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A MUSICALIZAÇÃO COMO RECURSO DIDÁTICO Lorena Julia do Prado dos Santos Silva Naiara de Souza Costa Prof. Orientador: Yara de Souza Almeida Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Pedagogia (PED 1979) – Projeto de Ensino na Educação-TG 30 /05/2021 RESUMO Este artigo tem como temática a musicalização como recurso didático. O presente trabalho graduação tem como objetivo geral apresentar a relevância da música no contexto escolar, desde a educação Infantil como os anos Iniciais do ensino fundamental I, ressaltando que a mesma deverá ser utilizada como recurso didático pelos professores em sala de aula. A música tem como intencionalidade, tornar as aulas mais lúdicas, inclusivas, interessante e mais atraente para o educando, sendo assim diante de tantos recursos pedagógicos para enriquecer a aula, a música hoje é um dos principais recursos, facilitador para o processo de aprendizagem. Vale ressaltar que a música sempre esteve presente de uma forma ou de outra na vida do Homem. Ao passo que se desenvolveu a partir das vivencias humanas ela se tornou uma forma de linguagem e de expressão de pensamento. A partir de então vários estudiosos têm fomentado a discussão do uso da música como ferramenta pedagógica no processo cognitivo da educação infantil. Neste sentido o que se pretende neste artigo é através da pesquisa bibliográfica evidenciar o quão eficaz é uso da música nas ações que envolvem o fazer pedagógico da educação infantil. Pois é certo que a música ajuda a estimular a inteligência e a desenvolver o raciocínio lógico além de potencializar os saberes. Neste sentido o que evidencia através da pesquisa é que a música seja de fato um facilitador da aprendizagem. Palavras-chave: Música. Aprendizagem. Recursos. 1 INTRODUÇÃO O tema apresentado ressalta a importância da música para crianças em desenvolvimento e aprendizagem. A música retrata os diversos aspectos importantes com o objetivo de auxiliar o educador a cumprir o seu papel, pois educar exige responsabilidade, emoção, paixão, comprometimento, além de proporcionar experiências que enriquecem a relação do educador com o educando. Na preocupação em ensinar estruturas gramaticais, os alunos acabam por apresentar dificuldades no que se refere à comunicação e expressão, ficando evidente nas produções escritas. 2 Os alunos representam na escrita a forma como falam, realizam poucas leituras, considerando- as desinteressantes, e todas essas questões acabam sendo refletidas na produção de textos. Pautado nessas afirmativas, foi resolvido elaborar este estudo, buscando analisar, discutir as questões que envolvem o processo de produção de texto, numa perspectiva em relacionar a música na promoção da produção escrita, no contexto escolar. O presente artigo tem como finalidade abordar a musicalização como recurso didático, sendo a área de concentração a metodologia de ensino. A pesquisa é o resultado dos estágios realizados na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Os objetivos específicos deste artigo são: Ressaltar o trabalho da música como um método facilitador e inclusivo no processo de ensino aprendizagem; Compreender como o professor diante de tantos recursos tecnológicos podem tornar as aulas mais lúdicas, atraentes, produtivas e interessantes para seus alunos, utilizando a música e Perceber que a música quando usada como instrumento norteador pode beneficiar na construção do conhecimento, pois através da música o aluno pode expressar sensações, sentimentos e pensamentos. Baseado nesse pressuposto, a busca sobre o tema se deu através das vivências no período escolar e dos estágios supervisionados em sala de aula. Fazendo assim, com que despertasse ainda mais o meu interesse sobre a temática. Partindo deste contexto, pergunta-se: Como a música pode auxiliar no processo de aprendizagem utilizando-a como recurso didático? A música é algo que transcende a nossa percepção e imaginação fazendo com que nossa mente nos traga lembranças do passado como se estivéssemos vivendo aquele instante. Diante desta premissa o processo de ensino aprendizagem se dá através da fixação da letra da música, fazendo com que ele desenvolva habilidades como escrita, fala e até dança. Através dos estágios, pode-se observar como a música é usada no dia a dia em sala de aula e qual é de fato a sua importância na vida escolar na fase de aprendizagem, o principal objetivo metodológico é a divulgação da música como recurso didático, proporcionando o conhecimento que a música pode trazer de forma, atraente e prazerosa através dos ritmos, letras e sons. 2 MÚSICA E IDENTIDADE. A música está presente na vida das crianças desde o ventre, pois ela está recebendo e registrando tudo que ouve desde o início de sua vida. A voz materna também constitui material sonoro especial e referencial afetivo para elas. As cantigas de ninar, as canções de roda e toda variedade de 3 sons do cotidiano tem grande importância, pois é por meio das interações que se estabelecem entre os bebês que irá desenvolver um repertório que lhe permitirá comunicar-se pelos sons. Antes de começar a falar, pode-se ver o bebê cantar, gorjear, experimentando os sons que podem ser produzidos com a boca. Em seguida, começa a cantarolar, emitindo algum som, que poderá vir acompanhado de movimentos corporais; palmas; sapateados; balanço de cabeça etc. É a partir dessa relação entre o gesto e a criança, ouvindo, cantando, imitando, dançando, constrói seu conhecimento sobre a