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O Esqueleto Axial

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A coluna vertebral também chamada coluna 
espinal ou espinha dorsal, consiste de 26 ossos 
articulados em uma estrutura curva e flexível. 
Suporte principal do eixo do corpo, a coluna 
vertebral estende-se a partir do crânio até a 
pelve, onde transmite o peso do tronco para os 
membros inferiores. 
Ela também envolve e protege a delicada medula 
espinal e fornece pontos de articulação para as 
costelas, e de inserção para os músculos do 
pescoço e do dorso. 
No feto e na criança, a coluna vertebral consiste 
de 33 ossos separados, ou vértebras. 
No segmento inferior, nove delas eventualmente 
se fundem para formar dois ossos, o sacro e o 
pequeno cóccix. 
Os 24 restantes permanecem como vértebras 
individuais que se unem através dos discos 
intervertebrais. 
 
 
 
 
A coluna vertebral, que em média tem 
aproximadamente 70 cm de comprimento em um 
adulto, apresenta cinco regiões. 
As 7 vértebras do pescoço são as vértebras 
cervicais, as 12 seguintes são as vértebras 
torácicas e as 5 que apoiam a parte inferior do 
dorso são as vértebras lombares. 
As vértebras tornam-se progressivamente 
maiores da região cervical para a região lombar, 
pois o peso que devem suportar aumenta 
progressivamente. 
No segmento inferior às vértebras lombares está 
o sacro, que se articula com os ossos do quadril, 
na pelve. 
 O segmento mais inferior da coluna vertebral é o 
pequeno cóccix. 
Todas as pessoas (e na verdade a maioria dos 
mamíferos) têm sete vértebras cervicais. 
Variações no número de vértebras nas outras 
regiões ocorrem em cerca de 5% da população. 
A partir de uma vista lateral, são visíveis quatro 
curvaturas que dão à coluna vertebral uma forma 
de S. 
As curvaturas cervical e lombar são côncavas 
posteriormente, enquanto as curvaturas torácica 
e sacral são convexas. 
Essas curvaturas aumentam a resistência da 
coluna, permitindo que funcione como uma 
mola, em vez de uma haste rígida, reta. 
Só as curvaturas torácica e sacral são bem 
desenvolvidas no momento do nascimento. 
Essas duas curvaturas primárias são convexas 
posteriormente, de modo que a coluna de uma 
criança se curva (tem a forma da letra C) como a 
de um animal de quatro patas. 
A curvatura lombar posiciona o peso da parte 
superior do corpo sobre os membros inferiores, 
proporcionando um equilíbrio perfeito quando o 
corpo está na posição vertical (em pé). 
As curvaturas secundárias, as curvaturas cervical 
e lombar, são côncavas posteriormente e 
desenvolvem - se durante os dois primeiros anos 
da infância, à medida que os discos 
intervertebrais são remodelados. 
A curvatura cervical está presente antes do 
nascimento, mas não se pronuncia até que o 
bebê começa a levantar sua cabeça, aos 3 meses 
de idade, e a curvatura lombar desenvolve-se 
quando o bebê começa a andar, com 
aproximadamente 1 ano de idade. 
A curvatura lombar posiciona o peso da parte 
superior do corpo sobre os membros inferiores, 
proporcionando um equilíbrio perfeito quando o 
corpo está na posição vertical (em pé). 
Como uma torre de transmissão de 
telecomunicações, a coluna vertebral não se 
autossustenta. 
Ela é mantida em posição por um elaborado 
sistema de suportes, propiciado por diversos 
ligamentos do dorso e músculos do tronco. 
 
