Prévia do material em texto
POP Drenagem de Tórax Cirurgia Geral Faculdade da Amazônia (FAAM) 4 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: leticia-santina (leticia.santina1611@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2. MATERIAIS NECESSÁRIOS • Mesa auxiliar; • Foco auxiliar; • Caixa de pequena cirurgia; • Dreno de tórax flexível e estéril; • Gazes estéreis; • Fio de sutura nylon 2,0 ou 3,0 agulhados; • Seringa 10 ml descartável para anestesia; • Agulhas para anestesia (40x12 e 30x7); • Clorexidina alcoólica a 0,5%; • Xylocaína 2% sem vasoconstritor; • Lâmina de bisturi de acordo com o cabo do bisturi; • Luvas estéreis; • Campo fenestrado; • Frascos de drenagem conforme a solicitação do cirurgião; Procedimento Operacional Padrão (POP) Acadêmicos de Medicina POP – Unidade hospitalar de Rio Verde - GO Título DRENAGEM DE TÓRAX Versão: 01 Próxi ma revisã o: 2020 Elaborado por: Acadêmicos de Medicina 8º Período – G1 Data da criação: 02/12/2019 Revisado por: Docentes de MISCO Data da revisão: 05/12/2019 Aprovado por: Docentes de MISCO Data da aprovação: 05/12/2019 Local de guardo do documento: Hospital Universitário de Rio Verde - GO Responsável pelo POP e pela atualização: Acadêmicos de Medicina, equipe de médicos da unidade hospitalr e docentes de MISCO. Objetivo: Padronizar a realizarção da drenagem torácica de forma eficaz, minimizando complicações. Setor: Unidade de Terapia Intensiva e Centro Cirúrgico Agente(s): médico e enfermeiro 1. CONCEITO A drenagem de tórax consiste na retirada de conteúdo líquido ou gasoso o qual permanece retido patologicamente na cavidade pleural, mediastino ou espaço pleural. O seu objetivo é manter ou restabelcer a pressão negativa normal no espaço pleural. É um procedimento tecnicamente simples, mas com elevada morbidades, complicações e não deve substimar o procedimento Document shared on www.docsity.com Downloaded by: leticia-santina (leticia.santina1611@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • Soro fisiológico ou água estéril para preenchimento do frasco de drenagem (±500 ml); • Fita adesiva; • Recipiente para lixo. 3. ETAPAS DO PROCEDIMENTO 1. Verificar se o procedimento esta prescrito; 2. Organizar o material necessário; 3. Orientar o paciente e/ou família sobre o procedimento; 4. Posicionar as cortinas para manter a privacidade do paciente; 5. Colocar a máscara; 6. Lavar as mãos; 7. Fazer paramentação completa 8. Abrir o os materiais mantendo técnica asséptica sobre o campo estéril; 9. Colocar a água destilada estéril no sistema de drenagem 10. Realizar a antissepsia com clorexidina alcoólica; 11. Vestir o avental estéril; 12. Expor a área a ser drenada; 13. Calçar as luvas estéreis; 14. Realizar antissepsia com gaze embebida em clorexidina alcoólica, com movimentos circulares, iniciando no centro para a periferia, até perfazer uma área de 8 a 10cm (repetir essa ação pelo menos três vezes); 15. Secar a região com gazes estéreis; 16. Posicionar o campo fenestrado; 17. Realizar a anestesia local com xilocaína 2% sem vaso utilizando a seringa de 10 ml e a agulha de fino calibre (30x7); 18. A incisão (2 a 3 cm) é feita paralea à costela, de forma transversal e de preferência tracionando a pele. É preferível que a incisão seja o mais baixo na linha axilar posterior; 19. Introduzir o dreno com a ponta perpendicular ao bordo superior da costela com a concavidade da pinça para a parede do tórax, e, ao passar o músculo intercostal e a pleura parietal, sua ponta é orientada no sentido da pleura parietal, com sua convexidade para a parede do tórax.; 20. Perfurar a pleura parietal com a ponta de uma pinça hemostática (Kelly) e introduzir o dedo enluvado na incisão para evitar lesões de outros órgãos e remover aderências e coágulos 21. É fundamental determinar o quanto o dreno será introduzido no espaço pleural. A medida aproximada pode ser obtida com o próprio dreno, medindo- se externamente a linha clavicular até o limite da pequena incisão na qual se introduzirá o dreno. Os furos laterais não podem ficar localizados no subcutâneo, mas pelo menos de 3 a 5 cm da pleura parietal; 22. Fixar o dreno por meio de sutura com um ponto em “U” circundando o dreno. Apenas um nó é dado na borda superior da pele, e o fio trança o dreno terminando por um “meio-tope”, semelhante ao do cadarço do sapato; Document shared on www.docsity.com Downloaded by: leticia-santina (leticia.santina1611@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 23. Conectar a extremidade do drena a um sistema de selo d’agua. 24. Constatar seu adequado posicionamento com radiografias de tórax AP (antero-posterior) e perfil, se necessário; 25. Proceder curativo oclusivo do dreno com gaze e micropore; 26. Retirar o campo fenestrado; 27. Recolher o material, deixando a unidade em ordem; 28. Desprezar o material utilizado; 29. Deixar o paciente confortável; 30. Lavar as mãos 31. Realizar as anotações devidas do procedimento realizado; 32. Obter gasometria arterial e/ou conectar um monitor de oximetria de pulso, se necessário OBSERVAÇÕES Document shared on www.docsity.com Downloaded by: leticia-santina (leticia.santina1611@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 4. REFERÊNCIAS 1. Guedelha, C. ATLS 10º Edição. 2. Guia para drenagem de tórax, UNIOESTE. 3. Neto, A.S. Procedimentos em emergências, USP, 2ª edição Document shared on www.docsity.com Downloaded by: leticia-santina (leticia.santina1611@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 3. ETAPAS DO PROCEDIMENTO