música, percorrendo o mesmo caminho do homem primitivo nas descobertas dos sons. A música permite despertar as mais variadas sensações, estimula, ativa a memória, faz associações, relaxa, alegra, entristece, dentre outras. E a partir desse conjunto de ações, ela contribui para a interação, comunicação e expressão. De acordo com Giddens, (2005), “é um conjunto de fatores que determinam a maneira com que a pessoa se relaciona, age ou pensa”. Dessa forma, a música está intrinsecamente presente na vida do indivíduo, contribuindo na formação da identidade dele. E segundo Margraves, (2005), “a música tem a função de auxiliar na insígnia de identidade dos adolescentes”. Ou seja, contribui na formação da identidade, principalmente dos adolescentes, através do que escutam, dos ritmos, das letras das músicas, dos sons, das sensações que elas despertam, sendo representada pelas posturas e atitudes e gosto musical. O autor afirma também que “é a negociação constante do indivíduo com o mundo exterior que ajuda a criar e a moldar seu sentido de si mesmo”. Pautado na citação, pode-se concluir que a música além de se caracterizar pela expressão do sujeito, ela também está atrelada a formação cultural, pessoal dele. Além disso, a identidade do indivíduo é formada também a partir da sua convivência com diversas pessoas, grupos e interesses em comuns, e nesse ponto é que a música possui um caráter importante, pois agrupa, associa, aproxima. 2.2 A MÚSICA NO CONTEXTO ESCOLAR A música está presente na vida das pessoas em diversos contextos: social, cultural, religioso, e não poderia ser diferente no contexto educacional, além das músicas fazerem parte da rotina dos alunos das séries iniciais, são bastante exploradas em apresentações, trabalhos, dramatizações, textos dentre outros até, passando pelo Ensino Infantil até Graduações. Ela está presente na sociedade desde os tempos pré-históricos há cerca de 60.000 anos A.C., e aos poucos foi se expandindo chegando no século XXI, como algo fundamental e essencial à vida 4 das pessoas por diversos fatores, incluindo-se também no campo escolar, contudo essa presença da música na escola de forma institucional perpassou por diversos períodos, para enfim ser considerada como algo essencial naformação do aluno. Em 1996, por uma necessidade nos setores políticos influenciaram relativamente na educação, quando surgiu a um novo documento importante para tal mudança, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9394/96. Que traz em seu art. 2º, que: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (LDB, 2006). Dessa forma, o MEC, percebe o Brasil como um país com grande diversidade cultural e social, organiza os “Parâmetros Curriculares Nacionais” (PCN), que traz orientações para cada área de conhecimento presente no Ensino Fundamental como: Língua Portuguesa, Matemática, Conhecimentos Históricos e Geográficos, Ciências, nas linguagens musicais, Teatro, Dança e Artes Visuais. Além de trazer os Temas transversais como temas de: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Ou seja, a música agora é institucionalizada e deve ser vista como conteúdo importante a ser explorado, trabalhado nas salas de aula. Além da música está presente na escola através de documentos legais, que ressaltam a importância dela, ela ficou solidada, através dos próprios alunos, que trazem consigo, suas individualidades; o que escutam, o que gostam, no espaço externo. Sendo representada através de formas de se vestir, de falar, de cantar, de ouvir, de se relacionar, sendo visível nos aparelhos eletrônicos deles. Como afirma Andrade (1987), “a música não está na escola como uma atividade recreativa, mas sim na construção do conhecimento, as crianças geralmente não têm acesso à música popular, à diversidade de ritmos. Quando levamos isso para a sala de aula, elas se interessam.”. Para Krakovics, (2000), “A música é cada vez mais usada para alfabetizar, resgatar a cultura e ajudar na construção do conhecimento de crianças carentes”. Saviani (2000, p.40) diz: A educação musical deverá ter um lugar próprio no currículo escolar. Além disso, porém, penso ser necessário considerar uma outra alternativa organizacional que envolve a escola como um todo e que, no texto preliminar que redigi para encaminhar a discussão do projeto da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, traduzi através do enunciado do artigo 18 do anteprojeto, nos seguintes termos: os poderes públicos providenciarão para que as escolas progressivamente sejam convertidas em centros educacionais dotados de toda a infra- estrutura física, técnica e de serviços necessária ao desenvolvimento de todas as etapas da educação básica. SAVIANI (2000, P.40). 5 É perceptível a música no contexto escolar; em livros didáticos, paradidáticos, textos diversos, apresentações, dramatizações, representações, e de como os alunos se interessam e participam ativamente das aulas, quando envolve a música. Muitas escolas utilizam projetos com temas relacionados a música, por identificarem o interesse dos alunos nas atividades e com isso o desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita, artística e outras são bastante explorados. Como afirma: Krakovics, (2000): “A música atrai a criança, serve de motivação, deixa-a mais atenta e é um instrumento de cidadania, contribuindo para a elevação de sua autoestima. A isso se deve ao grande número de projetos de educação através da música no Brasil e seu sucesso.”