Os principais ligamentos de suporte são os 
ligamentos longitudinais anteriores e posteriores. 
Ocorrem verticalmente ao longo das superfícies 
anterior e posterior dos corpos das vértebras, 
desde o pescoço até o sacro. 
O ligamento longitudinal anterior é amplo e fixa-
se bem tanto às vértebras ósseas como aos discos 
intervertebrais. 
No decorrer de sua função de apoio, esse 
ligamento anterior espesso impede a 
hiperextensão do tronco (flexão muito longa para 
trás). 
O ligamento longitudinal posterior, que é estreito 
e relativamente fraco, fixa-se apenas aos discos 
intervertebrais. 
Esse ligamento ajuda a evitar a hiperflexão 
(flexão muito longa da coluna vertebral para a 
frente). 
Vários outros ligamentos posteriores conectam 
cada vértebra àquelas imediatamente superior e 
inferior. 
Entre eles está o ligamento amarelo (“flavo”), que 
conecta as lâminas de vértebras adjacentes. 
Ele contém tecido conjuntivo elástico e é 
especialmente forte: estira -se à medida que nos 
curvamos para a frente, e em seguida retrocede 
(encurta -se), à medida que voltamos para uma 
posição ereta. 
Cada disco intervertebral é uma almofada de 
amortecimento composta de uma esfera interna, 
o núcleo pulposo, e um colar externo com cerca 
de 12 anéis concêntricos, o anel fibroso. 
Cada núcleo pulposo é gelatinoso e age como 
uma bola de borracha, permitindo à coluna a 
absorção de estresse compressivo. 
No anel fibroso, as camadas exteriores consistem 
de ligamento e as internas consistem de 
fibrocartilagem. 
A função principal desses anéis é conter o núcleo 
pulposo, limitando a sua expansão quando a 
coluna é comprimida. 
No entanto, os anéis também funcionam como 
uma cinta, mantendo as vértebras adjacentes 
juntas, resistindo à tensão sobre a coluna e 
absorvendo forças de compressão. 
As fibras de colágeno das camadas adjacentes dos 
anéis fibrosos cruzam como um X permitindo que 
a coluna resista à torção. 
Os discos intervertebrais agem como 
amortecedores durante uma caminhada, saltos e 
corridas. 
Em pontos de compressão, os discos achatam -se 
formando uma pequena saliência ao longo do 
perímetro entre os corpos de vértebras 
adjacentes. 
Os discos são mais espessos nas regiões lombar 
(parte inferior do dorso) e cervical (pescoço) da 
coluna vertebral. 
Coletivamente, os discos intervertebrais 
constituem cerca de 25% da altura da coluna 
vertebral. 
Como resultado da compressão e perda de fluido 
do núcleo pulposo gelatinoso, eles achatam-se 
um pouco ao final de cada dia. 
Provavelmente, à noite você deve medir entre 1 
e 2 centímetros a menos, em comparação a 
quando acorda, pela manhã. 
Vértebras de todas as regiões compartilham um 
padrão estrutural comum. 
As seguintes características são comuns a todas 
as vértebras: 
A parte anterior da vértebra é um corpo em 
forma de disco. O corpo é a região que suporta 
peso na vértebra. 
 
O arco vertebral forma a parte posterior da 
vértebra, e está composto de dois pedículos e 
duas lâminas. 
Os pedículos (“pequenos pés”) são paredes 
ósseas curtas que se projetam posteriormente ao 
corpo vertebral, e formam os lados do arco. 
As duas lâminas (“folhas”) são placas ósseas 
planas que completam o arco posteriormente, 
estendendo-se a partir dos processos transversos 
ao processo espinhoso. 
O arco vertebral protege a medula espinal e 
nervos espinais localizados no forame vertebral. 
O grande orifício cercado pelo corpo e arco 
vertebral é o forame vertebral. 
Sucessivos forames vertebrais das vértebras 
articuladas se superpõem para formar o longo 
canal vertebral, através do qual a medula espinal 
e o nervos espinais passam. 
O processo espinhoso é a projeção posterior, 
mediana, resultante da junção de duas lâminas. 
É um local de inserção para músculos e de fixação 
de ligamentos que movem e estabilizam a coluna 
vertebral, respectivamente. 
Um processo transverso projeta-se lateralmente 
de cada junção pedículo-lâmina. 
O processo transverso são locais de inserção para 
músculos e fixação de ligamentos. 
Processos articulares projetam-se superior e 
inferiormente das junções pedículo-lâmina e 
formam articulações móveis entre vértebras 
adjacentes: 
Os processos articulares inferiores de cada 
vértebra articulam-se aos processos articulares 
superiores da vértebra imediatamente inferior. 
Vértebras adjacentes são unidas tanto pelos 
discos intervertebrais como pelos processos 
articulares. 
As superfícies articulares lisas desses processos 
são facetas (“pequenas faces”) denominadas face 
articular. 
Incisuras nas margens superior e inferior dos 
pedículos formam aberturas laterais entre as 
vértebras adjacentes, os forames intervertebrais 
(de conjugação). 
Nervos espinais da medulaespinal passam 
através desses forames. 
As diferentes regiões da coluna desempenham 
funções ligeiramente diferentes, portanto a 
estrutura vertebral mostra variação regional. 
Em geral, os tipos de movimentos que podem 
ocorrer entre as vértebras são: 
(1) flexão e extensão (flexão anterior e 
estiramento posterior da coluna 
vertebral); 
(2) flexão lateral (flexão da parte superior do 
corpo para a direita ou para a esquerda). 
(3) rotação, em que as vértebras fazem um 
movimento de rotação uma sobre a outra 
no longo eixo da coluna vertebral. 
As sete vértebras cervicais, identificadas como C I 
- C VII, são as vértebras menores e mais leves. 
As duas primeiras vértebras cervicais são o atlas 
(C I) e o áxis (C II). 
 
