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Terapia Ocupacional no mundo e no Brasil Primeira Guerra Mundial, em 1914 - Marco histórico para o surgimento da T.O, Transição da terapia pelo trabalho para a Terapia Ocupacional nos EUA William Rush Dunton lançou o primeiro manual completo de instruções de Terapia Ocupacional: Occupational Therapy: a manual for nurses em 1915. Foi criado em 1917 o serviço de reabilitação profissional aos veteranos da Primeira Guerra, depois se expandindo a acidentados da indústria. Em 1917 foi fundada nos EUA a Sociedade Nacional para a Promoção da Terapia Ocupacional (depois chamada Associação Americana de Terapia Ocupacional), cujo primeiro presidente foi George Edward Barton Eleanor Clarke Slagle cria o método Treinamento de Hábitos. Em 1917, foi criada a primeira escola para formação de profissional nos Estados Unidos Surgimento dos hospitais como instrumentos terapêuticos Aparece no meio médico a ideia do uso terapêutico das ocupações Revolução Francesa, em 1789 - Um marco histórico para o surgimento da Terapia Ocupacional Foi criada a Hull House nos EUA, pelas ativistas Jane Addams e Ellen G. Starr Pinel desenvolveu o Tratamento Moral que posteriormente se uniu à Teoria da Psicobiologia de Adolf Meyer No Brasil a “medicina científica”, como foi denominada, foi legalizada na Constituição e no Código Penal de 1890 Fundação do hospício D. Pedro II e iniciou-se a utilização do trabalho como forma de tratamento no Brasil, com oficinas de marcenaria, alfaiataria, sapataria e desfiliação de estopa O tratamento moral foi o fundamento de hospícios criados em todo o Brasil, dentre eles: Hospital João de Deus, Hospital de Alienados da Tamarineira, Hospital do Juqueri, Centro Psiquiátrico Nacional. O Movimento Alienista permanecia atuante dentre os meios de intervenção nos doentes Hermman Simon criou o Método de Tratamento Ativo Susan Tracey iniciou uma formação destinada a estudantes de enfermagem intitulada “Ocupação para Doentes” Iniciou-se na Chicago School of Civics and Philanthropy um curso de treino ocupacional para preparar enfermeiras SÉC. 18 1900s Linha do Tempo SÉC. 19 1910s 1920s 1930s A depressão econômica mundial recrudesceu as políticas sociais e as condições de vida da sociedade A Terapia Ocupacional nos EUA passou a ser pressionada no desenvolvimento científico, pois o tratamento pela ocupação era considerado não científico Em 1931, Ulysses Pernambucano introduziu a ocupação terapêutica no Nordeste do Brasil Foi aprovado um padrão de formação para escolas de Terapia Ocupacional Houve aproximação gradativa, ainda que subalterna da Terapia Ocupacional com a categoria médica Em 1929, Henrique de Oliveira Matos redigiu sua tese Labortherapia nas Affecções Mentaes Em 1921 foi aprovado o padrão mínimo de formação, revisado em 1932, além do registro profissional. O credenciamento de cursos ocorreu em 1938. Primeira definição da Terapia Ocupacional em 1922: “Qualquer atividade, mental ou física, claramente prescrita e orientada, com o objetivo específico de contribuir para o tratamento e acelerar a recuperação de doenças ou traumas” 1980s 1990s 2000s 1960s 1970s 2020s Em 1961, o curso tornou-se de nível universitário, pela Lei do Currículo Mínimo, com 3 anos de duração. Em 1963, houve a aprovação do currículo mínimo dos cursos de Terapia Ocupacional pela ABBR, apesar do IR desejar permanecer com os cursos técnicos. Em 1968, fim do funcionamento do IR, que teve papel importante na formação de profissionais reabilitadores. Terapia Ocupacional e Fisioterapia são reconhecidas como formação de nível superior e profissão em 1969. Segundo a RENETO existem 34 cursos de Graduação em Terapia Ocupacional em funcionamento no Brasil Entra em vigor lei que inclui fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais na Saúde da Família Nova adequação no currículo mínimo para a graduação em terapia ocupacional, denominado Diretrizes Curriculares, foi aprovada pelo MEC em 2004, com 3.600 horas. Estatuto do Idoso em 2004 - Marco para a profissão e saúde da população. Considerado por alguns autores um período de “crise de identidade profissional” Período de muita produção científica na Terapia Ocupacional, no Brasil bastante impulsionado pela terapeuta ocupacional Jô Benetton e pelo médico Luiz Cerqueira. Nos anos 1970, o Curso de Terapia Ocupacional da USP é integrado à FMUSP. Com a lei de regulamentação do exercício profissional de 1975, criou-se o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -- COFFITO, que se organizou em unidades regionais. Início da luta antimanicomial e de projetos de transformações institucionais e intensificação das discussões no Brasil sobre a importância da saúde preventiva e comunitária Em 1980 criou-se o primeiro sindicato da categoria, em conjunto com a fisioterapia, um dos últimos das profissões da saúde Foi planejado novo currículo mínimo, aprovado pelo MEC em 1983, ampliando para 4 anos de formação e 3.240 horas. Em 1994 foi organizada nova entidade nacional, a Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO, após uma década de relativa desarticulação nacional e intensas trocas entre cursos e congressos da categoria. O intercâmbio em congressos internacionais de terapia ocupacional cresceu de modo que o Brasil se tornou membro ativo da Federação Mundial de Terapia Ocupacional desde 1994. 1950s A Federação Mundial de Terapia Ocupacional foi criada em 1951 Em 1953 é Inaugurada a Clínica de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP onde eram desenvolvidos os programas de reabilitação, a partir deles surgem os cursos técnicos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Em 1956 a ONU implantou o Instituto Nacional de Reabilitação (INAR) na FMUSP Em 1956, no Brasil, iniciou-se o curso de treinamento para a formação profissional em Reabilitação Física, pela Dra. Nise da Silveira Luís Cerqueira, Nise da Silveira, Elso Arruda e Suliano Filho foram psiquiatras que construíram a terapia ocupacional no país e produziram textos teóricos importantes no período de 1950 a 1986 1940s Na II Guerra Mundial, a profissão foi inaugurada em outros países, pois surgiu a necessidade de terapeutas ocupacionais em hospitais civis e militares. Expansão da Terapia Ocupacional, no tratamento das incapacidades físicas Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP realizava um programa de laborterapia aos cuidados de assistentes sociais No Brasil, de 1948 a 1980 a profissão se institucionalizou A Terapia Ocupacional passou a ser fortemente influenciada pelo Movimento Internacional de Reabilitação No Brasil, a organização nacional na reabilitação física foi introduzida e se distanciou da terapia ocupacional da saúde mental Em 1948, no Brasil, iniciou-se a formação profissional por meio de cursos de treinamento em saúde mental pela Dra. Nise da Silveira.
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