. A música pode provocar diversos efeitos nos indivíduos, inclusive emocionais. A música aplicada à educação, explorando as letras, ritmos, melodias, pode modificar o indivíduo. De acordo com Hourdakis (1998) “A música é o instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Para Hourdakis (1998), nos seus estudos sobre Aristóteles, a música contribui para a constituição do senso moral, auxilia na aquisição da virtude e habitua o homem a gozar prazeres justos porque a música é, por natureza, agradável. Desta forma, a música alimenta a alma! O trabalho nas aulas com a música, se torna um recurso importante, pois além da música despertar sentimentos nos alunos, ela faz parte do cotidiano dos estudantes, reconhecendo que lidar com um universo textual conhecido, contribui para a relação didática pedagógica, favorece um trabalho interdisciplinar, com outras áreas do conhecimento, identificando fatos literários, históricos, sociais, culturais, através das letras das músicas. Explorar determinadas letras de músicas é analisar a composição, a estrutura, reconhecer a pessoalidade do autor e fatos históricos, sociais, culturais e emocionais. Analisar letras de músicas reconhece verdades implícitas nos textos, uma ferramenta metodológica para interpretação textual. A sonoridade, a harmonia, são aspectos que desperta o gosto pela música e essas sensações podem ser sentidas por uma determinada área cerebral e despertando o gosto e a identificação. Relacionando a música com a produção textual, atividades direcionadas à composição de letras musicais, contribuem para a ampliação do vocabulário, desenvolvimento e estruturação do pensamento lógico, mas, de forma prazerosa, exatamente porque as letras das músicas permitem desenvolver habilidade interpretativa dos alunos. Considera-se o campo musical brasileiro, extenso, rico em artistas e gêneros musicais, que podem ser utilizados dentro da escola, especificamente no trabalho com produção de texto, exploração oral e escrita, conhecimento de cultura. Nas aulas, as letras das músicas, pode ser explorada não somente nas formas orais e escritas, como também no aspecto fônico da língua, pode-se também aproveitar a produção musical brasileira, com enfoque na descrição, análise, produção escrita e criatividade, diante da riqueza da língua brasileira, relacionada a artistas e letras musicais. Utilizando o cenário brasileiro musical, o professor 6 pode levar para as suas aulas, diversos artistas da MPB, alguns de conhecimento público dos alunos, como também artistas renomados, gêneros e ritmos mais variados veiculados pelo rádio, televisão e mídias. Por essa razão associar música a produção textual, é estimular a apreciação mais direcionada da linguagem, buscar trabalhar com músicas escutadas pelos alunos nos seus objetos sonoros, como também permitir a apreciação de autores desconhecidos de muitos, mas que devem ser valorizadas pela riqueza da escrita e criatividade no uso da língua, como afirma Simões (2006): Em se tratando de criação musical, que, em princípio, seria produção artística, acresce- se a exigência de usos criativos da língua. Portanto, o material disponível no mercado fonográfico nacional coetâneo é abundante; e, do ponto de vista da documentação de usos linguísticos variados, pode-se considerá-lo recurso didático farto e produtivo. (SIMÔES, 2006). O mesmo autor explica que se deve não somente trabalhar com músicas escutas pelos alunos nas mídias sociais e sim conhecer outras escritas não tão simples e comuns, realizando comparações e associações. É muito mais fácil estimular a apreciação de letras-de-música que se ouvem nos rádios e tevês, pelo simples fato de ser material próximo do estudante, é objeto conhecido; difere dos textos “de proveta”, criados exclusivamente para exemplificação de fatos da língua e que, quase sempre soam artificiais ou mesmo absurdos. (SIMÔES, 2006). Objetivando o desenvolvimento da fala e da escrita às letras de música acabam sendo excelente material a ser explorado nas aulas com o objetivo de praticar a escrita, comparando a linguagem oral com a escrita como afirma Simões, (2006): A análise de letras de música vem servindo como base para a demonstração da competência linguística de seus autores, tomada como referência para o aperfeiçoamento vernacular dos estudantes. Para tanto, não apenas a seleção dos objetos textuaisse impõe, mas também a moldura teórica se mostra fator relevante para nossas considerações, uma vez que estas vão alicerçar a orientação de processos de leitura e produção textual que permitiriam ao indivíduo a sua realização como homem integral. (SIMÔES, 2006). As letras das músicas, que é um gênero textual se constituem um material linguístico, extenso, organizado, com vários sentidos, com grande riqueza vocabular, coerente e adequado à exploração oral e principalmente escrita, a letra musical como gênero textual, deve ser analisado tão quanto importante quanto outras modalidades textuais, pois o texto em si, segundo Marcuschi (2002, p. 24), “é uma identidade concreta realizada materialmente e corporificara em algum gênero textual”. Assim, o texto, mesmo ele sendo uma letra de música, ao circular socialmente, possui a sua função social, 7 igualmente a poesias, livros, cartas, jornais, revistas, romances, e-mail, poemas, bulas de remédios, manual de instruções, bilhetes, cartas, artigo científicos, material de internet como outros, que devem ser explorados na escola de acordo com as suas funções sociais. E que Pereira et al. (2006 p.29), confirma dizendo sobre a importância dos diversos