 
Essas duas vértebras são incomuns: não existe 
disco intervertebral entre elas e têm estrutura 
única, além de características funcionais. 
Atlas, C I carece de um corpo e de um processo 
espinhoso. 
Essencialmente, é um anel de osso consistindo de 
arcos anterior e posterior, além de uma massa 
lateral em cada lado. 
Cada massa lateral tem faces articulares em 
ambas as superfícies superior e inferior. 
As faces articulares superiores recebem os 
côndilos occipitais do crânio. 
Assim, elas “carregam” o crânio, da mesma forma 
que o gigante Atlas sustentou o mundo, de 
acordo com a mitologia grega. 
Essas articulações participam da flexão e 
extensão da cabeça sobre o pescoço, como 
quando você acena com um “sim”. As faces 
articulares inferiores articulam-se com o áxis. 
Áxis, C II tem um corpo, um processo espinhoso e 
os outros processos vertebrais típicos, não é tão 
especializado como o atlas. 
Sua única característica incomum é o dente do 
áxis, projetando superiormente a partir do seu 
corpo. 
Esse processo é realmente o corpo “ausente” do 
atlas que se funde com o áxis durante o 
desenvolvimento embrionário. 
Articulado com arco anterior do atlas, o dente do 
áxis atua como um pivô para a rotação do atlas e 
do crânio. 
Assim, esse conjunto participa na rotação da 
cabeça de um lado para o outro para indicar 
“não”. 
Áxis é um bom nome para a segunda vértebra 
cervical porque seu dente permite que a cabeça 
gire sobre o eixo do pescoço. 
As vértebras cervicais comuns, C III - C VII, têm as 
seguintes características distintivas: 
O corpo é mais largo lateralmente do que na 
dimensão anteroposterior. 
Exceto na C VII, o processo espinhoso é curto, 
projeta - se diretamente posteriormente e é 
bífido, isto é, ele é dividido em sua extremidade. 
 
O forame vertebral é grande e geralmente 
triangular. 
Cada processo transverso contém uma abertura, 
um forame transversário, através do qual as 
artérias vertebrais passam. 
Esses vasos sobem através do pescoço para 
ajudar a suprir o encéfalo. 
As faces articulares superiores estão 
posicionadas superoposteriormente, e as faces 
articulares inferiores, inferoanteriormente. 
Assim, essas articulações encontram-se em um 
plano oblíquo. 
A orientação dessas articulações permite que o 
pescoço realize uma gama extremamente ampla 
de movimentos: flexão e extensão, flexão lateral 
e rotação. 
O processo espinhoso da C VII não é bifurcado, e 
é muito maior do que aqueles das outras 
vértebras cervicais. 
Como seu grande processo espinhoso pode ser 
visto e sentido através da pele, a C VII é chamada 
vértebra proeminente e é utilizada como um 
ponto de referência para a contagem das 
vértebras em pessoas vivas. 
Para localizar esse marco, deslize seus dedos na 
direção inferior ao longo da parte posterior do 
seu pescoço, na linha mediana, onde você pode 
sentir os processos espinhosos das vértebras 
cervicais. 
O da vértebra C VII é especialmente saliente. 
 
