como objetivo a ser alcançado por todos os alunos, da forma mais homogênea possível, e o professor como o detentor do saber, responsável por transferir ao aluno os conteúdos necessários. Dentro dessa proposta fica claro que o objetivo da ação pedagógica no trabalho com a música, não seria nada além da transmissão de conhecimentos acumulados sobre a mesma jogo/brincadeira “Qual é a sua música?”, destinada coletivamente à flauta doce, mas que pode também ser utilizada na aula de instrumentos. 
 Acredito que o trabalho de musicalização com crianças deve reunir grande variedade de fontes sonoras. Uma alternativa interessante, além de apresentar instrumento às crianças, é criar e elaborar essas fontes sonoras com as mesmas. Pois essa prática desperta a curiosidade e o interesse, além de contribuir para o entendimento de questões elementares referentes à produção do som e suas qualidades. Pois dessa forma as crianças têm a possibilidade de ver e também de perceber como se dá o processo de produção de determinado som. 
 O trabalho de música com crianças, como já foi citado acima , deve reunir grande variedade de fontes sonoras. Para que sejam exploradas asmais variadas formas de se fazer musica. Segundo Brito (2003), fonte sonora pode ser descrito como todo e qualquer material produtor ou propagador de sons, sejam eles produzidos pelo corpo, por objetos ou por instrumentos musicais diversos. A partir disso é possível concluir que pode se fazer música com todo e qualquer material capaz de produz som. Acredita-se que foi a partir do contato com os sons da natureza e de materiais naturais que surgiram os primeiros instrumentos. Vimos que a música 
está presente na vida do indivíduo desde o nascimento, todos os sons do ambiente são música para os bebês. A música também está presente na cultura dos povos, nas crenças e danças. Ela ajuda a criança a desenvolver os movimentos, a linguagem, a sociabilidade, além de trazer calma, por isso há importância de ser utilizada nas escolas infantis. Devemos lembrar que as crianças da Educação Infantil estão em constante desenvolvimento e aprendizado, então temos que estimulá-las de forma positiva e facilitar sua aprendizagem. Nesta pesquisa citamos formas de o educador possibilitar que as brincadeiras musicais na Educação Infantil se constituam de experiências vivas, prazerosas e enriquecedoras para as crianças, já que nesta faixa etária elas ainda estão em formação e começando a conhecer as letras e palavras, e as canções podem auxiliar num desenvolvimento mais rápido e mais eficaz nas crianças.
 Portanto, essa pesquisa pode contribui para o crescimento profissional do educador que verá que a escola deve oportunizar a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico. Assim, podemos considerar que através da sua linguagem, a música vem proporcionar não apenas sua integralização social no universo da Educação infantil, mas especialmente, promove de forma significativa e construtiva a aprendizagem das crianças. . Por isso, a importância da formação continuada dos educadores, e também os recursos que eles têm a sua disposição, e tentando ressignificar a música na Educação Infantil, mostrando que é possível a criança obter conhecimentos através das canções trabalhadas em sala. Foi possível conceber a importância da formação musical dos professores para que eles possam compreender a relação da música com o desenvolvimento infantil como um todo e tomá-la uma ferramenta pedagógica indispensável. 
 A hipótese de que a música na Educação Infantil auxilia no desenvolvimento psicomotor e estimula a fala, a criatividade e a concentração da criança, foi comprovada, pois, a partir das experiências vividas em sala de aula, pode-se perceber que houve melhor desempenho dos alunos. Isso significa que o trabalho com a música em sala de aula depende, não só da formação pedagógica do professor, mas também de sua relação pessoal com ela, pois o professor precisa ser capaz de sentir em si mesmo as sensações que a música proporciona e, para então, saber como trazer a música para dentro de sala de aula e como executá-la. Espera-se com esse trabalho que os professores percebam que a música precisa ser vista como uma metodologia primordial do trabalho com o desenvolvimento da criança, um agente facilitador do aprendizado, um estimulador afetivo e não apenas como matéria lúdica
REFERÊNCIAS
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ROSA(1990, p.19)
Lei de Diretrizes e Bases (LDB 4.024/1961)
(BRITO 2003, p. 35)
GARCIA (2000, p.12)
CHIOCHETA1, Lucilene Fagundes; REIS, Marcos Adelmo dos. MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. 2016. Disponível em: <http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/TCC-Lucilene-Fagundes-Chiochetta.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2018.
(KOELLREUTTER, 1997, p.38)
(GAINZA, 1977, p.3)
KOELLREUTTER, Hans J. O ensino da música num mundo modificado. In: Cadernos de estudo.
ORIENTACAO Curriculares para a Educação Infantil, 2015, p 83
(BRASIL, 1998, p.58)
OBRAS CONSULTADAS
NASCIMENTO, M. E. P. do. Os profissionais da educação infantil e a nova lei de diretrizes e bases da educação nacional. In FARIA, Ana Lúcia Goulart de (Org.). Educação infantil pós-LDB: rumos e desafios. 2.ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000, p. 99-112.
PINTO, Priscila Graner Silva. Musicalização escolar: vivenciando a música erudita. Campinas, 1998. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Educação Artística: leis e pareceres. Brasília:MEC, 1982. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais–documento introdutório, versão ago. 1996.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 12. ed. Petropólis: Vozes,2011.
CRIANÇAS COM IDADES ENTRE 4 E 6 ANOS.
Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas
CANTAR E ENCANTAR 
Trabalhar a música vai além do objetivo de desenvolver a linguagem oral, pois também resgatamos a cultura de maneira lúdica e prazerosa! 
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