gêneros, inclusive a música, “diferentes gêneros textuais, usados em diferentes situações e com objetivos diversos, de modo a ampliar sua competência comunicativa devem ser apresentados aos alunos, explorando a linguagem”. Trabalhar com projetos nas escolas permite elencar atividades com maior significado para os alunos, de maneira articuladas, objetivando um produto, individual e coletivo, além disso, proporcionar atividades motivadoras e de interesse dos alunos, com aprendizagens significativas, que tem prazer, relação com sua vida, permite o desafio e ampliação de conhecimentos. Desenvolver a musicalidade e a expressão corporal é muito importante não só para trabalhar atividades que envolvam música e dança, mas também para o reconhecimento de seu corpo, de suas possibilidades e limitações espaciais, temporais e laterais. É perceptível que as atividades que envolvem música e dança é de fundamental importância como também uma forma de inserção de cultura e lazer. As crianças veem nessas atividades a oportunidade de brincar e acredita-se que não há nada mais interessante do que aprender brincando. Mas não é somente esse o papel da música na educação, ela vai muito além de uma gostosa brincadeira. Diante disso, vale salientar que ao trabalhar com a música e com a dança há certo favorecimento do desenvolvimento corporal da criança tendo o objetivo de combinar movimento e ritmo adequado de acordo com a estrutura rítmica da música. Além de facilitar a socialização e contribuir para o relaxamento muscular e psicológico de cada criança. 2.3 UTILIZAR A MÚSICA COMO UMA FORMA DE AMPLIAR A LINGUAGEM ORAL E CORPORAL DA CRIANÇA. A música tem sido em muitos casos como um suporte para as crianças, atendendo funções como: formação de hábitos, atitudes, comportamentos. Visando o relacionamento do desenvolvimento em cada indivíduo apontando sempre a importância de atividades para estimular o corporal e a oralidade. Para que ocorra o desenvolvimento oral é necessário que a criança esteja em um ambiente estimulador, assim terá a intensão de comunicar-se, buscando palavras para expor os seus pensamentos, sentimentos, ente outros. Dessa forma, ao ouvir uma música a criança irá cantá-la naturalmente, ocorrendo assim a oralidade. 8 Já o desenvolvimento corporal ocorre através da dança e do movimento, agindo como um agente principal, pois é proveniente dos sons e ritmos envolventes que as crianças estimulam o movimento. Ao saber que a música auxilia no desenvolvimento oral e corporal, é de suma importância que a criança seja despertada pela musicalização desde a sua infância, podendo assim utilizá-la de forma proveitosa. Portanto, podemos analisar o quanto à música é rica, proporcionando diversos conhecimentos, segundo Freire: [...] com relação a dança [...]. Essas atividades mobilizam, acima de qualquer outro componente, as coordenações espaciais e temporais. Do ponto de vista social, são inegavelmente integradoras e, além disso, constituem recursos excelentes para lidar com questões emocionais. (2009, p. 79). Mostrando quantas habilidades as crianças adquirem ao dançar. Por fim, a música é uma forte aliada na fase de formação da criança e no ensino da educação infantil. 2.4 DESPERTAR E DESENVOLVER O GOSTO PELA MUSICALIDADE, ESTIMULANDO E CONTRIBUINDO COM A SOCIALIZAÇÃO DE CADA INDIVÍDUO. A música no contexto tem como objetivo integrar a criança a outra, sendo um dos aspectos mais importantes despertar e aprimorar o gosto pela musicalidade e contribuir com a socialização do indivíduo. Sendo assim, o processo de inicialização da música se dá por forma intuitiva, tendo o ambiente sonoro como principal ponto de partida e presença da música no seu dia a dia. Os aspectos intuitivos e a exploração sensório motora da sonoridade devem ser incentivados, já que as crianças interagem com a música em outras brincadeiras, cantando e dançando, passando assim a ter um domínio maior sobre a entonação melódica, memorizando um número maior de músicas. Ao ser estimulada, além de cantar, começara a desenvolver interesse por instrumentos musicais, ampliando assim seu interesse por outros gêneros e estilos musicais. Ao cantar em uma roda por exemplo, além da criança desenvolver a oralidade, e o gosto pela musicalidade, ela passa a se sentir integrada e cria consciência relacionada a importância do grupo, tudo isso ocorre, pois, ao estudar a música em conjunto a criança se torna mais comunicativa, tendo um convívio mais ativo com a sociedade, passando a respeitar e compreender o tempo e a vontade do outro. Cabe ressaltar que, devemos obter resultados positivos ao incentivar a aprendizagem da criança com o uso da musicalização, pois além de contribuir com o gosto musical, ela contribui para 9 a socialização do indivíduo como um todo, assim possibilitando um misto de habilidades para o seu futuro. 3 MATERIAL E MÉTODOS No decorrer da preparação do Trabalho de Graduação, buscou-se a idealização de expor os conhecimentos adquiridos e vivenciados ao longo dos estágios referentes ao tema, com a finalidade de oferecer uma visão mais extensa sobre a real necessidade do uso da música como recurso didático tanto no dia a dia, quando agora neste período de pandemia. Para facilitar a pesquisa, foram usadas palavras chaves como: o uso da música no ensino da educação infantil e no ensino fundamental I, a importância da música no processo ensino aprendizagem, a ludicidade como instrumento no ensino, a música como instrumento de socialização do indivíduo, o uso da música como forma de ampliação de linguagem oral e corporal da criança. O uso da música na educação desperta no aluno a musicalidade, a expressão corporal, fazendo assim com que ele consiga ter um conhecimento sobre o seu corpo, limitações e possibilidades. A educação por meio da ludicidade facilita a aprendizagem do educando, pois enquanto escuta música a criança aprende de forma tranquila e prazerosa. Sendo assim, essa experiência musical resulta no conhecimento intelectual. A música em vários sentidos estudados em sala de aula, desenvolve no educando o cognitivo, o linguístico e o psicomotor afetivo e social. 