As 12 vértebras torácicas, T I –T XII, articulam -se 
com as costelas. 
Suas outras características únicas são: 
Superiormente, o corpo vertebral tem 
grosseiramente a forma de um coração. 
Lateralmente, cada um dos lados do corpo 
vertebral possui duas pequenas depressões. 
A fóvea costal superior e a fóvea costal inferior. 
As cabeças das costelas articulam -se com essas 
fóveas. 
 
Para a maioria das costelas, a cabeça da costela 
está articulada aos corpos de duas vértebras 
adjacentes: 
A fóvea costal inferior da vértebra superior e a 
fóvea costal superior da vértebra inferior. 
A vértebra T I difere desse padrão geral, pois seu 
corpo apresenta uma fóvea completa para a 
primeira costela e uma meia-fóvea para a 
segunda costela; 
Os corpos da T X –T XII têm apenas fóveas únicas 
para receber suas respectivas costelas. 
O processo espinhoso é longo e dirige-se 
inferiormente. 
O forame vertebral é circular. 
Com exceção de T XI e T XII, os processos 
transversos têm fóveas que se articulam com os 
tubérculos das costelas chamadas facetas costais 
dos processos transversos. 
As faces articulares superiores e inferiores, que 
articulam vértebras adjacentes, encontram -se 
principalmente no plano frontal. 
As faces articulares superiores posicionam-se 
posteriormente, enquanto as faces articulares 
inferiores posicionam-se anteriormente. 
Tais articulações limitam a flexão e a extensão, 
mas permitem a rotação entre as vértebras 
adjacentes. 
Grande parte da habilidade de girar o tronco vem 
da região torácica da coluna vertebral. 
A flexão lateral também é possível, mas é limitada 
em virtude das costelas. 
 
A região lombar da coluna vertebral, a área 
comumente referida como a menor do dorso, 
recebe o maior estresse. 
A função maximizada para o suporte de peso das 
cinco vértebras lombares (L I – L V) reflete-se em 
sua estrutura robusta: 
Em vista superior, seus corpos são maciços e 
reniformes. 
Suas outras características são as seguintes: 
Os pedículos e as lâminas são mais curtos e mais 
espessos do que de outras vértebras. 
Os processos espinhosos são curtos, planos e em 
forma de um pequeno machado e projetam -se 
diretamente na direção posterior. 
Esses processos são robustos para a inserção dos 
grandes músculos do dorso. 
O forame vertebral é triangular. 
As faces articulares superiores estão voltadas 
posteromedialmente (ou medialmente), 
enquanto as faces articulares inferiores estão 
voltadas anterolateralmente (ou lateralmente), 
orientada. 
Aproximadamente no plano sagital. Tais 
articulações proporcionam estabilidade por 
evitar rotação entre as vértebras lombares, 
enquanto permitem flexão e extensão. 
A região lombar flexiona, por exemplo, quando 
você faz abdominais. Além disso, também a 
flexão lateral é permitida por essa região da 
coluna vertebral. 
 
O sacro, triangular e curvo, molda a parede 
posterior da pelve. 
Ele é formado por cinco vértebras fundidas (S I – 
S V); assim, a maioria das características do sacro 
são modificações das características vertebrais 
típicas. 
 