3.1 ESTÁGIO I - DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. O estágio na Educação infantil foi realizado na cidade de Terra Nova, Bahia. Nesse estágio supervisionado o tema escolhido para ser desenvolvido na educação infantil foi a musicalização por entender que a música como ferramenta pedagógica traz grandes benefícios no processo de aprendizagem das , visto que a temática é de extrema importância já que a criança nesta fase de conhecer a si mesma e conhecer o mundoao seu redor com a música esse conhecimento se torna ainda mais prazeroso . 10 Figura - Musicalização na Educação Infantil. Fonte Disponível em: https://www.google.com/search?q=musicaliza%C3%A7%C3%A3o+na+educa%C3%A7%C3%A3o+infantil&. Acesso em : 07/06/21. O uso da música tem como objetivo estimular a imaginação, o desenvolvimento motor, cognitivo, comportamental e o raciocínio lógico, fazendo com que a criança tenha curiosidades, emoções, sensibilidades e a sua própria autonomia, contribuindo assim com a descoberta do seu corpo suas limitações e possibilidades. 3.1 ESTÁGIO II- DOCÊNCIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. O estágio nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental também foi realizado na cidade de Terra Nova, Bahia. Nesse estágio supervisionado tema abordado ressalta a importância da música tendo como objetivo o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, tanto oral como escrita, em que buscou-se através deste estágio trabalhar a linguagem escrita e a linguagem falada, tendo em vista que a maioria dos alunos tem uma boa oralidade e entonação, mas não tem uma boa interpretação gramatical. Na preocupação em ensinar estruturas gramaticais, os alunos acabam por apresentar dificuldades no que se refere à comunicação e expressão, ficando evidente nas produções escritas. Os alunos representam na escrita a forma como falam, realizam poucas leituras, considerando- as desinteressantes, e todas essas questões, acabam sendo refletidas na produção de textos. Saviani (2000, p.40) diz: A educação musical deverá ter um lugar próprio no currículo escolar. Além disso, porém, penso ser necessário considerar uma outra alternativa organizacional que envolve a escola como um todo e que, no texto preliminar que redigi para encaminhar a discussão do projeto da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, traduzi através do enunciado do artigo 18 do anteprojeto, nos seguintes termos: os poderes públicos providenciarão para que as escolas progressivamente sejam convertidas em centros educacionais dotados de toda a infra- estrutura física, técnica e de serviços necessária ao desenvolvimento de todas as etapas da educação básica. SAVIANI (2000, P.40). https://www.google.com/search?q=musicaliza%C3%A7%C3%A3o+na+educa%C3%A7%C3%A3o+infantil& 11 É perceptível a música no contexto escolar; em livros didáticos, paradidáticos, textos diversos, apresentações, dramatizações, representações, e de como os alunos se interessam e participam ativamente das aulas, quando envolve a música. Figura 2-A música no desenvolvimento cognitivo das crianças. Fonte Disponível em: https://www.google.com/search?q=musicaliza%C3%A7%C3%A3o+na+educa%C3%A7%C3%A3o+infantil&. Acesso em : 07/06/21. Muitas escolas utilizam projetos com temas relacionados a música, por identificarem o interesse dos alunos nas atividades e com isso o desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita, artística e outras são bastante explorados. Esse estágio foi realizado virtualmente por estarmos vivenciando a pandemia da COVID-19. De acordo com as orientações da instituição Uniasselvi, para realizarmos a prática do estágio II por conta da pandemia da covid 19, escolhemos o programa: Metodologias e estratégias de ensino aprendizagem. Sendo o produto virtual a trilha pedagógica com o tema: A MÚSICA COMO RECURSO DIDÁTICO PARA A APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL NO PERIODO DA PANDEMIA., onde usamos recursos humanos, físicos e equipamentos disponíveis como: notebook, celular e internet. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao desenvolver este trabalho de graduação encontramos diversos desafios na área da educação. Com o decorrer do tempo, pudemos observar diversas metodologias diferentes de ensino e diversos aspectos sobre este assunto. https://www.google.com/search?q=musicaliza%C3%A7%C3%A3o+na+educa%C3%A7%C3%A3o+infantil& 12 Tanto nos anos iniciais como no ensino fundamental, vemos que é necessário o uso da música como recurso didático. Mas ainda assim o educador ainda precisa de vários outros fatores para que este recurso seja eficaz. Por essa questão a pesquisa precisou de um contato direto com o objeto de estudo, que foi a musicalização como recurso didático neste processo de ensino-aprendizagem. Vale salientar que a escola vem passando por diversas mudanças, acredita-se que essas mudanças que a escola perpassa, traz muitas reflexões relacionado a complexidade da inserção da musicalização como recurso didático. Nós como educadores deveríamos estar sempre buscando o aprimoramento da nossa formação. De acordo com Cagliari (2010, p.69): Um professor que acompanha de perto o trabalho de seus alunos na sala de aula acaba percebendo o que eles sabem e o que não sabem, aluno por aluno. Este acompanhamento é a melhor forma de avaliação, e a mais honesta. [...] Essas informações são cruciais para o professor planejar adequadamente suas aulas e dirigir os trabalhos do aluno para que ele progrida. (CAGLIARI ,2010, p.69). 4.1 ENTREVISTA ESTRUTURADA COM OS DOCENTES 1º-De que forma a música contribui no desenvolvimento da criança? X- A música pode estimular diversas áreas especificas que podem ativar a memória, o raciocínio, o corpo, a concentração, estimula a aprendizagem e a socialização. Y- “A música além de contribuir com o raciocínio logico, ela estimula a alfabetização, integra o corpo e a mente, melhora a concentração, como por exemplo as canções, podem ajudar as crianças a compreender melhor as palavras, o ritmo entre outros já que quando elas a ouvem a música elas armazenam e memorizam as palavras, os passos.” Para Gainza (1988, p. 26), “a música é um elemento de fundamental importância, pois movimenta, mobiliza e por isso contribui para a transformação e o desenvolvimento”. 2º Você como professor está preparado para despertar a musicalidade na criança? X- “Na condição de pedagogo, nós professores devemos estar preparados para desenvolver qualquer tipo de benefício-aprendizagem, no entanto reconheço que existem algumas dificuldades sim, mas sempre obtive bons êxitos com essa metodologia de ensino.” 13 Y- “Já ouvi relatos de que a música auxiliava na aprendizagem e até um certo momento eu era incrédula. Mas vendo a insistência dos meus colegas professores, decidir estudar mais sobre o tema e como inserir ele em minhas aulas, e como modéstia desenvolvi um certo carinho por esta metodologia e hoje já não renuncio ao uso da música em sala de aula, como por exemplo nas aulas de matemática utilizo músicas relacionadas a matéria e ao assunto.” Para tanto, conforme Mársico (1982, p.148): “[...] uma das tarefas primordiais da escola é assegurar a igualdade de chances, para que toda criança possa ter acesso à música e possa educar-se musicalmente, qualquer que seja o ambiente sociocultural de que provenha”. 3º É verdade que a música traz para a sala de aula paz e serenidade? X- “Sim, se dependesse de mim eu utilizaria a música em sala de aula todos os dias e em todas as aulas, risos. Com isso pude perceber que os alunos ficam mais calmos e prestam bastante atenção na aula.” Y- “como a evasão escolar diária era intensa na nossa escola, pude perceber que o uso da música além de trazer a paz e a calmaria, fazia manter os alunos em sala de aula. Um certo feito levei um dvd para a aula e para a minha surpresa todos eles já tinham conhecimento de algumas músicas e ao final da aula não queriam nem sair da sala a ponto de alguns chorarem querendo mais aula, mesmo com ela já tendo terminado”. De acordo com Winn (1975, p.32) diz que: “(...) A iniciação musical deve ter como objetivo durante a idade Pré- escolar, estimular na criança a capacidade de percepção, sensibilidade, imaginação, criação bem como age como uma recreação educativa, socializando, disciplinandoe desenvolvendo a sua atenção” 4º Qual a maior dificuldade em trabalhar com a música em sala de aula? X- “A maior dificuldade em trabalhar com a música é que ainda existem parcos recursos existentes ou até mesmo a inexistência dos mesmos, vivo buscando meios alternativos para suprir a carência dos recursos fazendo assim com que todos os alunos possam ter acesso a esta metodologia de ensino super eficaz.” 14 Y- “A minha maior dificuldade é que com a ausência do isolamento acústico, quando utilizado o recurso musical o que é benéfico pra mim e para os meus alunos, acaba causando transtornos e atrapalhado as outras turmas.” Segundo Loureiro (2003, p.141) : Atenção especial deveria ser dispensada ao ensino de música no nível da educação básica, principalmente na educação infantil e no ensino fundamental, pois é nessa etapa que o indivíduo estabelece e pode ser assegurada sua relação com o conhecimento, operando-o no nível cognitivo, de sensibilidade e de formação da personalidade. 5º O uso da música como método de ensino no período da pandemia tem sido um método facilitador? X- “Nessa nova modalidade de ensino é algo inovador, tanto para mim quanto para os alunos. Graças ao compartilhamento de tela, posso utilizar métodos alternativos para este tipo de aula, pois através do youtube tenho disponíveis várias cantigas e histórias cantadas como recurso facilitador.” Y- “Tive que me reinventar e utilizar a tecnologia, algo que ainda era incomum aqui nas escolas do interior. Como até então não tinha domínio desta plataforma, contei com ajuda dos meus filhos e através deles, consegui utilizar a música nas aulas a partir de aplicativos de stream de músicas, fazendo assim com que se tornasse mais fácil incluir a música nas aulas.” Reforçando as respostas das docentes Rosa (1990, p. 22-23), enfatiza que em espaço escolar: A linguagem musical deve estar presente nas atividades [...] de expressão física, através de exercícios ginásticos, rítmicos, jogos, brinquedos e roda cantadas, em que se desenvolve na criança a linguagem corporal, numa organização temporal, espacial e energética. A criança comunica-se principalmente através do corpo e, cantando, ela é ela mesma, ela é seu próprio instrumento. 