Na região superior, o sacro articula-se com a L V 
através de um par de processos articulares 
superiores e um disco intervertebral. 
Inferiormente, articula-se com o cóccix. 
A margem anterossuperior da primeira vértebra 
sacral forma uma protuberância na posição 
anterior dentro da cavidade pélvica definida 
como promontório (promontório = “um ponto 
alto da terra projetando -se para o mar”). 
O centro de gravidade do corpo humano fica 
acerca de um centímetro posterior a esse ponto. 
Quatro linhas transversas atravessam a superfície 
anterior do sacro, definindo as linhas de fusão das 
vértebras do sacro. 
Os forames sacrais anteriores permitem a 
passagem das divisões ventrais (ramos ventrais) 
dos nervos espinais sacrais. 
A grande região lateral a esses forames é 
simplesmente chamada parte lateral. 
Essa parte expande-se superiormente nas asas 
que se desenvolvem a partir de elementos 
fundidos das costelas de S 1 - S 5 (elementos 
embrionários das costelas desenvolvem-se em 
associação com todas as vértebras, embora eles 
só se tornem verdadeiras costelas no tórax. 
Em outros locais, eles se fundem nas superfícies 
ventrais dos processos transversos). 
As asas articulam-seatravés de suas faces 
auriculares com os dois ossos do quadril (ilíacos) 
para formar as articulações sacroilíacas da pelve. 
Na superfície posterior, na linha mediana, 
encontra-se a crista sacral mediana, irregular, 
que representa os processos espinhosos fundidos 
das vértebras sacrais. 
Lateralmente a ela estão os forames sacrais 
posteriores, que permitem a passagem dos 
ramos dorsais dos nervos espinais sacrais. 
Lateralmente a eles estão as cristas sacrais 
laterais, representando as extremidades dos 
processos transversos das vértebras sacrais a 
cada lado. 
O canal vertebral continua dentro do sacro como 
canal sacral. 
As lâminas da quinta (e, por vezes, da quarta) 
vértebra sacral não conseguem fundir-se 
medialmente, deixando uma abertura externa 
alargada chamada hiato sacral (hiato = lacuna) na 
extremidade inferior do canal sacral. 
O cóccix é pequeno e triangular. 
O nome cóccix vem de uma palavra grega para 
“cuco” e o osso foi assim nomeado por causa de 
uma semelhança imaginária a um bico da ave. 
O cóccix é composto de três a cinco vértebras 
fundidas juntas. 
Exceto pelo pequeno apoio que proporciona aos 
órgãos pélvicos, ele é quase um osso inútil. 
A lesão do cóccix, como a causada por queda 
abrupta, é extremamente dolorosa. 
Ocasionalmente nasce um bebê com um cóccix 
anormalmente longo. Na maioria desses casos, é 
possível ao médico cortar essa “cauda”. 
A estrutura óssea do tórax (peito), chamada caixa 
torácica, tem aproximadamente a forma de um 
barril e inclui as vértebras torácicas 
posteriormente, as costelas lateralmente e o 
esterno e as cartilagens costais anteriormente. 
 