4.2 ANÁLISE DAS ENTREVISTAS Analisando as entrevistas pude perceber a unanimidade entre as professoras quanto a suas respostas, já que ambas afirmam que a música é um método de ensino facilitador e transformador, integrando a ligação da família com a escola na busca de um melhor desenvolvimento pela socialização de cada indivíduo desde as séries iniciais até o ensino médio e fora do contexto escolar, 15 estimulando também o gosto pela musicalidade ampliando sua linguagem oral e corporal através do uso da música em sala de aula. Segundo Brito (2003): É difícil encontrar alguém que não se relacione com a música [...]: escutando, cantando, dançando, tocando um instrumento, em diferentes momentos e por diversas razões. [...] Surpreendemo-nos cantando aquela canção que parece ter “cola” e que não sai da nossa cabeça e não resistimos a, pelo menos, mexer os pés, reagindo a um ritmo envolvente. Já, Faria (2001) corrobora essa informação e acredita que a música é relevante nos processos de ensino e aprendizagem já que a criança desde pequena ouve ‘cantigas de ninar’, embalada pela mãe para dormir. Não é a letra da canção, mas, essencialmente o som da melodia que influencia na aprendizagem e contribui para o desenvolvimento das estruturas mentais das crianças. Essa mesma compreensão é encontrada na teoria Vygotskyana, especialmente quando o pensador russo se reporta à formação das estruturas mentais superiores da criança – memória, percepção, atenção etc. – e dá ênfase na importância da ação, da linguagem e dos processos interativos na construção dessas estruturas. Vygotsky (1991) “chama a atenção para a importância da interação social para o desenvolvimento infantil, pois esta experiência proporciona o desenvolvimento de funções mentais como: memória, atenção seletiva e pensamento lógico”. Diante de tudo que foi exposto podemos concluir que, a música se constitui como elemento necessário em todas as etapas do desenvolvimento do ser humano, pois afeta a mente, o corpo e as emoções; além de ser lúdica, é extremamente prazerosa quando aliada junto à aprendizagem, a música auxilia no desenvolvimento do educando, reduzindo níveis de estresse, ajudando no equilíbrio, trabalhando com a sensibilidade humana. Trata a coordenação motora, acuidade auditiva, socialização, coordenação e alfabetização. Portanto, conhecer música desde muito pequeno é importante, pois a mesma traz em si diversos benefícios para o processo formativo humano, o desenvolvimento integral do ser, e nossa herança cultural. Ela ensina a criança sobre seus relacionamentos, tanto em sua cultura como com as outras. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. Ao longo do desenvolvimento deste artigo, percebemos como a experiencia da regência deve ser visto como o momento fundamental por todos nós futuros educadores, pois assim, podemos pôr em prática toda teoria e conhecimento adquirido ao longo dos semestres, é de extrema importância para o acadêmico vivenciar o dia a dia em sala de aula, para assim adquirir mais conhecimentos e poder ter uma troca de ideias e novas experiências junto ao professor regente e aos alunos, sendo assim, uma experiência gratificante. 16 As buscas de novos conteúdos diante deste cenário, como o uso da música no desenvolvimento físico e psíquico da criança, nos fizeram pensar bastante em como levar o contexto escolar, para dentro de casa e qual seria a melhor maneira para fazer isso. E graças à tecnologia, achamos uma melhor maneira de unir o útil ao agradável, fazendo com que o ensino a distância seja reconhecido neste momento tão difícil, aprimorando novos planejamentos no contexto buscando sempre ter a prática reflexiva e compreender o aluno e principalmente ser capaz de ensiná-lo. Não podemos negar que diante deste novo cenário, em que estamos vivendo essa experiência de certa forma foi assustadora, ter que construir algo totalmente, algo que nunca se foi feito antes, nos faz ver que temos que nos abrir cada vez mais a novas experiências, isto é estar preparado para vivenciar o novo e não desistir, por mais difícil que seja. Isso nos fez pensar bastante e querer buscar e apresentar algo com um bom resultado, com a substituição de aulas presenciais por aulas a distância. Nas tentativas de fazer este trabalho, ficamos desmotivadas a ponto de se sentir incapaz, mas nenhum dia deixamos de tentar. Esta foi uma grande experiência na nossa vida como profissional, contribuiu bastante para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Portanto, toda essa busca e superação foi um processo de grande aprendizado, concretizando aqui a escolha pelo curso de pedagogia. REFERENCIAS ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. 9.ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987. BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. BEYER, Esther. A cognição musical na criança pré-escolar; perspectivas de mapeamento de etapas e processos. In: ENCONTRO ANUAL DA ABEM, 5, SIMPÓSIO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 5, 1996, Londrina. Anais... Londrina: ABEM, 1996. p. 87- 100. BRASIL. Lei n. 9394, de 20 dez. 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. BRITO, T. A. Música na educação infantil: proposta para a formação integral da criança. 2.ed. São Paulo: Petrópolis, 2003. CANDÉ, Roland de. História Universal da música. 2 volumes. 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ANEXOS: ENTREVISTAS 20 Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Licenciatura em Pedagogia (PED -1979) ROTEIRO DE ENTREVISTA - ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I (EDUCAÇÃO INFANTIL) Nome dos (as). Estagiários (as): Lorena Julia do Prado dos Santos Silva e Naiara de Souza Costa. Título do Projeto de Pesquisa: A musicalização como recurso didático na educação infantil. Curso: Pedagogia Disciplina: Estágio Curricular Obrigatório I Nome do Orientador: Yara de Souza Almeida ENTREVISTA 1º Como iniciou sua carreira profissional? E há quantos anos você trabalha na área de educação? E qual a sua função? R- Eu iniciei a minha vida profissional no projeto educar, na educação de jovens e adultos e logo depois, como professora da creche tia Maria. A cerca de 30 anos. Atuo como professora na escola Municipal “Margarida Maria Lisboa de Oliveira”. 2º Qual a sua formação acadêmica? R- Sou formada em pedagogia, com pós-graduação em educação inclusiva. 3º O que é preciso para ser um bom professor atualmente? R- Para ser um bom professor é preciso ter uma prática reflexiva para ser capaz de aprimorar os meus planejamentos no contexto no qual estou inserida, compreender o aluno e principalmente, ser capaz de ensiná-lo. 4º Você encontra alguma dificuldade em ser professora? Se sim, qual? E por quê? R- Sim. Bom, uma das maiores dificuldades é a quantidade é assim vais de alunos em sala de aula, administrar cerca de 20 alunos de 5 anos deidade é uma tarefa muito difícil quando não há um auxiliar de classe em sala de aula. 5 º Mesmo com a dificuldade com a quantidade excessiva de aluno dá para criar uma relação professor aluno com cada criança? R- Sim, pois essa relação se dá devido ao convívio diariamente, fazendo com o que cria uma relação de respeito e amizade. 6 º Costumo utilizar recursos pedagógicos em suas atividades diárias? R- Sim, sempre estão buscando desenvolver novas atividades com uso de recursos disponibilizados pela escola, assim ajudando ludicamente para o desenvolvimento da criança. 7 º Qual a sua opinião sobre o uso da música na educação infantil? R-O uso da música para a criança é fundamental para o seu desenvolvimento tanto físico como psicológico sendo assim acredito que seja de extrema importância na vida da criança. 21 8 º Qual a sua opinião sobre o papel da escola na sociedade? R- O papel da escola na sociedade é de mediação conhecimento sistemático, sendo assim, a escola traz junto dos seus objetivos a formação do caráter, valores e princípios Morais, que disse direcionará o aluno a utilizar os conhecimentos aprendidos de maneira eficaz para que sejam aplicados em favor da sociedade e de uma realidade melhor para todos. 9 º Qual a sua opinião sobre a importância do gestor para o desenvolvimento educacional? R- O gestor da escola é um elemento de grande importância para o processo de transformação educativa, pois é o mesmo tem a capacidade para tomar decisões,elaborar projetos, administrar até adequadamente todos os recursos disponíveis e escolher estratégias que lhe permitam produzir resultados positivos para a escola e consequentemente para o processo de ensino aprendizagem porque ele é o responsável em garantir a qualidade do ensino dela. Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Licenciatura em Pedagogia (PED -1979) 22 ROTEIRO DE ENTREVISTA - ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II (EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL I) Nome dos (as). Estagiários (as): Lorena Julia do Prado dos Santos Silva e Naiara de Souza Costa. Título do Projeto de Pesquisa: A musicalização como recurso didático na Educação Fundamental I. Curso: Pedagogia Disciplina: Estágio Curricular Obrigatório II Nome do Orientador: Yara de Souza Almeida ENTREVISTA 1º Como iniciou sua carreira profissional? R- Fiz o magistério e depois cursei mais 2 anos de um curso chamado curso de adicionais, o qual habilitava professores a lecionar até a antiga quinta série atualmente sexto ano. 2º Qual sua formação acadêmica? R- Sou formada em magistério graduado em Geografia e pós-graduada em educação inclusiva especial. 3º Qual a maior dificuldade em ser professor? R- Minha maior dificuldade é ter que enfrentar a evasão escolar e a falta de recursos entre outras coisas. 4º Ao promover a socialização e aprendizagem qual metodologia tem utilizada? R- Normalmente utilizo a música como principal ferramenta de metodologia pois através da música consigo me expressar de forma mais lúdica e natural fazendo assim com que os alunos aprendam de maneira mais simples possível. 5 º Como está lidando com este novo método de ensino no período da pandemia? R- Estava sendo um pouco difícil, mas a prática diária nos leva à perfeição. No início fiquei ansiosa, mas são os ossos do ofício, se superar a cada dia e encarar os nossos medos. 6 º Como está sendo a relação da família escola neste período? R- Tem sido bastante interessante e proveitoso essa relação da família com a escola, haja vista que os pais estão participando ativamente da educação não apenas informal, mas da formal também. Já que até bem pouco tempo os pais eram responsáveis apenas pela educação doméstica também chamada de informal, mas com esse novo método virtual de ensino houve engajamento total da família. 7 º O uso da música como método de ensino no período da pandemia tem sido um método facilitador? R- Sim, pois tenho certeza de que a música é altamente transformadora fazendo com que o indivíduo aprenda de maneira natural.
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