A caixa torácica forma uma caixa de proteção em 
torno do coração, pulmões e outros órgãos. 
Suporta os ombros e membros superiores, bem 
como fornece pontos de inserção para muitos 
músculos do dorso, pescoço, tórax e ombros. 
Além disso, os espaços intercostais são ocupados 
pelos músculos intercostais (inter = entre; costa = 
a costela), que elevam e deprimem o tórax 
durante a respiração. 
O esterno está localizado na linha média anterior 
do tórax. 
Semelhante a um punhal, é um osso plano, com 
aproximadamente 15 cm de comprimento, 
composto de três partes: o manúbrio, o corpo e o 
processo xifoide. 
O manúbrio (“cabo da faca”) é a parte superior e 
tem a forma de um nó de gravata. 
Suas incisuras claviculares articulam-se com as 
clavículas súpero lateralmente. 
Imediatamente abaixo, o manúbrio articula -se 
com a primeira e segunda costelas. 
O corpo, ou parte média, compõe a maior parte 
do esterno. 
É formado a partir de quatro ossos separados, um 
abaixo do outro, que se fundem após a 
puberdade. 
As laterais do esterno são entalhadas para 
articulação com as cartilagens costais da segunda 
à sétima costelas. 
O processo xifoide forma a extremidade inferior 
do esterno. 
Esse processo em forma de língua é uma lâmina 
de cartilagem hialina na juventude e não se 
ossifica totalmente até aproximadamente os 40 
anos de idade. 
Em algumas pessoas, o processo xifoide projeta-
se posteriormente. 
Golpes no peito podem empurrar esse processo 
para a região do coração ou fígado, causando 
forte hemorragia. 
O esterno tem três pontos anatômicos 
importantes que podem ser palpados: a incisura 
jugular, o ângulo do esterno e a articulação 
xifoesternal. 
A incisura jugular, também chamada fúrcula 
supraesternal, é a incisura central na margem 
superior do manúbrio. 
Imediatamente abaixo está o ângulo do esterno, 
uma crista horizontal na superfície anterior do 
esterno, onde o manúbrio se articula ao corpo. 
Essa articulação de fibrocartilagem age como 
uma dobradiça, permitindo que o corpo do 
esterno desloque -se anteriormente quando 
inspiramos. 
O ângulo do esterno está alinhado com o disco 
entre a quarta e quinta vértebras torácicas. 
Anteriormente, ele se situa no nível da segunda 
costela. 
É um ponto de referência útil para encontrá-la. 
Uma vez que a segunda costela está localizada, 
você pode fazer uma contagem para baixo para 
identificar todas as outras costelas (exceto a 
primeira e, por vezes, a décima segunda, que são 
muito profundas para serem palpadas). 
Ao localizar as costelas individuais, você identifica 
uma série de linhas horizontais de “latitude”, 
pelas quais pode localizar as vísceras da cavidade 
torácica. 
A articulação xifoesternal é onde o corpo do 
esterno e o processo xifoide fundem-se. Ela está 
localizada no nível da nona vértebra torácica. 
Profundamente a essa articulação está o coração, 
sobre o diafragma. 
Doze pares de costelas formam os lados da caixa 
torácica. Todas as costelas articulam-se às 
vértebras torácicas posteriormente e projetam-
se anteroinferiormente no tórax. 
Os sete pares superiores, que se fixam 
diretamente ao esterno por suas cartilagens 
costais, são as costelas verdadeiras, ou costelas 
vertebrosternais. 
Os cinco pares inferiores, costelas VIII a XII, são 
chamados costelas falsas porque eles se fixam ao 
esterno indiretamente ou não se fixam. 
As costelas VIII a X fixam-se ao esterno 
indiretamente, já que cada uma se une à 
cartilagem costal acima dela; estas são chamadas 
costelas vertebrocondrais. 
As costelas XI e XII são chamadas costelas 
flutuantes, ou costelas vertebrais, porque elas 
não têm articulações anteriores. 
Em vez disso, suas cartilagens costais encontram-
se embutidas nos músculos da parede lateral do 
corpo. 
As costelas aumentam em comprimento dos 
pares I ao VII, e depois diminuem dos pares VIII 
ao XII. 
A margem inferior da caixa torácica, ou arco 
costal, é formada pelas cartilagens costais das 
costelas VII a X. 
As margens costais direita e esquerda divergem a 
partir da região da articulação xifoesternal, onde 
formam o ângulo infraesternal (infra = abaixo). 
Uma costela típica é um osso plano curvado 
(também classificado como osso alongado). 
 
A parte principal de uma costela é chamada de 
haste ou corpo. 
Sua margem superior é lisa, mas a sua margem 
inferior é forte e afilada e tem um sulco da costela 
na sua face interna, onde se localizam vasos e 
nervos intercostais. 
Além do corpo, cada costela tem uma cabeça, um 
colo e um tubérculo. 
A cabeça em forma de cunha articula -se com os 
corpos vertebrais por duas faces articulares: uma 
face une-se ao corpo da vértebra torácica de 
mesmo número; a outra une-se ao corpo da 
vértebra imediatamente superior. 
 
O colo de uma costela é uma região pequena, 
constrita à parte lateral da cabeça. 
Exatamente na lateral do colo, na superfície 
posterior, o tubérculo (como um botão) articula -
se com o processo transverso da vértebra 
torácica de mesmo número. 
 
Lateral ao tubérculo, no ângulo da costela, o 
corpo curva-se acentuadamente para a frente e 
estende-se até a cartilagem costal 
anteriormente. 
As cartilagens costais fornecem uniões seguras, 
mas flexíveis, das costelas ao esterno, e 
contribuem para a elasticidade da caixa torácica. 
A primeira costela é atípica, pois é achatada de 
superior para inferior, e é bem larga. 
Os vasos subclávios, a grande artéria e veia que 
suprem os membros superiores, correm em um 
sulco ao longo de sua superfície superior. 
Há outras exceções ao padrão de costela típica: a 
primeira e as costelas X - XII articulam-se somente 
com um corpo vertebral; as costelas XI e XII não 
se articulam com os processos transversos das 
vértebras.

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